Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan
Notas iniciais do capítulo
Olha eu aqui de novo por incrivel que parece teve leitor aqui e eu to feliz , so não estou muito porque não teve comentario :/ mais mesmo assim eu ainda não vou desistir e vou postar mais um capitulo quem sabe agora eu terei os meus comentarios =]
e Pra quem ler esse capitulo ele vai falar como a Caroline conheceu o Klaus então espero que gostem e boa Leitura.
A governanta, sra. Flemming, estava esperando no corredor.
— Toda a sua bagagem foi levada para cima, senhorita — disse ela. — Vou acompanhá-la até seu quarto.
Ao chegar à mansão, Caroline estava muito nervosa por encontrar-se naquela casa e, principalmente, porque iria ver Klaus Mikaelson novamente. Por isso, decidira ir visitá-lo primeiro. Agora, seguia a governanta pelo corredor. Quando virou, ficou alarmada. Reconheceu o lugar para onde a sra. Flemming a levava.
— Esse quarto...
— É o melhor quarto de hóspedes — informou a governanta, abrindo a porta. — Vou buscar o chá.
A sra. Flemming deixou Caroline no quarto e desapareceu.
O cômodo era grande e luxuoso, no centro estava a cama imponente com quatro colunas. Havia também uma penteadeira, a mesa com uma cadeira e uma poltrona grande e confortável. As duas janelas, muito altas, tinham cortinas pesadas que se arrastavam no assoalho. Nada havia mudado desde a última vez que dormira ali, seis anos atrás, Caroline constatou.
Até o momento conseguira controlar suas lembranças, mas, naquele cômodo, cenas do passado afloraram-lhe à mente.
Kol estava ali com ela, Caroline Forbes, mas ele a chamava de Carol, forma abreviada de Caroline.
Kol, jovem e belo, apaixonado e ansioso, decidira trazê-la à mansão como sua noiva e futura esposa. Durante o trajeto, no seu reluzente carro esporte novo, ele dirigira com um braço ao redor dos ombros dela e o outro no volante. O carro subiu velozmente pela longa avenida de carvalhos e, subitamente, a casa surgiu à vista, no alto de uma colina. Carol ficou boquiaberta com sua beleza e seu esplendor.
— Kol, eu nunca sonhei... aquela é mesmo a sua casa?
— O que tem a casa?
— Nunca estive num lugar assim antes. Cresci numa daquelas casinhas miseráveis na periferia da cidade. Minha mãe era faxineira na fábrica do seu pai.
Kol deu uma risada.
— É mesmo? Conte-me essa história.
— Minha mãe trabalhava no turno da manhã. Com medo de me deixar sozinha em casa, passou a levar-me para a fábrica, apesar de isso ser proibido. Eu ficava quietinha em um canto e nunca tivemos problemas. Certo dia, porém, dei de encontro com seu irmão.
— Klaus? Quer dizer que vocês já se conhecem? Será que ele irá reconhecê-la?
— É claro que não. Isso foi há tanto tempo... eu tinha apenas oito anos. Por favor, prometa-me que não dirá nada a seu irmão.
— Prometo.
— Então, cruze a mão no peito e diga que quer morrer se contar alguma coisa. Oh, meu querido, eu não devia ter-lhe dito nada!
— Querida, falando assim, você me ofende. Se não confia em mim, em quem irá confiar?
— Não tive a intenção de ofendê-lo. É claro que confio em você. Mas estou apreensiva. Você não vê? Não pertenço a este meio.
— Você me pertence — Kol declarou com firmeza. Como o amava! Chegava a ter a sensação de que seu corpo tão frágil explodiria com a força daquele amor.
Eles se aproximaram da casa e Carol reconheceu o homem alto, de pé num dos degraus de entrada.Klaus Mikaelson . Quando o vira na fábrica, pela primeira vez, ele era um rapaz, mas não havia mudado muito desde então.
Sua altura devia aproximar-se de um metro e oitenta; ele tinha ombros largos e impressionava quem o visse, não tanto por seu porte, mas por seu ar de autoridade. Seus cabelos eram castanhos com um toque aloirado, e tinha a pele bronzeada, como se passasse muito tempo ao sol. Klaus usava culote e casaco de tweed. Parecia muito à vontade com as mãos nos bolsos do culote. Ele olhava para o mundo como se fosse um patriarca observando as hordas avançando nos seus domínios e, ao mesmo tempo, avaliando o perigo.
— Como vai, srta. Forbes ? — sua voz era profunda e vibrante. O aperto de mão dele foi enérgico. A mão dela, pequena e delicada, foi engolida pela dele, enorme.
Carol lembrou-se de cada momento daquela primeira noite na mansão Mikaelson. Nunca havia estado numa casa em que as pessoas se vestiam especialmente para o jantar. Pelo menos ela estaria bem apresentável naquele ambiente, pois tinha trazido um vestido longo e um delicado colar com pingente de safira, tudo presente de Kol. Ele estava encantador usando smoking, mas, mesmo aos olhos apaixonados dela, Klaus, com sua beleza e elegância, fazia sombra ao irmão.
Kol estava com vinte anos; era magro, alegre, tinha cabelos loiros, ar de garoto e falava depressa. Klaus era ponderado, falava devagar e possuía uma autoridade de homem bem mais velho.
Kol a encantava. Kluas a amedrontava.
Havia bem pouca semelhança entre os irmãos. O rosto de Klaus tinha aquela expressão severa de homem experiente, e a firmeza da boca e do queixo revelavam sua impaciência com os tolos ou com qualquer pessoa que discordasse dele. No entanto, quando ele estava descontraído, seus lábios se curvavam inesperadamente, sugerindo humor, sensualidade, e até certo fascínio. Carol ficava nervosa toda vez que Klaus a fitava porque seus olhos Azuis azincentado pareciam engolir a luz, e tornava-se impossível vislumbrar neles qualquer tipo de emoção.
Nas paredes da ampla sala de jantar viam-se retratos a óleo dos ancestrais mikaelson e, sob o olhar deles, cheio de censura, Carol teve receio de cometer erros ao usar os talheres ou derrubar um daqueles copos de finíssimo cristal. Mas o jantar não foi tão terrível como imaginara. Klaus conversou com ela cordialmente e não deu a menor demonstração de tê-la reconhecido. Depois lhe mostrara a majestosa casa, a levara à biblioteca, onde ficaram sentados, conversando.
— E então, como você conheceu meu irmão? — ele perguntou, passando a Carol um cálice de xerez.
— Kol não lhe contou?
— Eu gostaria de ouvir a sua versão. Ele tem uma forte tendência para... como direi... fantasiar as coisas.
— Kol tem muita imaginação —Carol concordou. — O que é maravilhoso.
Para aquele irmão severo, a tendência de Kol de falar com entusiasmo e se deixar levar pela empolgação devia soar como uma insensatez, mas para Carol, cuja vida sempre fora monótona e triste, a exuberância do noivo a deixava encantada.
— Maravilhoso — Klaus repetiu. Inesperadamente, ele riu. Carol não se conteve e sorriu.
Por um momento reinou um clima de compreensão entre eles.
— Eu estava trabalhando numa loja de calçados e Kol entrou para comprar um par de sapatos — ela disse, erguendo bem a cabeça. — Demorou duas horas na loja e saiu com cinco pares.
— Segundo as próprias palavras de Kol, ainda há pouco à mesa do jantar, ele ficou todo esse tempo na loja porque não pôde afastar os olhos de seu lindo rosto — completou klaus. — Mas você já teve outro tipo de emprego?
— Eu ia começar um curso de enfermagem, mas minha mãe ficou doente e tive de cuidar dela até sua morte.
— Depois da morte de sua mãe, você fez esse curso?
— Bem... conheci Kol. — Um sorriso iluminou o rosto de Carol.
Klaus inspirou com ruído, denotando sua impaciência.
— E seu pai? Qual a profissão dele?—perguntou abruptamente.
— Meu pai morreu há dez anos.
Bill Forbes caíra, bêbado, numa vala quando voltava para casa, e nunca mais acordara. Ela podia imaginar qual seria a reação Klaus, um homem tão severo, se ouvisse essa história.
Notou que ele tinha a testa franzida. Subitamente, ele inclinou-se na direção dela e declarou:
— Você é, realmente, filha de Elizabeth Forbes. A princípio eu não quis acreditar...
Ele a havia reconhecido, afinal, Carol pensou, desesperada.
— Sim, Elizabeth era minha mãe.
— Lembro-me de que nos encontramos naquele dia, na fábrica. Bem, mais um pouco de xerez?
Ela aceitou o vinho e enquanto o tomava devagar, Klaus indagou:
— Por que você escolheu esse vestido para usar esta noite? A pergunta repentina encontrou-a desprevenida; ela respondeu com franqueza:
— Kol o escolheu.
— Foi o que eu imaginei — ele observou secamente. — E pagou por ele, suponho.
— Eu não pedi...
— Não precisa dizer nada. Conheço meu irmão. Mas esse traje é apropriado para uma mulher mais velha; também é sofisticado demais para você.
— Pensei que... fosse adequado... para a ocasião — ela gaguejou.
— Na verdade você pensou que bastaria usar um vestido caro e elegante para fingir ser alguém que não é. Que tolice! Quem você pensa que engana?
As faces de Carol ficaram rubras. Imediatamente Klaus moderou o tom.
— Não fique ressentida. Sou um homem muito direto; dizem até que sou rude, mas eu digo o que penso. Não faço rodeios. E, falando francamente, você e Kol não servem um para o outro.
— Você não pode fazer um julgamento em apenas uma noite.
— No caso de vocês, não precisei nem de uma noite. Bastou um minuto para eu ver que o casamento de ambos será um erro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Se chegarem aqui e porque leram ela *---* espero que eu tenha um comentario hein kkk não custa nada bjs.