A Garota Perfeita escrita por kanny


Capítulo 27
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá gente linda do meu Brasil. Estou muito feliz pelos comentários que venho recebendo comentários maravilhosos. Só tenho realmente que agradecer. Bem, sejam felizes com este capítulo, espero sinceramente que gostem e que me alegrem ainda mais comentando e dando suas opiniões. beijos, até semana que vem. Alguém quer me presentear com uma recomendação? Estou aceitando...



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Capítulo 26 – Você apaixonado por mim?

POV Edward

_ Ah não Bella. Dormir agora não. Acorda vai... – nada! A garota apagou e me deixou a ver navios. Mas também eu não poderia ser cafajeste ao ponto de me aproveitar de uma pessoa bêbada. Levantei da cama e fiquei ali, alisando seus cabelos, e decorando cada traço do seu rosto. Como se eu já não soubesse...

Deixei Bella dormindo tranquila em sua cama. Após observá-la dormir um pouco eu deixei o quarto. Aquela sensação de adrenalina agora se esvaia e tudo o que eu pensava agora é que eu quero mais daquilo. Quero sentir meu corpo arrepiar-se por inteiro apenas com um toque. Quero sentir aquela adrenalina passar pelo meu corpo como se eu tivesse acabado de saltar de um avião em movimento e sem paraquedas. Quero sentir aqueles lábios macios tocarem os meus novamente, sentir seu cheiro de morangos entrando em meus pulmões. Eu quero sentir Bella, por inteiro e principalmente sentir que ela me ama.

Fui para minha casa e sem sono algum deitei na minha cama. Não me dei nem ao trabalho de mudar de roupa. Fiquei ali no meu quarto escuro apenas olhando para o vazio e pensando nela. Seres humanos deveriam nascer com manual de instruções de uso. Assim não perderíamos as oportunidades de nossas vidas, nem deixaríamos o amor de nossa vida ir embora, ou no meu caso ficar com uma puta raiva de mim. Pois se tivéssemos o manual saberíamos o que teríamos que fazer e o que nossas atitudes iriam resultar. Mas como nada nessa vida é fácil...

Passei a noite sem dormir direito acordando várias vezes e com sonhos estranhos. Levantei ainda cedo, tomei um banho gelado para despertar e tirar toda a preguiça que eu sentia. Vesti algo confortável e fui até a cozinha. Todos na casa ainda dormiam. Abri a geladeira, peguei alguns morangos e leite. Bati tudo no liquidificador com algumas pedras de gelo. Fiz alguns mistos quentes. Tomei meu rápido café, peguei um comprimido para enxaqueca e outro para amenizar ressaca. Peguei também alguns dos sanduiches e coloquei um pouco do suco em uma jarra. Atravessei o quintal e entrei na casa da tia Renée. Lá também estava muito silencioso, fui até a cozinha e coloquei os itens que havia trazido de casa bem colocados em uma bandeja. Silenciosamente fui ao quarto de Bella. Ela ainda dormia. Seus cabelos emaranhados sobre o rosto e travesseiro. Uma perna descoberta pelo lençol, sua boca ligeiramente aberta. Qualquer outra pessoa acharia uma cena dessas sem graça e até ridícula. Mas eu estava admirado em como ela conseguia ficar linda dormindo despreocupadamente desse jeito.

Coloquei a bandeja em cima da mesinha de cabeceira dela. E puxei uma cadeira para perto da cama. Sentei-me e fiquei a esperar. Cerca de 15 minutos depois ela começou a se remexer na cama, e por fim acordou. Ela me olhava aparentemente confusa por eu estar ali. Sem falar nada ela sentou-se na cama passando as mãos nos cabelos a fim de arrumá-los. Puxou o lençol para cobrir melhor as pernas e voltou a me olhar.

_ O que você está fazendo aqui? Que horas são? – ela disse com aquela voz embargada de sono.

_ Primeiramente tome isso. – lhe entreguei os comprimidos e enchi um copo com o suco. Entreguei-lhe e ela sem entender pegou tanto o copo quanto o remédio. _ Suco de morango com leite sem açúcar, como você gosta e remédio para dor de cabeça e ressaca.

_ Obrigada. – ela me olhava descofiadamente. Tomou o suco e o remédio sem protestar. Ela nunca foi boa em tomar remédios.

_ Precisamos conversar. – eu disse lhe oferecendo um dos sanduiches. Ela recusou com uma careta, provavelmente estava enjoada pela bebedeira de ontem.

_ Posso pelo menos acordar decentemente? Sabe, escovar os dentes, tomar uma ducha...Minha cabeça está pesando toneladas – ela falou. Eu assenti resignado. Esperei no mesmo lugar. Sentado a beira de sua cama enquanto ela havia se trancado no banheiro. Após uns vinte minutos ela saiu de lá, vestida em um roupão preto e felpudo. O cheiro de seu shampoo de frutas vermelhas invadiu o quarto me deixando um pouco embriagado, e com uma louca vontade de sentir o cheiro diretamente dos seus cabelos. Ela tinha uma toalha nas mãos e passava nos cabelos molhados a fim de secá-los. Ela entrou no closet e após alguns segundos saiu segurando algumas peças de roupa nas mãos. E novamente trancou-se no banheiro. Mais alguns minutos e ela saiu novamente. Desta vez vestida em um vestido de alças listrado em preto e branco que ia até a altura dos joelhos. Ela sentou-se na cama ainda enxugando os cabelos com a toalha. Foi até a bandeja e pegou um dos sanduiches mordendo um bom pedaço. Enquanto mastigava, ela pegou o copo de suco e tomou um gole. Então ela olhou para mim.

_ Pode começar. – ela disse mordendo novamente o sanduiche.

_ Então... Primeiramente, você está louca? – perguntei puxando a cadeira para mais perto da cama.

_ Até onde me lembro... Não. Eu não estou louca.

_ Não foi o que me pareceu ontem à noite. Por que você fez aquelas peripécias na moto daquele índio dos infernos? – ela riu.

_ Índio dos infernos?

_ Não vem ao caso. Responda-me a pergunta com uma resposta e não com outra pergunta.

_ Para começar eu estava apenas me divertindo. Certo foi loucura eu ficar em pé em uma moto em movimento, mas ao mesmo tempo foi muito divertido. E depois, você não tem nada a ver com isso. Ponto esclarecido? Vamos a próxima pergunta. Você tem uma próxima pergunta que eu sei. – ela disse balançando o dedo indicador para mim.

_ Do que você lembra de ontem a noite? – eu perguntei meio que temendo a resposta.

_ Como assim? Do que eu deveria lembrar? – ela perguntou e então pareceu constatar algum fato. _ Para falar a verdade a ultima coisa que eu me lembro é de estar dançando.. Em cima do balcão da boate. Ai meu Deus!! – cada palavra que ela dizia seus olhos arregalavam-se e sua boca abria em um O perfeito.

_ Isso mesmo. Provavelmente já deve ter um vídeo seu dançando com outras garotas em cima do balcão no youtube. – eu a vi mudar de cor com minhas palavras. _Você só lembra disso? Nada mais? Nenhum detalhe a mais?

_ Nada. Minhas lembranças param nesse ponto. Pensando bem... Como eu vim parar em casa? E...cadê minhas roupas?

_ Eu te trouxe. Te ajudei a tirar aquela maquiagem toda. – ela me olhou meio que assustada. _ Hei! As roupas eu só fiz pegar no seu armário. Você se trocou sozinha.

_ Hum. – foi tudo o que ela disse me olhando com os olhos cerrados, completamente desconfiada. Depois terminou de tomar o suco.

_ Acabou com suas coisas importantes?

_ Não. Nem ao menos comecei. – me ajeitei melhor na cadeira antes de falar. _Para começar, eu não sei se você sabe, mas o julgamento da Katrina será no fim do mês que vem.

_ Hum. Bom saber que aquela biscate assassina vai pagar por tudo o que fez. Era só isso?

_ Não. Bella, antes de tudo eu queria te pedir perdão mais uma vez por tudo o que fiz.

_ Vai começar com a ladainha de novo? Têm uns quatro capítulos que você choraminga. Poupe-me né. – ela disse irônica.

_ Foi mal. Mas o que eu tô tentando dizer minha santa é que depois de todas as trapalhadas que eu cometi, de todas as asneiras que eu já fiz, de todo o mal e sofrimento que eu causei..

_ Fala logo cacete! – ela falou exasperadamente.

_ Eu tô apaixonado por você caramba!! – praticamente gritei e me levantei abruptamente do acento. Reparando na cara de assustada da Bella, eu vi o que tinha feito e sentei-me novamente. _ É isso aí que você ouviu. Depois de tudo o que eu já fiz, só agora depois das burradas é que eu descubro ser irremediavelmente apaixonado por você.

_ Você apaixonado por mim? – ela perguntou com um leve toque de ironia nas palavras. _ Agora depois de tanto tempo? Você não acha que está atrasado não? Agora que eu mudei, que não sou mais sua amiguinha de infância que você vê como uma irmã. Depois que você me faz sofrer horrores, depois de ter me machucado psicologicamente e fisicamente? Desculpa Edward, mas agora já é tarde de mais. O tempo em que eu beijava até o chão que você andava acabou. Ficou para trás.

_ Você não sente mais nada por mim além de desprezo? – eu perguntei. Meu nariz ardia, meus olhos estavam um pouco marejados, mas tentei ao máximo parecer forte.

_ Edward, por favor, vai embora. – ela levantou-se da cama e foi até a porta do quarto a abrindo para que eu me retirar-se. Fiquei olhando para ela, tentando em vão ver algum sinal em seu rosto que dissesse o contrário de suas palavras. Mas estava ali apenas a decisão estampada em sua face. Levantei-me da cadeira e fui até a porta. Parei de frente para Bella, olhei fundo nos seus olhos e disse.

_ Pelo menos agora você sabe que eu te amo. E agora vou sofrer sua rejeição assim como um dia você sofreu pela minha.

_ Vá embora Edward. Por favor. – Bella disse olhando para um lugar qualquer no quarto. Acatei seu pedido e sai do seu quarto.

Sai da casa dela atônito. Não entendia exatamente o que havia se passado há poucos minutos atrás. Preferi não ir para casa. Há essa hora estariam todos acordados e não gostaria de ter que falar ou me explicar para ninguém. Para minha sorte estava com minha carteira no bolso da calça juntamente com dinheiro e documentos. Fui até a até à garagem e peguei meu carro. Sai sem rumo. Se eu estivesse um pouco mais fora de mim poderia ter causado inúmeros acidentes, para minha sorte eu era um ótimo motorista.

Passei o dia por aí. Sem destino. Às vezes sem ao menos saber onde estava. Na hora do almoço parei para comer em um bar na beira da rodovia. E por lá fiquei. Depois de comer umas besteiras comecei a beber. Bebi tanto que se me perguntassem meu nome eu não saberia responder. Lá pelas tantas da noite, minha mesa estava repleta de copos. Uma garçonete até pediu que eu parasse, apenas lhe disse que eu estava pagando e iria beber o quanto eu quisesse.

POV Jasper

_ Alô? Você conhece Edward... Edward Cullen? – uma voz masculina soou do outro lado da linha.

_ Sim. É meu cunhado. – eu respondi. O que será que houve?

_ O senhor poderia vir buscá-lo? Ele está bebendo desde a hora do almoço. Tentamos convencê-lo a parar, mas ele se recusou.

_ Me diga onde fica.

_ Quilometro 57 da rodovia 101, o nome do bar é On The Road

_ Mas isso é Portland?

_ Sim.

_ Ok. Eu estou já estou indo. Não deixem ele ir embora, por favor.

Desliguei o telefone e imediatamente liguei para Alice. Expliquei a ela a situação e pedi que ela se aprontasse que eu passaria na casa dela para buscá-la. Afinal alguém teria que trazer o carro de Edward. Peguei rapidamente minha carteira e a chave do carro, fui até a garagem e o mais rápido que pude já estava na porta da casa de Alice. E ela estava sentada na calçada me esperando.

_ Você demorou. – ela reclamou entrando no carro. Eu a olhei tipo “eu vim o mais rápido possível”. _ Tá esperando o que? Vai!

_ Tá, tá.

Seguimos o mais rápido que a legislação permitiria e enfim chegamos ao bar que o cara disse. O lugar era precário. Um boteco perdido no meio do nada cheio de caminhoneiros barbudos, suados e fedorentos. Deixei Alice no carro e lhe mandei esperar. Mas claro que ela não me ouviu, e entrou antes de mim no bar. Começou a gritar pelo nome do irmão sem parar chamando a atenção das pessoas que estava no local. Em um canto mais afastado pudemos ver Edward debruçado sobre a mesa e rodeado por copos vazios.

_ EDWARD SEU IDIOTA O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO NESSE BAR? – Alice discreta como só ela sabe ser gritou ao ver a situação do meu cunhado.

_ Calma Alice. Deixa para dar sermão em casa e quando ele estiver sóbrio.

_ Você tem razão. Moço quanto ele deve? – Alice perguntou ao garçom que estava parado perto da mesa. Ele olhou um bloquinho em suas mãos e mostrou o valor para Alice.

_ Nossa! Ele bebeu tudo isso? – Alice tirou o dinheiro da bolsa enquanto eu já carregava um Edward fedido, bêbado e desengonçado para fora daquele lugar.

Coloquei-o sentado no banco de trás do volvo dele. Fui até Alice e lhe entreguei a chave do meu carro. Ela iria dirigir o meu e eu o de Edward. E assim fizemos. Edward estava apagado no banco de trás. Vez ou outra ele resmungava coisas como “ela não me quer”, “eu sou um idiota” e “Bella”. Aff. Liguei o som do carro em uma estação qualquer para ver se parava de escutar os resmungos dele.

Depois de certo tempo dirigindo finalmente chegamos a Forks e posteriormente na casa dele. Alice parou meu carro logo atrás e veio me ajudar com Edward. Já estava bem tarde, era aproximadamente onze e alguma coisa da noite. Assim que consegui tirar Edward de dentro do carro Esme e Carlisle aparecem.

_ Meu Deus o que aconteceu com ele? – Esme veio até nós.

_ Passou o dia bebendo em um bar de Portland. – Alice disse enquanto entravamos na casa.

_Mas por quê? Edward nunca foi de beber, principalmente para ficar nesse estado deplorável. – Carlisle falou um pouco confuso.

_ Não sei, mas ele não parava de chamar pela Bella. – eu disse subindo as escadas junto a Carlisle carregando Edward.

Levamos Edward até o quarto dele. O coloquei deitado na cama. Esme retirou os sapatos dele e o deixamos assim. Esme tratou de providenciar um café forte e sem açúcar para que ele tomasse. Eu, Alice e Carlisle fomos para sala de estar. Fiquei algum tempo conversando, mas logo fui para casa.

POV Bella

Assim que Edward saiu por aquela porta meu coração pareceu morrer. As lágrimas desceram sem que ao menos eu me desse conta. Por quê? Por que depois de tanto tempo? Agora que eu não preciso mais dele para ser feliz ele vem e fala uma coisa dessas. Enquanto ele falava coloquei uma mascara de frieza para não transparecer meus reais sentimentos. Mas por dentro eu estava chorando e gritando de raiva. Mas ele me amar não irá fazer que eu corra atrás dele, nem me rebaixe pedindo uma chance, ou me sujeitando as vontades e desejos dele. Oh não boy! Ok que ele foi muito legal em trazer remédio e café da manhã para mim. Mas isso não significa nada. E por que tanta insistência para que eu lembrasse da noite passada. Além claro da situação constrangedora em que me meti na boate. Mas sinto que tem algo a mais. Eh melhor deixar para lá. E por falar em ontem à noite... Cadê o Jake?


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Notas finais do capítulo

Eu tinha que postar isso.



Agora vamos orar...





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