Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 20
A ligação


Notas iniciais do capítulo

Olá, bom desculpem pela demora, nunca demorei tanto assim e não sou disso, é porque eu estava de castigo, bom não é bonito uma menina de 15 anos ficar de castigo, mas aqui em casa o sistema é um pouco puxado.
kkk
É pequeno, mas era só para ressaltar algumas coisas que vão precisar para entender !!
Boa leitura



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P.O.V. Percy

   Queria dizer que tive uma noite tranquila, mas perdi completamente o sono assim que aquela pessoa ligou.

Flashback #on

   Lá estava eu dormindo em um sono profundo depois daquela pequena discursão em que ouvi, vindo de Poseidon e Sally, quando estou para entrar na terra dos sonhos, meu celular toca, preguiçosamente o pego e atendo sem olhar quem era.

   - Olá Percy – meus olhos se arregalaram instantaneamente, gelei dos pés a cabeça.

   - Oi – respondo com a voz trêmula, do outro lado da linha ouço uma risada que fez um arrepio passar pela minha espinha.

   - Vejo que não esperava minha ligação há essa hora – só de ouvir a voz dessa pessoa, parece que me quarto ficou mais sombrio, forcei as palavras saírem da minha boca.

   - Não mesmo – um leve suspiro deixa meu cabelo da nuca enriçado.

   - Seu tempo está acabando Jackson, cumpra sua parte e ninguém sairá machucado – fechei meus olhos lembrando do maldito acordo, sentei-me na beirada da cama, colocando meus pés no chão frio.

   - Preciso de mais tempo – uma risadinha escapa do celular para logo virar um tom de irritação.

   - O tempo que te dei já é o suficiente, é melhor se apressar – e sem ter a oportunidade de responder, o sinal é perdido escutando apenas um tuuuu do celular.

Flashback #off

   Joguei longe o aparelho que se encontrava em minhas mãos, logo em seguida enterrei minha cabeça no travesseiro e gritei com todas as minhas forças. Ótimo, agora que tudo estava se encaixando perfeitamente em minha vida, lembro-me desse patético acordo, que droga. Eu tinha que protege-la de suas garras, mas sem ferir seus sentimentos, a pergunta que ficou rodando minha cabeça era: como?

   Com isso não consegui mais dormir, uma hora estava tudo ocorrendo ás mil maravilhas e na outra somente complicação. Levantei-me da cama indo direto para o banheiro, apoiei na pia e me encarei através do espelho que ali tinha. Eu não poderia ser simplesmente um adolescente normal com seus problemas normais? Liguei a torneira e peguei água fria jogando no meu rosto, depois voltei para a cama, onde remexi a noite inteira pensando na maldita pessoa que me ligou, eu pensava que já havia se esquecido de mim, mas vejo que estava errado. Depois de muita inquietação e minutos que pareciam mais horas, finalmente vejo os primeiros raios de sol invadindo meu quarto, tinha uma coloração meia alaranjada misturada com um amarelo intenso, era as cores perfeitas para uma pintura, novamente levantei da cama e fui ate meu armário, onde encontrei minhas coisas de arte, uma tela branca média aparada pelo apoio, minhas tintas de cores alternadas, meus pinceis de tamanhos e formas diferentes e meu banquinho. Fazia séculos que eu não pintava, acho que até perdi a técnica da coisa, mas abandonei essa ideia assim que dei a primeira pincelada na tela, era como se meus braços trabalhassem por vontade própria, traçando incríveis curvas, comecei desenhando um pôr-do-sol em uma campina, mas com um erro tracei outro desenho. Primeiro desenhei seu rosto angelical, a pele rosada com as bochechas coradas esbanjando um lindo sorriso tímido mostrando as covinhas que formavam perto de seus pequenos lábios avermelhados, depois fui para seu fino nariz que era na medida exata para seu rosto, subi para os espetaculares cachos dourados perfeitamente moldados como se fosse uma cascata de ouro descendo um pouco abaixo dos ombros, agora a parte mais difícil seus olhos, olhos esses que me encantei, eram diferentes de qualquer outro, de um cinza intenso, mas não aquele cinza sem graça, pelo contrário, esse cinza era um cinza com vida, uma cor que ilumina onde passava a encarar, era um cinza com um tipo de brilho diferenciado que nem as mais bonitas cores podiam acertar. Passei a manhã inteira a desenhando, Annabeth Chase a garota por quem me apaixonei, era tão linda que minha pintura nem chegava aos seus pés. Despois que dei o acabamento ao meu desenho o cobri e desci para a cozinha.

   - Percy – chamou minha mãe, bom pode até parecer imaturidade, mas a ignorei e peguei o cereal e coloquei em uma tigela com o leite – Percy meu filho pode, por favor, me escutar? – continuei a ignorando e virei de costas para ela indo em direção à sala.

   Minha mãe vem atrás de mim e quando estou para sentar no sofá ela segura meu ombro obrigando-me a olhá-la.

   - Percy, não me ignore sou sua mãe – sua voz era de advertência, mas também tinha mágoa nela, e eu sabia o porquê, não era apenas pela discursão de ontem á noite, mas pelo medo de seu único filho, no caso eu, virar aquilo novamente. Sim eu tinha um passado na qual estava lutando para esquecê-lo – Me escute filho.

   Suspirei e deixei minha tigela com cereal ali em cima da mesinha no centro da sala, minha mãe pareceu relaxar os ombros, e me olhou agradecida.

   - Sente-se Percy, vou lhe contar a história.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero não ter perdido meus leitores !!
Beijos
Karol *-*