POV EDWARD

 Londres, Janeiro de 2010

- Edward onde você está indo com toda essa pressa? – Um Emmett quase sem ar me perguntava enquanto atravessamos uma das muitas ruas de Londres.

- Como assim onde estou indo, ao único lugar que poderia ir agora que tenho esta pequena preciosidade comigo Emm. – Falei enquanto admirava a pedra de luz pulsante em minhas mãos. Eu a estava protegendo como se pudesse proteger minha própria vida e na verdade a vida de Bella dependia daquela coisinha minúscula.

- E que lugar seria esse? – Ele perguntou girando com dificuldade, praticamente sem ar, seu corpo a minha frente impedindo que eu continuasse a caminhar. – Ao que me parece Ed você estava vagando sem rumo, poderia me dizer aonde vamos para que eu possa avaliar a necessidade de comprar um balão de oxigênio.

Revirei meus olhos enquanto encarava meu irmão que segurava com uma de suas mãos meu ombro enquanto com a outra apoiava-se no joelho, a cabeça erguida em minha direção fitando-me.

- Precisamos encontrar Bella Emm, isso só será feito da maneira certa se eu a encontrar e eu não tenho a menor idéia de onde devo ir. – Admiti por fim.

- Mas acho que talvez eu possa ajudá-lo com isso. – Emmett respondeu com um brilho diferente no olhar.

Arqueei uma sobrancelha a espera que meu irmão contasse o que passava por sua cabeça, mas não obtive respostas.

Ao contrário de apenas falar ele levantou o braço que antes estivera em seu joelho apontando para a rua chamando um taxi.

 

- Emm, o que est...

 

- Confie em mim Edward, vamos encontrar Bella. – Ele deu uma leve piscada, e sua face mostrava um sorriso animado.

Um taxi parou a nossa frente e tudo que pude fazer foi entrar sendo seguido pelo meu irmão no banco traseiro do carro.

 

Emmett indicou o endereço ao motorista me surpreendendo com sua decisão.

 

- Você acha que ela pode estar lá? – Perguntei.

 

- Talvez sim, talvez não, mas tenho certeza que ao menos poderemos ter uma boa noção de onde ela esta agora.

 

O carro em movimento tomou velocidade pelas ruas de Londres e desejei a Deus e tudo que fosse mais sagrado que aquilo desse certo.

 

Ao chegarmos de frente a pequena casa não pude deixar de sorrir, mais uma vez eu estava naquele endereço e senti algo dentro de mim que fez ter esperança e acreditar que nosso plano daria certo.

 

Emmett jogou uma nota de 20 dólares para o motorista que partiu sem nada dizer, apenas acenando com a cabeça, agradecendo quando Emm disse que ele poderia ficar com o troco.

 

Cruzamos o pequeno jardim a nossa frente até chegarmos à porta da pequena varando que se estendia ao fim.

 

Meu irmão me encarou e sorriu o tipo de sorriso que ele me daria para dizer “Tudo vai dar certo”.

 

Depois de tocar a campainha não chegamos há esperar 30 segundos para que alguém abrisse a porta, mas inacreditavelmente senti como se fossem horas.

 

A pequena preciosidade em meu bolso parecia agora pesar 10 toneladas, talvez fosse à energia que aquele lugar emanasse.

 

- Edward, Emmett! Que surpresa. – A baixinha de cabelos espetados nos cumprimentou sorrindo. – O que fazem por aqui?

- Olá Alice. – Emmett disse e eu me limitei a sorrir.

 

Entramos na casa e Alice se acomodou no sofá gesticulando para que fizéssemos o mesmo.

 

- Está sozinha? – Emm perguntou e percebi seus olhos vasculhando a casa, provavelmente a procura de Rose.

 

- Sim, Rose acabou de sair, por  minutos vocês não encontram ela. – Notei o breve muxoxo que Emmett fez e tenho certeza que pelo riso que Alice prendia entre os lábios ela notara o mesmo.

 

Vasculhei também a casa, na esperança de encontrar Bella, mas ela não estava ali. Meu irmão me fitou como que perguntasse através do olhar se eu havia visto algo. Apenas balancei minha cabeça discretamente informando que não.

 

Eu estava frustrado. Quando havia notado que estávamos indo a casa de Bella, tinha mesmo esperanças de á encontrar ali, mas aparentemente ela não estava.

 

Enquanto Alice e Emmett conversavam despreocupadamente o tempo rugia, passando velozmente por mim como que disse “Seja veloz”.

 

Fitei mais uma vez a lareira e la estava a foto de Bella, ela sorria no porta retrato e eu sem que percebesse, sorri de volta.

 

Onde você está?

 

- No cemitério principal de Londres. – A voz de Alice surgiu quebrando meus pensamentos. Não tinha notado que pensara em voz alta até que ela falou.

 

- Desculpe, eu .. eu.. – Eu não sabia o que dizer.

 

- Não se preocupe, ela era mesmo muito bonita. Todos sentimos muito quando ela partiu, apesar de toda a dor.

Alice havia dito aquilo como se acreditasse que eu admirava apenas a beleza de Bella. Sim, ela era linda, mas o que me intrigava era o fato de ela ter desaparecido nas ultimas semanas, assim como prometera, entretanto eu não há deixaria, não agora que sabia como ajudá-la.

 

- Você gostava muito de sua irmã, não é? – Perguntei me desvencilhando do constrangimento.

 

- Sim, mas Bella era muito...rebelde. – Ela pareceu pensar na palavra para descrever sua irmã. – Após a morte de nosso pai ela nunca mais foi a mesma.

 

Ela sempre fora muito boa, conversávamos muito, mas assim que papai morreu tudo isso se foi, ela mudou da água para o vinho.

 

- Entendo. – Emmett disse, participando da conversa. – Eles deveriam ser muito ligados.

 

- Sim, é verdade. – Alice falou fitando a foto da irmã, era como se ela estivesse recordando algo, o sorriso misturado a saudade estampando em seu rosto. – Eles eram inseparáveis, mesmo depois da morte de papai ela nunca deixou de ir visitá-lo um dia se quer no cemitério.. bem... agora... – Sua voz falhando. – Acredito que eles estejam juntos.

 

Alice mal percebera a sentelha de esperança que havia aparecido em meu rosto, mas Emmett notou assim que a baixinha havia dito as palavras.

 

- E onde seu pai está Alice? – Emm perguntou a mesma questão que pairava em minha mente.

 

- No mesmo cemitério em que Bella foi enterrada. – Ela respondeu e pude perceber que aquele assunto a estava deixando mal.

 

- Edward, acho que você tem um compromisso não é? – Emmett disse e eu logo entendi o recado.

 

Assenti para ele, enquanto sorria para Alice que ainda mantinha uma expressão triste pelas perdas de sua família.

 

Eu sabia o que era sentir aquilo, eu mesmo havia sentindo, mas agora estava prestes a ajudar uma família a ter um pouco mais de felicidade.

 

Caminhei até Alice me despedindo dela e depois de meu irmão, abracei-o o mais forte que pude, dizendo-lhe um discreto obrigado para que somente ele ouvisse e então me desvencilhei de seu abraço seguindo em direção a porta.

 

- Alice. – A chamei já com a porta aberta para sair. – Sabe, eu não sei por que, e realmente não pergunte como, mas sinto que sua irmã a ama muito e sei que onde quer que ela esteja tudo que ela quer e que você seja feliz.

 

Passei pela porta, mas antes pude notar uma grossa lágrima que correu pelos olhos da pequena Alice. Ela discretamente a secou antes que meu irmão pudesse notar.

 

Agora que sabia o caminho que tinha a seguir eu peguei um novo taxi até o cemitério principal de Londres, e torci para que Bella mantivesse o costume de visitar o seu pai lá.

 

Durante todo o trajeto ponderei o que estava prestes a fazer e os riscos que correria com isso, mas eu não me importava, eu iria fazer Isabella feliz e daria a ela a segunda chance que ela tanto merecia.

 

Quando cheguei ao cemitério, notei como aquele lugar era triste e ao mesmo tempo muito bonito. A ultima vez que estivera em um lugar desses fora a semanas atrás quando eu havia me despedido de Tanya e agora eu voltara a um ambiente assim para dar a oportunidade de volta a outra pessoa.

 

O lugar era incrivelmente bonito, com um gramado tão verde do tipo que você ve em poucos lugares em sua vida. As arvores gigantes estavam carregadas de flores apesar de não estarmos na primavera e mesmo sendo um lugar onde a morte habitava a vida ali era incrivelmente rica, representada por todos os animais pequenos como castores e pássaros que corriam e voavam livremente por ali.

 

Apesar de tudo o lugar não era muito grande, então não tive maiores dificuldades para alcançar e ver aquilo que eu queria.

 

Encostada sobre uma lápide eu pude vê-la, mas ela pareceu não notar minha presença, então caminhei a passos silenciosos, não queria que ela tivesse a oportunidade de mais uma vez fugir de mim.

 

Agora, não havia mais motivos para isso.

 

Continuei a passos silenciosos e conforme me aproximava meus ouvidos podiam ouvi-la, ela esta fungando chorosa, chamando pelo pai.

 

- Papai volte, por favor. – Bella dizia baixinho enquanto encarava a lápide que só então notei que era de Charlie Swan.

 

Naquele momento, eu sabia mais que tudo em minha vida que deveria ajudá-la e protegê-la e que aquele era o lugar certo onde eu deveria estar.

 

Bella continuou encarando a lápide do pai sem notar minha presença enquanto me aproximava, tirei o objeto que trazia comigo, o pequeno artefato, e o encarei.

 

Você hoje vai ajudá-la. – Pensei comigo mesmo.

 

- Bella... – Chamei seu nome e ela virou-se para me fitar. Seu olhos estavam confusos por me ver ali.

 

Após passada a confusão no olhar de Bella, parecia que ela agora estava feliz em me ver ali, seu sorriso iluminou todo o ambiente a nossa volta e ouvi-la dizer meu fez com que um turbilhão de emoção movesem-se dentro de mim.

 

- Edward... você... você esta aqui. – Girando lentamente ela me fitou enquanto pronunciava meu nome, com uma doçura da qual eu sentira falta.

 

- Sim, estou. – Respondi sorrindo.

 

- Mas por quê? – Eu ainda não estava preparado a dizer a ela o que sentia, então me desvencilhei de sua pergunta com outra rapidamente.

 

- Por que esta aqui?

Bella percebeu minha hesitação e seu sorriso sumiu de seu rosto, dando lugar a uma expressão tristonha.

 

- Eu sempre venho aqui quando estou triste, é o único lugar que tenho paz, e onde posso ter um pouquinho do meu pai. – Ela respondeu enquanto novamente encarava a lapide. Eu não disse nada, apenas fiquei ali parado ouvindo-a falar.

 

- Meu pai e eu sempre fomos muito ligados e as vezes eu sinto falta de seus conselhos, então este é um bom lugar para sentir a presença dele.

 

- Por que esta triste Bella? – Vê-la daquela maneira estava me destruindo, eu queria poder fazer algo por ela e com esse pensamento o artefato voltou a pesar sobre minhas mãos como se estivesse me dizendo o que fazer, como se estivesse me... pedindo.

 

- Ah Edward... – Ela hesitou e depois soltou tudo de uma vez. – Eu só queria que as coisas pudessem ser diferentes, que eu pudesse voltar e fazer elas darem certo, mas isso é impossível.

 

- Eu não queria estar morta, ser o que sou hoje, não queria... – As lágrimas transbordavam de seus olhos enquanto sua voz saia em soluços. – Eu queria poder fazer um milhão de coisas, entre elas eu queria poder amar você... de verdade, não em seus sonhos.

 

- Bella, eu posso ajudá-la.

 

- Como? – Ela perguntou desconfiada. – Não há nada há ser feito Edward.

Peguei o pequeno artefato e coloquei sobre a lápide de Charlie Swan, Bella olhou o objeto sem compreender e depois voltou a me encarar questionadora.

 

- O que é isso?

 

- Toque a pedra Bella.

 

- Mas..

 

- Apenas toque.

 

Mesmo sem compreender onde eu queria chegar Bella fez o que eu pedi obedientemente, tocando a superfície do artefato.

 

Me ajoelhei no chão ao seu lado tocando a lateral do objeto enquanto eu a encarava, seus olhos inquietos entre mim e o objeto a nossa frente, mostravam que ela não entendia o que eu queria dizer. Talvez ela estivesse achando que eu começara a enlouquecer e se aquilo não desse certo, eu também.

 

Tomei uma grande lufada de ar e me preparei para a pergunta que eu fora ali fazer, era isso e tudo estaria resolvido.

Ao menos era o que eu esperava.

 

- Bella, o que mais deseja neste momento? – Perguntei por fim.

 

- Não entendo. – Ela respondeu, mas não havia tirado sua mão delicada do artefato a sua frente.

 

- O que você me disse agora pouco? Me disse que desejava muitas coisas, coisas que você queria e coisas que não queria, me diga apenas o que você mais deseja nesse momento.

 

Bella me fitou, procurando em meus olhos algum indicio de loucura. Quando a avaliação terminou ela finalmente suspirou e se deu por vencida preparando-se para dizer e eu no meu interior torci para que seu desejo fosse o mesmo que o meu.

 

- E então.. – Eu a incentivei.

 

- Tudo que eu queria, era poder voltar no tempo... – Ela disse e eu sorri, esse era o meu desejo.

 

Uma luz branca invadiu o ambiente e junto com ela grandes lufadas de ar que balançaram com fúria as arvores ao nosso redor.

 

- Edward. – Bella gritou devido ao barulho que o vento causava. – O que esta acontecendo?

 

- Feche os olhos Isabella Swan. Hoje, estou realizando o seu desejo.

Segundos depois estávamos na frente de sua casa no pequeno bairro de Londres.

 

Eu havia estado ali algumas horas antes e pela decoração natalina da rua podia perceber que dera certo. O artefato funcionara com perfeição, mas também sumira no processo.

 

Não era mais dia como no cemitério, agora tudo era noite. Podíamos ouvir musica e vozes vindo de dentro da casa de Bella.

Bella me fitou confusa e parecia não entender o que estava acontecendo.

 

- Edward, eu não entendo. – Ela me disse enquanto olhava em volta de si. – Como você conseguiu se teletransportar comigo? E como viemos parar aqui se eu não desejei isso?

 

Ela ainda não havia percebido.

 

Girei seu corpo no sentindo de  sua casa e notei que sua mãe estava na janela nos observando, apontei para Reneé para que Bella notasse o que ainda não tinha visto.

 

 - Bella, o que esta fazendo ai fora. – Sua mãe a chamou pela pequena janela de sua casa. – Você vai congelar menina. Entre!

 

Bella arregalou os olhos espantados ao perceber que sua mãe poderia vê-la.

 

- Mas... – Ela me fitou deixando a pergunta morrer no ar.

 

- Feliz Natal Bella, estamos em 25 de Dezembro de 2007.

 

- Mas... – Mais uma vez a voz falhando.

 

- Você desejou voltar no tempo, ter uma segunda chance. E bem, eu só tive o trabalho de desejar isso com você e aqui estamos.

 

- Edward.. – Ela me abraçou. – Obrigada, obrigada...

 

Eu conseguira, eu estava feliz por mim e por ela, agora ambos poderíamos ter uma segunda chance para nossas vidas e mesmo sabendo que a volta no tempo me proporcionava a proximidade com uma outra data que me causara tanta dor eu estava feliz por mim e por Isabella.

 

Vendo a viva, feliz, e tão próxima eu sabia que aquele era o momento que eu havia me questionado durante toda aquela loucura.

 

Estaria eu pronto para amar de novo?

 

Mas olhar o sorriso nos lábios de Bella respondeu minha pergunta instantaneamente, eu sabia que sim.

 

- Olha. – Bella me disse apontando para o céu enquanto uma estrela cadente cruzava o azul infinito. – Uma estela cadente.

 

- Faça um pedido Edward.

 

Olhei a estrela que cruzava seu caminho desapercebida naquela noite de natal, a mesma estrela que há dois anos.. agora não mais dois anos, havia cruzado o céu de Nova York e também o de Londres.

 

A ela eu havia pedido um grande amor, eu havia pedido a volta de Bella e agora eu só tinha mais um pedido a fazer e eu não precisava olha para estrela para desejá-lo.

 

Bella observava a estrela correr o céu de Londres quando me aproximei de seu ouvido e sussurrei.

 

- Meu pedido é ser feliz... com você.

 

Bella me encarou, seus olhos molhados com algumas lágrimas que ela prendia ali.

 

Olhando nos meus olhos ela também fez o seu pedido.

 

- E o meu é ser feliz com você.

 

Não precisamos de mais palavras para selar aquele momento, meus lábios tocaram gentilmente os dela que logo se abriram para dar passagem a minha língua.

 

Nosso primeiro beijo de verdade. Pensei comigo e não pude deixar de ficar mais feliz.

 

Quando finalmente separamos nossos lábios, Bella fez um muxoxo e eu sorri de sua atitude.

 

- Eu tenho uma coisa para te dizer.

 

- Diga. – Ela fechou os olhos aguardando minhas palavras.

 

- Eu am... – E logo fui interrompido pelo som do que parecia ser uma briga na casa da frente.

 

- Eu vou embora James, eu não suporto mais isso. – Era uma mulher quem gritava com o que parecia ser seu marido.

 

- Você não vai embora coisa nenhuma. – O homem respondeu.

 

- Você está louco James, eu estou indo. Adeus. – A mulher estava agora na rua ainda aos gritos com o tal James.

 

O homem saiu em seu encalço com o que parecia ser uma arma na mão. Bella estava ao meu lado assustada com a cena.

- Vamos sair daqui Edward, AGORA. – Ela gritou fazendo com que o casal notasse nossa presença, o homem nos ignorou, a mulher nos olhou como se pedisse auxilio.

 

- Você está louco James, solte essa arma. – A mulher, Victória, implorava a ele

 

- Entre Vic, eu não estou brincando.

 

Bella e eu corremos na direção da sua casa, ouvimos um disparo, mas não paramos para olhar.

 

Quando chegamos a Varanda da casa de Bella, senti minha blusa molhada por um liquido viscoso,

 

Bella dirigiu seu olhar ao mesmo tempo que eu para aquela parte da minha blusa que estava úmida e então tudo começou a girar.

 

- EDWARD... EDWARD.. – Eu ouvia o som de sua voz cada vez mais distante.

 

Então morrer era assim?

 

- Mãe chame uma ambulância. – Ela continuava a gritar. A voz cada vez mais longe.

 

Abri meus olhos lentamente, minhas pálpebras estavam cansadas demais, eu não tinha mais forças.

 

Encarei Bella por um breve segundo, e percebi através de seus olhos desesperados que eu não teria chance. Eu havia levado o tiro nas costas, mas o projétil havia atravessado meu corpo sem que eu se quer sentisse, não me dando mais tempo para nada.

 

Com o resto de forças que meu corpo ainda mantinha segurei o rosto de Bella e sorri, pude ver que todos estavam em volta olhando a cena. Alguns rostos eu conhecia, mesmo que não me conhecessem, Alice, Rose e Renneé.

 

Outros eu nunca tinha visto.

 

- Bella.. – Tentei dizer, mas minha garganta ardia, o gosto de sangue fluía na língua.

 

- Não fale Edward, fique quieto, por favor. – Ela disse chorando.

 

- Eu preciso dizer uma coisa.... Bella, me desculpe... eu deveria ter dito isso antes...

 

- Você não tem que dizer nada, você tem que ficar quieto. – Ela disse eu sorri fazendo meus pulmões arderem.

 

Encarei seus olhos pelo que seria a ultima vez, mas não me arrependi de nada que fiz por ela.

 

Vendo as lágrimas descendo por seus rosto enxuguei algumas e sorri para ela.

 

- Eu te amo. – Consegui por fim dizer e isso levou de mim todas as minhas energias, depois a luz se apagou e tudo escureceu.

 

 

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Pois é gente, falta apenas um capitulo e eu ainda estou decidindo se teremos epilogo ou não... Sei que este capitulo acabou meio dawn, mas como diria uma amiga minha, final feliz, só no final...rs

 

Desculpem a demora, e desta vez tive um senhor motivo, estive gripada, com febre nem trabalhar fui... mas eu sei que vcs me entendem...

 

 

Um grande beijo e nos vemos no final de SS..

 

Bjs