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Abri o cubo de metal e percebi que tinha alguma coisa dentro, puxei para fora e vi que era um papel, desenrolei o papel e tinha um mapa desenhado com cidade e números ao lado como se fosse indentificando quantos semideuses haviam lá.
– Di immortales! - exclamei - É a solução do nossos problemas pessoal.
Mostrei a eles e cada um fazia um rosto diferente de surpresa.
– Como conseguiu isso Percy?
– Fiz um pedido aos deuses e Hermes me atendeu!
– A cidade mais próxima daqui é Fortaleza-Ceará, chegaremos lá em 4 horas de ônibus.
– Precisamos de uma rodoviária!!! - Exclamou Leo um pouco tanto quanto animado demais, viu o olhar de desaprovação de Annabeth e corrigiu-se - Digo: precisamos de uma rodivária rapidamente. - falou sério
Rimos dele.
– Motorista, para a rodoviária mais próxima daqui! - Grover disse
O motorista brecou o carro bruscamente e saiu, nos achamos muito estranho, mas fizemos o mesmo. Eu logo destampei Contracorrente e Annabeth sua adaga e Leo também fez o mesmo com seu martelo. Ele se virou para nos e começou a bufar e sair fumaça do nariz dele ( parecia que ele era uma chaleira ) E então ele se transformou em uma criatura que eu nunca vi antes. Asas de fogo e pernas de rinoceronte( eu acho que é isso) e ele veio em nossa direção. Até que Leo viu o tamanho da gravidade e foi para nossa frente com seu martelo bateu na pernas da criatura e então ela abaixou vôo e ficou de frente para Leo, Leo machucou a criatura na cabeça ( o que não achei muito inteligente) a criatura ficou com muita raiva e soltou uma onda de fogo e enchofre em Leo. Ana ficou desesperada quando viu aquela cena:
– Nãaao!!
E agiu rapidamente. Pegou seu arco e mirou no peito da criatura e acertou ( mesmo a criatura se mexendo sem parar) e então a criatura se desfez em pó, levando consigo seu fogo e enchofre.
Leo apareceu sobre a fumaça, tossindo e se aproximando de nós.
– Ã? como assim? oque aconteceu? como você.. - Ana falou confusa e chorosa
– Devo ficar feliz por ter se preocupado e ''salvado'' minha vida? - falou fazendo aspas com os dedos.
Ana corou e abaixou a cabeça, mas não falou nada.
– Obrigado por acertar aquela criatura, Ana! - falou gentilmente.
Grover chegou próximo a mim e falou no meu ouvido baixinho:
– Acho que finalmente Leo vai se arrumar com uma semideusa.
Eu não pude deixar de rir.
Entramos no carro (que basicamente foi deixado de presente para nos) e Annabeth assumiu o volante, o que não me deixou surpreso pois ela me surpreendia cada minuto que passara, sentei no banco carona da frente e Ana, Leo e Grover nos bancos traseiros. Ficamos em silêncio por muito tempo, apenas a voz doce de Ana ecoava explicando a Annabeth o caminho da rodoviária.
Quando finalmente chegamos na rodoviária, tivemos sorte, pois era dia de promoção de passagens e compramos elas bem baratas.
O ônibus saíria em 30 minutos, então resolvemos nos sentar e esperar, sentei ao lado de Annabeth o que parecia que muito confusa e pensativa.
– Posso saber o que esta deixando você assim?
– Os monstros que nos atacaram. Eles são diferentes demais do que já enfrentamos...
– Diferentes? - Interrompi ela.
– Sim, diferentes! Eles esperam por muito tempo para atacar, lembra do faxineiro? ele ficou um tempão nos encarando para poder se transformar e nos atacar e o motorista ele rodou com a gente durante 2 horas sem falar nada e calmo e de repente de uma hora para a outra atacou. Isso é muito estranho Percy, me preocupa bastante! - Falou com as sobrancelhas juntas como se estivesse resolvendo uma prova muito difícil de matemática.
Segurei o rosto dela e falei atentamente olhando em seus olhos.
– Preste atenção o.k? - falei sério - Isso não é motivo de preocupação certo? isso pode até ser uma vantagem para nos, podemos reconhecer eles antes de se transformarem, não fique pensando nisso o.k?
Ela concordou e encostou sua cabeça no meu ombro e suspirou forte como se estivesse se acalmando e aquilo me alivou bastante.
Leo e Ana tinham acabado de sentar em cadeiras em frente da nossa com alguns salgadinhos em suas mãos, eles se sentaram um do lado do outro. E começaram a conversar.
– Como foi que você aquilo?
– Aquilo o que?
– Aquilo de sobreviver á chamas sem nenhuma queimadura
– Vou te explicar, Eu sou filho de Hefesto, sabe quem é?
– Ele não é o deus ferreiro? o do fogo também?
– Sim! Eu sou abençoado por ele, por isso sobrevivi, não posso ser queimado e posso fazer fogo também. - Explicou Leo
– Todos os filhos de Hefesto são como você ?
– Não, eu sou o primeiro em décadas, um filho de hefesto como eu é muito raro. - Disse Leo cauteloso, escolhendo as palavras certas como se não ainda não acreditasse no que falava também.
– Isso realmente é incrivel! - Ana disse fascinada com o que Leo falou.
A conversa deles continuou.
Avistei Grover com uma nova mochila em sua mão que estava cheia-entulhada-estufada de latinhas (posso apostar 100 dracmas) de Coke Diet.
Ele chegou perto de nos e falou :
– As pessoas daqui desperdiçam muitas latinhas! - falou e percebeu nossa cara de espanto. - Quê que é? Tenho que fazer uma reserva para a viagem!
Rimos mais uma vez dele
Eu olhei para o meu relógio e vi que já passaram os 30 minutos e iriamos perder o ônibus e avisei:
– Já passou os 30 minutos, vamos antes que perdemos o ônibus
Corremos, e por sorte nosso ônibus ainda estava parado. O motorista ainda estava pegando as passagens, ficamos em fileira e entramos no ônibus. Sentamos nos acentos de trás ( como de costume ). Eu e Annabeth juntos e ao lado Leo e Ana, Grover por sua vez, sozinho. Vi em seus olhos que sentia falta Juníper.
Todos os passageiros já estavam acomodados, até que o motorista ligou o ônibus e deu partida. Exaustos, essa era a palavra certa para descrever todos nós. Assim que o ônibus deu partida vi que Grover já estava no 13º sono, Annabeth ficou tão cansada que 20 minutos de viagem ela colocou sua mochila em meu colo e se deitou, fiquei acariciando seus cabelos e logo logo, MEU anjo estava dormindo. Fiquei feliz por ela esta descansando.
Vi que Leo estava na mesma situação que eu pois eu ouvi Ana falando:
– Estou muito cansada!
– Por que não dorme um pouco loira?
– Você não se incomodaria?
– Claro que não
E então Ana colocou a cabeça no ombro de Leo (o que fez ele soltar um sorrisinho) e dormiu.
(...)