Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom como eu falei a historia e adaptada e eu resolvir posta aqui espero que vocês gostem e boa leitura.

Tem aviso la em baixo hein :p



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309856/chapter/1

O quarto estava escuro e silencioso. A enfer­meira Caroline Forbes observou por um momen­to o homem deitado, mergulhado nas trevas do desespero, antes de cumprimentá-lo.

— Boa tarde, sr. mikaelson.

Os olhos dele estavam cobertos. Caroline sabia da gravidade do ferimento sob aquelas bandagens. Olhou para as mãos que repousavam sobre a colcha. Eram grandes e impiedosas como o próprio dono. klaus mikaelson tinha imposto a sua vontade a todos os que cruzaram seu caminho, mas agora estava desam­parado, à mercê da mulher que o considerava seu inimigo.

Caroline compôs-se. Era uma enfermeira, havia jurado proteger os doentes e vulneráveis, e o homem à sua frente era ambas as coisas. Portanto, devia cuidar dele. Não importava que ele tivesse esmagado seu amor e a condenado a uma solidão imensa.

— Não quero mais droga de enfermeira nenhuma — disse o homem, a voz cansada. — As duas últimas me deixaram.

— O senhor quer dizer que elas foram embora, indignadas. klaus mikaelson resmungou.

— Você ouviu comentários sobre isso?

— A gerente da agência colocou-me a par da situação. Achou que seria mais honesto prevenir-me contra o senhor.

— Bem, você ignorou esse aviso, portanto, a culpa será toda sua se não gostar dos modos deste seu paciente.

— Sim. A culpa será toda minha.

— Eu gostaria de saber quanto tempo você suportará cuidar de mim, antes de também ir embora furiosa.

— Pois acredite que sou capaz de suportar muito mais do que o senhor poderá atirar em mim — tomou Caroline, certa de que uma abordagem mais firme, e até rude, funcionaria melhor com aquele paciente. Ele já estava no limite de sua resistência, agar­rando-se com dedos frágeis a uma sanidade prestes a desintegrar-se.

Ela correu os olhos pelo quarto antiquado, com a mobília pesada, de carvalho. O carpete era marrom-escuro, e cortinas cor-de-ferrugem pendiam das altas janelas.

Era um quarto totalmente masculino, sem nada suave ou delicado. O homem que vivia naquela rica mansão gastava muito pouco consigo mesmo. Um homem austero e sozinho.

— Qual é o seu nome? — ele perguntou, por fim.

— Enfermeira Forbes.

— E o seu primeiro nome?

— Creio que enfermeira Forbes é melhor, por enquanto.

— Ah, uma apresentação formal.

— Fica mais fácil para o senhor gritar comigo.

— Acho que sim. Agora me diga como você é.

— Uso uniforme e toucado brancos. E sapatos pretos, bem confortáveis.

Ele fez uma pausa, certamente formando o seu conceito sobre a nova enfermeira. Exclamou em seguida:

— Por Deus, você é uma pessoa muito fria!

— Estou aqui para ajudá-lo, sr. mikaelson. Isso é tudo o que importa. Quero vê-lo de pé e andando, como o senhor era antes do acidente.

A voz dele tornou-se amarga ao perguntar:

— Você acredita, realmente, que isso possa acontecer? Está sabendo como foi o acidente?

— Sim. Houve um incêndio nas cocheiras. O senhor tentou salvar um dos cavalos e o teto desabou.

Outro resmungo.

— E o bendito cavalo nem estava mais lá. Alguém já o tinha tirado da baia.

— Deve ter sido terrível sofrer o que o senhor sofreu, por nada. — Caroline observou. — Teve sorte de não ficar todo queimado.

— Sim, todos dizem que tive sorte — ele murmurou.

— As vigas que caíram serviram de proteção contra o fogo. Por isso as queimaduras foram superficiais e já estão curadas, bem como as costelas quebradas. O problema é com a coluna e os olhos, mas, com um pouco de sorte, o senhor voltará a andar e enxergar.

— Você está repetindo o que todos já me disseram, mas não acredita que isso possa acontecer.

Era verdade. Caroline não estava convencida de que Klaus iria andar e ver novamente. Mas ele tinha de acreditar que havia uma chance.

— Isso poderá acontecer, sim, desde que trabalhemos juntos — ela falou em tom firme.

Subitamente, as sobrancelhas dele se juntaram e ele levou a mão à bandagem que lhe cobria os olhos. Caroline pôde perceber que alguma coisa dentro dele se rompera.

— Pelo amor de Deus, saia! Quero ficar só.

— Pois não. — Caroline obedeceu-o e fechou a porta com fir­meza para ele perceber que ela havia saído.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e se eu ver que pelo menos 3 pessoas leram e gostarem eu continuo a posta ela toda =] então beijos meus amores