Levy estava passeando, olhando livros novos para comprar. Ela adorava ler. Principalmente romances.

Romance... Gajeel.

– E aí baixinha? – murmurou uma voz forte atrás da maga azulada.

Levy gritou, assustada.

– O que faz aqui? – indagou.

– Isso aqui é uma biblioteca. Eu poderia ter vindo aqui comprar livros, né? – Ele deu palmadinhas na cabeça dela.

– Mas você não gosta de ler!

– Eu posso ter começado a gostar.

Lily, que estava no ombro do Dragon Slayer, abafou suas risadas com a mão (ou seria pata?).

– Gajeel... Por que não fala logo a verdade? – perguntou Levy, colocando as mãos na cintura.

– Que verdade?

– Por que você está aqui?

– Ham... Jet e Droy me pediram para seguí-la!

– E por que eles pediriam isso?

– Eu não sei! Pergunte a eles!

Gajeel saiu, bufando.

Levy franziu o cenho. O que estava acontecendo com aquele cara?

***

– Seu idiota! Qual era a dificuldade do plano? Tudo o que você tinha de fazer era chamar ela pra sair! – gritou Erza.

– A dificuldade era exatamente essa – murmurou Lily.

Gajeel suspirou, cruzando os braços. Aquilo já estava passando dos limites. Por que todos tinham que opinar sobre sua vida?

– Dê um tempo pra ele...

– Aposto que na próxima você consegue...

– EU NÃO ESTOU PRONTO!!! – gritou Gajeel, interrompendo todos.

– O QUÊ? – gritaram em uníssono.

– A baixinha não vai...

– Eu o quê? – indagou Levy, se aproximando.

Natsu, Happy, Lucy, Gray, Juvia e Erza se afastaram imediatamente, levando Lily a tiracolo.

– Até você? – murmurou Gajeel, o encarando.

Lily deu de ombros de forma desinteressada.

– Ainda não me respondeu! – exclamou Levy.

– Ham... Você gostaria...

– Eu gostaria?

– Você gostaria de... de...

– Eu gostaria de...?

– VOCÊ GOSTARIA DE SAIR COMIGO?! – gritou, por fim, Gajeel.

Levy corou, olhando ao redor. Todos estavam os encarando, esperando.

– Ham... É, claro! Pode ser legal! – concordou a azulada, sorrindo.

Gajeel suspirou de alívio. Ao fundo, Jet e Droy choravam rios de lágrimas.

– Nossa Levy!!! – gritaram em uníssono.

– Chorar é coisa de homem!

– Pare com essa coisa de “homem”! – murmurou Evergreen, batendo na cabeça de Elfman com seu leque.

– Sua bruxa – sussurrou ele.

– O que você disse? – gritou ela, batendo repetidamente na cabeça dele com o leque.

– Bruxa é coisa de homem!

– Eu vou matar você, seu idiota!

– Ora ora – murmurou Mira, sorrindo.