Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 68
Capitulo 68 – Errar é Humano, Mas Parece Divino


Notas iniciais do capítulo

Olá caros leitores, sejam bem vindos à mais um capitulo de Relíquias Perdidas!
Nesse capitulo veremos o destino do triângulo amoroso entre Clove, Pedro e Lúcia! É um dos mais emocionantes que eu já escrevi! E tem música!!!
::::::::::::::::::::::::: MÚSICA ::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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Ah... O ar seco e húmido de Dorne, o sol brilhante, e o povo livre que faz amor na praia á luz do sol, não existe lugar mais excitante do que Dorne.

Skirr, foi o barulho de ferro se chocando contra ferro das espadas de Zoë e Zay, os dois estavam pressionando suas espadas com força e raiva um contra o outro, eles estavam em um de seus vários treinos na praia.

– É o melhor que consegue fazer? – grasnou Zoë com desdém.

Zay irritou-se.

– Estou pegando leve com a donzela – mentiu Zay.

Zoë irritou-se e com toda a sua força empurrou a espada e Zay cambaleou para trás.

– Alguém já te disse que você luta como uma garotinha? – cuspiu ela.

– Você quer lutar de verdade? – disse Zay com malícia nos olhos.

Zay empurrou com toda a sua força a espada contra Zoë, ele fora rápido demais, Zoë teve que pegar seu escudo que estava no chão e pressionar contra a espada, acabou caindo de joelhos na areia da praia.

Zay ouviu o choro da guerreira, e logo preocupou-se, será que ela tinha se machucado?

– Zoë! Meu amo amor! Você se machucou? – ofegou ele ajoelhando-se ao lado dela.

Zoë empurrou o escudo contra ele e Zay caiu no chão da areia, Zoë então começou a rir.

– Nunca subestime o inimigo! – aconselhou Zoë com desdém.

Zay sorriu porque foi burro, os dois começaram a treinar novamente, mas estavam rindo tanto por causa daquilo que caíram na areia de tanto rir.

Do lado esquerdo deles tinha um homem lendo um livro e do direito tinha várias pessoas fazendo amor, a expressão nos rostos deles dava a sensação de que estavam fazendo a melhor coisa que se podia fazer.

– Eles estão bem mais felizes que nós dois – disse Zay.

– Eu me pergunto se essas mulheres não engravidam – disse Zoë.

– Existem maneiras de não engravidar Zoë – disse Zay. – Como, por exemplo, os homens comem uma semente que só cresce aqui em Dorne que impede que a mulher engravide, ouvi falar também em certo chá... Mas não acredito muito nessas coisas, senão não teria gente engravidando por aí a torto e a direita.

– Eu também acho que é mentira, isso é o que as prostitutas inventam pra conseguirem cliente – disse Zoë. – Você tem cara de que já dormiu com alguém – acrescentou meio triste.

– Eu nunca dormi com ninguém, sou virgem te juro! Mas o meu irmão mais velho... – disse Zay.

– Tristan – lembrou Zoë. Zay e Alícia constantemente falavam sobre o seu irmão mais velho problemático, era como se ele tivesse causado muito dano á família, que por acaso nem era tão grande assim, ele era uma espécie de Isabelle.

Zay encarou o céu, meio triste, pensativo e sério, como se a sombra de seu irmão estivesse ali atormentando-o, Zoë sentiu pena pois se identificou.

– Você e Alícia ficam falando desse tal irmão o tempo todo, ele meio como Isabelle? – disse Zoë delicadamente, ela sabia o quão difícil era ter um irmão problemático, até porque ela tinha uma irmã problemática, ela sabe o quando é difícil amar e ao mesmo ter tanta raiva de uma pessoa.

– Ele é muito pior do que Isabelle – suspirou Zay, como se estivesse tirando um peso das costas.

– Nunca imaginei que alguém pudesse ser tão pior do que Isabelle, mas o que ele fez? Eu entenderei se você não quiser contar... – disse Zoë.

– Bom, eu meio que quero desabafar com você, apenas nunca fiz isso com outra pessoa além de Alícia – disse Zay. – Mas tudo bem... Aos doze anos ele começou a beber bastante, nunca ia aos compromissos, e isso piorou quando ele fez dezesseis e começou a bater em garotas, prostitutas, empregadas, garotas pobres... Digamos que o reino inteiro não gosta dele, e é por isso que é meu dever assumir o trono em seu lugar, mas aquele homem é muito complicado.

Lágrimas saiam dos olhos de Zay e Zoë comoveu-se e abraçou-o. O primeiro abraço de amigável que os tiveram na vida.

– Irmãos são complicados – suspirou Zoë.

***

Alícia e Nico estavam caminhando na praia ao por do sol, Alícia segurando a coleira de Sammy com seu braço direito e ambos encarando o mar calmo e a maresia orgástica que aquele clima de Dorne trazia.

– Fico feliz por ter terminado com Isabelle, era como se eu estivesse hipnotizado – disse Nico.

– Aquela garota é incrível mesmo – disse Alícia, mas o incrível não era no bom sentido.

– Bom, ela beija bem, mas eu gosto de outra garota – disse Nico.

Alícia finalmente estava começando a entender os seus sentimentos por Nico, ela finalmente estava aprendendo o que era amor, o que era amar.

– Fala pra ela então – sorriu Alícia.

– Já falei – disse Nico.

– E o que ela disse? – sorriu Alícia.

– “Fala pra ela então” – citou com um sorriso de orelha a orelha.

– Não sou sua empregada, fala você – gargalhou Alícia.

Nico deu um pulo à frente e virou-se para Alícia, pegou seu pescoço e a puxou com força. Os dois deram um beijo repleto de paixão, os lábios de Alícia tinham gosto de mel, dos waffles que ela tinha comido hoje de manhã e os de Nico tinham gosto de chocolate, da bomba de chocolate que ele comera agora pouco, fora um beijo doce e delicioso.

– Eu te amo desde o momento que te conheci – confessou Nico sorrindo.

– Eu demorei para perceber, mas agora sei, eu te amo – confessou Alícia com lágrimas em seus olhos.

Alícia, a menina mais descolada e evoluída do mundo estava confessando finalmente seus sentimentos, pois finalmente ela os entendeu.

***

Tarde naquela mesma noite, a princesa Rihanna decidiu dar uma festa do pijama de ultima hora em seus aposentos de luxo e todas as garotas foram para lá. Lilliandil e Susana deixaram os bebês dormindo sob supervisão de babás fornecidas pelo rei Roran.

Os aposentos da princesa eram os mais luxuosos que já existiram, todos os lençóis eram revestidos com fios de ouro e bordados profissionalmente em alto relevo, nem o belo artesanato dos anões de Nárnia chegava perto daquilo. As garotas também podiam fumar narguilé de frutas deliciosas. As serviçais serviam frutas, queijos e doces.

– Sintam-se a vontade meninas – disse Rihanna.

– Esse narguilé de vinho seco é o melhor – disse Clove envolta de fumaça cor de vinho.

– Eu prefiro o de erva doce – disse Rihanna.

– O de morango também é uma delícia – disse Isabelle, tragou um pouco e depois soprou uma fumaça vermelho-paixão.

– Bom, mas o que eu queria falar meninas, é um assunto muito importante, e já que algumas de vocês são experientes, eu gostaria de sugestões – disse Lúcia, ela tinha bebido um copo de vinho, tragou um pouco do narguilé, mas não gostou.

– Pode falar Lúcia, ficaremos feliz em ajudar – disse Rihanna.

– Bom, eu queria saber de vocês moças já casadas, como é a experiência da primeira vez? – perguntou Lúcia animadamente.

Susana começou a tossir fumaça, ela não tragou nada, mas engasgou-se com a inalação.

– Lúcia, não acho que esse assunto seja apropriado para...

– É mais do que apropriado – disse Rihanna e soprou fumaça amarela de seus belos lábios.

– Já tá querendo evoluir, Lúcia? – brincou Isabelle bem-humorada.

– N-não e-é is-s-so, err... – gaguejou Lúcia.

– Bom, você tem que tirar suas dúvidas para a primeira vez ser boa, porque geralmente não é – disse Rihanna.

O povo de Dorne não tinha pudor para falar sobre nada.

– Quer saber Lúcia, faça só quando estiver casada, muda você, muda sua vida – disse Susana desesperada.

– Podia ter se precavido garota – disse Bianca.

Bianca e Isabelle trocaram um olhar malicioso.

– Ouvi dizer que esses chás são mitos... – disse Lilliandil.

– Alguns são, alguns não – disse Bianca, – Eu já li sobre.

– Mas são muito difíceis de conseguir, quase impossíveis – disse Rihanna. – Tente a sorte.

– Eu não estou falando da gravidez, você se sente estranha depois da primeira vez, como se você tivesse perdido toda sua inocência e pureza, e na verdade você perdeu – disse Susana.

Isabelle estava louca para compartilhar suas experiências que teve com os irmãos Pevensie, mas Zoë também estava lá e ela estava morrendo de medo da reação da irmã, então decidiu ficar calada.

– Sabem o que eu acho? Que toda garota deve se entregar quando estiver pronta – disse Lilliandil.

Todas as garotas aplaudiram Lilliandil, menos Susana.

– Isso não funcionou muito bem pra você, né querida? – disse Susana. Lilliandil ficou realmente magoada, Susana sentiu um pouco culpada, mas depois nem ligou.

– Eu não me arrependo de nada que fiz com Caspian, faria tudo de novo, mesmo que fosse só pra ter Rillian – disse Lilliandil.

– Rillian foi um erro seu e de Caspian, ELE NÃO DEVERIA TER EXISTIDO! – gritou Susana.

– Só porque eu não era casada com Caspian? POIS EU TAMBÉM TENHO UMA GRANDE NOVIDADE PRA VOCÊ! VOCÊ TAMBÉM NÃO ERA! – gritou Lilliandil.

– O meu amor por Caspian é bem mais antigo que o seu – disse Susana.

– Ora, faça-me o favor! Você se jogou pra cima dele na mesa de pedra quando ele estava fraco, sua safada! E depois de um beijinho de despedida! “Isso não iria funcionar, sou mais velha que você” – disse Lilliandil fazendo uma voz enjoativa e afinada quando citou Susana.

– Pelo menos ele não me dispensou que nem fez com você quando eu voltei – disse Susana calmamente.

Todas as meninas fizeram: “Uhhhh” vibrando.

– Pelo menos o meu filho vai ser rei! – gritou Lilliandil desesperada.

– Veremos! – ameaçou Susana.

– O.k. meninas, um ultimo conselho? – perguntou Lúcia.

– Lúcia, é o seguinte: Fazer antes do casamento sempre dá azar, olhe o meu caso, o de Lilliandil, dentre outros que você já deve ter ouvido, não beba nenhum chá, apenas espere – disse Susana.

Lúcia sabia que era verdade, mas não queria esperar.

– E quem é esse garoto, posso saber Lúcia? – disse Clove com nojo e desdém.

– Você saberia se tivesse algum – disse Lúcia descaradamente.

***

PLAY >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Duas semanas depois; Lúcia, Theo e Camilla já estavam cansados de trabalhar na comera para rastrear a espada de Ares, já estavam cansado de ficar o dia inteiro naquela sala praticando magia, e a cada dia que passava, Lúcia sentia mais vontade de se entregar a Asafe.

Ela sabia que era um amor impossível, ele era comprometido, e já estaria casado se não fosse por essa missão. Mas aquilo fazia tudo ser mais excitante ainda. É claro que ela desejaria que ele estivesse livre pra ficar com ela, mas ficar escondido é muito mais excitante.

Se por acaso ele não consiga se separar de Clove, Lúcia queria guardar a lembrança de uma noite com seu amado. Se ela engravidasse, complicaria a situação, ela sabia que a vida de um filho bastardo seria difícil, mas ela poderia dar um jeito, não poderia? Ela poderia sumir por nove meses e depois voltar com um bebê adotado? Ou ele finalmente largaria Clove para ficar com ela? Clove seria compreensiva e não começaria uma guerra?

Ela já pensou em todas as possibilidades de isso dar errado, mas ela tinha que arriscar. Uma guerra estava por vir e talvez um dos dois morresse logo, ela tinha que levar consigo essa lembrança, seja no ventre ou no coração. Lúcia decidiu fazer a coisa que mais destrói os homens, confiar na própria sorte.

– Gente, preciso de uma pausa, estou cansada – pediu Lúcia.

– Claro, também acho que já estamos aqui a tempo demais – disse Theo, ele deixou escapar um palavrão: – Esqueci que tenho um encontro com a Mimí!

– Eu também vou ver meu Lólo – disse Camilla.

– Bom encontro pra vocês – desejou Lúcia.

Lúcia foi embora quase correndo, entrou em seu quarto e tomou um delicioso banho de banheira com ervas especiais. Sua pele estava perfeita, ela colocou seu melhor vestido, um vestido de veludo vinho que Asafe adorava, a aia escovou seu cabelo e o deixou brilhando. Hoje á noite haveria uma reunião com os Lordes da Câmara de Dorne, e depois haveria um luau na praia, ao lado do Castelo, os empregados já estavam ascendendo a fogueira e pondo as mesas.

Asafe mandou-lhe um bilhete hoje sedo dizendo para encontra-lo no por do sol numa pequena floresta atrás dos Jardins de Água, perto de uma piscina natural de água quente. Lá estava ele, bonito como sempre, os tons de laranja do por do sol combinavam com o loiro de seus cabelos, e o resto de azul do céu era da mesma cor de seus olhos. Ele estava vestido elegante suas roupas de príncipe, e um broxe de ouro em formato do espada e correção, o broxe de Flyre.

Asafe ficou pasmo com a beleza de Lúcia, havia algo naqueles belos olho que o deixava fora de si, ele poderia esquecer seu próprio nome e deveres quando a beijava, coisa que ele jamais sentiu quando esteve com Clove, ele apenas estava noivo dela por causa de suas famílias, ela era uma mulher bem insuportável e fria.

– Você está maravilhosa – elogiou ele.

– Você está lindo – elogiou Lúcia.

Ambos se encaram por um momento em silêncio.

– Escute Lúcia, eu entenderei completamente se você não quiser fazer isso – disse Asafe.

– Eu quero – disse Lúcia com desejo. – Eu estou pronta, você não?

– Estou muito pronto – sorriu Asafe.

Os dois se beijaram. Mais um beijo intenso e prazeroso, os lábios de Lúcia tinham gosto de mel e sua cintura era incrivelmente bela. Clove era bem mais magra que Lúcia, o que irritava Asafe, e além do mais, Lúcia era gentil, corajosa e altruísta, qualidades que ele mais admirava numa mulher, e que certamente Clove não tinha.

Enquanto iam se envolvendo em caricias inéditas e beijos calorosos, ambos resolveram tirar a roupa um do outro. Uma peça de cada vez, cada um. Eles até se divertiram com isso, começaram a se beijar mais e mais até ficarem completamente nus.

– Podemos? – sorriu Asafe apontando para a piscina, já havia anoitecido, mas não estava tudo completamente escuro, a magnifica lua cheio iluminava seus corpos e suas almas, e o brilho das estrelas refletia na água da piscina como raios de paixão.

Os dois entraram devagar. A piscina era bem rasa, mas muito aconchegante, a água quente só aumentava o desejo de um pelo outro. Os dois começaram a se beijar fortemente, a sensação era indiscritivel para os dois, Lúcia não estava mais preocupada em engravidar e nem Asafe estava preocupado em engravidá-la, eles só queriam estar ali, e por ali estar até o ultimo dia de suas vidas...

– AHH! – gritou Lúcia.

Clove a puxou para fora da piscina pelos cabelos. Clove estava descabelada e vermelha. Ambos, Asafe e Lúcia, nunca sentiram tanto medo em suas vidas, de todos os vilões e criaturas que enfrentaram, aquela parecia a mais cruel, impiedosa e podre de todas...

– Depois... De... Tanto... T-tempo! – ofegou Carly, ela segurava os cabelos de Lúcia com toda a força que tinha, enquanto Lúcia estava ajoelhada no chão, chorando desesperadamente.

– N-n... – Asafe quis falar, mas as palavras não saiam, tudo que ele mantinha era o olhar de pânico no rosto e as mãos para cima, ele estava paralisado, não conseguia pensar em mais nada.

– DEPOIS DE TANTO TEMPO MENTINDO PRA MIM MESMA! – berrou Clove, não havia lágrimas em seu rosto, mas seu corpo transmitia todo ódio em força, suor e voz.

– N-n-n-n... – gaguejou Asafe, mas as palavras não saiam.

– Eu sempre quis dormir com você! Mas você ficava com aquela conversa de “VAMOS ESPERAR!” – berrou ela com toda a força que tinha na voz, sacudindo os cabelos de Lúcia.

A pobre Lúcia não aguentava mais de tanta dor na cabeça.

– Me solta... Por favor, me solta... – implorou Lúcia aos prantos, a vergonha, o medo e a dor presos em sua garganta, enforcando-a... Mas Clove a ignorou completamente.

– Seja homem e explique-se! – gritou Clove.

– C-c-calma! – disse Asafe levantando da piscina. – V-v-vamos conversar...

– O QUÊ!? – berrou Clove. – VOCÊ! O FUTURO REI DE FLYRE, DESONROU SUA PALAVRA, SUA FAMÍLIA, A MINHA FAMÍLIA, O SEU PRÓPRIO REINO! ESCREVA, FLYRE SERÁ DESTRUIDA COM A MAIOR GUERRA QUE O OESTE JÁ VIU!

– Por favor, não faça isso... – implorou Asafe de joelhos. – Eu prometo que não irei mais fazer isso!

– Sua palavra não é nada para mim! – disse Clove com ar de escárnio.

– Me solta... – implorou Lúcia novamente, ela não estava aguentando mais a dor.

– Ah – sorriu Clove ironicamente. – Quase esqueci de você, vadia! Já sei! Que tal irmos até o luau para mostrar quem é a tão pura rainha de Nárnia que se entrega á homens comprometidos!

– Você não irá fazer isso! – gritou Asafe.

– Claro que vou, e antes de tentar me impedir, porque não veste suas roupas? – disse Clove, e jogou uma faca no pé de Asafe, bem perto do calcanhar, o príncipe caiu no chão gemendo de dor.

– Não! Por favor! Não faça isso comigo! Perdão... Eu faço tudo o que você quiser... – implorou Lúcia engasgando com o choro.

– Tarde demais rainha! – sorriu Clove e saiu puxando-a pelos cabelos e arrastando-a no chão para o luau que ficava há uns cinco minutos dali.

– NÃO! PORFAVOR NÃO! EU IMPLORO! – berrou Lúcia.

Tarde demais, muita gente já estava lá. A música parou e com ela todos os olhares de voltaram para as duas. Ninguém sabia o que fazer. Susana deu Alex para Caspian e arrancou a toalha da mesa, todas as comidas caíram, mas ela precisava de algo para Lúcia se cobrir, saiu correndo desesperada atrás dela.

Lúcia explodiu em lágrimas pela vergonha que estava passando e pela dor que estava sentindo. Ela estava completamente nua, não adiantava cobrir os seios e a vagina com as mãos, todos estavam vendo.

– SENHORAS E SENHORES! AQUI ESTÁ UMA ADULTERA, UMA PROMISCUA, UMA CADELA, UMA VADIA! A TÃO HONRADA RAINHA DE NÁRNIA QUE ESTAVA DORMINDO COM O MEU NOIVO!

Todos fizeram sons de surpresa. Zoë, Isabelle, Carly, Bianca e Camilla enterraram as mãos no rosto, parte daquilo era culpa delas também, elas quem incentivaram Lúcia a namorar com Asafe. Os rapazes também ficaram chocados, pois eles não faziam ideia. Pedro e Edmundo não sabiam se choravam ou se batiam em Clove, eles simplesmente não estavam conseguindo acreditar. Lilliandil também ficou muito chocada, pois ela não fazia a mínima ideia daquilo. Alícia correu junto com Susana para ajudar Lúcia.

Alícia empurrou Clove com toda a sua força que a megera caiu no chão. Susana a cobriu com a toalha e as duas ajudaram-na a se erguer.

– O que você fez? – gritou Susana com raiva para Clove.

– Você foi quem me disse onde eles estavam! – gritou Clove.

Lúcia ficou boquiaberta, assim como todos ali. Susana não aguentou a vergonha e o ódio no olhar de Lúcia e saiu correndo e chorando dali. Pedro e Edmundo vieram ajudar Alícia a levar Lúcia para outro lugar.

– Onde está Asafe? – perguntou Theo preocupado.

Asafe apareceu dois momentos depois, mas estava vestido, porém seu pé sangrava muito e ele acabou desmaiando no chão. Theo, Zoë e Apolo pegaram-no e foram para a enfermaria.


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Notas finais do capítulo

PS.: Os personagens da capa são os cunhados Maryah e Pietro, ela é esposa de Ronnan e mãe de Rebekah e Radassa, e ele é marido de Rihanna e pai de Roberta e Rosalie e do bebê que ela espera

Perguntas:

— O que achou do 'quase' momento de Lusafe?
— O que achou da descoberta de Clove e do que ela fez com Lúcia?
— Você acha mesmo que Clove vai começar uma guerra por causa da traição?

Preview Próximo Capitulo - A Espada de Ares:

O destino de Lusafe é definido. Os Caçadores de Relíquias precisam de mais coragem ainda para enfrentarem a maior ameaça até agora, será que eles irão conseguir a Espada de Ares?