Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles
- E se foi Dumbledore? – perguntou Ron no dia seguinte ao amanhecer.
- Dumbledore o que Ron? – perguntou Gina.
- Olhe. Faz sentido ele estar vivo. A corça, a espada, o olho que Harry viu no espelho...
- Harry admite ter talvez imaginado o olho, não? – perguntou Gina.
- Sim.
- Eu vi um olho também. – disse Hermione – Não era o olho de Dumbledore! Era azul, mas não como os dele. E foi minha imaginação.
- Então, Hermione – retrucou o ruivo – Me explique como Layla e Dobby nos acharam na casa dos Malfoy?
- Hogwarts sempre ajudara aqueles que a recorrerem. – citou Luna.
Ron ia retrucar, mas Fleur adentrou a sala naquele momento.
- Arry e Ermyone – disse ela – Grrampo qyer falarr com vocees dos a sóós. E dissse que naun querr que o olsam.
Harry e Hermione subiram as escadas correndo e adentraram o quarto que estava o duende.
- Pensei na sua proposta Harry Potter – disse ela – Ainda considero uma vil traição, mas... Vou ajudá-lo.
- Obrigado Grampo.
- Mediante pagamento, é claro – continuou.
Harry e Hermione se entreolharam.
- O que você quer? – perguntou Harry – Tenho ouro...
- Também tenho ouro – disse ele.
- Então...?
- Quero a espada de Godric Gryffindor.
- Não podemos lhe dar a espada – disse Hermione.
- Então – disse o duende calmamente – temos um problema.
- Podemos quem sabe lhe dar outra coisa – disse Harry – O cofre dos Lestrange deve ter milhares de tesouros e...
- Não sou um ladrão moleque! – respondeu o duende irritado.
- A espada nos pertence – retrucou Harry.
- Não é verdade.
- É sim! – disse Hermione – A espada pertencia a Hogwarts, e era de Godric Gryffindor. Harry, Ron e Gina são seus herdeiros. Pertence a eles.
- Garota simplória – respondeu encarando-a severamente - Aquela espada era de Ragnok, o Primeiro, e lhe foi tomada por Godric Gryffindor! É um tesouro perdido, uma obra-prima do artesanato dos duendes! Pertence aos duendes! A espada é o preço do meu serviço, é pegar ou largar!
Harry e Hermione trocaram um longo olhar.
- Precisamos discutir seus termos com os outros – disse Harry – Voltamos logo.
E arrastou Hermione pelo braço de volta a sala.
- O que ele quer? – perguntou Gina.
- A espada.
- É brincadeira não é? – questionou Draco – Aquilo pertence aos herdeiros de Gryffindor!
- O que faremos? – perguntou Gina.
- O que acham de dizermos a ele que precisamos da espada até entrar no cofre. – disse Ron quase em um sussurro – Lá dentro tem uma falsa não é? Então, damos a falsa a ele.
- Ele descobriria Ron! – disse Gina – Não é um elfo domestico, é um duende. E ele é esperto! Saberia que é uma copia.
- Precisamos oferecer então, - tentou Ron – algo tão valioso quanto à espada.
- Ah, claro! – disse Luna irônica - Genial. Vou arranjar uma das nossas outras espadas antigas fundidas por duendes e você poderá embrulhá-la para presente.
Os dois trocaram um olhar bravo e se viraram para lados opostos.
- Já sei. – disse Draco – Podemos dizer a ele que vamos lhe dar a espada. Omitindo a parte do quando vamos lhe da-la.
Ron sorriu largamente.
- Harry... – disse Luna – Você não acha que...
- Vou dar a espada a ele. – respondeu o garoto – Só depois que usarmos nas horcruxes.
- Mas as horcruxes! – exclamou Hermione – Podemos demorar anos para achá-las!
- Sei disse Hermione – disse o garoto – Vou cumprir com a minha palavra. Darei a espada a ele, algum dia.
- Homens – disse Gina revirando os olhos ao ver Draco e Ron sorrindo para a ideia de Harry.
- Então – perguntou Ron – O que estamos esperando?Vamos falar com ele!
Os seis se levantaram, e subiram as escadas. De volta ao quarto, Harry fez a oferta, cuidadosamente não mencionando a data da entrega da espada.
- Tenho a sua palavra, Harry Potter que me dará a espada se eu ajuda-lo?
- Tem. – respondeu Harry confiante.
- Ótimo – ele lhe estendeu a mão – Então aperte aqui.
Harry apertou a mão do duende e eles trocaram um olhar profundo.
- Então, vamos começar! – disse Luna animada.
- Visitei o cofre dos Lestrange somente uma vez – disse Grampo enquanto os Escolhidos se acomodavam pelo quarto – na ocasião, me mandaram guardar a espada falsa lá dentro. É a segunda câmara mais antiga do banco. A primeira é a de Rowena Ravenclaw. Ou seja, a sua – ele apontou para Hermione -. As famílias de bruxos mais tradicionais guardam os seus tesouros no nível mais profundo, onde os cofres são maiores e mais bem protegidos...
Eles ficaram trancados no quarto por horas planejando.
- Precisaremos da Poção Polissuco – disse Gina.
- Layla! – chamou Hermione e o elfo apareceu no quarto – Onde esta minha bolsinha de contas?
- Aqui senhora – o elfo entregou a bolsa para Hermione.
- Obrigada – disse a garota com doçura – Pode voltar lá pra baixo e ajudar Fleur com o jantar?
O Elfo sorriu animado e desaparatou para a cozinha. Hermione abriu a bolsa e tirou lá e dentro uma garrafa com um liquido lamacento.
- Só temos o suficiente para duas pessoas – disse a garota.
- Será o suficiente – respondeu Harry – Eu e Grampo usaremos minha capa, Luna e Gina a de Hermione, vamos fantasiar o Rony de algum estrangeiro e vocês dois – ele apontou para Hermione e Draco – Serão, Belatriz Lestrange e Lucio Malfoy.
Os dias se tornaram semanas. Gui e Fleur achavam estranho, mas não comentavam nada. Os seis viviam presos com Grampo no quarto. Só saiam para comer. Olivaras fora levado para a casa de Muriel na noite passada. Grampo dormia agora no quarto de hospedes, e os Escolhidos em sacos de dormir na sala.
Era mais uma noite, e os Escolhidos, Grampo, Gui e Fleur se juntaram para o jantar.
Ao termino da refeição, Gui levou Grampo para o quarto enquanto Os Escolhidos ajudavam Fleur com a louça.
Gui voltou, e eles se espalharam pela sala.
De repente, uma batida na porta. Os oito empunharam as varinhas.
- Quem é? – perguntou Gui se levantando.
- Sou eu! Remo João Lupin – disse uma voz – Sou um lobisomem, casado com Ninfadora Tonks, e você, o fiel do segredo do Chalé das Conchas, me informou o endereço e me pediu para vir se houvesse uma emergência!
- Lupin! – exclamou Gui abrindo a porta.
Lupin desabou na soleira. Estava muito pálido, envolto em uma capa de viagem, seus cabelos grisalhos despenteados pela ventania. Ele se ergueu, correu o olhar pela sala, verificando quem estava presente, então gritou:
- É um menino! Demos a ele o nome de Ted! Em homenagem ao pai da Dora!
- Tonks teve o bebe? – perguntou Luna com os olhos brilhando.
- Teve! – exclamou Lupin animado adentrado o Chalé e se jogando em um sofá – É um menino. Já escolhemos os padrinhos! Tonks escolheu Harry e eu Hermione.
- Eu? – perguntou a morena perplexa.
- Mas é claro! Vocês aceitam, não é?
- Sim! – disseram Harry e Hermione sorrindo.
- Com quem ele parece? – perguntou Gina.
- Acho que com a Dora. Mas ela acha que é comigo. Tinha cabelo preto quando nasceu pouco depois ficou ruivo. Quando eu voltar estará loiro. É como Tonks.
- Eu disse que seria! – disse Draco sorrindo.
- É sim. Disse – respondeu Lupin – Você tinha razão Malfoy.
- Sei que tinha. – ele riu.
- Tenho que ir. – disse Lupin olhando para o relógio – Tentarei trazer fotos em breve. Todos ficaram contentes quando souberem que estive com vocês.
- Mande um beijo a todos! – disse Ron.
- Pode deixar.
Ele repôs sua capa de viajem e saiu porta a fora.
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