Pelo o mapa, haveriam 3 semideuses nesta cidade, ela era grande, Mas não o suficiente para Grover não farejar logo. Ficamos rodando a cidade meia hora. E nada, eu estava faminto. Desde de manhã não colocamos nada na barriga, nada mesmo. Percy pediu para o motorista parar em alguma lanchonete mais próxima. Diferente do nosso outro motorista/besta fera ou sei lá que tipo de monstro era aquele, ele era simpático e tagarela, ficava o tempo todo conversando e falando histórias sobre sua vida.
Ele parou em uma lanchonete que parecia um restaurante, diferente de todos que eu já vi. Era roxo com com estrelas douradas e prateadas era bastante bonito. Com uma placa que eu demorei alguns estantes para poder decifrar ” O sabor da magia ” o “mascote” da lanchonete era um cachorro, bom. No entanto que não servisse a carne de cachorro lá, tudo bom! tudo ótimo!
O motorista nos deixou em frente e falou e um tom bem sorridente: - Vou deixá-los aqui, acredito que será um grande passo para vocês.
Nos entreolhamos sem entender do que ele estava falando.
– Seja como for, quanto foi que deu a rodada? - Annabeth falou tirando alguns dinheiros da bolsa.
– Ã? Esta querendo-me pagar? Não posso permitir isso. Digamos que seja uma cortesia, por conta da casa. -Falou sorrindo de dentro do carro. - Não estou entendendo, andamos no seu carro e pagamos quando saímos, isso se chama táxi, e é isso que você é estou certa?
O motorista riu.
– Sim Annabeth, mas sou um admirador de quem vocês são e sou grato e eternamente honrado de ter pessoas tão importantes como vocês no meu carro, não vou ser idiota em aceitar dinheiro de heróis.
Annabeth arregalou os olhos e olhou para Percy que também estava bastante assustado.
– Com sabe disso?
– Sou um mortal que enxerga por trás da névoa relaxem, espero que o que quer estejam procurando, achem. Sei de muitas histórias sobre hérois como vocês. Quando eu estava dirigindo nas imediações da rodoviária, escutei uma voz no meu ouvido falando que era para ajudar vocês. Então fiz. Aqui está meu cartão… - Entregou um cartão a Percy. - Enquanto estiver no meu alcance levarei-os onde precisar. - Buzinou e saiu avenida a baixo.
Ficamos muito confusos, mas entramos na Lanchonete.
Nos sentamos em uma mesa, grande e larga. Ao contrário da entrada, o lugar era claro e muito bem iluminado. Annabeth e Percy sentaram um do lado do outro, Eu e Ana também e Grover ficou na ponta da mesa, ansioso para comer.
Aparentemente o lugar não parecia o mais frequentado da cidade pois só tinha um homem e uma criancinha que saira assim que chegamos. Estava vazio e uma menininha veio nos atender, ela estava de cabelo preso de lado que por sinal o cabelo dela era tão preto que ficava esrroxeado e vestia um uniforme com o símbolo da lanchonete.
Quando ela veio se aproximando Grover ficou olhando atento para ela, mas eu vi que ele achou que estava enganado ou coisa assim.
– O que vocês irão querer?
Todos nós falamos oque queríamos, a maioria foi hambúrgueres com refrigerantes.
Então a menininha que parecia ter em média de 13 anos foi para a copa enviar os pedidos.
Chamei ela de volta para pedir uma informação:
– Ér.. ã.. Onde fica o banheiro?
– Ao lado da copa - Falou simpática e apontando a direção onde seria o banheiro.
Me levantei para ir e Percy se levantou também. Acho que ele também tava muito apertado.
Fomos para o banheiro e fizemos tiramos água pelo joelho (se é que me entende), quando fomos lavar as mãos Percy falou para mim:
– Então quer dizer que a promessa foi de água abaixo? - Falou ironizando (Para quem não sabe, eu fiz uma promessa para todos os semideuses do acampamento; eu não iria dar em cima DESCARADAMENTE em nenhuma outra menina.)
– Eu não estou dando em cima da Ana, Percy. - Falei envergonhado.
– Nãão, por que eu pensei isso?
– Não estou, sabe porque? Ela é uma garota muito sensível eu tenho medo de falar alguma coisa a mais e ela não gostar. Eu não sou nenhum louco!
– Tá, você que sa..- Um barulho interrompeu Percy
A garotinha e um homem dentro da copa pareciam a discutir.
De imediato eu e Percy grudamos nossos ouvidos na parede (a que era aparentemente onde vinha o som; e que também não era dos vásos sanitários.) Começamos a prestar atenção e a conversa pareceu mais clara.
– Claro que não papai. Eles são apenas adolescentes, se não forem daqui, qual é o problema de serem de outro lugar? Eu não entendo.
– Minha filha, você não é normal.
– OBRIGADA POR PASSAR NA MINHA CARA. - Gritou exaltada
– Você disso, só não sabe oque é, Eles podem ser a chave dos seus problemas. - O homem falou calmo
– Eu não tenho problemas e eles não são a solução, são apenas adolescentes!
– Devemos tentar minha filha, não posso viver com você assim. Olhe para você, olhe o que você esta fazendo - Falou o homem, como se estivesse mostrando algo;
– Mas pai… Eu não tenho culpa, por que eu não sou normal? - falou chorando
– Há um lugar para pessoas como você, mantenha a calma, esses adolescentes pode nos ajudar.
Então se calaram, Eu e Percy tivemos certeza de uma coisa, ela era uma semideusa.
Voltamos ao nosso lugar e contamos baixinhos para eles sobre a ”conversa/discursão” do pai e da filha na copa.
A reação de cada um era “EU SABIA!” mas era uma reação silenciosa Ana falou baixinho para mim:
– E como vamos falar a eles?
– Eu não sei - sussurrei de volta
Annabeth tomou frente e falou:
– É o seguinte: temos que avisar a eles quem somos, qualquer coisa, se for algum engano, fizemos a magia com névoa. E depois vamos falar com Nico sobre o mapa e tudo mais certo?
A garota estava se aproximando com a comida e nós endireitamos nossos corpos e ficamos com postura, Grover sempre simpático foi logo falando
– Como é o seu nome? - Percy o advertiu em apenas uma olhada. - É Sarah Rooks, mas pode-me chamar de Sarah.
– Seu pai está ai? digo - tossiu forçadamente. - O dono do estabelecimento.
Ela deu uma olhada do tipo “Não pode ser” e respondeu:
– Me dê um minuto.
E voltou para a copa. Enquanto isso nos comemos nossos lanches e finalmente satisfeitos um homem sai da cozinha, ele tinha roupa de copeiro e um cabelo meio grisalho e usava óculos, um sujeito simpático posso dizer.
A menina se prestou ao lado dele, como um cãozinho de guarda féroz
– Olá he… crianças.- Corrigiu-se
– A mãe da sua filha, mora com você? - Annabeth foi direta
O senhor respirou fundo, os olhos da menina criptou de fúria e ela cerrou o punho.
– Não, ela deixou Sarah com alguns dias de vida e foi embora nunca mais voltou.
– Sarah, você se sente diferente de outras pessoas?- Ana falou, com medo de esta falando algo errado.
– Eu sou disléxica e tenho déficit de atenção. A maioria das escolas não me aceitam e quando me aceitam dizem que sou uma bruxa.
Nos entreolhamos e o pai da menina colocou a mão no ombro dela, como se fosse um freio.
– Bruxa? - Annabeth falou
– Sim.- Sarah falou cabisbaixa.
– Porque? - Falei
– Eu tenho dons, eu faço magia.
– Sarah, você sabe quem você é?
– Não. Quero muito saber.
O pai dela nos encorajou a ir enfrente.
– Sabe os deuses do passado?
– Zeus, Afrodite, Héstia e blá blá blá? - Sarah falou como se não estava dando a mínima e um trovão soou os céus. Percy fez uma careta.
– Agora eu entendi, quando você me disse que as palavras tinham poderes.- Ana falou no meu ouvido
– Isso, Eles existe. Nos somos filhos deles, isso se chama de meios-sangues. Meio deuses, meio humanos. Alguns de nós tem poderes muito fortes por causa de nossos pais, e nosso cheiro é diferente e os monstros vem atrás de nós, me entende? - Annabeth explicou e a menina parecia entender tudo.
- Agora tudo faz sentido. - Sarah falou lentamente.
- Sua mãe era uma deusa, Sarah. Eu nunca pude lhe contar por que você iria atrair monstros e preferir esconder, você so deveria saber quando fosse para o acampamento. - O pai dela falou assustado.
– Acampamento? - Sarah falou confusa
– É um lugar que pessoas como nós passam verões ou ficam o ano inteiro.- Annabeth falou.