Bella And The Writers Block. escrita por ReLane_Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

N/A: Alguém ainda por aqui? Hauhaua Algumas de vocês sabem, outras não fazem a mínima idéia, mas no último semestre a faculdade ocupou todo o meu horário livre, com o início do meu TCC e com matérias que exigiam muito mais da minha leitura do que de costume. A boa notícia é que agora eu estou de volta, e aos poucos eu estou conseguindo atualizar as minhas fics. Btw, se vocês lêem alguma delas, fiquem sabendo que a próxima a postar é JGF e só então ADSO. Mas não se preocupem, eu voltei! :D Espero que gostem de mais um capítulo dessa história insana. Beijos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320267/chapter/3

Capítulo 3

No dia seguinte acordei com uma baita dor de cabeça devido a quantidade de álcool que eu havia ingerido na noite anterior. Normalmente eu era uma pessoa controlada, mas a presença de Edward estava acabando com os meus nervos e somente vodka poderia acalmá-los.

Aquela não era uma decisão muito inteligente, mas quando se tem um par de olhos verdes examinando cada gesto seu, fica difícil manter a compostura. Adicione isso ao fato de que você tem uma queda por ele há, sei lá, uns seis anos. Isso porque eu nem vou mencionar o maldito sotaque inglês, ou aquele sorriso torto, ou tantas outras coisas que o horário não me permite mencionar.

"Ressaca?" Meu doce personagem apareceu ao meu lado, Devido ao meu estado eu apenas assenti em resposta, o que só piorou minha dor de cabeça "Você sabe da regra : um copo de água a cada copo de álcool"

"Não chateia! São 10 da manhã ainda." Murmurei ao olhar o relógio na minha cabeceira.

"Você sabe que a maioria das pessoas, as normais, já estão acordadas a pelo menos 4 horas?" Ele implicou.

"Essa é uma das vantagens de se trabalhar por conta própria." Afundei meu rosto no travesseiro, nem um pouco disposta a levantar dali.

"Até quando se tem uma reunião marcada para esse exato momento?" Eu não podia vê-lo, mas o sorriso em sua voz era evidente.

"Ai droga!" Exclamei."Espera, como você sabe se você ficou em casa?"

"Eu sou uma manifestação do seu subconsciente, eu tenho acesso a tudo! Isso já está ficando cansativo." Ele reclamou com cara de entediado. "Pensei que aquelas aulas de psicologia tinham servido para alguma coisa." Ele apontou irritado.

"Minha cabeça dói." Claro que aquilo era um eufemismo, minha cabeça parecia reviver a explosão de Hiroshima e Nagasaki a cada vez que eu levantava a cabeça do travesseiro.

"Quer uma aspirina imaginária?" Anthony pareceu se compadecer do meu estado.

"Você deve estar achando isso muito engraçado." Cruzei meus braços. Chegava a ser irônico que meu próprio subconsciente estava fazendo graça da minha condição atual.

Anthony estava prestes a dizer alguma coisa, provavelmente uma gracinha, quando barulhos vindos do corredor me deixaram tensa. Será que estavam invadindo a minha casa? Seria assim que minha vida terminaria? Em cima de uma cama, usando um pijama que dizia: I taste so good you'll want the recipe ? (Meu gosto é tão bom que você vai querer a receita). Eu já até imaginava as manchetes do dia seguinte.

"Olá. Bella?" Alguém me chamava no corredor, e eu conhecia aquela voz. Meu Deus, aquilo seria mil vezes pior do que estampar as páginas policiais na manhã seguinte. "Ah, aí está!" Edward anunciou, abrindo a porta do meu quarto.

"Mas o quê!" Exclamei, me cobrindo com o lençol. "Como? Porquê?" Perguntei, enquanto tentava achar uma explicação lógica para que ele estivesse ali, dentro do meu quarto.

"Eu toquei a campainha e como ninguém respondeu, fiquei preocupado . E eu preciso te dizer que guardar a chave dentro de uma pedra falsa não é o melhor esconderijo?" Emmett vivia falando aquilo para mim, mas eu não acreditava nele, até aquele momento."Você não vê séries, não?"

"E você? Não sabe que invadir domicílios é crime?" Gritei e logo me arrependi. Maldita ressaca! Ou melhor, maldito Edward Cullen! Afinal ele era o responsável por tudo aquilo.

"Eu estava preocupado. Pendei que tinha acontecido alguma coisa." Ele se defendeu e por um milésimo de segundo eu quase sorri ao vê-lo, mas a raiva por ele ter invadido a minha residência era bem maior do que qualquer coisa que eu pudesse sentir por ele naquele momento.

"Aconteceu!" Esbravejei. "Estou de ressaca e com um baita mau humor. E com uma dor de cabeça que me faz pensar em assassinar você."

"TPM?" Ele perguntou, reassumindo aquele sorriso sarcástico com o qual eu já tinha desenvolvido uma relação de amor e ódio.

"Só daqui a duas semanas" No minuto que as palavras deixaram minha boca, me arrependi em divulgar informação completamente desnecessária.

"Onde você guarda a aspirina?" Ele perguntou.

"Avisa a ele que o trabalho de cuidar de você é meu." Anthony sussurrou ao meu lado. Eu tinha até esquecido que meu amigo imaginário permanecia ali.

"Eu não preciso de vocês." Disse entre os dentes.

"Como?" Edward franziu a testa.

"Eu não preciso de você" corrigi a minha fala.

"Deixa de ser teimosa e orgulhosa!" Ele ralhou comigo. "Deve estar no banheiro." Ele concluiu e logo saiu do meu quarto em busca do medicamento.

"Eu preciso de um novo editor." Murmurei.

"Bells, qual foi a última vez que você teve alguém cuidando de você?" Anthony perguntou me encarando.

"Você sempre faz isso. Você acabou de dizer que esse é o seu trabalho." Minha tentativa de humor frustrou-se já que ele não sorriu.

"Quis dizer alguém de carne e osso." Ele apontou, acariciando meus cabelos. "Além do mais, daqui a pouco eu vou sumir, e você sabe disso. Eu só apareço durante seus bloqueios, no restante do tempo eu apenas habito as páginas de um livro."

"Mas tem que ser ele?" Perguntei com um biquinho.

"Por que não?" Anthony encolheu os ombros.

"Voltei" Edward anunciou, acabando com o meu momento privado. "Agora beba." Ele ordenou, me entregando o comprimido junto com um copo d'água.

"Obrigada." Murmurei, engolindo o comprimido.

"Eu vou preparar uma café. Espero você lá embaixo." Ele avisou e saiu do quarto.

"Abusado." Reclamei.

"Ele quer ajudar." Anthony, pelo visto, tinha tirado o dia para bancar a minha consciência.

"Mandão." Continuei.

"Pare com os adjetivos e trate de se mexer." O ruivo ao meu lado ordenou.

Ignorando a minha dor de cabeça, desci as escadas e caminhei até a cozinha. Edward estava ali de pé, como se pertencesse àquele lugar e era aquilo que me assustava. Uma coisa era eu ter intermináveis conversas com o meu personagem que tinha sido inspirado no homem que estava ali preparando meu café. Outra coisa era ter aquele homem na minha vida participando não só nos aspectos profissionais, mas também nos pessoais. Eu já tinha me acostumado a admirá-lo por fotos e encarado aquele sentimento como uma paixonite sem qualquer futuro. No entanto, a situação estava se invertendo de uma maneira tão drástica e ao mesmo tempo tão sutil, que eu não sabia como agir.

Entrei na cozinha, sem anunciar a minha presença e logo corei com o olhar que recebi dele. Só então fui perceber que ainda mantinha o pijama com aquela frase infame, acompanhado de um short que não cobria muita coisa. Mas agora que o estrago já estava feito, não tinha muito que eu pudesse fazer.

"Pronto." Ele me entregou uma xícara de café.

"Obrigada." Sorri.

"Não está acostumada a beber?" Ele perguntou, analisando-me.

"Acho que exagerei na dose ontem, nada demais." Dei de ombros. "O que foi?" Perguntei quanto mais uma vez ele me escrutinava com o olhar.

"Alice me avisou que você não era uma pessoa da manhã." Ele tentou suprimir um sorriso, o que me deixou com vontade de morder o queixo dele. Morder o queixo? Franzi o cenho com meu próprio pensamento. Eu só esperava que aquilo ainda fosse influência da bebida.

"E alguém é?" Respondi, encarando a bebida em minha xícara.

"Às vezes pode ser interessante, digo, tudo depende do quê você irá fazer." Ou com quem, completei em meus pensamentos. Pelo olhar que ele me dava o pensamento dele era tão casto quanto o meu.

"Vamos cortar a conversa fiada." Pedi, querendo me livrar da sensação que aqueles olhos provocavam em mim. "O que você tem para me dizer sobre o livro."

"Eu gostei da maior parte do que li e fiz algumas anotações sobre coisas que você pode melhorar. Diferente de outras pessoas, eu gosto de começar pelo mais difícil, ou seja, onde você parou." Ele apontou.

"Na cena da luta? Mas é no final do livro." Enruguei a testa. Aquela era a última coisa que eu esperava revisar.

"Mas é a sua maior dúvida." Ele insistiu.

"Não diria maior dúvida. Eu só preciso decidir se haverá um próximo livro."

"E o que você teria em mente para uma continuação?" Ele perguntou.

"Explorar a vida dela depois de transformada." Respondi, incerta.

"Acho isso meio vago." Ele comentou e eu revirei os olhos "O que nós precisamos é de uma trama mais concreta."

"Eu nem sei como acabar esse livro e você já quer uma trama concreta para o próximo?" Ele só podia estar brincando com a minha cara.

"A maioria dos escritores começam uma história já sabendo o final." Ele apontou e eu bufei irritada.

"Eu não sou como a maioria dos escritores." Respondi ultrajada. Eu sabia que ele até poderia ter uma razão, mas como editor ele deveria saber que ele nunca deveria comparar um escritor a outro.

"Ela é meio esquizofrênica." Anthony parecia estar se divertindo com a sugestão. Se ele fosse real, eu diria que ele estaria comendo uma pipoca enquanto apreciava o espetáculo que desenrolava em sua frente.

"O que você disse?" Perguntei entre os dentes. Estava começando a considerar matá-lo em meu próximo livro.

"Eu disse que esse não é o problema."Edward repetiu e meneou a cabeça de lado, me encarando. Não estranharia se dali há algumas horas eu deixasse a minha casa dentro de uma camisa de força. "Precisamos pensar num próximo livro para então finalizar esse. Vamos revisar. Até agora Anthony não quer transformar a namorada, mas depois concorda caso eles se casem." Ele pausou por um momento. "Falando nisso, teremos que revisar a cena do noivado."

"O que tem de errado com ela?" Aquela era uma das melhores cenas do livro.

"Está..meio...sem graça?" A resposta soou como uma pergunta. Revisei mentalmente o que tinha escrito e não consegui lembrar de nada sem graça naquela cena. Era apenas um pedido de casamento, entre um vampiro e uma garota que não acreditava na instituição em si. O que ele esperava?

"Eu bem que te avisei." A voz da razão soou mais uma vez e eu me perguntei se o Pinóquio não tinha vontade de matar o Grilo Falante da mesma maneira que eu estava pensando em fazer com Anthony.

"Cala a boca." Ordenei.

"O quê?" Edward estava confuso. Por um milésimo de segundo eu cheguei a ficar com pena dele, mas isso logo passou quando eu lembrei o que ele tinha dito sobre a minha cena.

"Nada não."

"Ok." Ele assentiu, mas ainda me olhava como se uma segunda cabeça tivesse aparecido no meu corpo. "Voltando ao livro, temos os recém criados, uma quantidade significativa para chamar atenção dos Volturi, você não acha?" Assenti fracamente, enquanto as engrenagens dentro da minha cabeça começavam a funcionar.

"E se os Volturi aparecessem e vissem a Bella eles saberiam que a promessa não tinha sido cumprida, e a guerra seria muito maior." Eu não podia negar que a ideia dele tinha sido ótima. Eu já conseguia imaginar inúmeras possibilidades para explorar.

"Não precisaria trazer todos os Volturis para uma questão dessas." Ele apontou e eu concordei. Além disso se todos eles aparecessem, uma verdadeira guerra estaria sendo declarada.

"Eu estou gostando do seu raciocínio. Talvez Alec e Jane sejam os mais indicados e... só um instante." Pedi, quando o barulho da capainha ecoava pela casa. "Pode entrar." Gritei para quem estivesse do outro lado da porta. Eu mantinha minha casa destrancada na maior parte do tempo e tinha criado quase que um código Morse para que meus amigos não me atrapalhassem enquanto eu escrevesse. Eles tocavam a campainha de um certo modo, e eu deixava eles entrarem sem levantar do lugar.

Eu tinha consciência de que aquele não era um hábito muito seguro e que se o Chefe Swan descobrisse isso, ele me faria ler todos os relatórios policiais sobre invasões domésticas. Contudo, minha casa ficava dentro de um condomínio bastante seguro, com porteiros muito eficientes e com vizinhos razoavelmente normais.

"James." Surpreendi-me ao ver o loiro em minha sala. Como sempre, pulei em cima dele como uma adolescente de catorze anos que vê seu cantor favorito pela primeira vez.

"Hey, Bells." Ele me abraçou e deslizou a mão até o meu bumbum, dando um leve beliscão no local.

"E eu que pensei que eu tinha matado esse cara. ." Ouvi Anthony murmurando, mas ignorei-o. Pena que não pude fazer o mesmo ao ouvir Edward limpando a garganta, num sinal claro para chamar minha atenção.

"Ah, desculpa." Sorri sem graça. "James esse é Edward, Edward esse é o James.."

"Prazer." James sorriu largamente e estendeu a mão para Edward.

"Idem." O outro respondeu secamente.

"O que você está fazendo aqui?" Voltei-me para o loiro de olhos cor de mel. Quem o visse hoje, com aquele cabelo quase num estilo militar, não imaginaria que um dia aquele cabelo chegou a passar dos ombros.

"É assim que você trata o amor da sua vida?" Ele me provocou.

"Anda logo, James." Revirei os olhos.

"Eu consegui o emprego!" Ele anunciou animado.

"Eu não acredito." Arregalei os olhos.

"Eu sou o mais novo repórter do Seattle Post." Ele disse orgulhoso.

"Parabéns!" E mais uma vez eu o abraçava.

"Obrigado." Ele sorriu. "Mas e o seu novo livro?"

"Estávamos discutindo isso antes de você chegar." Disse apontando para o Edward.

"Você vai trazer o James de volta?" Ele sempre tinha que me perguntar isso. T-o-d-a-s-a-s-v-e-z-e-s.

"Ele morreu."

"E ninguém vai ressuscitar ele não? Qual é! Algum vampiro deve ter esse poder." Ele sugeriu.

"Eu acho isso meio impossível. Além de não ter qualquer razão para ele reaparecer." Edward respondeu por mim e eu arqueei uma sobrancelha, surpresa por ele ter tomado parte na conversa.

"Você me parece familiar." James comentou, observando-o.

"Você deve estar se enganando..." James me conhecia há séculos e não demoraria muito até ele ligar os pontos.

"Eu sou irmão da Alice." Edward respondeu.

"Jura?" James sorriu e olhou para mim. Aquele cara me assustava apenas por mostrar os dentes. "Bem, eu vou indo. Isso era tudo o que eu tinha que dizer. Mais tarde eu te ligo." Ele me deu um beijo no rosto.

"Até mais." Despedi-me

"Ele é..."

"O James do primeiro livro." Completei a fala de Edward. "E também o terror da minha infância."

"O terror?" Ele me olhou curioso.

"Ele melhorou quando chegamos à puberdade." Sorri brevemente. Nada como desenvolver seios para mudar o comportamento de um garoto. "Mas eu passei dez anos da minha vida odiando ele." Confessei. "Principalmente quando ele me zoou depois de uma apresentação de balé, eu tinha apenas sete anos."

"Aí você se vingou dele no livro." Edward concluiu.

"Basicamente." Sorri.

"Estranho você colocar o seu namorado como vilão."

"Meu namorado?" Quase engasguei com minha saliva ao ouvi aquilo. De onde ele tinha tirado aquela história?

"Opa! Alguém está com ciúme por aqui." Anthony comentou, divertido.

"Ele não está com ciúme." Sussurrei entre os dentes. "Ele não é meu namorado, apenas meu amigo."

"Mas ele já foi?" O interrogatório, pelo visto, iria continuar.

"Olha como as narinas dele estão infladas. Como ele está te analisando. Ele te quer." O pior de tudo? Uma parte de mim achava que Anthony podia ter razão.

"Vamos mudar de assunto, por favor?" Implorei aos dois. "Sobre o que estávamos falando?"

"Antes de sermos interrompido por ele?"Eu estava imaginando coisas ou ele tinha se referido ao James com uma dose de desprezo?

"Isso." Sorri, nervosa. Minha mente não podia seguir aquele caminho.

"Alec e Jane."

"Oh, isso! Acho que eles seriam os ideais e talvez Felix e Demetri." Sugeri, afinal os Super-Gêmeos do Mal não podiam sair sem nenhuma escolta.

"Devo esperar que eles também apareçam na sua porta?" Edward perguntou, sarcástico.

"James foi o único vilão em quem me inspirei numa pessoa real." Expliquei. Também tinha a Tanya, mas ela era uma vadia e não uma vilã.

"Então não vou conhecer mais nenhuma personagem seu andando por aí?" Ele cruzou os braços.

"Tem o Jake, amigo do Jasper..." Também conhecido como a versão um pouco menos musculosa do Emmett.

"Ah! Deixa eu adivinhar... ele é o Jack?" O sarcasmo dele parecia ter aparecido para ficar.

"É." Concordei.

"Você acabou de me dar uma ótima ideia." Ele sorriu misterioso. "E se o Jack tentasse ganhar o amor da Bella? Tipo, seria algo que renderia um bom início de trama para o próximo livro." O triângulo amoroso já existia, mas sinceramente eu tinha colocado Jack nesse livro apenas como o melhor amigo conformado com a sua perda, mas agora as coisas podiam ficas mais interessantes.

"Ok. Coloque suas ideias no papel enquanto eu resolvo alguns problemas da editora." Ele ordenou, pegando um notebook da sua pasta ao mesmo tempo em que ele começava a fazer uma ligação em seu celular.

"Você vai ficar aqui?" Perguntei , surpresa.

"Eu não vou desgrudar de você enquanto você não terminar esse livro." Ele respondeu soando ameaçador. "Se você ficar em casa, eu fico com você. Se eu for trabalhar, você vai junto."

"E se eu for dormir, você vai pra cama junto comigo?" Só quando as palavras deixaram a minha boca, que eu percebi a besteira que tinha falado.

"Isso é um convite?" Ele perguntou com um sorriso torto. E eu tinha certeza que estava corando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bella And The Writers Block." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.