P.O.V. Katniss

Sigo em frente, até a mesa, sem abaixar a cabeça. Gale já esta lá, sentado entre sua mãe e uma carteira vazia. Sento-me ao seu lado.

Todos estavam me olhando, meus pais pareciam que iriam começar a gritar, mas felizmente, meu melhor amigo, quase irmão, Gale, estava ali para me salvar:

–Ah Catnip que bom que você chegou - disse ele me chamando por meu antigo apelido - eu estava contando sobre as aulas. Acabei de relatar que só os meninos receberam aulas de politica, o que me aparenta ser até uma discriminação devido ao atual domínio que as mulheres estão exercendo perante politica atual.

Tá legal, a cada 5 palavras eu entendi 1, resumindo, é muito difícil ter benção de Poseidon, mas quando recebi uma cotovelada consegui responder:

–É... Isso parece até machismo - respondo meio incerta, mas agora que parei para avaliar as palavras do Gale percebi que ele esta certo. Confesso, eu não me interesso por politica, e provavelmente dormiria nas aulas do professor Cray e certamente só acordaria se ele me acertasse com um livro na cabeça, e dependendo do tamanho do livro eu continuaria dormindo, mas enfim, isso é realmente machismo e se tiver garotas nesse acampamento que gostem de politica? Quem garante que uma delas não será a próxima presidenta, prefeita, deputada, etc.?

–Realmente, o dono desse acampamento não percebe que hoje em dia as mulheres estão cada vez mais ganhando o poder - diz minha mãe interrompendo meu momento filosófico.

– Claro querida, mas também acho que as garotas deveriam investir em aulas de etiqueta ao invés de politica - responde meu mai.

–O quê?! - praticamente gritou tia Hazelle - como assim Sr. Everdeen, resolveu dar uma de machão, daqui a pouco vai dizer que a mulher é o sexo inferior?!

–Não que não... - começa a dizer tio Frank, pai do Gale.

–Olha aqui...

E em seguida começa a maior confusão, meus pais e os de Gale começam a discutir e praticamente todos que passam perto ficavam olhando. Aproveito o momento e agradeço meu best.

– Por nada. - responde ele - mas agora da para explicar que palhaçada é essa - ele fala apontando para a minha roupa.

Do outro lado da mesa Posy, a irmãzinha de Gale desse de sua cadeira e vem me abraçar. Ela é uma garotinha linda de 5 anos de cabelos escuros, olhos cinzas e vestida em um vestido lilás ao estilo de uma princesa.

–Viu Gale alguém acha que eu estou bonita - disse a abraçando e sentando-a no meu colo.

– Sim, Catnip você esta linda e tudo o mais, mas que droga é essa olha o tamanho desse vestido!

–Pelo menos estou arrasando!

–Katniss!

–Tá legal. Isso foi ideia da mãe da Glimmer, é alguma coisa sobre ninguém dizer como ela deve desenhar seus vestidos e não sei mais o que... Enfim eu não sei nem como isso passou pela vistoria do Snow!

– Ok. Até que a ideia não foi nada mal. Garotas de vestido curto, Hmm...

–Gale!

–Estou brincando - responde ele rindo.

Com o canto do olho consigo ver Vicky, Rory, os outros irmãos do Gale e Prim, minha irmã mais nova conversando, enquanto abrem um salgadinho. De onde eles tiraram isso? Eu quero!!

–Posy eu te dou a maior parte se você for lá e pegar o salgadinho deles - digo a ela.

–Essa vai ser boa - Gale sussurra para mim, e fica olhando a irmã ir em direção aos três.

Chegando lá ela fala com autoridade:

– Me deem esse salgadinho. Agora!

–Não - respondem os três ao mesmo tempo e voltam a comer.

– Eu não pedi eu ordenei! - Posy falou enquanto puxava o pacote da mão de Rori.

–Ei! Devolve isso, Posy!

–Não - então ela começa a esmurrar o braço de Rory e de Vicky ao mesmo tempo, enquanto segura o salgadinho .

–Ai! - Gritam eles - eu vou contar tudo para à nossa mãe!

– Não se metam com a Diva! Manés! - Ao dizer isso ela volta até eu e Gale, que já estávamos nos matando de tanto rir, de dois garotos, um de 10 e outro de 11, apanhando de uma garotinha de 5 anos! É muita inutilidade mesmo!

–Aqui o salgadinho Catnip - ela me entrega o pacote.

–Eu me deserdo desses dois depois dessa - falou Gale rindo, e então começamos a comer e rir da situação.

Percebo que os dois e Prim já se recuperaram, e pegaram outro pacote de salgadinho. É estoque então?!

Nossos pais ainda estavam discutindo, por motivos que nem da mais para entender, e nem perceberam o que aconteceu! Incrível! Se eu fosse à tia Hazelle teria deserdado o Rory e o Vicky!

Uma mulher da outra mesa com um longo vestido verde vem em direção à nossa mesa. Ela usa um forte batom vermelho que não combina nem um pouco com seu tom de pele, seus cabelos castanhos estão presos em um coque alto. Ao chegar perto da nossa mesa, ela ergue a bolsa e acerta na cabeça do meu pai e depois na de tio Frank, parando a briga.

–A MULHER É O SEXO PREDOMINANTE! PALHAÇOS!

–JESUS! - grita minha mãe.

É já vi que essa noite vai ser bem interessante!

P.O. V Clove

Todos nós nos dispersamos.

Meus pais estavam em uma mesa grande com mais três pessoas. Quando me aproximo vejo quem é e não consigo acreditar. São os sócios do meu pai e o filho inescrupuloso deles. O garoto que foi o motivo de eu ter vindo parar nesse lugar.

–Filha... – começa a falar meu pai. Acho que ele não esta feliz com os meus trajes.

–Ah sente-se querida – disse minha mãe, interrompendo antes que meu pai começasse a me dar uma bronca.

Vou me sentar, e simplesmente o lugar que me foi reservado acabou sendo bem ao lado do idiota, que se eu não me engano o nome é John.

–Ah Clove é um prazer revê-la, porque não nos conta como foi esse tempo em que passou aqui?- disse a Sr. Whren, a mãe do infeliz ao meu lado ( acho que já deu para entender que eu não gosto dele né?)

–Foi muito interessante. Recebemos ótimas aulas de etiqueta, além de ter tido a oportunidade de conhecer pessoas incríveis - por algum motivo Cato é o primeiro a vir na minha cabeça.

–Muito bem.

Eles começam a me fazer umas perguntas e eu as respondo tentando manter a educação ao máximo. Depois de um tempo me deixam de lado.

Fico aturando John me fazer algumas cantadas idiotas até ouvir algumas risadas e vejo os garotos em um circulo, gargalhando enquanto o Gloss esta com uma cara emburrada, me seguro para não rir disso. Daria de tudo para estar ali com eles.

Passa-se mais um tempo até que não aguento mais ouvir toda aquela ladainha e decido ir tomar um ar:

–Com licença, estou me sentindo um pouco sufocada, vou lá fora tomar um ar.

–Pode deixar que eu á acompanho – John disse já se levantando.

Minha mãe puxa meu braço discretamente e fala no meu ouvido:

–Seu pai ralou muito para conseguir se associar de novo como os Whren, vê se não faz nenhuma besteira que possa estragar isso de novo.

Concordo com um pequeno aceno de cabeça e me levanto.

Esta um vento suave, não sinto muito frio, mas mesmo assim cruzo os braços para me aquecer.

–Frio? –pergunta John.

Ele tem cabelos cor de mel e olhos verdes, até que é bonitinho. Mas ainda tenho raiva, só porque eu joguei um copo de suco nele, por ele estar flertando comigo, eu tive que vir parar aqui!

–Não. – disse seca.

–Que pena, se não eu poderia te esquentar – disse ele como se fosse à coisa mais normal do mundo.

–E eu poderia te mandar para as profundezas do tártaro - respondo, e ele me olha com uma cara de confuso. Além de escroto ainda não lê.

Fico em silencio olhando a lua. Ela esta cheia e o céu permanece bem estrelado. Percebo John encarando as minhas pernas.

–Para de olhar para as minhas pernas! –grito para ele.

–Achei que o vestido curto era para mostrar. E se esta mostrando é para olhar.

–Urgh- é a minha única resposta, é isso ou meter a mão na cara desse garoto.

Ele começa a vir mais perto em minha direção, e de repente coloca as mão na minha cintura.

–Pode ir tirando essa mão de mim! – digo.

–Ah queridinha eu sei que você não vai resistir a essa perfeição aqui – ele disse apontando para si mesmo.

Agora já chega. Estava decidida a dar um soco naquele idiota, algo foi mais rápido. Quando vejo John já esta caído no chão e um Cato vermelho de raiva esta ao meu lado.

–Não encosta na minha namorada, idiota! – ele gritou.

–Não sabia que eu era sua namorada – disse provavelmente corada.

–Bem... Er... Eu... –começa ele, ficando mais vermelho, só que ao invés de raiva era de vergonha.

–Obrigada. –digo e dou um beijo em seu rosto.

–Er... - ele continua sem falas – tenho que ir. Acho que ouvi minha mãe me chamar. – ele diz se embolando nas próprias palavras. Em seguida vai se afastando.

Garotos!

Sigo para dentro também, a musica que toca é bem calma e clássica (Mereço?!).

Vou em direção à mesa dos pais.

–Cadê o John? – pergunta minha mãe.

–An... – droga, esqueci-me do garoto estendido no chão!

–Estou aqui – ele se materializa ao meu lado.

–Meu Deus o que aconteceu com o seu rosto?! – perguntou o Sr. Whren.

–Eu tropecei e cai só isso.

–Oh tadinho – a mãe dele o puxa e da um beijo onde estava vermelho, mas ele logo se solta dela.

Ainda bem que ele teve a decência de não contar o que realmente aconteceu.

P.O.V Annie

–Como esta querida? – minha tia Sophi pergunta. É meus pais fizeram o favor de trazer ela.

–Algum pesadelo? – pergunta minha mãe.

–Não. – respondo – só uma vez, e acho que ninguém notou. – respiro e acrescento – Estou muito bem.

–Que bom, falei que esse acampamento iria ajudar – disse minha tia sorrindo.

–Só uma coisa, é esse o tipo de roupa que se usa aqui? – meu pai não parecia muito contente quando perguntou.

–Ah deixe a garota. –falou minha mãe – belo colar onde conseguiu?

–Ah foi uma amiga que me deu – minto.

Flashback on

–É para você. Era da minha avó. – disse Finnick me estendendo um colar com pingente de ancora.

–É lindo, mas eu não posso aceitar.

–Porque não Annie? A minha avó disse que era para eu dá-lo quando encontrasse alguém especial. E é por isso que eu quero que fique com você.

–Finn...

–Por favor, Ann.

–Tá – digo não resistindo àquela carinha que ele fez.

Ele vem atrás de mim e coloca o colar em meu pescoço.

–Obrigada.

Em resposta ele vem e me da um beijo no rosto e depois eu retribuo.

Flashback off

–Annie? – chama minha mãe balançando o meu braço – estava viajando de novo.

–Desculpe-me.

–Okay.

Em seguida eles começam a me fazer uma serie de perguntas e eu as respondo.

Ao longe consigo ver Finnick parado na porta, inquieto. Um pouco a frente, vejo a mesa reservada para os Odair’s, vazia. Será que ninguém veio?

–Com licença – digo aos meus pais, já se levantando.

Caminho até Finn, e ele se assusta com meu toque ao seu ombro.

–Esta tudo bem? – pergunto.

– Claro. Tirando o fato de os meus pais não terem vindo, estou ótimo. Ah e você esta linda, antes que eu me esqueça.

–Obrigada- digo corando – pode vir sentar se comigo e com a minha família antes deles chegarem.

–Se eles vierem...

–Eles viram. Vem.

O arrasto até a minha mesa.

–Mãe. Pai. Tia. Esse é o Finnick, um amigo que eu fiz aqui.

–Olá Finnick – minha mãe o cumprimenta, prazer em conhece-lo.

–O prazer é todo meu Sra. Cresta.

–Sentem-se – falou meu pai, e só agora percebo que ainda estamos de pé.

Meus pais começam a nos encher de perguntas, mas de um jeito educado. O único problema foi quando perguntaram onde estavam os pais do Finn, mas percebendo o ocorrido, eles mudaram de assunto, e o tema da vez, foi: coisas desastrosas que a Annie fez quando pequena ( legal isso!)

Só meus pais mesmo.

P.O.V. Gloss

As meninas tinham acabado de entrar e logo foram se sentar. Uau, como elas estavam gatas, e aqueles vestidinhos. Gloss se contenha se com tenha, lembre-se da educação que seus pais tentaram te dar, mesmo que você nunca tenha prestado atenção em uma palavra da qual eles te disseram, mas tenta.

Os meninos estavam em uma rodinha rindo, menos Gale que havia ido se setar quando a irmãzinha de 5 anos veio busca-lo, até que ouço uma voz chamar meu nome e todos nós viramos para olhar.

Uma figura, alta loira de vestido roxo vem até mim e começa a falar:

–Gloszinho, meu querido, a mãe e o pai disseram que quando você terminar de conversar com seus amigos é para você ir até a nossa mesa que eles precisam falar com você.

–Cash... - digo envergonhado. Irmãs, porque elas têm que nos constranger na frente dos outros?

–Beijo lindo, tenho que voltar para a mesa- ao dizer isso ela vai saindo.

Posso me matar agora?

–Gloszinho, meu amor, quem seria essa bela garota que nos deu a graça de presenciar. – disse Peeta, afinando a voz.

–Minha irmã, seus babacas – digo irritado.

–Cara sua irmã é tão gata... – Cato quase baba enquanto fala.

–... Como você saiu desse jeito? – completa Marvel, e os outros garotos riem.

–Há Há Há, muito engraçado – bando de idiotas.

–Claro que foi engraçado, senão não estaríamos rindo – Ao falar isso Peeta ri mais ainda, seguido pelos outros.

Argh, Cashmere, minha irmã realmente é muito bonita ela faz curso de modelo e uma agencia esta querendo contrata-la, ela só precisa acabar o curso, mas de qualquer modo não aguento esse idiotas babando por ela.

–Já que acharam Cashmere tão gata assim, porque não vão contar esse momento babassão para a Katniss, a Annie, Clove e a Glimmer, acho que elas vão adorar.

–Que isso, não precisa apelar, paramos com a palhaçada se é assim que deseja. –falou Peeta. – Galera acho que esta na hora de encarar nossos pais. Vamos ao sofrimento e adiante. – depois desse momento dramático ele segue a mesa dos Mellarck’s.

– É esta na hora de ir. Ao sofrimento e adiante. – Cato imita Peeta e vai saindo.

Logo todos nos dispersamos. Vou a minha mesa, e lá meus pais estão com a minha irmã.

– Querido, que bom que chegou temos uma novidade para lhe contar – começa minha mãe.

–Vamos nos mudar! – Completa Cashmere animada.

–O quê? – quase grito.

Como assim? Se mudar? Não! Isso não pode acontecer.

–Não se preocupe. – meu pai disse – será para a cidade vizinha a nossa. A uma construção de casas novas que saiu a um tempo, estão por um preço ótimo e além disso, ficara melhor para o meu trabalho. Abriremos uma nova empresa nessa cidade e eu faço questão de estar dirigindo ela pessoalmente.

Meu pai é dono de uma rede de empresas de imóveis, creio que ele também deve estar responsável por essas casas a venda.

–Ok. – talvez não seja tão ruim, já que será uma cidade perto – Qual o nome da cidade?

–Panem. Já compramos a casa e tudo, ela é perfeita, fica na Rua das Perolas, casa de numero 111.

Panem acho que já ouvi esse nome. Espera não é a cidade em que os outros garotos moram?

P.O.V. Peeta

Minha mãe não parava de falar o quanto era bom eu estar nesse acampamento e o quanto ele será útil entre outras coisas as quais eu não estava dando à mínima.

Fico prestando atenção ao meu redor. Vejo Finnick sentado na mesa dos Crestas, uau a coisa já esta tão seria assim que até jantar com a família da garota ele já esta. Um tempo depois o vejo levantar e ir em direção à porta onde um homem muito parecido com ele e uma velhinha estão. Devem ser o pai e a avó.

O jantar passo logo e então começa a festa, não comi muito, algumas das comidas me pareciam estar com um gosto meio estranho, por isso enrolei e acabei comendo só a salada, devia ser o tempero.

Agora sim vai ficar divertido.

–Boa noite a todos, eu sou o professor Cray e gostaria de chamar os alunos para começarem as danças de formatura.

Começaram com os mais novos e enquanto isso algumas taças de champanhe iam passando. Claro que meus pais não me autorizaram a tomar nenhuma.

–Agora os chalés 2 e 12. Com a tradicional valsa.

É agora. Levanto-me e vou indo em direção a Katniss, já que ela é minha parceira. Finnick passa por mim e me da uma aceno de cabeça, em seguida coloca em minhas mãos uma bolsinha preta, logo percebo que é o celular da Annie.

Continuo caminhando e paço por Gale dou o mesmo aceno de cabeça e entrego a bolça. Viro-me discretamente e vejo-o a entregando ao meu irmão. Tudo esta indo como o planejado.

Quando chego à mesa faço uma reverencia para Katniss:

–Madame. – digo.

–Messie – responde ela se levantando e também fazendo uma reverencia desajeitada.

Pego em sua mão e vamos para o meio da pista de dança.

–Tudo pronto? – pergunta ela e eu assinto. Olho para os outros e eles também já estão em seus lugares.

A música clássica começa a tocar e nós começamos a dançar.

Todos não parecem estar prestando muita atenção (também com essa chatice) eles parecem estar meio grogues, deve ser o champanhe.

De repente Jaihouse rock do Elvis Presley começa a tocar, interrompendo a valsa. Paramos de dançar. Olho para Bryan, meu irmão, ele da de ombros. Elvis, serio?

Todos começam a murmurar, e os professores começaram a levantar, mas como um milagre todos os alunos começam a se levantar e vir para o meio da pista dançar. O mais estranho foi que então os adultos também vieram e aos berros cantando a letra da musica. Olha não é que eles sabem de cor.

– Esta dando certo – digo quanto os outros dez se juntam a mim e a Kat.

–Er... Gente, só eu que estou percebendo que esse povo esta parecendo meio... Bêbado? – pergunta Finnick

– Também notei – Glimmer olhando para os pais que estavam dançando não muito longe de nós.

–Já sei o que aconteceu – Marvel falou segurando uma taça de champanhe e a balançando.

Gale pega a taça da mão dele e a cheira, então diz:

–Xarope doce e álcool. Mais alguém esta aprontando nessa festa – afirma Gale.

– Como você sabe o que tem ai? – pergunto

– Longa historia – quem responde é Katniss. Fiquei confuso.

–Ah que se dane, vamos nos divertir – disse Marvel já puxando Glimm para o meio da galera.

–Ele esta certo. Vem - falou Annie puxando o braço de Finnick.

–Festa! –Johanna começa a cantar e a dançar.

Todos nós começamos a cantar e a dançar ao som de Back in Black do AC/DC.

Isso não é nada daqui a pouco começaremos as verdadeiras aprontações. MUAHAHAHAHAHAH. Espera acho que tomei um pouco daquele champanhe zuado.

Todo ocorria muito bem até que...:

–Para tudo! – Alguém grita de cima do polco, no microfone. E pela voz acho que é o Snow.