Mysteries Of An Immortal Love escrita por Pequena Cullen, Anaísis, SweetBia


Capítulo 17
Balanço do Parque


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey pessoal, capitulo novo o/
Desculpem a demora, estava tãooo ocupada por esses dias, mas vou tentar regularizar as postagens :3



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–Amy? Vou fazer macarrão para o jantar okay? Não estou querendo fazer nada elaborado. –minha mãe disse da porta da cozinha enquanto eu terminava minha lição na sala.

–Por mim tudo bem, não estou com fome mesmo. –eu disse sorrindo para ela.

A campainha tocou, o som me assustou, eu rapidamente disse “eu atendo” e corri para a porta, não espiei no olho magico, geralmente a única pessoa que nos visitava a esse horário era Angel, ela gostava de fazer a lição comigo.

Mas quando abri a porta meu coração acelerou, fiquei paralisada por alguns segundos olhando para a o par de olhos dourados, Edward sorriu e pigarreou quando eu não respondi.

–Hum... Oi Edward, gostaria de entrar? –eu perguntei educada e friamente, eu não havia esquecido suas rudes palavras de hoje mais cedo. Os ombros dele se encolheram minimamente.

–Não obrigado, gostaria de dar uma volta comigo? –ele perguntou, seu olhar era calmo, mas de certa forma, arrependido.

–Edward eu não... –eu comecei a dizer, mas ele me interrompeu.

–Amy eu realmente preciso me desculpar sobre tudo que eu disse hoje. –seus olhos arderam nos meus e eu apenas suspirei.

–Espere, vou apenas pegar um casaco. –ele sorriu e assentiu.

Eu peguei no próprio sofá o casaco que eu usava mais cedo e o vesti, segui para a cozinha onde minha mãe cortava cogumelos distraidamente.

–Mãe, Edward Cullen está aqui, eu vou dar uma volta com ele, a senhora se importa? –eu perguntei.

–Claro que não, espere eu quero agradece-lo por ter te salvado. –ela disse limpando a mão em um pano de prato e andando junto comigo até o hall.

–Oi senhora Marley. –Edward cumprimentou educado.

–Oi Edward, gostaria de agradecer o que fez por Amy hoje de manhã, foi muito corajoso de sua parte. –ela disse apertando a mão dele ternamente, ela o olhava com a mesma admiração maternal que Esme.

–Não foi nada senhora Marley, apenas fiz o que era correto. –ele sorriu envergonhado. Era a primeira vez que eu o via assim e era incrivelmente adorável.

–Gostaria de ficar para o jantar querido? –minha mãe perguntou.

–Não obrigada senhora Marley, minha mãe me espera para o jantar em casa. –ele sorriu mais largamente que de costume, como se eu e minha mãe perdêssemos alguma piada.

–Pois bem queridos, divirtam-se, mas não voltem muito tarde.- Minha mãe sorriu e nos deixou sozinhos.

–Vamos? –ele perguntou me dando espaço, eu sai ao seu lado na neblina fina, coloquei minhas mãos no bolso no moletom e andei ao seu lado silenciosamente pela calçada, seu carro estava estacionado em frente da minha casa.

O céu ainda não havia escurecido, deviam ser seis da tarde ainda, mas o tempo já estava bastante fechado e haviam nuvens escuras no céu. Eu podia ver as gotículas de agua dançando no meu rosto.

–Onde exatamente estamos indo? –eu perguntei depois de alguns minutos de caminhada silenciosa.

–Que tal até aquele parque? –Edward apontou para uma antiga pracinha onde eu costumava tomar sorvete logo depois que cheguei a New Ville, as mães e as babás geralmente deixavam as crianças brincarem lá depois da escola, exatamente neste horário.

Quando estramos lá eu escutei as gargalhadas das crianças, e os gritos das mães pedindo para que elas ficassem quietas por um segundo, eu ri baixo ao escutar isso. Um pouco afastado dos pequenos e de suas mães, haviam um balanço, ele era pequeno e enferrujado, mas eu tomei a dianteira e sentei nele. Edward me olhou erguendo uma sobrancelha.

–Não está um pouquinho grandinha para brinquedos de parque? –ele perguntou debochando, eu apenas revirei os olhos me balançando um pouquinho. Ele continuou de pé me olhando, eu suspirei exasperada e bati no banquinho do meu lado no brinquedo, na verdade era como uma forma de vingança por ele ter debochado de mim. Ele se sentou, abrindo as cordas do brinquedo e ficando mesmo assim totalmente apertado e desconfortado nele.

(N/Amaya: Link do balanço caso tenha outro nome na sua região:

http://kultme.com.br/kt/wp-content/uploads/2014/01/Prorrogada-Exposicao-Balanco-no-MCB_07012014175447.jpg)

Não falamos por um tempo, ficamos apenas olhando as crianças brincarem, eu continuei me balançando, até Edward começar a falar.

–Eu amei uma garota, faz muito tempo sabe? Mas mesmo assim, ela é a garota mais incrível que eu já tinha conhecido em toda minha vida. –a paixão com que ele proferiu aquelas palavras me doeu.

–Vivemos momentos intensos e felizes juntos, mas ela... Faleceu a algum tempo. –eu parei de me balançar e olhei para ele, Edward estava olhando para o horizonte, como se lembrasse de momentos felizes que eu não podia imaginar.

–Eu sinto muito. –eu sussurrei, ele me olhou e deu um sorriso amargo. –Eu também sinto. –ele murmurou.

–Amy, sei que essa historia triste não é justificativa alguma pelo modo que eu te tratei, e eu sei que não tem nada a ver com você. –ele sussurrou continuando.

–Edward, você pode falar comigo se quiser, eu estou aqui para isso. –eu disse colocando minha mão em seu ombro, ele olhou para mim, eu soltei quando senti a corrente elétrica passando por nós, abaixei os olhos e continuei me balançando.

–Obrigado Amy, mas não viemos aqui para eu me lamentar. Eu vim até aqui para me desculpar por ter me comportado como uma criança mimada. Eu queria poder te explicar como te salvei, mas não está em minhas mãos...

–Edward... Eu não me importo que não possa me contar, eu respeito, só não quero que minta pra mim, eu odeio mentiras, se não puder me contar algo, simplesmente me avise, eu não irei questionar nada. Eu confio em você.

–Não devia confiar, eu posso não ser o herói. –ele disse, seus olhos arderam nos meus.

–Pode parecer loucura Edward, mas parece que eu te conheço de... Outra vida. –eu disse rindo. –Angel diz que eu sou uma viajante do tempo. –eu ri, mas ele permaneceu imóvel me olhando como se pudesse ver minha alma, eu desviei os olhos.

–Talvez realmente nos conheçamos... De outra vida. –ele disse finalmente.

–Como isso é possível? –questionei.

–Porque seria impossível? –ele rebateu.

–Às vezes, eu sinto como se já os conhecesse... De um lugar distante, de outra época, um lugar... Frio. –eu tentei expressar meus sonhos e pesadelos desde que era uma garotinha.

–Eu sinto que já te conheço também Amy... –ele sussurrou, mas de alguma maneira, aquelas palavras tinham mais significado para ele do que para mim.

–Talvez sejamos loucos. –eu propus alegremente.

–Talvez. –ele riu de maneira deliberada e então percebi como ele ficava encantador sorrindo.

–Não vai me contar como parou o carro de Lola? –eu perguntei e seu sorriso morreu ali, me xinguei por isso.

–Eu não posso... Não agora... –ele lutou contra as palavras.

–Tudo bem Edward, você é... Diferente, e eu posso aceitar isso. Mas para deixar bem claro que se você for um e.t eu vou pedir para dar uma volta de bicicleta. –eu brinquei tentando fazer sua expressão se suavizar, mas não deu certo.

–Você não faz ideia de como parece um cordeiro agora. –eu pensei ter escutado ele dizer, mas não tive certeza então dei um soco de leve no braço dele.

–Qual é Edward?! Você não pode me contar, eu posso aceitar isso. Somos amigos... Não somos? –por algum motivo a palavra “amigos” fez meu coração pesar.

–Amigos... Isso me parece bom. –ele disse sorrindo novamente.

–Você tem um sorriso bonito. –eu disse, mas corei logo em segui e desviei o olhar.

–Você também tem um belo sorriso e lindos olhos. –ele elogiou e eu fiquei mais vermelha ainda.

–Okay, eu vou ficar me achando pelo resto da minha vida. –eu disse envergonhada. Ele sorriu de maneira maliciosa.

Você viu mamãe? –Uma menininha de aproximadamente seis anos se aproximou do balanço, ela tinha olhos marejados, ela parecia bonequinha de porcelana, o cabelo dela era ruivo e cheio de cachinhos, mas sua expressão era assustada e triste.

–Não vimos não, qual é o nome dela querida? E o seu? –eu disse pegando-a no colo enquanto me levantava no banquinho para procurar sua mãe.

Mamãe chama Sarah eu chama Suzzie. – ela disse secando os olhinhos castanhos, meu coração se cortou ao vê-la tão triste.

–Eu sou a tia Amy e aquele é o tio Ed. Vamos ajudar a encontrar a sua mamãe, querida. –eu disse suavemente e Edward levantou-se e varreu o local com os olhos como se procurasse alguma coisa.

–Vamos para os bancos. –Edward disse cheio de certeza. Eu levei a pequena garotinha nos meus braços, ela deitou a cabeça no meu ombro.

–Suzzie! –uma garota de mais ou menos vinte anos gritou, ela estava desesperada quando correu em nossa direção.

–Mamãe! –A pequena Suzzie disse se esticando para os braços da mãe.

–Onde ela estava? –a garota perguntou acusatoriamente, mas não pensei mal dela, devia realmente ter ficado desesperada.

–Ela estava perto dos brinquedos, nos a encontramos chorando. –Edward disse a moça olhou nos olhos e pareceu deslumbrada eu rolei os olhos para isso.

Moço bonito e tia Amy me ajudalam mamãe, eles salvalam Suzzie. –a menina disse como se contasse uma grande aventura eu sorri levemente.

–Obrigada moço bonito e tia Amy. –sua voz era cheia de emoção.

–Por nada. –nós dois dissemos ao mesmo tempo. A mulher se virou levando a garotinha nos braços. Sarah estava brigando com ela por sair de perto, mas a pequena Suzzie a ignorou e por cima do ombro da mãe acenou para nós que retribuímos o aceno.

–Acho melhor irmos. –ele disse depois de um segundo de silencio.

–Okay. –eu respondi, mas nenhum de nós começou a andar, eu revirei os olhos e peguei sua mão, ela era fria, mas de alguma maneira se moldava confortavelmente na minha, ignorei as pequenas ondas elétricas que passaram pelo meu braço e continuei segurando sua mão e andamos em direção a minha casa, não falamos nada, mas foi um silencio calmo.

Paramos em frente a minha casa, eu soltei sua mão e me virei para me despedir, Edward estava mais perto do que eu tinha imaginado, seu corpo estava colado ao meu, o ar pareceu ficar mais denso e eletricamente carregado, fiquei completamente perdida no par de olhos dourados a minha frente, e ele parecia estar igualmente perdido.

–Amy, talvez seja melhor você entrar. –ele disse mas não se afastou, seus gestos não condiziam com suas palavras.

–Boa noite Edward. –eu sussurrei e avancei beijando delicadamente sua bochecha, ele estremeceu, eu fiquei temerosa de que ele não tivesse gostado então entrei rapidamente dentro de casa, minha respiração estava pesada. Ouvi o carro dele partindo e caminhei vagarosamente para o sofá, me sentei e fechei os olhos apoiando a cabeça em minhas mãos.

Havia algo diferente em Edward Cullen, e eu estava disposta a descobrir o que era.


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Notas finais do capítulo

N/BabyBia: Hey people
Nem é preciso dizer que o capitulo esta perfeito, né?
Haha adorei imaginar o Edward apertado num baloiço, bela vingança Amy.
Será que a Amy vai descobrir? Eu espero bem que sim, para que voltem a ficar juntos.
Comentem, recomendem, fantasmas apareçam que as sombras sao lugares muito escuros e aqui e bem mais animado.
Bjs

N/Amaya: Hey pessoal gostaram do capitulo? Comente muito o/ Eu adoro ler e responder todos o/
Temos pareceria nova entre eu e a Bia: http://fanfiction.com.br/historia/513640/What_I_am/ Nessa fic Bella é uma loba Quileute *.*
Espero que tenham gostado.
Beijos.
Amaya