Uma Aposta Para Toda A Vida escrita por Agniz


Capítulo 14
Virando a Pagina


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, estou feliz pelos comentarios, E quero dar boas vindas as novas leitoras. Espero que gostem.

Estou indo viajar e levando o note, ou seja, adiantamento da historia. Hehe.



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– Bella? - Como eu fiquei em silencio, ele continuou. - Por quê me evitou depois do nosso beijo?

POV Bella

Tentei acalmar minha respiração fingido que cai no sono, eu não sabia se queria esse assunto agora, o que logo aconteceu.

Senti alguem respirando promixo a mim. Edward. Sabia que já era de manhã, mas continuei de olhos fechados. Ele estava proximo o bastante, e então percebi que haviamos dormido do mesmo jeito em que deitados. Tentei controlar minha respiração.

– Bella? Bella eu sei que você está acordada. - Ele disse em um tom baixo. Suspirei e abri meus olhos, encontrando os olhos dele, o mesmo que sorriu, sorri de volta.

– Bom dia pra você também. - Eu disse me deitando de lado.

– Posso perguntar uma coisa?

– Bom...se tecnicamente eu já souber... Mas pergunta mesmo mesmo. - Eu disse imaginando o que ele iria perguntar.

– Você não estava me envitando, estava evitando que eu perguntasse certo? - Continuei em silencio. - Ontem você fingiu estar dormindo...

– Desculpa. - Eu sussurrei. - Apenas não sei lidar com... Certas situações. - Ele me encarou.

– Não se desculpe... Apenas não entendo...

– Seja mais direto então... - Eu disse já sem entender o rumo da conversa.

– Por quê você está me evitando desde o beijo? - Fiquei seria olhando para ele, sem saber o que dizer.

– Você depois apenas disse que deviamos sair, que eu estava tremendo de frio, eu não sabia o que dizer.

– Não precisava dizer nada. - Ele disse e eu tive que rolar os olhos.

– Você queria dizer o quê, minha vasta lista de experiencia, Edward não sou aquelas que tem experiencia até em coisas que nem você faria. - Eu disse olhando, ele me olhou confuso e suspirou.

– Olha me desculpe oK? Se eu soubesse ficaria abraçado com você e ficaria conversando naquele momento.

– Seria otimo. - Eu disse revirando os olhos e levantando da cama.

– Ah Bella que isso, vamos lá, não sou tão péssimo assim, você já até é minha esposa.

– Me esqueça! Pensando bem em vasta lista, talvez Putania e outras piriguetes queiram esse seu corpo nu!

– Ciume?

– Me esqueça! - Eu disse passando a mão no meu pijama de cetim.

– Ei Bella volta aqui! - Ele disse, olhei para ele seria.

– Bla Bla Bla. - Ele me olhou sorrindo e me agarrou, me jogando na cama.

– Para! Edward Cabeção Cullen! - Gritei para ele, meu humor não estava há mil, minha tpm estava lindamente perfeita, em dia, vindo com meus ataques.

– Vai me dizer que me odeia?

– Te odeio mesmo! - Eu disse. - Me solta! - Eu disse alto mais uma vez.

– Deveria?

– Você está me irritando com essa sua mania, esse seu sorriso torto seduzindo e se achando.

– Seduzindo? - Ele perguntou rindo, tentei empurra-lo e ele segurou meus braços, prendendo no colchão. Suspirei e fiquei encarando ele.

– Desisto! Eu não sei o que dizer ou fazer! - Eu disse me rendendo.

– Sobre?

– Tudo! Meus Pai, Você... Eu? - Ele suspirou se aproximando.

– O que você está fazendo?

– Você cheira bem. - Gargalhei.

– Doido. - Ele sorriu.

– Bella de uma chance a si mesma, iremos dar um jeito em relação à sua mãe... e quanto à nós... - Ele não terminou a frase, ficou me olhando, e então se abaixou mais, colando nossos labios um no outro. Eu queria que o que ele disse fosse verdade, mas é como se algo estivesse errado. - Apenas... deixa acontecer.

Suspirei eu estava cansada desse nossos joguinho de cão e gato, então descartei o pensamento ruim e deixei rolar, começando o beijo. Ele pareceu sair do transe e começou a me beijar tambem, senti sua lingua entrando em contato com a minha, meus hormonios estavam aqui e eu estava ciente disso quando senti ele tambem muito mais animado com o beijo, me arrastei mais para o meio da cama e puxei ele, que cobriu meu corpo com o dele, puxei seu cabelo, trazendo-o para mim.

– Ei... - Eu disse, mas não consegui terminar, o beijo estava melhor do que pensei, entrelacei minhas pernas nele, e logo ele colocou uma mão dentro do meu pijama, eu fiz o mesmo sentindo seu corpo, quente. Sua mão passeava pelo meu corpo, logo ele tirou a blusa dele e veio tiar a minha, começando a beijar minha barriga.

– Ei... Edward... - Eu não conseguia faze-lo parar, mas eu não queria, não agora, reuni força e empurrei ele de leve.

–Bella... Aconteceu algo?

– Esta acontecendo. - Eu disse passando a mão em meus cabelos, prendendo-os.

– Não entendo...

– Nem eu, mas digamos que agora, nesse momento não... Eu apenas...

– Tudo bem Bella, nunca quis te forçar nada.

– Você não estava me forçando, o que um não quer, dois não fazem. Sou grande sei muito bem, eu queria... Eu quero! Mas não agora, estou... fragil de mais sabe.

– Entendo. - Ele disse se aproximando e beijando minha testa. - Então temos uma chance?

– Não se sinta! - Eu disse dando um beijo nele e corri para o banheiro.

– Gosto de quero mais. – Ignorei a ultima frase dele e tomei um banho para relaxar. Assim que terminei o banho passei pelo quarto e não encontrei Edward lá. Então segui para a cozinha, indo direto pegar um copo de suco;

– Pensativa! – Ouvi uma voz grossa atrás de mim, e me virei.

– Imagine só, minha irmã no cinema com o Jacob. Me da nos nervos. – Eu disse me sentando.

– Bella imagine, ele tem muito mais afeto por ela do que imaginamos. – Edward veio e me abraçou por trás. Suspirei e deixei quando ele começou a fazer massagem nos meus ombros.

– Isso é maravilhoso. – Sussurrei.

–Hum... Vejo que os noivos estão bem melhor. – Ouvi a voz do meu Pai atrás de mim e Edward deu um pulo. Não aguentei e soltei uma gargalhada.

– Estamos bem. Obrigada. – Eu disse dando um beijo no rosto de Charlie e saindo.

–Eu falo que ela é estranha. – Ouvi Edward dizer.

– Mulheres meu jovem.

– Ei eu ouvi isso! – Gritei para os dois.

– Ótimo, assim não preciso repetir amor! – Edward disse fazendo ambos rirem. Revirei os olhos e me joguei no sofá, pegando o notebook e indo para a pagina de busca. Assim que digitei Arizona no google mapas quase tive um treco.

– Okay Pai, pode pegar aquele ultimo cartão que Anne mandou por favor? – Tudo ficou um silêncio, mas logo vi meu Pai ir até o escritório. Edward se sentou ao meu lado. Olhei ele.

– Isso não muda nada entre nós, não venha me encher. – Ele apenas deu de ombros. Logo meu Charlie veio com o cartão. Estava em poucas palavras aquilo que ele havia me contado em um perfeita caligrafia.

– Ao menos temos o nome da cidade! – Edward disse apontando para o cartão. Sorri para ele e digitei na barra de busca.

– É interior mesmo! – Eu disse ao localizar no mapa a cidadezinha. – Talvez conseguimos alguma informação lá.

– Lá onde? – Gelei.

– Mel? – Me virei olhando-a. A mesma sorriu e veio até nós.

–Bella e eu vamos fazer uma pesquisa para a faculdade.

– Posso ir?

– Até poderia se nós não formos ficar apenas um dia, vai ser corrido Mel.

–Ouça sua irmã filha. – Ela sentou no sofá. E ficou em silêncio pensativa.

– Ah Não! Mel, por favor não faça essa cara. – Eu disse quando vi a cara que ela sempre fazia quando queria algo.

– Isa a ultima vez que você disse que ia voltar se passou três meses. – Fiquei em silêncio.

– Me perdoe. Mas veja, eu prometo. – Ela me olhou desconfiada.

– Olhe Mel, eu prometo que faço ela vir. Afinal quem vai cuidar dos cavalos igual a mim? – Edward disse sorrindo.

– Vamos mudar de assunto. Cinema. – Charlie disse sério.

– Pai! Você realmente acha que vou falar sobre isso com vocês? Fala sério! – Ela disse rindo ironicamente e subindo escada a cima.

– Alguém me explica?

– Pai se acalme, apenas crescemos. Logo você fica sabendo se tiver que saber. Agora preciso dormir, afinal temos estrada fora amanhã. – Eu disse colocando a mão no joelho do Edward.

– Boa Noite senhor. – Edward disse.

– Realmente mudei. Minha filha subindo com um homem! Deus!

– Vem ele vai ficar bem. – Eu disse puxando que o mesmo ficou encarando meu Pai que foi até o escritório reclamando. Ri e subi a escada me arrastando cheia de preguiça.

– Você vai mesmo amanhã? – Edward perguntou do banheiro.

– Acho que sim, ainda não sei o que fazer em relação a Mel. – Eu respondi enquanto trocava de roupa. Logo ele apareceu e deitou na cama. Corri para escovar os dentes e assim que terminei fui me deitar.

– Ei... Obrigada – Sussurrei para ele em meio a escuridão.

– Vai ficar tudo bem. – Ele respondeu me abraçando. Suspirei sentindo o cheiro delicioso dele e fechei os olhos.

...

–Isa? Isabella acorde! – Ouvi uma voz suave e abri meus olhos.

– Mel?! O quê foi? – Me virei e encontrei Edward virado de costas para mim ainda dormindo. Me sentei e passei a mãos ajeitando meu cabelo.

– Estou passando Mal. O Pai e a Mãe foram a feira. – Me levantei e puxei ela até o banheiro. Sentando ela na beirada da banheira.

– O que exatamente você tem?

– Acabei de tomar o café da manhã, eu estou assustada. Você sabe que não era para eu estar assim. Isso não significa coisa boa! – Ela disse com os olhos marejados.

– Ei. Fique calma. As vezes é normal, os remédios. – Eu disse pegando uma toalha de rosto e molhando, colocando na testa dela. Alguns minutos se passaram. Eu com sono de mais para falar e ela parecia na mesma situação;

– Estou melhorando. Acho que foi o remédio da manhã. – Ela disse suspirando e se levantando.

– Mel vou trocar de roupa e acordar Edward. Pelo amor de Deus qualquer coisa grite! – Ela assentiu e saiu. Me sentei na tampa do vaso sanitário e fiquei ali.

– Bella? Está tudo bem? – Edward entrou no banheiro com o cabelo bagunçado e com cara de sono.

– Mel passou mal, mas disse que já havia melhorado.

– Complicado. Vem vamos tomar café e resolver o que iremos fazer. – Ele disse estendendo a mão para mim.

Logo estavamos os três sentados na mesa redonda branca no enorme gramado, vendo os cavalos correrem, enquanto tomávamos o nosso café. Mel estava sorridente.

–Ela realmente não vai contar o que está acontecendo? – Me dirigi à Edward.

– Qual é Mel, conta logo que ele te beijou. – O suco que estava na minha boca me fez engasgar,eu não estava preparada para ver ela namorando.

–Melhor!

– Como assim garota?!

– Calma Bella. Foi tipo um carinha veio ser gentil comigo e tudo mais, e ele simplesmente deu ataque. Disse que era para o cara ficar longe de mim. Na verdade eu não sabia se ria ou chorava de raiva. Mas no final eu até gostei. – Ela disse toda triunfante enquanto tomava um gole de agua.

– Vocês são estranhos! – Eu disse sem saber o que realmente dizer. Edward deu uma estrondosa gargalhada enquanto ela revirava os olhos.

– Vamos mudar de assunto. Vocês vão realmente hoje embora?

– Infelizmente sim, mas volto sexta que vem. – Eu respondi.

– Isso é ótimo! Tem uma festa no sábado lá no rancho Prisma.

– Adoro festas! – Edward disse se auto convidando, fazendo-nos rir.

– Besta. – Eu disse jogando migalhas de pão nele.

– Gente tenho que ir. É domingo então hoje tenho que ir até a casa de uma amiga terminar os trabalhos. – Ela disse se levantando e dando um beijo no meu rosto. – Boa viajem.

– Até logo pessoa. – Eu respondi, enquanto Edward dava um jóia para ela, que a mesma foi correndo até a casa.

– Vamos pegar a estrada?

– Dessa vez eu dirijo?

– Você jura que não vai judiar do meu carro? – Ele fez um gesto que geralmente escoteiros fazem e se levantou. Antes que ele começasse a andar até a casa corri na frente dele. Ouvi ele gritar que não valia.

– Filha!

– Pai é oi e até. Precisamos chegar a cidadezinha antes do a noitecer.

– E a faculdade?

– Semana do saco cheio. Sabe como é... as provas começam na semana que vem.

– Prometo que faço ela estudar! – Edward disse entrando na cozinha ofegante.

– Para um jogador você é bem sedentário! – Eu disse rindo. Fui até meu Pai dando um beijo em seu rosto. – E Renée?

– Teve que ir a cidade. Direi que você deixou lembranças. – Assenti e observei enquanto Edward cumprimentava Charlie.

– Cuide da minha garota. – Ele disse sério. Sorri balançando a cabeça enquanto ia até o carro.

– É impressão mas ele não ia gostar de saber que a filha dele é uma lider de torcida?

– Uma hora ou outra ele vai saber, mas não vai ser agora! – Eu disse enquanto abria a porta do carona. Já havíamos guardado nossas malas mais cedo, deixando tudo pronto. Ele deu partida no carro e logo chegamos a rodovia principal.

– Por favor não comece a cantar! – Eu disse rindo quando uma hora depois de tanta conversa ele ligou o rádio e começou as piores dançinhas com a cabeça possível. Mas foi impossível, a música era estrangeira piorando ainda mais a situação. Mais um tempo depois trocamos de lugar, assim eu assumi o volante.

– Você sempre costuma correr? Lembre-se era pra eu estar dirigindo.

– Nem sempre. – Eu disse rindo enquanto cortava um carro antigo que estava atrapalhando o transito.

– Então me diga... Qual o plano?

– Não sei... Vou chegar naquela cidade, ir na tal lanchonete que ela trabalhou por um tempo e...

– Daremos um jeito! – Ele disse firme colocando a mão no meu joelho, aquilo foi como um calmante. Suspirei e segui a estrada. A cidade era bem longe. E eu ainda me perguntava onde Edward estava com a cabeça para simplesmente me acompanhar até lá. Passamos a viagem inteira trocando de lugar. Algumas vezes paramos em lanchonetes e postos para comer e abastecer. Quando chegamos a pequena cidade fomos direto para um pousada.

– Veja pelo lado bom. Aqui eles servem café da manhã. – Edward comentou quando observamos o pequeno quarto. Preferimos pegar o mais em conta já que não sabiamos quanto tempo iriamos ficar. Revirei o olhos e me sentei na cama.

– Ao menos a cama é macia e está tudo limpo.

– Bom... Eu vou tomar um banho. – Ele disse abrindo a mala dele e pegando algumas coisas.

– Vou até o mercado 24 horas aqui em frente comprar algo para comermos.

– Não demore! – Ele disse. Sorri e sai fechando a porta atrás de mim. A cidade era quente e pouco movimentada, talvez por causa do horário. Entrei na loja de conveniência e comprei sanduiches natural e refrigerante.

–Boa noite senhorita. – O senhor de trás do balcão respondeu.

– Bom noite. – Respondi entregando o dinheiro. Ele parecia aquelas pessoas sempre morou no mesmo lugar, e de repente uma ideia me surgiu. Peguei a foto na minha carteira e mostrei para ele. – Por um acaso o senhor já viu essa mulher? – Ele pegou a foto e avaliou por um bom tempo e depois sorriu.

– A doce Anne. Me lembro dela por aquele cara escroto. Mas sei que ela chegou sozinha.

– Como assim? O senhor não sabe de mais nada?

– Não querida. Olhe tem uma mulher que trabalha aqui a tarde, se quiser falo com ela e amanhã você volta. Acho que será melhor. – Ele disse sorrindo e me entregando a foto. Agradeci pegando-a e colocando de volta na carteira. Atravessando a Rua e voltando para o quarto em que estavamos. Edward estava na janela olhando a noite estrelada.

– Comida! – Eu disse quando entrei no quarto.

– Demorou!!! – Ele disse vindo até mim para me ajudar com as sacolas.

– Boas noticias. Encontrei um senhor que disse que uma mulher que trabalha lá no período da tarde poderia nos ajudar, ou seja, temos mais chances! – Eu disse eufórica. O mesmo deu uma estrondosa gargalhada da minha cara. Comemos rápido de mais e fomos dormir cedo de mais, o cansaço da viajem não era algo que estava sendo agradável.

...

Edward estava conversando com uma mulher de cabelos negros. Depois que eu quase implorei para ele ir falar com a mesma por minha falta de coragem, ele foi. Fazia um tempo que eles estavam conversando. O que estava me deixando ainda mais desesperada.

Eu estava com medo. Medo do que eu poderia encontrar, mas sei que eu queria encontrar.

–Boas noticias. – Ele disse sorrindo enquanto levantava um papel na mãos. Vamos almoçar em um restaurante tipico da cidade. – Ele disse sorrindo.

– Me explica melhor.

– Essa mulher disse que conhece essa mulher, ela disse que não tem certeza, mas a que trabalha com o tio é bem parecida. – Suspirei sentindo meu coração falhar. Minha mãe está viva, minha mãe está viva. Minha mãe está viva! Minha mente gritava enquanto eu saia de lá em silêncio. Eu precisava de ar. Abri a porta e senti um Edward preocupado atrás de mim. Segurei em volta de uma lixeirinha parecia que eu ia vomitar.

– Bella querida você está bem? – Senti uma mão quente em meus ombros e me virei com os olhos cheios de lagrimas.

– Ela está viva Edward! – Sussurrei e ele me abraçou. Um abraço protetor e confortante. Apoiei minha cabeça em seu peitoral suspirando.

– Estou com medo.

– Não tem porque você ter medo! – Ele respondeu.

– Já pensou que ela pode estar bem, feliz e eu chego assim ou pior ainda for se ela me rejeitar. – Eu disse tremendo com a hipótese, mesmo não conhecendo ela eu sentia a necessidade de querer vê-la.

– Bella você é uma pessoa incrível! Seria impossível qualquer pessoa não querer te conhecer. Eu fiz um pré conceito sobre você e adivinha? Me enganei. Jamais pensei que ia conhecer uma pessoa tão humana e linda como você. – Ele sussurrou as palavras enquanto segurava meu rosto em suas mãos. Sorri.

– Obrigada. Acho que é bem recíproco essas palavras. – Eu disse dando uma fungada enquanto ria.

– Posso te beijar? – Ele perguntou me surpreendendo. Não respondi e apenas agi. Nos beijamos intensamente. Eu sabia que estavamos confusos não só ele, mas eu também. Quando nos separamos e eu encontrei seus profundo olhos verdes e sorri. Eu iria ignorar todos os fatos e deixaria rolar. Estava cansada de ter tudo em manual. Ele segurou minhas mãos até o carro. Dessa vez quem dirigiu foi ele.

– Você vai querer ir agora? – Ele perguntou apertando de leve meu joelho. Assenti ainda em silêncio. Eu precisava pensar, mas acima de tudo queria acabar com isso de uma vez. Ele estacionou em frente ao restaurante e logo passou os braços em minha cintura assim que descemos. – Vai ficar tudo bem. – Sussurrou e então entramos. O local estava com poucas pessoas. E o maravilhoso cheiro estava no ar.

– Vem vamos sentar ali. – Ele disse me levando até uma mesa afastada quase escondida no final do corredor de mesas. Ele sentou na minha frente e ambos ficamos em silêncio apenas ouvindo o pequeno falatório.

– Edward e se não for ela.

– Bella fique calma. – Ele disse segurando minhas mãos. Não queria ir logo de cara então abrimos o cardápio e começamos a olhar as opções. Mas eu realmente não estava prestando a atenção.

– Boa tarde. Posso anotar os pedidos? – Eu estava avaliando as opções realmente agora, senti uma fome surgir.

– Vou querer o número dois. – Edward respondeu e levantei meu olhar para dizer que ia querer o mesmo que ele. Bom ia, já que nessa hora minha respiração prendeu ao encontrar aqueles olhos. Os mesmos olhos da foto. Um barulho forte soou e reparei que era a bandeja em suas mãos que havia caído.

– Anne? – Minhas palavras saíram em um sussurro. Ela devia ter uns quarenta e três anos, mas não aparentava. Sua pele era lisa e branca, sem marcas de expressão. Seu cabelo tinha cachos nas pontas e seus olhos pareciam refletir o meu. Agora acho que descobri de onde surgiram meus olhos e meus cachos. Ela era um pouco mais alta do que eu e magra. Linda.

– Minha Bella. – Ela sussurrou e então lembrei de soltar a respiração. Me levantei e fiquei olhando-a. – É vocês mesma? – Ela perguntou e eu assenti então sem esperar ela me abraçou. Não sei quanto tempo esse abraçou durou, mas tirou todo o peso dos meus problemas. Acho que ambas estavam chorando. E as poucas pessoas que haviam ali estavam nos observando. Minha mãe foi até um homem que logo a liberou e então fomos para o estacionamento.

– Minha criança, você não imagina o quanto esperei para te ver. – Sorri. Continuávamos abraçadas.

– Eu também. Devo confessar que quando descobri de tudo foi muito confuso.

– Me perdoa. – Ela disse de repente.

– Não há do que te perdoar! Você fez seu melhor. – Respondi sorrindo enquanto ela sorriu também.

– E este rapaz lindo, quem é? – Ela perguntou se dirigindo a Edward.

– O quase namorado da Bella. – Ele disse me pegando de surpresa. Não neguei, eu realmente estava apaixonada por ele, coisa que eu negava em admitir. Senti meu rosto vermelho assim que minha mãe me olhou.

– Filha... Você tem bom gosto. – Ela disse fazendo todos rirem. – E se você magoa-la vai se ver com a mãe dela! – Anne disse indo abraça-lo. Ela conversou com o dono do restaurante que deu o dia de folga à ela. Resolvemos ir para onde Edward e eu estávamos hospedados. Estávamos eufóricas e falantes. Ela aumentava seu sorriso a cada coisa que lhe contava. Sobre a faculdade. E choramos quando falei de minha irmã. A filha que ela logo logo iria ver. Coisa que eu mesma ia fazer acontecer. Choramos mais ainda quando falei que a mesma estava doente, mas que já estava bem melhor do que antes. E ela gargalhava a cada graça que Edward fazia para brincar conosco. Ela parecia tão feliz

Quando Edward disse que ia buscar algo para comermos resolvi que era hora perguntar de uma vez.

–Onde está ele? – Perguntei e ela entendeu perfeitamente o que eu queria dizer.

– Ele esta´... em casa.

– Como assim? Vocês ainda estão juntos? – Perguntei incrédula.

– Acredite eu tentei. Mas era cada vez pior quando ele me encontrava. – Ela disse parecendo distante.

– Mas espere... Em casa? E o trabalho? – Vi ela ficar sem graça. Não acredito nisso.

– Mãe não acredito que aquele filho de uma santa mãe não trabalha! – Exclamei e logo reparei que ela estava em lagrimas.

– Eu tentei mas não consegui.

– Olhe para mim. – Eu disse e ela ergueu o olhar. – Vamos embora!

– Não posso! – Ela exclamou.

– Pode e vai! Vamos mãe iremos ter uma boa vida. Meu Pai tem um apartamento na cidade. Ele nunca mais colocara um dedo em um fio de cabelo seu. Nunca. Você terá uma vida boa.

– Você tem um grande coração. – Ela disse secando as lagrimas.

– Por mim mãe, por você. Deixe esse idiota e vamos! – Exclamei segurando as mãos dela.

– Promete filha. Promete que ele não irá mais fazer nada. – De repente vi um apelo em seu olhar. Ela já não sabia o que fazer. E de repente mais uma vez vi que precisava ajudar.

– Voltei com comida! – Edward exclamou entrando com um monte de sacolas mas logo parou nos olhando.

– Edward. Vamos guardar nossas coisas. Temos uma fuga a fazer. – Eu disse abraçando Anne e logo ele sorriu. Assim que guardamos nossas coisas e terminamos de comer. Pagamos a conta do hotel e entramos no carro.

– Você tem certeza que esse horário ele não está lá? – Perguntei

– Sim. Ele vai até o bar e volta por volta das cinco da tarde. – Olhei no relógio. Três em ponto. Perfeito. Ela nos deu o endereço e Edward como perfeito piloto de fuga nos fez chegar rapidinho. A casa era pequena e simples. Havia muitas plantas no jardim. Assim que entramos o forte cheiro de bebida nos atingiu. Anne foi até o fim do corredor e entrou em um quarto. Fomo atrás. Ela estava com duas grandes malas e jogando tudo dentro da bolsa. Sorri ela estava diferente. Ela corria para lá e para cá. Fui até a sala. E senti nojo dele. Havia varias latas de cerveja espalhadas pela sala. Fui para a cozinha, um dos lugares mais arrumados da casa. Talvez ali fosse o local onde ele menos entrava. Senti meus olhos cheios de lagrimas assim que avistei um porta retrato. Era uma foto minha e da minha irmã. Nos estávamos em um parque. Parecia que a foto havia sido tirada escondido, já que havia muitas pessoas na frente e estava meio embaçada.

– Olha, Olha... Anne trouxe uma surpresinha para mim? Oi gostosa. – Ouvi uma voz rouca e me virei. Senti ânsia do homem que estragou a vida toda da minha mãe. Ele se aproximou e senti a parede gelada nas minhas costas. Ele chegou perto o suficiente para eu sentir o cheiro de bebida. Então subitamente minha mão se levantou e acertou em cheio aquele rosto nojento. Minha mão estava queimando.

– Nervosinha. Assim que eu gosto. – Ele se virando no exato momento em que consegui sair de perto dele.

– Fique longe da minha mulher! – Ouvi uma voz grossa e rouca e me virei. Edward estava com as mãos fechadas em punho e Anne estava com as malas nas mãos nos olhando assustada.

– A onde pretende ir? – Ele perguntou se virando para Anne. Logo em juntei a eles e peguei uma das malas.

– Vou embora. E pode ter certeza que dessa vez você não vem junto! – Ela exclamou.

– Você não vai a lugar nenhum! – Ele exclamou vindo para cima de nós. Quando pensei que ia sentir o impacto do corpo dele contra o nosso. Edward o empurrou, dando um soco certeiro nele.

– Você nem tente relar suas mãos imundas nelas! – Ele exclamou dando mais um murro nele.

– Seu verme nunca mais tente se aproximar! – Minha mãe exclamou e então saimos logo daquela casa. Ignoramos o protesto dele que berrava na cozinha e entramos no carro. Minha mão ainda estava dolorida. Em vez de ir ao lado do Edward no banco do carona. Fui ao lado dela no banco de trás que a mesma não parava de chorar.

– Meu anjo você me tirou desse inferno. Vocês me salvaram! – Ela sussurrou uma hora enquanto eu a abraçava.

– Você vai ficar bem! – Eu respondi.

– Eu já estou bem. Estou...livre – Ela sussurrou feliz. Ficamos abraçadas. Acho que adormecemos, pois quando abri meus olhos estava tudo escuro.

– Ei Edward pare o carro. Está na minha vez de dirigir. – Eu sussurrei.

– Fique ai... Eu estou bem. – Ele respondeu. Sorri apertando seu ombro de leve.

– Preciso distrair minha cabeça. – Ele me olhou pelo retrovisor e encostou o carro. Desci do carro e tomei cuidado para não bater a porta e acordar Anne que dormia profundamente.Calma. Assim que Edward passou por mim ele parou e sorriu. Me aproximei dele sorrindo também e o abracei.

– Obrigada. – Sussurrei. Ele me abraçou forte e beijou o topo da minha cabeça.

– Sempre minha Bella.

– Edward e se ele estivesse com uma arma? – Eu questionei de repente.

– Estamos bem! – Ele disse e eu o encarei. Assim que nossos olhos se encontraram senti algo estranho no meu estomago e então nos beijamos. Nos beijamos profundamente.

– Adorei quando você me chamou de sua mulher. – Eu disse com a voz rouca assim que nos separamos. – Sou todinha sua.

– Adorei saber disso. – Ele disse me voltando a me beijar. Bom... Até um carro passar e buzinar. Rimos da situação e voltamos à realidade. Seguindo estrada fora. Edward no começou ficou conversando amenidades comigo. Sua mão as vezes parava em meu joelho quando eu começava a me exaltar com a situação que passamos a tarde. E ele dizia para me acalmar. Quando paramos no posto Anne já estava acordada e assim seguimos até o apartamento do Charlie. Agradeci a mim mesma por ter a copia das chaves escondido. Assim que cheguei fiz questão de ligar e coloca-los a par de tudo. Charlie ficou nervoso dizendo que eu não deveria ter ido até lá mas que estava feliz que eu havia ajudado. Anne assim que tomou um banho relaxou e se deitou no sofá, dormindo logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? E ai palpites sobre o que irá acontecer no proximo?


" -Olá Emmett! – Eu disse rindo enquanto ele me dava um abraço.
— E ai cara?
— Bom... Você não acredita... Bella e eu...
— Merda! – Ele disse de repente se jogando na cama. Me virei e ele estava com a pior cara possivel."
HAHA até logo.



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