Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 52
Departure


Notas iniciais do capítulo

Oin, gentem :3 Entonces, tentando mais ou menos justificar essa demora minha...Eu escrevo um projetinho meu num caderno, durante os intervalos entre as aulas ^~^ Mas durante as férias, tive um pequeno probleminha e a coisa é, esse meu caderno molhou, totalmente .q Eu consegui salvar o que eu já tinha escrito (com muita paciência e um secador ), mas agora to precisando copiar as páginas de novo pra um novo caderno...Então, isso tomou bastante do meu tempo e um pouco da minha criatividade tbm ;-;
Fora isso, terceiro ano é complicado .q Minha escola inventou de ter prova toda semana a tarde, toneladas de dever todo dia e muita matéria difícil -.-
Então, em resumo, me perdoem a demora, não prometo nunca mais demorar pq nesse ritmo tá difícil...mas, mesmo demorando, não vou abandonar a fic assim :3
Bjs < 3



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Assim que Annabeth saiu, seguida de Grover, Percy e Tyson, o melhor cara do planeta, fui atrás de Quintus. Achei-o planejando um dos jogos para o acampamento.

– Quintus. – Ele ergueu os olhos por um instante, para voltar a fazer seu planejamento. – Ainda vai ajudar?

– Vai ter que ir sozinha, tudo bem? – Ele começou, ainda sem me olhar. – Se estiver disposta, poderá sair essa noite ainda.

– Alguma ideia de pra onde eu vou? – Perguntei, dando-lhe uma sugestão para o jogo logo em seguida. – Coloque-a aqui.

– Ah, claro. – Ele aceitou, rabiscando seu mapa enquanto me respondia. – Enquanto os garotos estiverem buscando pelo fio de Ariadne, você vai atrás do seu irmão. Os caminhos são muito parecidos. Claro, você vai estar por cima deles, mas enfim.

– Qual o lugar? – Perguntei, apressando-o.

– Durante seu caminho, vai começar a ter sonhos com ele. O Triplo G. Vai achá-lo lá.

– Onde fica isso? – Perguntei, tentando me lembrar de algum lugar com aquele nome.

– Texas. – Ele falou, ainda prestando atenção em seu jogo. – É um rancho, não vai ser difícil de achar.

– Rancho? – Qual era a pegadinha agora? Nada era assim tão fácil.

– Sim. Tome cuidado. Vou ajeitar sua saída, mas de novo, vai ter que sair sozinha. Posso falar que a mandei num serviço sob minha ordem, mas não aplico a mesma desculpa aos outros.

– Dé...Quintus. – Ele me olhou quando quase o chamei de Dédalo. – Onde está o fio?

– Depois da fogueira, quando todos dormirem. Ai você sai.

Sem receber minha resposta, concordei e deixei-o sozinho no seu quarto, com seu projeto de caça à bandeira. Voltei para o 11, pensando em arrumar minhas coisas.

– Hey. – Yamamoto continuava lendo um dos livros que eu tinha levado. – Eu não estou entendendo mais nada.

– O que? – Olhei para ele.

– Ele já... O Shogo, ele... – Ele nem conseguia terminar a frase. Minha reação quando li Battler Royale foi bem próxima daquela. – E eles... Deuses.

– Vai lendo que você entende.

– E esse Kazuo? Cara, não. Eu fiquei confuso.

– Ficou? Achei que fosse. – Ri, me sentando no chão, perto dele.

– Falando sério, eu... Ah, deixa. Quintus não te chamou hoje?

– Chamou, eu já o atendi. – Dei de ombros, olhando o livro. – Qual parte?

Ele simplesmente me mostrou a página. Li uma frase e sorri.

– Vai adorar o final. – Só comentei com um sorriso. Ele deu um suspiro e fechou o livro.

– Bem, o que fazemos agora? Quer treinar?

– Na verdade, tenho que ajeitar umas coisinhas. – Não entrei em detalhes. Se queria ir sozinha, teria que ficar quieta. Bem, eu não queria, mas também não tinha muita escolha.

– Precisa de ajuda? - Neguei com a cabeça, desapontando-o um pouco. – Ok, se precisar é só chamar. Vou procurar seu querido Chad, pra ver se ele topa fazer alguma coisa...legal.

Era estranho. Depois da missão de resgate, Chad e Yamamoto até tinham se dado bem. E, bom, de vez em quando ele conseguia até fazer Dante dar um sorriso leve. Isso quando não estavam quase se matando.

Depois que ele deixou o chalé, fiquei de pé e comecei a me organizar. Tinha que levar tudo de útil que pudesse pensar. Peguei minha mochila e tirei algumas das roupas. Deixei só uma calça jeans e mais uma camiseta do acampamento. Coloquei meu celular, utensílio que aparentemente eu era a única campista a ter um, meu ipod, todo meu dinheiro.

– Parece que eu tenho tudo. – Pensei, olhando os bolso vazios, pensando em algo mais para levar. Nada me veio. Fechei o zíper e deixei as outras roupas perto das minhas cobertas.

Terminei e sai do chalé, indo atrás de Japa. Engraçado como eu fiquei tão próxima de um cara que me perseguiu no primeiro dia que o vi. Encontrei-o com Solace.

– Ei, El. – O garoto me deu um sorriso, que retribui.

– Acabou de arrumar tudo? – Concordei, parando ao lado de Yamamoto. – Quer treinar?

Ponderei. Não devia me cansar demais, mas fazia tanto tempo que eu não praticava que parecia que morreria só de pensar em alguma arma. Acabei dando de ombros.

– Ok. – Solace falou, sorrindo.

Passamos uma hora naquilo. Fazia algum tempo que eu não usava meu anel. Comecei com um arco e flecha, aproveitando a presença de Solace. Ele ficou ao meu lado, me ajudando com a mira. Não passava de razoável, mas não me deixaria morrer, então ótimo.

Depois fui com Yamamoto. Peguei as duas espadas, sorrindo. Já até sabia que aquele malditinho ia me deixar roxa de novo. Comecei atacando. Era até engraçado. Eu estava um pouco enferrujada para batalha, mas ele também não estava nas melhores condições.

Ganhei. Por pouco, mas ganhei.

– Vocês deviam ir tomar um banho, antes do jantar. – Solace riu. – Até mais e Elgin...bons tiros.

– Valeu. – Sorri, empurrando Yamamoto comigo. – Tomo banho antes.

– Não precisa brigar, podemos ir ao mesmo tempo. – A vantagem é que meu anel não gastava nem segundos para se transformar. Apontei o cano da Glock na cara dele, sorrindo. – Esquece, o banheiro é todo seu.

Ri, voltando ao anel. Fui para o banheiro, tomando o banho mais rápido da minha vida. Sai e fui para o pavilhão, sem esperar por Japa. Fui até Quintus, passando pelos campistas já sentados.

– Está tudo certo. – Ele falava baixo, sorrindo de leve. – Não vá para a Fogueira. Espere até todos saírem, espere aqui comigo.

– Ok. Obrigada. – Concordei e fui para minha mesa, ignorando os olhares que recebia.

Comi tudo que podia. Estava ansiosa. Queimei um pedaço de carne para meu pai, orando baixo.

“Estou fazendo isso por você. Então, tenha a decência de me ajudar. Uma vez na vida, não me abandone.”

Não me parecia injusto dizer aquilo. Afinal, ele só aparece quando eu já tinha 15 anos, depois de já ter me virado sozinha. E até hoje, ele parecia não se preocupar comigo

Depois do jantar, comecei a ficar tensa. Vi Chad e Dante caminharem com Solace para a fogueira. Chad carregava seu baixo, sorrindo. Fazia tanto tempo que eu não o ouvia tocar. Infelizmente, não seria dessa vez.

Esperei no Pavilhão, vendo todos saindo. Quintus sinalizou para mim, indicando os chalés. Fui pegar minhas coisas. Era hora.

Peguei minha mochila, tensa. Eu já podia ouvir a música ao redor da Fogueira, as palmas. Respirei fundo, encontrando Quintus na minha porta.

– Texas, lembre-se. – Concordei, prendendo meu cabelo. – Se precisar de mim, use uma mensagem de Íris. Boa sorte.

– Tenho um prazo?

– O menor tempo que puder. – Ele disse. Me lembrei da missão de Annabeth. Quanto tempo ela tinha?

– Muito bem. Obrigada, Quintus. – Sorri, ultrapassando o Pinheiro de Thalia. Não era mais Thalia, mas enfim. Sozinha, fui descendo a colina.


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Notas finais do capítulo

Notas gigantes no início, quase nenhuma aqui .q Bjs :3



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