Doce Pesadelo escrita por Paçoca 3


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olá sweets, bom cap. novo pra vocês, escrevi logo pra não atrasar e vocês não ficarem muito curiosos, viu eu sou uma boa autora, me agradeçam u.u
aushuhasuhsauhas



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- O que você quer Angel? – falei agressivo.
- Nossa amor, você está tão mal humorado...
- Olha eu não estou sem paciência okay? Diga logo o que quer, porque se for para encher o saco, liga pra sua vovózinha – respondi.
 Sei que é errado colocar parentes no meio da conversa, mas a raiva me consumia, então estava pouco ligando o que ela iria pensar.
- Nossa Luke, só queria saber se você está bem!
- Ah estou ótimo, ÓTIMO! Como conseguiu meu número? – falei ironizando.
- Encontrei a Líli e ela me passou.
Claro tinha que ser a Lindsay!
- Olha tá bom, você já sabe que eu tô bem, então vou desligar, estou cansado e preciso dormir, tchau!
- Mas...
Tu.. tu.. tu..
Desliguei, não tô nem um pouco afim de aguentar a Angel, que ela vá para o raio que o parta.
Deitei e dormir, minha cabeça já estava explodindo.
****
Acordei, um pouco melhor. Iria tirar satisfações com a senhorita Lindsay, como assim ela pode passar meu número, sem a minha permissão? Sabendo mais ainda que é para a Angeline!
- Bom dia garotão – disse Jimmy.
- Bom dia Jimmy – falei mal humorado.
- Luke, posso conversar com você? – disse Lindsay.
- Ah claro, pode sim, também preciso esclarecer umas coisas com você – falei irônico.
Ela saiu da cozinha e foi indo para a sala.
- Ei Luke? – disse Jimmy.
- O quê?
- Pega leve com ela, sei que ela está mandona e chata, mas ela só está fazendo isso para o seu bem – piscou ele.
- Okay, vou tentar.
Fui para a sala e ela estava sentada no sofá.
- Desculpe por ontem, eu não queria ter sido tão chata e sufocante – disse ela.
- Okay Lindsay, te entendo, quer me proteger, cuidar de mim. Te desculpo, mas por favor me dê um tempo para respirar! – falei.
- Tudo bem, vou ser mais liberal – sorriu.
- Ei, você passou meu número para Angel? – perguntei.
- Ah sim, encontrei ela, e ela disse que estava com saudade, então lhe passei. – respondeu.
- Você tá brincando né? – falei irritado.
- Não – disse com cara de ingênua.
- Você sabe que eu não quero mais nada com ela, acabou! Ela tem que aceitar e você ainda passa meu número.. Aff, valeu Lindsay! – disse.
- Desculpa Luke... Volta aqui.
- Ah me esquece! – falei.
A manhã estava um pouco fria, então coloquei o meu moletom e saí fora de casa, precisava respirar.
Eu sabia com quem eu podia desabafar, então era pra lá que eu iria.
Toquei a campainha. Ariel que abriu a porta.
- Oi..
- Oi Luke, calma aí que eu vou chamar ela – piscou. – MAAAAAAAAAD! – gritou.
Segurei o riso, quando vi Madson descendo e resmungando com a sua irmã.
- Ah, oi Luke – dei um sorriso torto.
- Desculpa te incomodar, mas dá pra você dar uma volta comigo? – falei.
- Hã, tudo bem – disse ela.
Fechou a porta e começamos a caminhar até chegar ao parque.
Eu encarava o chão e ela olhava o céu nublado, com nuvens cinza.
- Quer me contar algo? – disse ela.
- Hm, não. Só queria sua companhia, sei lá me faz esquecer um pouco os problemas – falei.
- Nossa vou me sentir honrada desse jeito – riu.
- Viu? Só você mesmo! – disse rindo.
- Sabe, eu acho lindo o céu azul com o Sol ou com as estrelas. Mas eu acho mais lindo o céu nublado – disse ela.
- Por quê? – perguntei com curiosidade.
- Sei lá, todos sempre preferem as coisas comuns, e coisas desse tipo – disse ela apontando para o céu – Ninguém gosta, e somente culpa.
- Culpa? – perguntei.
- Sim, olha a chuva, todos dizem que gostam de chuva, então por que usam guarda-chuva? – disse ela pensativa. – Talvez é loucura, ou eu realmente sou estranha. Mas eu amo a chuva, o frio, o céu nublado. Eu não vejo simplesmente as coisas lindas na qual todos refletem, também vejo o lado ruim, em qual as pessoas julgam e eu acho bonito.
- Nossa desculpa senhora filósofa Madson – ri.
- Sério – riu, mas logo parou – Não sei, isso é loucura. Vamos mudar de assunto!
- Vamos falar do que? – perguntei.
- Ah sei lá, eu comecei o assunto, escolhe você agora – mostrou a língua.
- Hm... E o vento? Você gosta dele? – perguntei.
- Gosto, para mim o vento é igual a um sentimento. Alguns fingem não ver que ele está presente, outros não sentem. Mas na verdade ninguém vê, mas sente que ele passa por você – sorriu.
- Você deveria ser uma poeta, filósofa.. Sei lá Madson – respondi.
- Ah claro que não – ela deu de ombros.
- Lógico que sim, você manda bem. Fala com sentimentos, é muito legal, é muito.. – Ela esperou que eu continuasse a frase – Lindo.
- Hã, valeu – disse corada.
Senti um clima tenso entre nós, eu também sentia um pouco de vergonha.
- Vem! – me puxou pela mão.
- Onde estamos indo?
- Você já vai ver – ela disse.
Nós fomos um pouco além do parque, numa casa abandonada.
- O que é isso? Mad se alguém ver a gente...
- Relaxa, não vai acontecer nada! Nossa faz anos que não venho aqui – disse ela maravilhada.
Na tal casa tinha um jardim, onde tem várias árvores e um tipo de parquinho.
- Era aqui... – disse ela, olhei desentendido e ela continuo – Era aqui que eu e meu irmão vínhamos quando éramos pequenos, aqui era o nosso lugar, onde desabafávamos e esquecia o mundo lá fora, esse era o nosso e o meu lugar preferido! – disse ela que deixou uma lágrima escapar de seus olhos.
Fui até ela e limpei com a manga do meu moletom, ficamos ali cara a cara, em um momento estranhamento paralisados. Nada mais existia além de nós.
- Hã, bem – disse ela saindo da hipnose.
Percebi que minha mão ainda continuava em seu rosto, então corei e coloquei a mão no bolso. – Vem senta.
Sentamos na grama, e ali pude perceber que Madson tinham lembranças que agora voltavam a reviver.
- É lindo o lugar, como descobriu? – perguntei.
- Foi por acaso, eu e Johnny estávamos jogando futebol e a bola caiu aqui, então vínhamos todo dia aqui – sorriu.
- Entendi. – falei mordendo o lábio inferior.
- É, mas agora esse vai ser o nosso lugar! – disse ela.
- Nosso? – perguntei. Eu escutei direito ou ela disse nosso?
- Sim, nosso! Só prometa nunca trazer ninguém aqui, ninguém pode descobrir – disse ela.
- Claro, prometo! – mostrei as mãos para ver que não estava fazendo figuinhas – Alguém mais sabe daqui?
- Não. Só eu, John e agora você. – piscou.
Dei um sorriso, e fiquei um pouco em choque, Madson realmente confiava em mim.
- Nunca trouxe ninguém aqui, mas como ultimamente você... Você está mais próximo de mim e sabe mais coisas, acho justo ganharmos um lugar para compartilhar nossos segredos e desabafos – riu ela.
Fiquei sem palavras.
- Luke, melhor irmos, daqui a pouco vai dar a hora do almoço e eu tenho que chegar antes – disse ela.
- Claro, vamos – disse.
Fomos indo e saímos daquele lugar lindo, e passamos pelo parque e finalmente estávamos na rua.
Percebi que Madson estava tremendo.
- O que está fazendo? – perguntou.
- Toma – joguei meu moletom para ela.
- Não Luke..
- Não se preocupe, você está com mais frio – falei.
- Obrigado cavaleiro! – riu.
- Disponha dama – disse.
Estávamos encenando como se estivéssemos no século XIII. Ríamos demais, que todos que passavam por nós, deveriam achar que somos loucos.
- Luke? – essa voz acabou com as risadas, com o nosso momento e tudo.
Virei-me para trás e a Madson também.

POV Madson
Tudo estava indo bem até uma garota chegar e estragar tudo.
Eu e Luke viramos para ver quem era. Na nossa frente havia uma garota morena com os cabelos longos, com um corpo estrutural bom, seus olhos eram verdes, se a convidasse para algum anúncio publicitário para aquelas garotas que tem os dentes brancos e fazer propaganda da pasta de dente, ela teria 100% de ser a perfeita.
- Luke? Não vai me apresentar sua amiga? – perguntou.
Sua voz era enjoativa, não sei quem era pior a tal garota  ou Melanie.
- É Madson essa é... – Luke olhou furioso, mas a garota o interrompeu.
- Pode deixar eu me apresento, sou Angeline Parker – sorriu dando a mão.
- Madson Baker – respondi, mas não correspondi ao aperto de mão.
- Nossa, Luke não falou de mim? – deu uma risadinha tão discreta que no Japão dava para escutar.
- Para Angel – disse ele.
- Não falou o que? – perguntei.
- Que eu sou a namorada dele – sorriu.
Olhei para Luke, ele olhava mortalmente para Angeline, então era isso..
- Ah sim, entendi – disse.
- Não Madson, não é isso! – falou ele.
- Porque me escondeu isso? – perguntei com o olhar evidente de ódio.
- É Luke, sua amiga deveria saber! – disse ela.
- Para – gritou. – Ela não é minha namorada, ela é minha ex, é bem diferente.
- Ah mas todos sabem que fomos feito um por outro né Luke, meu amorzinho – se jogou em cima dele.
- Melhor eu ir andando, não quero sobrar e segurar vela! Tchau – sai correndo.
- Espera Madson! Não é isso que você está pensando – gritou.
Mas eu estava longe demais para escutar. Eu confiei nele, e agora ele faz isso! Nem para contar que tem uma vadia que está namorando! Não sei quem mais eu odeio.. Melanie ou Angeline! Eu não queria mais escutar nada, já havia ouvido informações demais, entrei dentro de casa e subi para o meu quarto.


 


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Notas finais do capítulo

Hahahaha oque acharam?? Hmm Madson com ciúmes ou impressão minha?
Hahaha particularmente, próximos cap's vão ser muito fodas tá :D
Espero que tenham gostado, reviews (obrigatórios) u.u sério gente não me deixe infeliz, minha vida já tá um saco :/ então me de uma alegria ok?
Beijinhos .**