Angels Of Olympus escrita por Zane, Zane Fanfics


Capítulo 2
Capítulo 2- Viro uma presa de águia


Notas iniciais do capítulo

Oii



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Enquanto tia Sally em enfiava na sua caminhonete preta estava tentando entender as coisas.

– coloque o cinto Bela- Grover disse entrando no banco de traz comigo.

– será que alguém pode me explicar alguma coisa?- gritei, tia Sally suspirou e ligou o carro, senti um barulho vindo de traz e me virei, mamãe estava lá em pé. Segundos depois ela estava sentada na minha frente.

– Annie, é uma história complicada- mamãe começou.

– você é um anjo, existe algo ainda mais complicado na minha vida?- perguntei.

– sim, e da ultima vez que eu te vi não quis te contar tudo porque era muita coisa pra você entender- ela continuou, eu apertei a mão de Grover.

– Annie, sei que não foi fácil pra você aceitar o fato de ser uma nefilim, mas há algo ainda mais estranho do que a sua mãe ter asas- tia Sally explicou e mamãe pareceu ofendida. Mas aceitou.

– se não me engano filha, ano passado você aprendeu sobre deuses gregos na escola... - mamãe ia continuar, mas tia Sally interrompeu.

– lembra que você perguntou se os deuses existem?- assenti- bem, eles existem.

– você está me dizendo que todas aquelas histórias sobre a Grécia aconteceram mesmo?- perguntei.

– Bela o que eles querem dizer- Grover começou- é que...

– você é filha de um deles!- mamãe disse num tom que parecia dizer que ela estava cansada de ser calma.

– certo... – concordei- qual?

–Poseidon- tia Sally murmurou e um raio veio do céu.

OK, eu era filha de Poseidon com um anjo caído. Depois de ver as asas da minha mãe pela primeira vez não imaginava que outra coisa ia me deixar incrédula, até ela me dizer aquilo. Entramos numa rua deserta quando eu ainda estava captando a mensagem, alguma coisa pousou abruptamente no teto do carro, nossa reação imediata foi sair do carro, quando vi a coisa no teto quase desmaiei, era uma fúria.

Antes que eu pudesse pensar em correr, aquela... Coisa (!) me pegou como uma águia pega sua presa. Estávamos á uns 15 metros do chão, mamãe abriu suas asas e voou até nós, uma lança surgiu na mão dela e ela acerou o peito da fúria num lance certeiro. Aquele bicho se decompôs em pó e eu comecei a cair.

Cair em direção a um rio. A queda era de uns 30 metros, podia sentir minha morte. Quando meu corpo bateu contra a água, não doeu, somente senti um repuxo no abdome. Lembrei-me que era Filha de Poseidon, o deus dos mares. Tentei-me manter consciente, mas alguma coisa me fez... Dormir.

**

Acordei no outro dia sem me lembrar de nada, minha cabeça doía e sentia uma leva dor no abdome. Minha vista estava embaçada, cocei o olho e pude reconhecer a mulher sentada do meu lado, mamãe.

– onde, onde eu estou?- perguntei.

– você está no acampamento meio-sangue Annie- ela respondeu e respirou fundo, balancei a cabeça, pois já sabia, quando mamãe respirava fundo ela ia me explicar algo que poderia custar minha morte (tecnicamente) se eu não entendesse- filha, sei que vai ser muito difícil pra você entender tudo, e eu não vou poder ficar aqui pra ajudar, tenho que voltar para o céu.

– você nunca pode ficar- falei triste, minha mãe assentiu magoada, mas respirou fundo novamente.

– Quíron vai te ajudar, mas, antes de ir, quero te dar isso- ela tirou um anel do bolso, o segurei, ele tinha uma bela pedra azul no meio.

– é tipo um anel de família?- perguntei

– sim, mas é muito mais que isso- mamãe confirmou- ele é uma proteção de batalha, ele pode te manter viva- ela pegou o anel e o colocou em meu dedo- sempre que você pressionar a pedra ela vira um escudo- ela pressionou e imediatamente um escudo apareceu no meu braço, ele era pesado, mas eu conseguia segurar com esforço, no escudo tinha um tridente, o tridente de Poseidon. Perguntei-me como um anel poderia se transformar naquilo, o escudo ficava na minha mão como um bracelete, seria praticamente impossível arranca-lo de mim, o que era bom, acho.

– ele... Ele é lindo mãe -murmurei- obrigada dona Megan.- ela sorriu.

– só não me chame de dona Megan. Ah, e como eu podia esquecer- ela se abaixou pra pegar algo, quando se levantou de novo tinha uma espada em sua mão. – essa é a minha antiga espada. Eu sempre fui muito boa e acho que você também será. Fez aulas de esgrima não?

– sim, mas não pratico há uns cinco meses- confirmei. A espada era prateada e tinha um brilho forte.

– ela virá um grampo de cabelo, mas antes de pressiona-la para virar uma espada, tire da cabeça... Então é bom manter esses dois itens sempre com você vão precisar muito, ah se vai- ela pareceu entrar em outro mundo, mas segundos depois balançou a cabeça- já está na hora de ir, mas tome muito cuidado minha querida- ela me beijou na testa e abriu suas asas, um segundo depois não estava mais lá, olhei para o meu anel e o meu grampo, eu ia mesmo precisar daquilo?



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Notas finais do capítulo

Gostaram do cap? Escrevi mais dessa vez. comentem por favor.