Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 21
Capítulo 21




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- E se foi Dumbledore? – perguntou Ron no dia seguinte ao amanhecer.

- Dumbledore o que Ron? – perguntou Gina.

- Olhe. Faz sentido ele estar vivo. A corça, a espada, o olho que Harry viu no espelho...

- Harry admite ter talvez imaginado o olho, não? – perguntou Gina.

- Sim.

- Eu vi um olho também. – disse Hermione – Não era o olho de Dumbledore! Era azul, mas não como os dele. E foi minha imaginação.

- Então, Hermione – retrucou o ruivo – Me explique como Layla e Dobby nos acharam na casa dos Malfoy?

- Hogwarts sempre ajudara aqueles que a recorrerem. – citou Luna.

      Ron ia retrucar, mas Fleur adentrou a sala naquele momento.

- Arry e Ermyone – disse ela – Grrampo qyer falarr com vocees dos a sóós. E dissse que naun querr que o olsam.

      Harry e Hermione subiram as escadas correndo e adentraram o quarto que estava o duende.

- Pensei na sua proposta Harry Potter – disse ela – Ainda considero uma vil traição, mas... Vou ajudá-lo.

- Obrigado Grampo.

- Mediante pagamento, é claro – continuou.

      Harry e Hermione se entreolharam.

- O que você quer? – perguntou Harry – Tenho ouro...

- Também tenho ouro – disse ele.

- Então...?

- Quero a espada de Godric Gryffindor.

- Não podemos lhe dar a espada – disse Hermione.

- Então – disse o duende calmamente – temos um problema.

- Podemos quem sabe lhe dar outra coisa – disse Harry – O cofre dos Lestrange deve ter milhares de tesouros e...

- Não sou um ladrão moleque! – respondeu o duende irritado.

- A espada nos pertence – retrucou Harry.

- Não é verdade.

- É sim! – disse Hermione – A espada pertencia a Hogwarts, e era de Godric Gryffindor. Harry, Ron e Gina são seus herdeiros. Pertence a eles.

- Garota simplória – respondeu encarando-a severamente - Aquela espada era de Ragnok, o Primeiro, e lhe foi tomada por Godric Gryffindor! É um tesouro perdido, uma obra-prima do artesanato dos duendes! Pertence aos duendes! A espada é o preço do meu serviço, é pegar ou largar!

      Harry e Hermione trocaram um longo olhar.

- Precisamos discutir seus termos com os outros – disse Harry – Voltamos logo.

      E arrastou Hermione pelo braço de volta a sala.

- O que ele quer? – perguntou Gina.

- A espada.

- É brincadeira não é? – questionou Draco – Aquilo pertence aos herdeiros de Gryffindor!

- O que faremos? – perguntou Gina.

- O que acham de dizermos a ele que precisamos da espada até entrar no cofre. – disse Ron quase em um sussurro – Lá dentro tem uma falsa não é? Então, damos a falsa a ele.

- Ele descobriria Ron! – disse Gina – Não é um elfo domestico, é um duende. E ele é esperto! Saberia que é uma copia.

- Precisamos oferecer então, - tentou Ron – algo tão valioso quanto à espada.

- Ah, claro! – disse Luna irônica - Genial. Vou arranjar uma das nossas outras espadas antigas fundidas por duendes e você poderá embrulhá-la para presente.

      Os dois trocaram um olhar bravo e se viraram para lados opostos.

- Já sei. – disse Draco – Podemos dizer a ele que vamos lhe dar a espada. Omitindo a parte do quando vamos lhe da-la.

      Ron sorriu largamente.

- Harry... – disse Luna – Você não acha que...

- Vou dar a espada a ele. – respondeu o garoto – Só depois que usarmos nas horcruxes.

- Mas as horcruxes! – exclamou Hermione – Podemos demorar anos para achá-las!

- Sei disse Hermione – disse o garoto – Vou cumprir com a minha palavra. Darei a espada a ele,  algum dia.

- Homens – disse Gina revirando os olhos ao ver Draco e Ron sorrindo para a ideia de Harry.

- Então – perguntou Ron – O que estamos esperando?Vamos falar com ele!

      Os seis se levantaram, e subiram as escadas. De volta ao quarto, Harry fez a oferta, cuidadosamente não mencionando a data da entrega da espada.

- Tenho a sua palavra, Harry Potter que me dará a espada se eu ajuda-lo?

- Tem. – respondeu Harry confiante.

- Ótimo – ele lhe estendeu a mão – Então aperte aqui.

      Harry apertou a mão do duende e eles trocaram um olhar profundo.

- Então, vamos começar! – disse Luna animada.

- Visitei o cofre dos Lestrange somente uma vez – disse Grampo enquanto os Escolhidos se acomodavam pelo quarto – na ocasião, me mandaram guardar a espada falsa lá dentro. É a segunda câmara mais antiga do banco. A primeira é a de Rowena Ravenclaw. Ou seja, a sua – ele apontou para Hermione -. As famílias de bruxos mais tradicionais guardam os seus tesouros no nível mais profundo, onde os cofres são maiores e mais bem protegidos...

      Eles ficaram trancados no quarto por horas planejando.

- Precisaremos da Poção Polissuco – disse Gina.

- Layla! – chamou Hermione e o elfo apareceu no quarto – Onde esta minha bolsinha de contas?

- Aqui senhora – o elfo entregou a bolsa para Hermione.

- Obrigada – disse a garota com doçura – Pode voltar lá pra baixo e ajudar Fleur com o jantar?

      O Elfo sorriu animado e desaparatou para a cozinha. Hermione abriu a bolsa e tirou lá e dentro uma garrafa com um liquido lamacento.

- Só temos o suficiente para duas pessoas – disse a garota.

- Será o suficiente – respondeu Harry – Eu e Grampo usaremos minha capa, Luna e Gina a de Hermione, vamos fantasiar o Rony de algum estrangeiro e vocês dois – ele apontou para Hermione e Draco – Serão, Belatriz Lestrange e Lucio Malfoy.

      Os dias se tornaram semanas. Gui e Fleur achavam estranho, mas não comentavam nada. Os seis viviam presos com Grampo no quarto. Só saiam para comer. Olivaras fora levado para a casa de Muriel na noite passada. Grampo dormia agora no quarto de hospedes, e os Escolhidos em sacos de dormir na sala.

      Era mais uma noite, e os Escolhidos, Grampo, Gui e Fleur se juntaram para o jantar.

      Ao termino da refeição, Gui levou Grampo para o quarto enquanto Os Escolhidos ajudavam Fleur com a louça.

      Gui voltou, e eles se espalharam pela sala.

      De repente, uma batida na porta. Os oito empunharam as varinhas.

- Quem é? – perguntou Gui se levantando.

- Sou eu! Remo João Lupin – disse uma voz – Sou um lobisomem, casado com Ninfadora Tonks, e você, o fiel do segredo do Chalé das Conchas, me informou o endereço e me pediu para vir se houvesse uma emergência!

- Lupin! – exclamou Gui abrindo a porta.

      Lupin desabou na soleira. Estava muito pálido, envolto em uma capa de viagem, seus cabelos grisalhos despenteados pela ventania. Ele se ergueu, correu o olhar pela sala, verificando quem estava presente, então gritou:

- É um menino! Demos a ele o nome de Ted! Em homenagem ao pai da Dora!

- Tonks teve o bebe? – perguntou Luna com os olhos brilhando.

- Teve! – exclamou Lupin animado adentrado o Chalé e se jogando em um sofá – É um menino. Já escolhemos os padrinhos! Tonks escolheu Harry e eu Hermione.

- Eu? – perguntou a morena perplexa.

- Mas é claro! Vocês aceitam, não é?

- Sim! – disseram Harry e Hermione sorrindo.

- Com quem ele parece? – perguntou Gina.

- Acho que com a Dora. Mas ela acha que é comigo. Tinha cabelo preto quando nasceu pouco depois ficou ruivo. Quando eu voltar estará loiro. É como Tonks.

- Eu disse que seria! – disse Draco sorrindo.

- É sim. Disse – respondeu Lupin – Você tinha razão Malfoy.

- Sei que tinha. – ele riu.

- Tenho que ir. – disse Lupin olhando para o relógio – Tentarei trazer fotos em breve. Todos ficaram contentes quando souberem que estive com vocês.

- Mande um beijo a todos! – disse Ron.

- Pode deixar.

      Ele repôs sua capa de viajem e saiu porta a fora.


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