Autora: Bkristene

O que fazer quando você ama seu marido, mas deseja outros? Confuso não? Sim, pois uma parte relativamente grande de pessoas dizem que quando se ama alguém, você deseja e quer apenas aquela pessoa ao seu lado. Comigo é o contrario, mas deixe-me falar um pouco mais sobre mim.

Cursei arquitetura na faculdade AntiochUniversity de Los Angeles, meu pai sempre sonhou que eu fosse arquiteta, então acabei me formando nessa área. Mas não foi só porque ele queria, mas sim porque eu também sempre gostei desse mundo, sempre gostei de desenhar, deve ser porque sempre vivi neste mundo, tendo meu pai o dono de uma Construtora que esteve em nossa família há anos, então nada melhor que eu continuar o trabalho dos meus antepassados.

Não sou o tipo de pessoa que se interessa por qualquer coisa e não gosto de chamar atenção para mim, então todos me tacham de “Santinha”. Sou casada, Calvin é um ótimo homem, trabalhador, carinhoso, amoroso, tudo que eu um dia sonhei. Mas eu quero mais. Eu sempre fui assim, sempre quis mais do que eu tenho. Casamo-nos quando eu tinha meus 20 anos e ele 21, agora estou com 24 e ele 25, somos um casal comum, mas tenho meus pecados.

–Seria bom se você saísse do país das maravilhas – Sorri olhando para Emily sobre os óculos de sol escuro.

–Desculpe – Falei, ela revirou os olhos enquanto desligava o carro.

–Não entendo o porquê de você só comprar pão nesta padaria – Ela falou enquanto descíamos do carro.

–O pão daqui é ótimo e eu já estou acostumada aqui – Falei enquanto arrumava meu cabelo e os óculos no rosto.

Entramos na padaria e na fila do pão.

–Já reparou? Aquele homem sempre esta aqui, sentado no mesmo lugar de sempre – Emily sussurrou para mim enquanto sem descrição alguma olhava para o homem sentado ao lado da janela. Ela tinha razão, ele sempre estava aqui no mesmo horário e sempre se sentava no mesmo lugar, usava roupas escuras e sempre tinha um olhar serio. Mas eu não me importava muito com ele, eu não precisava me importar, não agora.

–Olá Emily – Sorrimos para o padeiro – Olá Kimberly – Sorri timidamente para ele – O que será hoje? – Perguntou simpático, logo fizemos nossos pedidos e fomos embora.

–Nós vemos amanha – Falei me despedindo de Emily ainda dentro do carro.

–Até amiga, vai lá porque Calvin ainda não chegou – Ela falou olhando para a garagem aberta que só havia meu carro – Faça uma surpresinha a ele – Falou sorrindo maliciosa.

Emily ao contrario do que eu parecia ser, ela era completamente o contrario, ela era toda agitada e tinha um relacionamento bem... Solto com seu marido Ben, os dois juntos era a mesma coisa de você ver um vulcão entrando em erupção.

–Hoje não da – Falei fazendo biquinho - Tenho que preparar o jantar e ainda tenho que fazer alguns desenhos. – Falei.

–Ah para com isso – Ela falou fazendo biquinho – De um pouco mais de atenção para o seu bofe – Ri dela então me aproximei dela e lhe dei um abraço rápido.

–Pode deixar, cuidado enquanto dirige.

–Até então – Falou logo que desci do carro.

Entrei em casa e deixei minha pasta de desenhos no meu escritório, subi as escadas em direção ao quarto logo que entrei deixei minha bolsa na cama e fui para o banheiro, eu precisava de um banho urgentemente, um banho quente para relaxar os músculos.

Mais tarde, eu já estava de banho tomado e terminava o jantar quando Calvin chegou. Sorri ao vê-lo adentrar a cozinha afrouxando a gravata, ele deu um suspiro cansado e então sorriu pra mim.

–Oi amor – Falei me aproximando dele.

–Oi princesa.

–Você demorou, já estava pensando em te ligar. Fiquei preocupada – Falei, ele desfez o nó da gravata e desabotoou alguns botões da camisa, eu achava tão sexy quando ele fazia isso.

–Desculpa – Pediu me olhando nos olhos, sua mão acariciou minha bochecha – Muito trabalho, foi um dia cansativo.

–Porque não toma um banho e vem comer? – Ele assentiu concordando, então me deu um selinho.

–Eu vou lá – Sussurrou contra meus lábios, sorri contra sua boca e pressionei meus lábios contra os seus mais uma vez antes dele ir.

Nossa noite foi como todas as noites de sempre, jantamos, conversamos sobre nosso dia, então eu fui pro meu escritório e ele para o dele, fiz alguns desenhos por mais ou menos uma hora e meia e então subi, ele ainda estava em seu escritório. Tomei outro banho e quando voltei Calvin entrava no quarto.

–Irei tomar banho e então podemos ir dormir – Falou segurando em minha cintura, enquanto falava olhava em meus olhos.

–Okay – Me estiquei um pouco e beijei seus lábios – Não demore – Pedi antes de me afastar e ir para cama.

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Fechei os olhos tentando fazer com que o stress fosse embora, mas estava difícil. Meu dia não estava nada bom, ainda mais quando todo mundo resolve por a culpa de tudo em você. Tenho certeza que se alguém aparecer na minha frente agora eu o mataria apenas com o olhar.

Bufei nervosa pegando o telefone e discando para o meu gatinho.

–Sabia que me ligaria hoje – Ele falou com sua voz divertida e sexy.

–Você sempre sabe de tudo – Falei baixo enquanto sorria ao olhar a linda vista de Los Angeles pela grande vidraça que havia em minha sala. Ouvir a voz dele me deixava extremamente feliz, se é que você me entende.

–Então... Aonde iremos hoje? – Perguntou, sorri maliciosa.

–Para o mesmo lugar de sempre, para a sua casa...

–Pensei que era para as estrelas – Falou duvidoso, revirei os olhos rindo.

–Isso é depois de irmos para a sua casa, te vejo em meia hora – Falei antes de desligar.

Peguei meu casaco e minha bolsa. Eu tinha que relaxar e tirar todo esse stress de mim e só meu gatinho poderia fazer isso por mim.

Já saindo do prédio sorri de leve para Justin, ele era lindo e qualquer mulher se sentia intimidada com seus olhares nada discretos, ele me deu um tchau com a mão enquanto eu sorri de canto. Eu já devia ter me acostumado com sua beleza.

(PVO Calvin)

Me sentei na ponta da mesa de Natasha e sorri sedutor para ela, enquanto lhe entregava alguns papeis.

–O que acha de sairmos para almoçar hoje? – Perguntei fitando seus olhos castanhos por alguns segundos e depois desviando, eu não queria ninguém falando que eu tinha um caso com a minha secretaria, mesmo que seja verdade, mas eu sou casado e não quero me separar de Kimberly.

–Aonde quer ir? – Perguntou séria, sorri olhando para ela.

–No mesmo lugar de sempre, gosta de comer comida de fastfood? Eu gosto e muito – Falei e olhei rapidamente para seu decote, ela sorriu fraco – Te vejo lá embaixo – Falei antes de me levantar e ir para o estacionamento.

Entrei na minha BMW e ansiosamente esperei por Natasha. Meu celular vibrou no bolso da calça, o peguei vendo ser uma mensagem de Kimberly.

From: Kimberly

Amor pode, por favor, ir até em casa e colocar a Anny para dentro? Esta para chover e você sabe o medo que ela tem de chuva.

Bufei irritado, eu ainda não sabia por que tínhamos aquela cachorra, ela só consumia e não dava lucro algum, geralmente as pessoas têm cães para cuidar da casa quando os donos não estão, mas nem para isso Anny presta. Por mim eu já tinha dado ela há tempos, mas quem disse que Kimberly deixa? Só de pensar no que ela diz quando falamos sobre isso me deixa irritado.

For: Kimberly

Ah amor, eu realmente tenho que ir? Você não pode ir não? Estou cheio de trabalho aqui. Além do mais Anny é sua cachorra, a responsabilidade é toda sua.

Não esperei muito e ela me respondeu parecendo irritada.

From: Kimberly

Esta bem Calvin, eu vou! Mas também não te peço mais nada, eu sei que você não gosta de Anny, mas não precisa ser assim.

Revirei os olhos enquanto terminava de ler a mensagem.

For: Kimberly

Deixa quieto, já estou a caminho de casa. Até.

–Então para onde vamos? – Natasha entrou no carro jogando sua bolsa para o banco de trás.

–Para minha casa – Falei irritado, pude notar seu olhar surpreso pelo canto do olho. Liguei o carro saindo do estacionamento do prédio.

–Para sua casa?

–É, preciso colocar Anny para dentro – Respondi seco, depois disso ela não falou mais nada e eu agradeci mentalmente, odiava ouvir as pessoas falando no meu ouvido quando eu estava irritado, mesmo que fosse para me ajudar.

Quando cheguei à casa a chuva já caia de fininho, sai do carro e Natasha veio atrás de mim tentando se proteger da chuva com seu casaco. Abri a porta de casa e a deixei entrar e então rapidamente fui para a sala de estar para abrir a porta para Anny que já chorava na porta, abri a mesma e a cachorra correu para dentro, fechei a porta e então voltei para a sala de TV, Natasha me encarou e sorriu, sorri de volta.

–Acho que agora podemos aproveitar um pouco nosso almoço – Falei caminhando lentamente até ela.

–Aqui? Na sua casa? – Perguntou duvidosa, a prensei contra a parede e beijei seu pescoço ela passou os braços por meu pescoço.

–É aqui. Que mal faz? – Murmurei chupando seu pescoço, a segurei pela cintura e então a coloquei em cima da mesinha encostada na parede ela gemeu.

–Sua mulher pode chegar a qualquer momento – Revirei os olhos, tirando algumas mechas do seu cabelo do rosto, sorri sujo.

–Ela não chegara, não agora – Afirmei – Agora relaxe, temos pouco tempo – Sussurrei, ela assentiu e eu a beijei.

(PVO Kimberly)

Passei a mão pelos botões de sua camisa e os mesmos caíram se espalhando pelo chão. Sorri e o puxei pela nuca colando meus lábios aos seus, suas mãos seguraram minha cintura com força enquanto ele me prensava contra a parede de seu apartamento.

Estar com ele me fazia feliz, me deixava relaxada e me fazia esquecer-se de todos os meus problemas, ele era como meu remedinho particular.

–Eu estava com saudades – Admitiu entre beijos, passei a mão por seu peito retirando sua camisa.

–Sinto muito – Falei fazendo biquinho – Mas você sabe, eu tenho Calvin não posso sair com você todos os dias... Isso daria muita bandeira e não queremos isso, não é mesmo? – Ele sorriu afastando um pouco seu rosto do meu.

–Claro que não, isso acabaria com todo o clima do nosso relacionamento – Gargalhei e ele agarrou minha mão me puxando para seu quarto.

No meio do caminho me desfiz dos meus saltos, juntamente com o coque deixando meus cachos caírem por meus ombros e costas. Ele me pegou no colo e me jogou na cama, soltei um gritinho agudo surpresa e logo senti seu corpo sobre o meu e seus lábios sobre os meus, me beijando ferozmente.

Minhas mãos foram para a base de suas costas largas e eu raspei minhas unhas na mesma, ele gemeu baixo enquanto beijava meu pescoço. Sorri e o empurrei logo ficando em cima dele.

–Teremos que improvisar? – Perguntou fazendo carinha de gato de botas, ergui uma sobrancelha.

–Depende... Você quer se livrar de mim logo, ou...

–Por mim você dormiria na minha cama até amanha de manha, se é que você me entende – Me interrompeu e eu me abaixei um pouco beijando seus lábios, peguei sua mão e olhei seu relógio Rolex, era bonito eu tinha que admitir.

–Temos até o final da tarde – Falei soltando sua mão, ele sorriu malicioso.

–Tempo suficiente para eu acabar com você.

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Agitei o cabelo enquanto saia da minha Mitsubishi Pajero preta, todo meu stress havia sumido e eu sorria ao meu lembrar-se das minhas ultimas horas com meu gatinho.

Peguei minhas pastas no banco de trás do carro e fechei a porta ativando o alarme, entrei em casa e como sempre Calvin ainda não havia chegado – E eu agradecia por ele não ter chegado mais cedo hoje, seu jeito hoje mais cedo havia apenas ajudado meu stress aumentar.

Como sempre fui para o banho logo que cheguei e então depois desci e fiz o jantar, frango grelhado, eu amava frango grelhado e sabia que Calvin também, mas não pense que eu havia feito especialmente para ele, porque não era... Eu queria me agradar essa noite, minha manha não havia sido boa, porque não fazer da tarde e da noite o contrario?

–Boa noite Kim – Não me virei ao ouvir a voz de Calvin na porta de entrada, continuei a cortar os legumes.

–Boa noite – Falei indiferente.

–Qual é Kimberly, vai me tratar assim por causa de uma cadela? – Perguntou irritado, me virei também irritada e o encarei.

–Acho que você ainda não entendeu Calvin, somos casados então temos que partilhar as responsabilidades, não é porque você não gosta de Anny que tem que fazer isso que você faz, além do mais eu gosto dela e por mim você deveria pelo menos tentar gostar dela – Ele riu cínico.

–Sabe minha opinião sobre isso, já conversamos sobre esse assunto, por mim não tínhamos Anny, então você disse que cuidaria dela e então vem brigar comigo quando falo que não irei vir colocá-la para dentro? Que tipo de Dona você é? – Segurei a faca na minha mão com força, seus olhos caíram sobre a faca em minha mão, ele deu um passo pra trás e sorriu de leve – Vou tomar banho – Falou dando passos para trás. Covarde!

Eu não conseguia controlar minha irritação por tal assunto, Calvin não gostava de Anny e eu havia ganhado a mesma de presente de natal do meu gatinho, não iria dar ela a ninguém. Obviamente Calvin não sabia que eu havia a ganhado, pensava que havia sido apenas uma cachorrinha bonitinha que eu havia comprado no pet shop.

Calvin se sentou a mesa e colocou a comida em seu prato em silencio, assim como eu fiz. Passamos alguns minutos comendo em silencio, então ele começou a falar descontraidamente como se nada tivesse acontecido.

–Temos um jantar amanha a noite na casa do meu sócio, porque não falta ao trabalho amanha e sai para comprar uma roupa legal que você goste – Falou calmamente, então bebeu um pouco de suco de uva.

–Porque não vai sozinho, afinal temos responsabilidades diferentes não é mesmo? – Falei cínica, ele me fuzilou.

–Não vai esquecer isso vai? – Perguntou serio, neguei – Esta bem, o jantar é as oito, esteja pronta as 07h30min em ponto, sabe como odeio chegar atrasado – Ele se levantou colocou o guardanapo na mesa e me deu as costas – Vou para o escritório – Revirei os olhos e continuei a comer tranquilamente.

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Me olhei no espelho apreciando meu visual, meu vestido era laranja e ia até a metade da coxa, meu cabelo estava em uma trança de lado, estava com três delicadas pulseiras de ouro no pulso, duas em um e uma no outro e um brinco pequeno para não chamar mais atenção que o vestido.

–Esta pronta? – Calvin apareceu atrás de mim, olhei para seu visual pelo espelho, eu tinha que admitir, ele era um homem lindo, seus cabelos loiros eram lisos e ele deixava de um modo despojado, seus olhos verdes eram marcantes e sua pele era clara.

Para o jantar ele havia colocado um terno preto que lhe caia perfeitamente, sua camisa era azul clara e a gravata azul marinho, os sapatos eram pretos e muito bem polidos, ele usava um relógio Roger DubuisExcalibur marrom que o próprio havia comprado a poucos dias. Calvin não era de fazer economias e gastava muito bem seu dinheiro, ele não era como meu bonequinho de luxo que tinha um péssimo gosto, Calvin sabia escolher as coisas.

–Sim – Sorri para ele pelo espelho, ele assentiu e saiu do quarto.

–Te espero no carro – Falou calmo já no corredor, suspirei pegando minha bolsa e indo atrás dele.

Seria uma grande noite e eu não poderia me esquecer de que Rubert Murdoch estaria lá, ri com meu pensamento irônico, era claro que Murdoch estaria lá, ele era o sócio de Calvin.

–Você esta deslumbrante – Calvin falo deixando com que seu sotaque francês tomasse conta de sua voz, o que poucas vezes ele deixava, Calvin não gostava muito do seu sotaque francês, sempre quis ter nascido nos EUA seus pais eram Franceses e obviamente não queria que o filho se mudasse para os EUA eles eram um pouco rígidos e gostavam que o filho andasse sobre suas regras, mas então Calvin me conheceu e passou por cima de todas as regras para vir morar comigo em Los Angeles nem preciso dizer que isso resultou a sogros que me odeiam.

–Obrigada – Falei entrando no carro, ele fechou a porta e deu a volta pelo carro logo se sentando na direção.

Ainda estávamos de alguma forma “brigados”, conversávamos mas não ficávamos de beijinhos ou de abraços, era assim sempre que brigávamos, apenas conversávamos o necessário e ponto, cada um para o seu canto.

–Sei que não estamos em um bom momento, mas gostaria que fosse agradável nossa noite e que não parecêssemos brigados na frente do meu sócio – Falou como sempre calmo, eu odiava isso em Calvin, ele sempre era calmo e não erguia a voz em uma briga, ele sabia sair da briga sem se elevar.

–Farei o possível – Disse, ele me olhou e sorriu agradecido.

–Obrigada.

Ficamos em silencio enquanto ele dirigia calmamente pelas ruas de Los Angeles, quando chegamos à casa de Rubert, Calvin desceu e abriu a porta para mim, coloquei um sorriso no rosto, ele estendeu a mão para mim e eu entrelacei a minha na dele.

–Que bom que vocês vieram! – Rubert e a esposa nos receberam como sempre sorridentes e alegres.

–Como sempre linda Alexsy – Ela era esposa de Rubert e eu tinha pena por ela ter recebido esse posto.

–Que isso, você quem esta como sempre belíssima... – Sorri tímida.

–Obrigada – Agradeci.

–Então Kimberly como vai o trabalho lá na construtora? – Rubert perguntou com seu sotaque francês, ao contrario de Calvin, Rubert adorava demonstrar que havia nascido na França. Os dois se conheciam há anos e eram muito amigos, mas Rubert não demonstrava isso a mim quando Calvin estava longe, por trás Rubert era um grande traidor.

–Muito bem Rubert, como sempre cheio de trabalho e corrido, mas esta dando para levar – Respondi serenamente.

Logo chegaram mais dois casais e então as mulheres se reuniram na sala enquanto os homens falavam de negócios no bar.

–Calvin é um ótimo homem né? – Alexsy falou, assenti bebendo um pouco de vinho.

–Já estão pensando nos filhos? – Clara perguntou felicíssima por ela estar grávida de quatro meses.

–Não, quem sabe daqui um tempo? É muito cedo para isso – Respondi tentando ser um pouco seria – Licença – Falei logo depois não dando a oportunidade de elas quererem prosseguir a conversa.

Sai para onde havia a piscina da casa, com uma taça de vinho na mão, aquela conversa me sufocava, eu tenho meus 24 anos e acho que estou muito nova para pensar em ter um filho, mas elas falam sobre o assunto com tanta naturalidade que me deixa com raiva.

–Apreciando o céu Kim? – Continuei de costas e sorri, Rubert era uma pessoa imperativa, gostava de dar ordens e comigo não seria o contrario.

–Só tomando um ar – Falei enquanto ele parava ao meu lado me olhando com um sorriso malicioso.

–Sim claro – Ele se virou ficando ao meu lado, mas ficou olhando para a porta de entrada – Você esta excepcionalmente linda essa noite – Falou em um tom de galanteio, seu olhos azuis demonstravam que seu elogio não era apenas um simples elogio e sim que queria dizer muitas outra coisas, mas que só seus olhos demonstrariam.

–Obrigada Rubert, mas com toda certeza seus elogios seriam mais bem usados se fossem para sua mulher...

–Kim... – Ele se aproximou de mim tocando meu braço – Vamos lá, não seja assim... Sabe que temos uma química incrível e que não é porque temos Calvin a alguns metros da gente que...

–Rubert não – Falei seria então me afastei, entrei na casa e logo dei de cara com Calvin.

–Tudo bem? – Perguntou serio, forcei um sorriso no rosto e me aproximei dele lentamente olhando em seus olhos.

–Tudo ótimo, estava sentindo falta de você – Falei baixo em seu ouvido, ele passou os braços envolta da minha cintura me mantendo segura em seus braços firmes e fortes.

Calvin afastou um pouco o rosto e me olhou nos olhos por alguns segundos, então sorriu de canto e aproximou o rosto do meu, coloquei uma mão em seu rosto e a outra em sua nuca o mantendo preso a mim como ele estava fazendo comigo.

Sua língua deslizou para dentro da minha boca fazendo movimentos lentos e precisos, suas mãos apertaram minha cintura me puxando mais para ele, me deixando sentir sua ereção em meu ventre.

–Desculpe por ontem, eu fui um idiota – Sussurrou contra minha boca, assenti serena.

–Tudo bem, já estou acostumada.

–Então pombinhos apaixonados, vamos? O jantar já esta na mesa – Rubert apareceu atrás de Calvin e me mandou uma piscadela o olhei cínica e Calvin entrelaçou sua mão a minha.

–Claro – Calvin concordou, sua mão parou na base das minhas costas me conduzindo para a sala de jantar.

Já na mesa Rubert não economizava seus olhares sobre mim, tentei fingir que não estava notando e fiquei trocando olhares com Calvin e tentando me manter na conversa da mesa a qual Rubert não estava nem prestando atenção.

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–Gostei da sua roupa hoje – Calvin comentou sentado no Puff preto no canto do banheiro o olhei pelo espelho e sorri.

–Obrigada, também gostei do seu visual – Falei sincera, ele retirou o relógio do pulso e então me olhou pelo espelho.

–Notou os olhares de Rubert a você? – Engoli em seco e com muito esforço me virei olhando para ele.

–Rubert? Ele só tem olhos para Alexsy – Falei sorrindo tentado parecer confusa.

–Não nesta noite – Falou parecendo irritado e chateado – Ele não parava de te olhar, não reparou? – Me olhou nos olhos.

–Não – Franzi as sobrancelhas – Ele me elogiou, mas não notei nada... – Parei de falar e caminhei até ele, me ajoelhei na frente dele e o olhei nos olhos – Não importa, eu te amo, entendeu? – Ele assentiu e sorriu então seus lábios roçaram nos meus levemente.

–Sabe – Ele fechou os olhos sorrindo de leve, afastei o rosto do seu um pouco para assim poder avaliar melhor sua expressão facial – Eu quase não digo, mas eu morro de ciúmes de você, hoje a noite queria pular em Rubert de tanta raiva que fiquei.

–Acho que não há motivos para termos ciúmes – Falei o olhando – Porque aconteça o que acontecer sempre estaremos juntos certo? Foi essa nossa promessa, lembra? – Ele assentiu sorrindo – Certo, isso é bom. Eu vou dormir, até amanha – Beijei seus lábios rapidamente e me levantei indo para o quarto.

–Boa noite – O ouvi murmurar.

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Quarta feira um dia relativamente comum para muitas pessoas, mas para mim não, quarta feira é um dia perfeito!!!!! Quarta feira é o dia em que posso ver meu bonequinho de luxo e isso é ótimo, pois só posso o ver uma vez por semana, já que tenho que dividir a semana com ele e meu gatinho e ainda não deixar que Calvin desconfie de nada!

Sai mais cedo do trabalho, peguei meu carro no estacionamento e alegremente dirigi para a rua tão conhecida por mim, como eu já tinha o controle do portão apenas apertei e então esperei o mesmo abrir, estacionei o carro ao lado do Mustang do meu bonequinho e desci rapidamente.

Caminhei calmamente pela garagem e logo entrei na sala, estava tudo em completo silencio.

–Olá gatinha – Soltei um gritinho assustada com o súbito “Agarramento”.

–Olá bonequinho – Me virei em seus braços sorrindo de canto, ele me deu um leve beijo – Estava com saudades – Admiti olhando em seus olhos azuis.

–Eu também estava, não gosto dessa ideia de poder te ver apenas uma vez por semana. Não sei por que casou com ele, podíamos ter dado certo, nós conhecemos desde o jardim de infância – Ele falou emburrado, revirei os olhos.

–Porque se agente tivesse se casado daria tudo errado, seriamos um casal muito... Explosivo e daria divorcio antes de completarmos um ano de casamento.

–Não tem noção de como eu amo seus pensamentos positivos – Falou irônico.

–É eu sei, você me ama todinha bonequinho – Ele revirou os olhos e seus lábios roçaram aos meus, enlacei seu pescoço e me deixei ser levada pela nossa longa tarde regatada de prazer e luxuria.

(PVO Emily)

Esperei Kimberly pegar sua bolsa e celular, esperei na porta pacientemente enquanto trocava mensagens com Ben, hoje iríamos ter um jantar romântico, o que é meio anormal para nosso relacionamento. Como Kimberly diz: Parecemos um vulcão prestes a explodir, de tanto fogo. Ela é louca.

–Então podemos ir? – Assenti e começamos a caminhar em direção ao elevador.

–Como esta sendo seu dia? – Perguntei guardando meu celular na bolsa.

–Muito bom! E o seu?

–Já tive melhores – Dei de ombros, entramos no elevador e tinha dois homens e uma moça no mesmo, a moça e um dos homens saiu ficando apenas um.

–Kimberly! Que bom te ver querida! – O elevador se fechou e o homem que havia ficado cumprimentou Kimberly.

–Rubert? O que faz aqui? – Kim não estava sendo nada educada.

–Eu vim ver uma pessoa. Não parece animada com a minha presença – Ele estreitou os olhos para ela, Kimberly riu.

–Não tenho motivos para estar e nem para não estar. Você é apenas o sócio do meu marido Rubert, mas é bom te ver – Eu tinha certeza que estava com uma cara de chocada, porque eu estava. Chocada! Me pinta de rosa que eu to bordo. Kimberly sendo arrogante? Isso é novidade!

–Quem é adorável moça? – A atenção do tal de Rubert caiu em mim e eu já podia imaginar por que.

–Essa é Emily, minha melhor amiga!

–Pensei que você não tinha amiga – Kim revirou os olhos e Rubert sorriu satisfeito.

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–Podemos tomar um chocolate quente e então comer alguma coisa – Kim sugeriu enquanto caminhávamos tranquilamente em direção ao estacionamento do prédio. Depois que saímos do elevador ela ficou mais tranqüila, por não precisar ver mais Rubert. Também não quis falar sobre sua “Rixa” com ele. Porque era isso que parecia, que ela o odiava.

–Olá meninas! – Justin nós abordou na saída sorrindo galanteador para Kim, a mesma corou.

–Olá Justin – Respondi. Como ele podia ser tão gato?

Justin era lindíssimo, seus cabelos eram castanhos claros, seus olhos eram azuis, ele era alto, seu corpo era bem definido e dava para perceber isso quando eu entrava em sua sala e ele estava sem o palito, suas camisas eram quase sempre claras e dava para ver seu peito bem definido. Enfim ele era lindo. Sempre com roupas limpas e bem passadas, de grifes caríssimas e ele não era como vários homens que algumas vezes iam com sapatos sujos trabalhar. Justin era um sonho.

–Kim? – E sim, ele tinha uma queda por Kim. Ou melhor, uma grande queda, eles sempre estudaram juntos, e ainda não sei por que não ficaram juntos, eles formariam um casal muito bonito, mas mesmo assim, Calvin também é um sonho e consegue empatar com Justin.

–Bom ver você Justin – Eles tiveram uma rápida troca de olhares e então Kim pegou minha mão – Mas agora temos que ir, até mais tarde – Ela saiu me puxando por meio o hall de entrada, pude ver de reflexo Justin dar um tchau.

–Qual o problema? – Perguntei enquanto tentava acompanhar Kim com seus passos apressados.

–Estamos com pressa lembra? – Falou rápido, ri e revirei os olhos.

Calvin tinha um ciúme absurdo de vários homens que se aproximavam de Kim, já ela odiava brigas, por isso tentava ao máximo não ficar próximas a homens. Eu não entendia Calvin, ele parecia às vezes que não confiava em Kim, e isso não era certo. Se você casa com uma pessoa, tem que confiar nela plenamente, entregar-se de corpo e alma aquela pessoa, entregar seu coração a ela e a amada entregar o dela a você. É assim comigo e Ben, e a gente se da muito bem. Eu o amo e tenho certeza que ele me ama, com a mesma intensidade que eu o amo.

–Como vai você e Ben? – Dei de ombros mudando de musica rapidamente no aparelho de som do carro de Kim.

–Bem, estamos planejando ir para Espanha no mês que vem. Pegaremos férias no mesmo período e então fica ótimo.

–Isso é fantástico! – Falou alegre – Vou sentir sua falta.

–Own! Eu também amiga! – Olhei para ela com os olhos brilhando, eu acabava de ter uma idéia fantástica, Kimberly me olhou intrigada e logo voltou a prestar atenção na estrada.

–O que tem nessa cabecinha?

–Que tal irmos nós quatro juntos? Eu, você, Calvin e Ben. Será fantástico, férias de casais! E se vocês quiserem podem passar só a metade das férias conosco. Será perfeito! – Comemorei antecipadamente, Kim pareceu pensar por alguns segundos e então sorriu e assentiu.

–Isso me parece ótimo! Posso falar com Calvin sobre a idéia hoje à noite. Então lhe dou a resposta amanha ou até hoje mesmo – Prometeu.

–Okay, falarei com Ben também.

Kimberly estacionou o carro no estacionamento da padaria e descemos, ou melhor eu desci. Ela ficou pegando algumas coisas no carro, então quando desceu travou o carro e caminhamos para a entrada da padaria.

–Vocês pensam em ficar apenas na Espanha ou iram para outro lugar também? – Kim perguntou distraidamente com os olhos direcionados ao aparelho celular em sua mão.

–Ainda não sabemos, mas acho que possivelmente Ben vai querer dar uma passadinha na Roma – Kimberly gargalhou alto e eu acabei rindo com ela.

–Passadinha? Você fala como se Espanha e Roma fossem a duas quadras longe uma da outra – Zombou, revirei os olhos concordando.

–Mas... Ahhh!! – Parei de andar e senti algo quente na minha jaqueta, era café. Estava quente! Muito quente!

–Nossa! Desculpa moça! Desculpa-me, mesmo. Acho melhor tirar a jaqueta – Era o moço que ficava todos os dias aqui na padaria, sentado no mesmo lugar e sozinho. Hoje ele estava com roupas mais claras e eu pude ver que seus olhos eram negros. Tirei a jaqueta rapidamente.

–Tudo bem, essas coisas acontecem. Alem do mais eu quem estava andando sem olhar para frente – Tentei acalmá-lo, Kimberly olhava para ele descaradamente, como se o secasse? Kimberly! Cadê minha amiga santa?

–Olha eu sinto muito, agora você não tem jaqueta para sair... Esta um frio danado lá fora.

–Tem uma jaqueta minha no carro – Kimberly ofereceu sorrindo simpática – Vai ficar tudo bem, não precisa ficar preocupado – Ela sorriu sendo extremamente persuasiva, seus olhos estavam conectados aos do cara, que por sinal era lindo.

Sua pele era bem branquinha e dava todo o destaque para seus olhos negros, seu cabelo era rebelde e castanho escuro, ele tinha um belo corpo, forte e cheio de músculos, não como um jogador de boxe, mas tinha músculos na medida certa. Ele devia malhar muito para ficar assim, todo no lugar.

–Qual seu nome? – Perguntei.

–Ah! Joe, meu nome é Joe. E o de vocês é?

–O meu é Emily – Ele beijou minha mão.

–É um prazer Emily...

–E o da minha amiga é Kimberly – Kim sorriu de canto quando ele beijou a mão dela.

–É um prazer lhe conhecer Joe...

–O prazer é todo meu minha querida – Ele tinha um sotaque italiano, que deixava sua voz muito sexy.

–A gente sempre vem aqui, e você sempre esta sentado na ultima mesa e sozinho... É algum tipo de tic?

–Emily! – Kimberly me repreendeu, Joe riu divertido.

–Não, não. Eu trabalho aqui perto e venho tomar café da tarde no mesmo horário.

–Oh sim, falando em trabalho logo temos que voltar para o nosso. Foi um prazer lhe conhecer – Kimberly falou sorrindo totalmente simpática.

–Como eu disse o prazer é todo meu.

–Até outra hora Joe – Falei e então eu e Kimberly fomos até o padeiro.

–Como vai meninas? – Como sempre Steven era simpático e muito receptivo.

–Bem e você Steven? – Kimberly falou enquanto distraidamente olhava para alguns bolos.

–Bem também. O que vão querer hoje?

–Podemos ver que Kim esta tentada a pedir um dos bolos de chocolate – Eu e Steven rimos e Kim corou.

–Eu sei que não posso com doce, mas hoje não irei resistir a um bom e delicioso bolo de chocolate.

Kimberly ficou com o bolo de chocolate, um chocolate quente, eu peguei um bolo de morango e chocolate quente. Por fim no sentamos e ficamos conversando enquanto nos deliciávamos tranquilamente da nossa refeição da tarde.

(PVO Kimberly)

Eu já estava terminando meu expediente, os desenhos de hoje estavam mais lindos do que de costume e eu estava feliz com a minha rapidez e capricho. Meu dia havia sido muito produtivo, mas os momentos em que passei com Emily haviam sido tensos.

Eu havia me encontrado com os meus dois bonequinhos, e havia sido tenso, fingir que éramos apenas amigos e que nos víamos apenas às vezes... Ter um marido e um amante já é difícil, imagina você ter um marido e dois amantes?! É uma loucura! Mas se for esse o preço para manter o meu luxo de ter três homens lindos a minha mercê, eu pagarei o preço.

Calvin havia me dito que hoje chegaria mais tarde e que eu não precisava me preocupar com o jantar, pois ele teria um jantar de negócios. Por esse motivo logo pensei em ter algumas horas com meu gatinho. Sorri pegando o telefone e discando seu tão conhecido numero.

–O que foi Kimberly? – Sua voz era grossa e estava claro que ele estava irritado, revirei os olhos.

–O que aconteceu? – Perguntei tentando ser calma, eu também tinha meus momentos de irritação, e tenho certeza que eu era bem sem educação com ele nestes momentos.

–O que aconteceu? Como tem a cara de pau de me perguntar isso? Você simplesmente me tratou indiferentemente hoje! Isso é um absurdo! Eu não gosto disso, porque não podemos pelo menos ser amigos, e por baixo do pano sermos amantes? Tenho certeza que isso não é pedir muito – Falou frustrado e irritado.

–Você sabe que não é tão simples assim – Falei entediada.

–É simples sim, e você sabe que é. Não custa nada, ninguém vai desconfiar de você ter um amigo.

–Não mesmo ninguém desconfiaria. Mas é você meu querido, ter você como amigo daria na cara que somos amantes.

–Ah quer saber Kimberly? Vai se ferrar! – Biiiii! Ele desligou na minha cara, bufei irritada.

Preferi não me importar com isso agora, por isso liguei para o meu bonequinho de luxo. Talvez ele queira passar um tempo comigo.

O telefone tocou, uma, duas, três vezes na quarta ele finalmente atendeu.

–Boa tarde bonequinho! – Falei alegre.

–Boa tarde Kim! – Sua voz era mal humorada. Ah não, ta de brincadeira né? Meu gatinho de mal comigo, agora meu bonequinho também esta de mau humor? Assim não da não.

–Não esta bem?

–Eu estou chateado – Admitiu – Não me conformo de não podermos ficar juntos. Podíamos casar, você podia largar de Calvin!

–Ah não! De novo com essa conversa não – Falei irritada.

–Kim já esta na hora de você tomar uma decisão. Ou é o Calvin ou é eu...

–Ah vai se ferrar! – Roubei descaradamente as palavras do meu gatinho e desliguei o telefone na cara do bonequinho de luxo. Eles haviam me irritado profundamente hoje.

Peguei minhas coisas ignorando que faltavam dez minutos para eu sair do trabalho. Eu era a dona dessa joça e tinha que ter algumas mordomias.

Fechei a porta da minha sala e peguei o elevador, apertei o botão do terraço e então continuei a guardar meu celular na bolsa e a procurar a chave do meu Pajero. Quando finalmente achei as chaves o elevador já se abria, sorri satisfeita. Pelo menos isso!

Dirigi calmamente para a casa, Calvin chegaria mais tarde hoje e já que eu ficaria sozinha pensei em pedir uma pizza, alugar algum filme e assistir comendo pizza e Coca-cola gelada. É era uma boa.

Tomei um banho ao chegar em casa, coloquei uma calça de moletom branca, uma blusa. Pedi uma pizza de frango, depois fui tratar de Anny. Brinquei um pouco com ela, então troquei sua água e coloquei comida.

Como não tive vontade de passar em uma locadora, fui para a TV ver se passava alguma coisa boa. Passava algumas series, uns filmes e alguns programas de televisão mesmo. Acabei decidindo por assistir o seriado “Dois homens e meio”

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Eu já estava fazendo minha higiene bucal quando Calvin chegou, ele me olhou da porta do banheiro, havia desejo em seus olhos? Ele estava com a gravata afrouxada, com alguns botões da camisa aberto – Ele sabia que eu tinha fraco por camisas abertas, eu sempre teria aquela vontade de descobrir o que tinha por baixo delas.

–Oi – Falou rouco, em passos lentos pude o ver se aproximar de mim, ele passou os braços por minha cintura juntando meu corpo ao seu, encarei seu rosto pelo espelho, ele sorriu perverso e beijou meu pescoço.

Fechei os olhos sentindo seus lábios em minha pele, apreciando a sensação. Ele me virou em seus braços e me deixou encostada contra a pia fria. Olhei em seus olhos verdes encontrando todo o desejo que já acordava dentro de mim.

Retribui seu sorriso e aproximei meu rosto do dele, rocei meus lábios nos seus. Coloquei uma de minhas mãos em sua nuca e a outra eu coloquei na pia fria, os lábios de Calvin não deixaram os meus por nenhum segundo. Ele me segurou pela cintura e me ajudou a sentar na pia, enlacei minhas pernas em sua cintura e o deixei mais grudado a mim.

Suas mãos apertaram minhas coxas, puxei seus cabelos enquanto retribuía seu beijo com o mesmo fervor que ele.

–Oi – Falei ofegante quando separamos nossos lábios, para tomarmos ar.

–Eu te amo Kim - Sussurrou e então voltou a me beijar, ele me levou para o quarto e nós entregamos a loucura do nosso amor.

(PVO Calvin)

Abri a porta do apartamento de Natasha que já me esperava sentada no sofá olhando para o celular parecendo ansiosa.

–Pensei que não viria – Admitiu e sorriu envergonhada, ela caminhou em minha direção lentamente, suas mãos pararam em meus ombros – Precisamos conversar.

–Sim precisamos – Concordei.

–Eu fui uma tola e concordo que não tem mesmo como você largar de sua esposa agora por isso... – Revirei os olhos e esmaguei meus lábios nos seus. A segurei pela cintura e a prensei contra a porta, ela gemeu contra minha boca.

Suas mãos correram para meu peito e ela começou a desabotoar os botões da minha camisa.

–Você é muito apressadinha – A repreendi sorrindo divertido, ela revirou os olhos e seus lábios foram para meu pescoço – Não chupa – Avisei serio, ela gemeu.

–Eu sei – Murmurou.

Ela usou toda sua força e trocou de lugar comigo, me deixando contra a parede, logo ela tirou minha camisa, suas mãos passaram por meu peito e suas unhas rasparam no mesmo, me deixando ainda mais excitado.

Segurei em suas mãos e tirei minha gravata que ela havia deixado em mim – Natasha adorava me puxar pela gravata e isso não era muito apreciado por mim, eu gostava de estar no controle, passei suas mãos pela abertura da gravata e então puxei deixando as mãos dela presas, sorri e então a prensei contra a porta novamente.

Abri sua camisa lentamente, enquanto olhava em seus olhos, eu podia ver desejo neles, luxuria, ela estava louca de tesão. Com sua camisa já aberta me agachei e comecei a beijar sua barriga e subir lentamente, beijos lentos e molhados.

Me levantei e segurei seus cabelos com força puxando sua cabeça para trás gentilmente, beijei seu pescoço e fui descendo até seus seios cobertos pelo sutiã, não o tirei apenas dei beijos, voltei para seu pescoço.

–Já que não vai largar de sua mulher agora, quando vai largar? Eu quero você todinho para mim amorzinho – Ri divertido contra seu pescoço, então afastei um pouco meu rosto do seu e então olhei em seus olhos.

–Nunca vou largar de Kimberly – Falei calmo, ela estreitou os olhos para mim parecendo confusa.

–E por quê?

–Porque eu a amo e porque você não tem todo o dinheiro que ela tem. Ricos casam com ricos, amorzinho. Você é apenas a amante, se contente com isso.

(PVO Kimberly)

Joguei as chaves do quarto de hotel na mesinha, me sentei no sofá e esperei pacientemente meu gatinho e meu bonequinho de luxo chegarem. Bateram na porta e eu pulei do sofá e corri atender.

–Aqui que pediram Champanhe com morangos e...

–Aqui mesmo – Falei interrompendo o moço que me parecia muito simpático, bem fazia parte do trabalho dele – Obrigada – Ele colocou as coisas dentro do quarto de hotel e saiu logo depois, fechei a porta e logo que me virei bateram novamente na porta, abri com um sorriso alegre. Era meu gatinho

–Olá – Sorri maliciosa, ele sorriu de canto e entrou.

–Não pense que irei pedir desculpas por ter lhe mandando ir se ferrar, porque eu definitivamente não vou. Você mereceu – Falou olhando o quarto, ele era extremamente detalhista e gostava de luxo, assim como eu.

–Eu não esperava mesmo – Dei de ombros, ele foi na direção do Champanhe.

–Não abra agora, estamos esperando mais uma pessoa – Me encostei à porta, meu gatinho me olhou intrigado.

–Quem estamos esperando? – Bateram na porta, ignorei a pergunta dele e abri a porta, meu bonequinho de luxo estava serio.

–Entra bonequinho – Ele entrou e então os dois se encararam.

–Kimberly o que significa isso? – Sorri divertida e fiquei de frente para os dois.

–Isso significa: Eu Kimberly tenho dois amantes, eu os amo e não quero perder eles. Por isso achei que seria bom junta-los para assim termos uma tarde cheia de prazer e luxuria – Eles começaram a rir.

–Calma ae, o que você quer dizer? - Meu padeiro e meu homem solitário me encararam.

–Joe e Steven, eu quero uma ménage à trois aqui e agora.

Semana que vem...

Lauren tem todas as qualidades de uma grande mulher, um defeito, porém a torna diferente da maioria delas. É que Lauren detesta homens, um trauma que adquiriu na infância depois da separação dos pais.

O problema é que quanto mais ela tenta se afastar deles mais eles a perseguem. Será que algo a fará mudar de opinião sobre o sexo oposto? Descubra lendo Lauren-  A Perseguida.