O Tempo Dirá escrita por Bibelo


Capítulo 33
Primeira Vez


Notas iniciais do capítulo

Como uma autora que eu amo sempre diz: "Quem é vivo uma hora aparece".

Boa Noite meus amores. Sim, eu sei que demorei quase dois meses para postar este capítulo, mas a Faculdade está sugando a minh'alma. Estou meio que desesperada com os trabalhos, o grupo que muitas vezes só atrapalha... Então estava incrivelmente complicado escrever.

Bom, esse aqui é o ultimo capítulo de paz, ou seja, nos próximos começará as batalhas incessantes. Os próximos capítulos serão mais longos, em média umas 5.000 palavras de pura luta.

Aviso desde já que esse capítulo é um pouco curto, porque ele é somente uma passagem para o clímax desta fanfic.

Serão mais uns 6 capítulos no máximo, Talvez eu esteja até exagerando, mas não são muitos mais que isso.

Quero agradecer a quem comentou. Fiquei um pouco decepcionada, porque quem sempre comenta no capítulo passado não comentou. Bom, mas eu sei que ela gostou do capítulo, então sem problemas.

Espero que gostem.

Boa Leitura a todos.

Beijos e mordidas



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/321106/chapter/33

Capítulo 33 - primeira vez


"Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o."

–William Shakespeare

Lucky retornou as pressas até a festa. Desesperada para achar o Wally e resolver tudo aquilo que precisava, entrou no meio da multidão ainda entorpecida pela bebida esquivando-se de algumas um pouco mais cambaleantes.

Sabendo bem que o rapaz gostava do ar livre, andou até o jardim dos Wayne, onde somente alguns poucos tinham acesso.

Sentado em um dos bancos, Wally encarava o céu nublado da noite, sem um espaço sequer para as estrelas e a lua brilharem, dando um ar morto à noite.

Lucky chegou esbaforida na porta de entrada. Apoiou no batente e caminhou até o rapaz.

— Wally? — chamou ela temerosa. O rapaz sorriu internamente. Virou-se a ela.

— Sim? — perguntou olhando-a nos olhos, o que ela queria que ele não fizesse.

— Desculpa. — pediu: — Desculpa por tudo. Eu estava meio perdida, não sabia no que acreditar ou dizer. — explicou-se.

— Eu sei. — admitiu.

— Não, você não sabe. — aumentou o tom de voz que se misturou com sua voz chorona: — Eu tinha medo de me envolver com você, pois sabia o lixo de pessoa que eu era, e isso me doía demais. — começou a falar.

— Lucky... — interrompeu ele: — Eu me interessei por você, não importava a sua profissão.

— Não estou falando do você herói. — Ele a olhou sem entender: — Eu não estava tendo nada com o Kid, eu estava tendo um caso com o Wally West, o rapaz honesto, humilde, brilhante com quem eu tive a sorte de dizer "ele é meu". Mas eu sabia que por detrás de tudo o que eu dizia ou fazia, sempre tinham os meus erros. — comentou virando o rosto: — Eu nunca fui boa o bastante para você, e isso sempre me doeu.

— Lucky, chega. — pediu ele se levantando.

— Não, não vou parar. — dizia já debulhada em lágrimas grossas: — Eu sempre pensei isso, mas... Mas depois eu percebi que você não se importa com isso. Nunca se importou, por isso me senti uma tola imensa. — Ele segurou em seu rosto lhe dando aquele lindo sorriso que só ele sabia dar

— Que bom que percebeu isso. — comentou limpando suas lágrimas: — Eu sabia desde o começo que vocês eram a mesma pessoa. — revelou.

— Como? — indagou incrédula.

— Era tão óbvio que chegava a ser besta. — zombou ele: — Por isso dei em cima de você. Agora, mesmo que você não tenha me reconhecido, não tentou ficar comigo. — seu sorriso alargou: — E isso foi a melhor coisa que aconteceu.

— Então foi como um teste? — perguntou minuciosa.

— Não foi. Nunca foi um teste. Era somente um jeito de eu ficar mais próximo de você. — acariciou seu rosto molhado pelas lágrimas.

— Bom, menos mal. — encostou a testa em seu ombro expirando exausta: — Ainda tenho alguma chance? — perguntou ela risonha.

Ele riu baixo:

— Todas que quiser. — abraçou-a forte aproveitando o momento da reconciliação.

— Você pediu para a Kory falar comigo não foi? — perguntou ela ainda abraçada a ele.

— Sim, pedi. —admitiu.

— Você sab-

— Sei. — Wally a interrompeu: — Também já sabia, na verdade. — deu de ombros soltando um riso sapeca.

Ela se afastou.

— Então você sabe a identidade de todos? — comentou sugestiva.

— Quem sabe. — piscou-lhe o olho divertido.

— Patife.

— Oras, a culpa não é minha a falta de profissionalismo desses heróis e vilões que só colocam uma máscara nos olhos e já acha que ninguém mais os reconhece. — zombou fingindo decepção.

— Não critique. Você por acaso sabe quem é o Robin? — perguntou arqueando a sobrancelha.

Ele sorriu sem graça desviando o olhar.

— Não.

— Rá. — ralhou Lucky.

— Quieta. — ordenou puxando-a pela cintura e selando seus lábios em um beijo doce e reconfortante.

0ooo0ooo0ooo0

A festa estendeu-se até o amanhecer, mas antes disso várias pessoas haviam saído inclusive Rachel e Garfield. Ele a deixou em casa lá pelas duas da manhã.

Se despediram de forma amorosa, bem mais do que sempre, e Rachel se retirou para seu quarto meditar.

Quatro terríveis dias até seu aniversário e consequentemente a profecia. Estava cada vez mais nervosa com isso, e cada vez mais temerosa em relação à Garfield.

Ela nunca amou alguém como o amava, e isso a estava destruindo. Sabia que acabaria com tudo que o rapaz acreditava; todos os seus amigos, família, prazeres. Tudo seria destruído por ela.

Mordeu forte os lábios inspirando e expirando. Estava ficando sem tempo e sem ação.

0ooo0ooo0ooo0

Quatro dias exatos se passaram. Tão rápido e silencioso, rastejou pelo tempo quase sem ser notado por Rachel ou Garfield. Ela fingia não se importar, enquanto ele se esforçava para conseguir respostas e solucionar o problema de sua maldição.

E nesse dia — O ultimo antes da profecia —, ela decidiu o que fazer.

0ooo0ooo0ooo0

— Então foi isso que aconteceu na festa? — perguntou Richard sentado em uma das cadeiras da piscina de sua casa.

— Sim. Eles se conciliaram finalmente. — afirmou Kory juntando as mãos alegre.

— Ao menos isso. — resmungou Ryan do lado da irmã: — Ela ficava infernizando a minha vida dizendo babozeiras aqui, outras ali.

— Ela estava sofrendo Ryan. — repreendeu a mais velha.

— Bom, pelo menos estão bem. — Comentou Dick: — Eu tinha percebido certa familiaridade neles, mas não consegui juntar muita coisa. Não fico tentando descobrir a identidade de meus companheiros. — deu de ombros.

— Isso foi alguma indireta para mim é? — resmungou Ryan visivelmente mau humorado.

— Não, que isso. — respondeu num tom sugestivo demais.

— Olha aqui seu playboyzinho...

— Chega! — bradou Kory.

— Ok. — rendeu-se Dick.

— Bom, eu não fiquei futricando a vida deles, mas eu sei a identidade de praticamente todos os membros dos titãs. — falou desinteressado.

— E como poderia saber disso sem futricar nada? — continuou a provocar.

— Dick... — repreendeu Kory novamente.

— Eles vindo até mim. — respondeu segurando um pouco da raiva.

— Nos dê um exemplo. — insistiu Richard.

— Ravena e Mutano, por exemplo. — deu de ombros: — Só não sei a da abelha, e nem tenho interesse em saber.

— A da Ravena? — interessou-se Kory.

— Sim.

— Uau. Estou impressionado. — comentou Dick sem zombaria.

— Bom, não foi tão difícil, já que ela simplesmente apareceu para mim sem máscara ou coisa do tipo. — Disse dando de ombros.

— Verdade. Você me disse que a Ravena havia vindo lhe chamar para fazer parte dos titãs. — Comentou Kory.

— Exato.

— Bom, isso é bem interessante. — exclamou Dick: —Mas de toda forma guarde o segredo dela, é importante.

— E quem disse que eu ia lhe contar? — provocou.

— Ryan! — repreendeu Kory talvez pela décima vez naquele dia.

— Desculpe.

0ooo0ooo0ooo0

Rachel sentou-se no parapeito de sua sacada apreciando a brisa gélida da primavera. Fechou os olhos por uns momentos aproveitando aquele pequeno tempo de paz antes de — enfim — cumprir aquela profecia enfadonha.

Amanhã completaria seus dezesseis anos. E finalmente seu pai seria liberto daquela dimensão de isolamento.

Mas antes do dia prometido, Rachel queria estar com Garfield até o fim. Aproveitando sua companhia do começo ao termino e aguardar pela possível ajuda de Slade.

Havia chamado Garfield para passar o dia com ele. Tinha feito alguns planos dos quais nunca pensou ser capaz de fazer. Ainda sim, estando com ele nada mais importava.

Resolveu por fim se arrumar. Calça jeans escura, camiseta regata de renda azul marinho e uma jaqueta de moletom com ziper, e o batido e surrado all star. Sabia que tinha de comprar outro sapato, afinal aquele já estava gasto, mas como ela sabia que só ficaria cerca de dois anos da Terra, não se importou muito com detalhes mundanos.

Agora se arrependia disso.

Já era quase meio dia quando Garfield bateu à porta. Rachel inspirou, contou até dez para tentar afastar o nervosismo e abriu a porta.

— E ae, minha linda? — falou ele aproximando-se dela: — Como está?

Rachel sorriu: — Estou ótima. — afirmou: — Bom, vamos?

— Claro!

Assim, os dois saíram em direção à uma lanchonete.

0ooo0ooo0ooo0

— O que você esta fazendo, Timothy? — indagou Jason aproximando-se do rapaz sentando em frente ao grande computador da Batcaverna.

— Tim — advertiu ele: — Estou fazendo umas pesquisas. — afirmou sem tirar os olhos do monitor.

— O Sr. Wayne não vai brigar com você? — perguntou preocupado.

— Ele está fora. Além do mais, eu posso entrar aqui. — deu de ombros.

— Entendi.

Tim inspirou e chamou o rapaz para mais perto.

— Sabe aquele incidente que teve na festa doDick? — comentou.

— Sei sim, o que tem?

— Foi como ele imaginou. Alguém armou aquilo. — disse Tim virando a cadeira para frente dele.

— Sério — exclamou Jason: — Como você sabe disso, Timothy?

— Tim. — advertiu novamente: — E eu sei disso porque sou o melhor no que faço. Além do que, tenho algumas câmeras próprias que instalei na casa.

— Ou seja, você fica bisbilhotando a vida alheia. — continuou o rapaz.

— Eu investigo. — corrigiu ele desligando o monitor : — Ao que parece eles tem uma silueta bem asquerosa. — Jason não entendeu a comparação.

— Em todo caso, vamos voltar para cima. Se Damian nos pegar aqui vai começar a querer mexer nas minhas pesquisas, e infelizmente ainda não posso com ele. — resmungou Tim num muxoxo.

— Tudo bem então.

Assim, os dois saíram da Batcaverna com Jason perguntando se Damian realmente era forte como aparentava.

Entre as ferragens da caverna, Damian sorria satisfeito ao simplesmente ouvir a conversa.

— Então, ele tem câmeras por ai é? — comentou para si mesmo — Será que eu consigo achar essa pessoa "asquerosa"? Será que era não era o próprio Tim disfarçado? — pensou consigo mesmo descendo das vigas e sentando na cadeira.

— Vamos invadir.

0ooo0ooo0ooo0

— Vai me dizer o porquê de estarmos saindo hoje? — perguntou Garfield tomando o ultimo gole de sua bebida.

Já tinham terminado o almoço.

— Não posso mais chamar meu namorado para sair? — zombou Rachel.

— Claro que pode. — respondeu: — Só é diferente. — afirmou o Logan.

— É, talvez seja. — disse dando de ombros. Gar sorriu aproximando-se da garota roubando um beijo rápido.

— Eu gostei.

Rachel sorriu internamente. Continuaram as brincadeiras pela cidade. Resolveram passar no parque de diversões, onde andaram em quase todos os brinquedos, desde a montanha-russa até as barracas de prêmios e comidas.

Rachel acabou conseguindo várias prendas, uma deles um lindo gatinho de pelúcia. Garfield não sabia muito bem quais animais sua namorada preferia, mas sabia muito bem que ela não gostou de ganhar uma galinha naquele outro dia.

Depois de muito insistir, o Logan conseguiu levar Rachel na roda gigante. Estava anoitecendo, uma linda visão do sol se pondo no horizonte banhado pelo oceano do pier era apreciada pela cabine.

Rachel sentou-se a seu lado segurando cada vez mais forte o pequeno bichinho de pelúcia em seus braços. Quanto mais as horas passavam, mais nervosa ela ficava.

Garfield inspirou fundo segurando nas mãos de Rachel.

— Preciso te contar uma coisa. — avisou ele ainda encarando o horizonte. A roda gigante estava bem lenta, dando somente para sentir a inércia balançando-os.

— O que seria? — perguntou curiosa.

— Eu não me esqueci.

Depois disso ficaram em silêncio. Garfield não soube dizer se ela estava irritada ou chocada, mas não teve muita coragem para encará-la, afinal, mentiu para ela naqueles dias.

— Eu sei. — respondeu ela com um estranho sorriso: — Eu não conseguiria tirar de você coisas tão importantes. — afirmou.

Ele finalmente pode olhá-la, e reparou no reluzente brilho em seus olhos. Se aquilo eram ou não lagrimas, ele não saberia.

— Que bom que sabe disso, porque são memórias realmente muito importantes para mim. — disse ele segurando nas mãos de Rachel: — Entende isso?

Ela aquiesceu encarando novamente o por do sol.

— Amanhã. — resmungou ela.

— Sim. Mas não é por isso que iremos desistir. — comentou Garfield: — Afinal, você é importante para mim, sabia?

— Se eu disser sabia, vai soar arrogante? — perguntou temerosa.

— Não. — ele riu: — Vai soar confiante.

Rachel não aguentou se segurar e abraçou o rapaz.

— Não quero desaparecer. — choramingou ela apertando os olhos: — Não quero que você desapareça. Quero tudo assim, igual. Quero você comigo. — desabafou Rachel desamparada.

— Hey, calma meu anjo. — ele retribuiu o abraço de modo carinhoso em um aperto forte: — Você e eu não iremos desaparecer, vamos dar um jeito.

Afirmou Garfield afagando seus cabelos azuis. Rachel, pela primeira vez na frente de alguém permitiu-se chorar profundamente. Nunca havia exposto seus sentimentos assim, mas não conseguia mais aguentar tanta aflição dentro de seu corpo. Estava totalmente perdida.

0ooo0ooo0ooo0

Chegaram em frente ao apartamento da Rae já de noite. A mesma estava mais calma depois do choro, e o rapaz bem mais protetor do que já era. Entraram e se sentaram no pequeno sofá preto.

— O que você quer fazer agora? — perguntou ele.

— Só... — começou: — ... curtir o momento. — Garfield arqueou a sobrancelha tentando entender a mente da empata, mas não conseguiu.

Rachel se virou até ele roubando-lhe um beijo desesperado. Sem pensar duas vezes o rapaz retribuiu aquele beijo dolorido.

Rachel havia decidido mais cedo o que fazer, e não iria se arrepender, afinal ela realmente amava ele.

O beijo foi se intensificando pela urgência, e aquilo que era para ficar em um simples beijo começou a se estender.

Rachel subiu em seu colo sentando-se ainda mantendo o beijo. Garfield já estava entendendo aonde ela queria chegar com aquilo, e preferiu pegar o comando das coisas.

Retirou o moletom de Rachel com avidez, para em seguida levar suas mãos na barriga lisa e macia da empata. O toque a fez se arrepiar e soltar um pequeno gemido contra seus lábios.

Subiu as mãos até seu seio acariciando por cima do sutiã com delicadeza e calma. Voltou as mãos até a costura da roupa e retirou de vez a blusa de Rachel.

Diferente da primeira vez ela não se reprimiu envergonhada, pelo contrário, fez questão e ajudar a soltar o fecho do sutiã e jogá-lo ao chão.

Garfield sorriu descendo dos lábios da garota até seu pescoço com beijos e carícias. Com uma de suas mãos, apalpou seu seio esquerdo enquanto a outra mão segurava sua cintura arqueada para trás.

Rachel segurava na cintura do Logan agarrando com firmeza sua camiseta grossa.

Assim que ele resolveu descer as carícias, Rachel aproveitou para retirar a camiseta do rapaz voltando a sua boca, desta vez com um urgência avassaladora.

Garfield resolveu, por fim, descer até seus seios e fazer o trabalho por lá. A torturou um pouco enquanto Rachel soltava pequenos gemidos contra seu ouvido segurando com força seus cabelos verdes.

Enquanto brincava com um deles, o rapaz levou sua mão até o outro massageando mais forte tirando desta vez um gemido mais alto da boca da empata.

Jogou a cabeça para trás respirando irregularmente. Garfield decidiu parar com aquela pequena tortura voltando para os lábios de Rachel.

A mesma afastou-se dele retirando seu colar fazendo sua pele esverdeada aparecer.

— Quero o você de verdade, Gar. — pediu a garota deixando o colar na mesa de centro. O rapaz não conseguiu esconder a surpresa, esboçando um sorriso bobo nos lábios.

— Você quem manda, princesa. — Ele a pegou no colo: — Bom, que tal continuarmos isso em um lugar mais apropriado? — perguntou maliciosamente.

Rachel riu:

— Claro.

Assim, os dois entraram no quarto de Rachel com Garfield a colocando delicadamente na cama.

Ele ficou por cima dela acariciando seu rosto.

— Tem certeza disso?

Rachel não respondeu de imediato. Não sabia como respondê-lo. Ela não sentia sequer uma dúvida do que fazer, mas tinha medo de falar palavras com significados distorcidos.

Não tinha mais medo de perder o controle de seus poderes, e ainda que o fizesse, queria que fosse naquele momento, junto da pessoa que a fez viver do modo que nunca imaginou antes.

— Eu quero ser sua. — afirmou: — Eu preciso disso.

Garfield abaixou a cabeça e aquiesceu duas vezes.

— Me avise se doer.

Rachel aquiesceu, e assim, a noite deles se estendeu por algum tempo, e dois corpos naquela noite se tornaram um, duas almas se acorrentaram, e dois corações bateram em pura sincronia.

Naquela mesma noite, três palavras se formaram no fundo de seus corações, onde sem vergonha nenhuma saíram de seus íntimos, e revelaram um ao outro o que sentiam.

O quanto se amavam.

(...)

Amanheceu mais rápido do que Rachel poderia prever. E mais rápido do que qualquer outra coisa, ela sentiu o medo invadir seu corpo ao imaginar o que a aguardaria.

A noite anterior foi como um sonho incrível para ela. Gostaria de poder revivê-lo todos os dias, e estar sempre daquele jeito, junto de Garfield sentindo o calor de seu corpo e os batimentos suaves de seu coração.

Rachel sorriu acariciando o peitoral do Logan. Ela se ajeitou delicadamente com medo de acordar Garfield dormindo debaixo dela.

— Já acordou, meu anjo? — sussurrou o rapaz com a voz rouca pelo sono.

— Já... — respondeu ela com a mesma calma que ele perguntou.

Garfield acariciou suas costas desnudas beijando o topo de sua cabeça.

— Rae...

— O que? — indagou.

— Feliz aniversário.

0ooo0ooo0ooo0

Mais ao longe, identificado como lugar nenhum, aquele detestável homem mascarado se prostrava em sua cadeira visando seu monitor ávido.

Já era o dia da profecia. Iria começar todo o jogo em questão de momentos, somente esperava a hora certa para começar a propagar o caos.

Ele estava mais do que encantado com tudo o que aconteceria mais para frente, e era isso que o fazia querer cada vez mais auxiliar à Trigon.

— Humano! — chamou em sua mente uma voz esmagadora e grossa.

Com um sorriso amarelo, o Exterminador fechou os olhos absorvendo-se em sua mente.

— Sim? — indagou este.

— A gema já está pronta? — perguntou irritadiço.

— Paciência, meu lorde. — avisou Wilson: — Em breve a gema abrirá o portal, mas antes disso preciso eliminar aqueles que tentarão impedi-la. — explicou.

— Não me decepcione Humano desprezível. — bradou Trigon desaparecendo da mente do Exterminador logo em seguida.

— Não iremos. Não é mesmo — insinuou ele: — Komander?

A mulher sorriu sentada algumas cadeiras atrás dele da extensa mesa de metal. A seu lado, vários seres reptilianos urraram em puro prazer em meio ao caos.

— Não se preocupe. Impossível perdermos para um grupo tão miserável de heróis. — comentou ela: — Além do que, Koryand'r nunca conseguiu me superar em uma batalha física. Eu tenho a vantagem.

— Bom ouvir isso, minha jovem. — avisou: — Se tudo acontecer como imagino, somente a Terra será párea para todos eles, inclusive contra o Robin.

— Não me desmereça. — bradou Koma irônica.

O Exterminador fechou novamente os olhos colocando a máscara em eu rosto.

— Vamos começar.

Koma aquiesceu e deu ordens aos reptilianos em sua língua natal e todos saíram em direção às naves de guerra.

— Me aguarde, Irmãzinha querida. Terei a minha doce vingança.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! FINALMENTE! UHEUWEHWUEWHEUWHU

Eu estava louca para escrever essa parte, mas estava sem inspiração para ela. Agora entende a minha demora Mitty? Sem inspiração essas partes HOT não saem u-u

—-- * ---

O próximo já irá começar a batalha. Se preparem. Não sei quando postarei, mas a prévia do termino dela é esse ano ainda u-u Ou no máximo em Janeiro.

Enfim, agradeço a quem leu até aqui.

Um bom fim de semana a todos!

Até.

Beijos e mordidas



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Tempo Dirá" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.