– Eu estou nervosa! – exclamou Levy.

– Fique calma! Vai dar tudo certo! – murmurou Lucy, tentando tranquilizar a amiga.

– É. Lucy está certa – concordou Juvia. – Olha! Lá vem eles!

As três estavam em frente a Fairy Hills, esperando por Natsu, Gray e Gajeel, quando os viram.

– Caramba! Olha só o Gajeel! – disse a maga celestial, suspresa.

– É – concordou Natsu. – Nós conseguimos fazer algo horrível se tornar bonito.

– Mentira! Quem fez isso foi o Laxus – discordou Gray.

– Fique quieto, tarado!

– Cala a boca, rabo de fogo! (N/A: sem ideias pra xingamentos...)

– Vamos, baixinha – murmurou Gajeel, puxando a azulada consigo.

         ***

 – Para onde vamos agora? – perguntou o dragon slayer de ferro.

 – Que tal a um restaurante? – sugeriu a maga.

 – É. Pode ser bom.

Os dois foram em direção a um restaurante ali perto, coincidência ou não, era o mesmo restaurante em que Gray e Juvia haviam jantado.

– Baixinha... – começou Gajeel após terem sentado.  – Eu...

– Gajeel, não precisa se apressar.  Podemos apenas aproveitar o jantar, certo?

O dragon slayer assentiu, parecendo aliviado.

– Mas acho que precisamos conversar sobre algo importante. Lembra de quando você pertencia a Phantom Lord e...

– Não gosto de me lembrar daquilo – interrompeu-a o moreno.

– Mas você PRECISA lembrar.

– Por quê?

– Por que... é o nosso passado que faz quem somos hoje. Sem o seu passado você provavelmente não seria o Gajeel que eu amo.

– Vo... você... – Gajeel respirou fundo, tentando organizar os pensamentos. – Você disse que me...

– É. Eu amo você. Acho que isso começou quando você me defendeu do Laxus. E o sentimento só tem crescido mais e mais, de forma descontrolada. Não me entenda mal. É impossível esquecer o que você fez comigo, com Jet e com Droy. E isso vai me seguir para sempre. Mas mais como uma forma de lembrança. Uma lembrança que não terá importância para mim. Por que... eu amo você!

Levy deu um pequeno sorriso, o que só fez com que Gajeel corasse mais ainda, a ponto de parecer um tomate.

– Bem... eu...

– Não se preocupe. Eu não espero que você sinta o mesmo por mim. Mas, caso sinta, sei que para você será difícil admitir, então... Sem problemas!

– EU TAMBÉM! – gritou Gajeel, fazendo com que todos olhassem para os dois.

– O quê? – indagou Levy, espantada.

– Sobre aquela frase que você disse. A minha resposta é essa: eu também.

Levy riu.

– Gajeel, você fica tão fofo quando está envergonhado! Ou quando está se declarando!

– Por favor, não torne as coisas mais difíceis pra mim do que já são.

– Tudo bem. Agora vamos comer. Depois podemos ir até a Fairy Hills...

– Mas homens não podem entrar lá.

– Ninguém precisa saber... – ela sorriu timidamente. Então, quando viu a expressão de Gajeel, começou a rir.