Love And Danger escrita por paula dobrev


Capítulo 13
13


Notas iniciais do capítulo

oi gnt.
dsclp a demora mas vou ficar sem postar por um tempo.
eu realmente preciso estudar e nao to com tempo pra escrever aqui. mil desculpas e pá. em cerca de um mes posto dnv.
bjs



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Não sabia o que fazer.

Tinha um pequeno dinossauro correndo atrás de mim pela volta da floresta e não achava Bonnie em nenhum lugar. Estava cansada de correr e mais machucada pois aquele animal sempre me bicava nas costas. Fui obrigada a parar quando achei uma passagem para o meio da floresta. Na verdade, reconheci esse lugar.

Não sabia se era bom ou ruim, mas sabia que tinha algum jeito de eu matar aquele animal. Peguei esse caminho e vi que ele era rodeado de árvores e tinha um grande pedaço de aço no meio. Entrei naquele espaço e o bicho foi paralisado, assim como todos os barulhos. Mas eu ainda conseguia me mover e ver coisas que não tinha visto antes. Aquele chão estava lotado de armas e no final dele, tinha um arco e flecha.

- Especialidade da casa. - Falei indo pegar, mas fiquei com medo de saber o que poderia acontecer. - O máximo que vai acontecer é eu voltar para o jogo. - Disse para mim mesma, tentando aceitar o pensamento.

Segui até a arma e peguei. Logo, senti a terra se mexer e aquele chão se mover para a frente. Não havia mais bicho, nem mais floresta. Apenas eu, minha arma e aquele chão de aço se movendo cada vez mais rápido.

Fechei meus olhos, me sentindo tonta e quando abri, nada mais estava se mexendo e eu não sabia aonde eu estava. Era um lugar completamente diferente do que a ilha onde eu e Damon sofremos com os horários, nem aonde tivemos que lutar com Bonnie e Jeremy, muito menos onde fui perseguida pelos dois britânicos.

- Sei que também não estou na era dos dinossauros. - Falei para mim mesma e depois olhando para baixo. - Tudo bem, isso está cada vez mais estranho. Quanto lugar que eu passei em menos de duas semanas. - Disse e respirei fundo. Assim que acabei, fechei os olhos e mirei o arco em alguma coisa. Sabia que era o certo a fazer, então, quando a flecha voada para algum lugar. Abri os olhos e me senti descendo. - Socorro. - Falei segurando as barras do aço, pois ele descia muito rápido e em questão de segundos, estaria fora do pedaço de "chão" e voando em cima dele, para depois cair e quebrar os ossos do meu corpo.

Felizmente, o chão estava bem perto de onde estávamos e não quebrei meus ossos. Porém, não havia nada ao meu redor, a não ser algumas pequenas pedras super estranhas em todo o lugar. Peguei uma espada que tinha e coloquei na cintura e segurei meu arco e flecha.

- Vamos Elena. Vamos ganhar esse jogo. - Falei e olhei para os lados. - Mas preciso descobrir aonde estou. - Bufei sozinha e joguei minha cabeça para trás. - Eu mereço né Mulher De Rosa? As piores coisas sempre ficam para mim.

Acredite, não é só você que está sofrendo. - Falou uma voz na minha cabeça.

- Isso foi estranho. - Falei olhando para os lados. - Mas será que pode me falar como volto pra floresta?

Ache você mesma no seu caminho.

– Mas o que? Eu preciso achar um clone meu? Fala sério. - Falei ainda segurando meu arco.

Você precisa achar a essência do seu corpo.

- Eu nem sei do que você está falando. - Disse revirando os olhos. - Eu sou boa com arcos e flechas, não em pensar.

Não é isso que você está demonstrando no jogo.

- Ata, obrigada. Mas isso é um super desafio. Fala sério, me ajuda.

Bom jogo Elena.

- Ei. você não me falou nada.

Fiquei esperando algum tempo para que alguém me responda, mas nada, nenhum barulho, muito menos algum ser vivo aqui.

- Legal, preciso achar minha essência. Que ótimo. - Disse andando e apenas encontrando mais pedras no meu caminho.

Fiquei cerca de uma hora andando e tentando achar alguma coisa para me ajudar, mas só sentia ondas de calor, frio e algumas sensações de solidão. Parei para sentar em uma pedra maior que tinha e fechei meus olhos. Algumas cenas da minha vida passavam pela minha cabeça e eu sempre me pegava chorando, mas logo limpava as lágrimas, pois sabia que tinha gente me assistindo na sala de televisão da sua incrível mansão, comendo seus ricos pratos enquanto eu estou com sede e comendo lagartos. Fiz uma cara de raiva e chutei as pedras que tinham do meu lado.

- Merda de jogo. - Disse puxando meus cabelos para baixo. - Quero sair daqui. - Disse e joguei meu pescoço pra frente. Continuei assim, até que abri os olhos e vi alguma coisa se mexendo para dentro da rocha.

- O que é isso? - Falei me agachando e ficando de frente para a pedra. Soltei minhas armas e empurrei ela para trás. Havia um espaço vazio com uma garrafa de vinho. Abri-a e vi que tinha uma carta, desenrolei e comecei a ler.

Querida Elena,

É com muita dificuldade que venho escrever isso para você. Nossa vida nunca foi fácil e não será agora que vai ser. Na verdade, a sua família, ou seja eu, está passando por dificuldades aqui fora, mas não desista desse jogo. Preciso de você de volta quando voltar e eu tenho certeza que vai ser vitoriosa que você vai terminar ele. Estou muito orgulhoso de ti e toda vez que você passa por dificuldades, meu coração se aperta de medo de te perder. Quero que você descubra o que está te deixando tão só e que continue o jogo que você começou e que me deixou tão feliz.

Use sua cabeça querida, você tem capacidades para fazer isso e estou contando contigo para sobreviver aos medos da vida real. Seu pai está torcendo para você.

Te amo, não se esqueça disso.

PS.: Sua mãe ligou, ela está bem e torcendo por você.

Espero que isso ajude.

Beijos e abraços.

Seu velinho.

- Pai.. Vou ganhar esse jogo por você. - Falei abraçando a carta e depois guardando no bolso da calça. - Eu só preciso descobrir o que está me deixando triste e encontrar algo que possa me deixar feliz e que me traga segurança. - Disse para frente. - É simples e eu vou conseguir. - Falei e assenti com a cabeça. - Tudo bem. - Me sentei na frente da rocha e apoiei minha cabeça nela. Fechei meus olhos e cenas de quando eu era criança viam na minha cabeça.

Flashback

- Não mamãe, eu não preciso de maquiagem. - Falei me recusando a sentar na cadeirinha que tinha perto do espelho do meu quarto para que ela passasse batom em mim.

- Claro que precisa. É sua apresentação de balé. - Minha mãe disse agachada na minha frente.

- Eu sou bonita assim. - Disse e tampei minha boca.

- Querida... - Ela já disse sem paciência.

- Miranda - Falou meu pai aparecendo na porta. - Ela não quer passar.

- É a apresentação de final de ano, Grayson.

- Vamos fazer o seguinte. - Ele disse fechando sua blusa social branca. - Nós passamos o batom quando chegarmos lá.

- Tudo bem. - Falou Miranda se levantando e saindo do meu quarto.

- Eu não vou passar o batom. - Disse emburrada.

- Eu sei. - Ele sorriu para mim e me ajudou a colocar a sapatilha branca que estava em cima da minha cama. 

- Agora vamos embora antes que cheguemos atrasados.

- Ok. - Disse agarrando a perna dele.

- Te amo papai.

- Eu também te amo minha filha. - Sorri para ele e dei minha mão a sua e fomos para o corredor.

- Pai.. - Olhei para ele.

- Diga Lena.

-Por que a mamãe é tão mandona?

- Ela só quer que as coisas fiquem corretas. 

- Mas ser correta é chato.

- Eu sei... Mas ela é sua mãe.

- Papai, eu não aguento mais ela mandando em mim.

- Eu também não, mas eu a amo.

Assenti e fomos para o carro.


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Notas finais do capítulo

quero reviews. bjs