Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

gente senti falta de algumas pessoas pra comentarem o capitulos anteriores mais tudo bem eu vou relevar ainda devem ta em clima de ano novo =] ta ai gente mais um capitulo divo boa leitura bjs.
ps: alguem aqui sabe me explicar como coloca foto nos capitulos da historias ? eu ja tentei e não conseguir :/ pleasee



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Klaus e Caroline tomaram o café da manhã no jardim de inverno. Havia no rosto dele sinais do sofrimento da noite, mas ele estava calmo. Caroline perguntou a si mesma como ele reagiria se pudesse vê-la. Será que teria coragem de olhar para ela dentro dos olhos? Ou sentiria vergonha porque ela testemunhara sua fraqueza?

— O tempo está bom para ficarmos ao ar livre? — Klaus perguntou.

— Sim. Está um lindo dia.

— Então leve-me para a sombra de uma árvore onde pode­remos conversar.

Havia na voz dele algo que ela jamais ouvira antes.

Eles passearam um pouco, Klaus jogou algumas vezes a bola para Bob que corria para buscá-la e a trazia de volta, colocando-a no chão, junto da cadeira de rodas. Caroline a erguia e passava para as mãos de Klaus.

Por fim, ela empurrou a cadeira para a sombra de uma árvore e sentou-se em um tronco.

— Há uma coisa que eu quero lhe dizer, Caroline — ele co­meçou. — É que agora posso aceitar esta provação mais re­signado. Não que eu esteja desistindo de lutar, mas ficar furioso não ajuda em nada, não é mesmo?

— É verdade.

— Mas o que devo fazer daqui em diante? Qual o próximo passo?

— Vamos ouvir a opinião do dr. Stefan. Ele certamente irá orientar-me. Farei tudo ao meu alcance para ajudá-lo a recuperar os movimentos das pernas e a enxergar.

— Receio que a sorte esteja contra isso. Quero dizer, acho muito difícil eu me recuperar de ambas as deficiências.

— Klaus, não tenho uma bola de cristal para prever o futuro. Porém, o pessimismo não o levará a nada.

— Não se trata de pessimismo. Só estou tentando preparar o espírito para enfrentar o pior. — Ele suspirou. — Isso não quer dizer que não usarei todas as minhas forças e a minha determinação para voltar a ter uma vida normal.

— Alegra-me ouvi-lo falar assim. Começou a ventar e Caroline observou:

— Acho melhor voltarmos, este vento não lhe fará bem. — Ela virou a cadeira, mas uma idéia lhe ocorreu e sugeriu: — Poderíamos ir até as cocheiras. Sei que foram reconstruídas.

— Seria conveniente? — ele indagou, relutante.

— Tenho certeza de que você ficará feliz se visitar o prédio novo.

— Se é assim, vamos até lá.

Caroline empurrou a cadeira na direção da ala esquerda da man­são e atravessou o pátio. Dali já puderam ouvir os cavalos re­linchando e o som dos cascos dos animais no calçamento de pedras.

Uma égua castanha estava sendo conduzida por um cava­lariço de meia-idade, de rosto curtido pelo sol. Quando ele viu o patrão, sorriu e gritou:

— Ei, sir

— Jeremy! — Klaus respondeu e sentiu a mão de Jeremy aper­tando a sua.

— É muito bom vê-lo aqui, sir.

A égua relinchou e Klaus passou a mão no focinho dela com alegria, um sorriso nos lábios.

— Dandy está contente de vê-lo, sir — Jeremy declarou, muito satisfeito com a visita do patrão.

— Como ficou o novo prédio, Jeremy? — Klaus quis saber.

— É bem maior do que o velho. Fiz muitas melhorias nele. Agora os animais sentem-se como se estivessem num palácio. Quer entrar, sir?

— Hoje, não. Leve Dandy para um galope. Todos os animais precisam de exercício.

O cavalariço afastou-se, deixando o patrão e Caroline a sós.

— Agora eu quero que você me leve para dentro das cocheiras — Klaus pediu.

O novo prédio era bem amplo, arejado e iluminado com clarabóias. Havia em cada parede cinco baias, todas ocupadas com animais admiráveis.

Caroline foi parando ao passar pelas baias, para Klaus poder tocar os animais e constatar que não tinham sofrido ferimento nenhum. Nas primeiras baias ela leu o nome do animal que ali estava abrigado, mas Klaus pediu-lhe:

— Não leia mais. Deixe-me adivinhar de que animal se trata. Esta é Tansy, acertei?

— Acertou.

— Tansy é uma égua nova. Comprei-a há três anos. É muito mansa e afeiçoada. Embora seja mais lenta do que eu esperava, não quero vendê-la por nada.

Tansy estava mordiscando-o e ele virava a cabeça para fugir daqueles agrados ansiosos. A afeição pelo animal transformou-o. Na próxima baia repetiu-se a mesma história.

— Ei! Venha cá, Rosie... — Ele riu, pondo a mão na frente do rosto para proteger-se das lambidas da égua, e beijando-a em seguida. — Esta é Rosie, não é?

— É — Caroline confirmou em tom casual, apesar de reco­nhecer a égua que a derrubara no riacho.

— Rosie é mansa, mas cheia de manhas. Nunca se sabe o que ela vai aprontar. Esta malandra certa vez derrubou no riacho a garota que a montava. Foi culpa da moça, uma tola que fingiu ser uma amazona e não era.

— Tola mesmo — confirmou Caroline secamente. — Vamos até a outra baia?

O próximo animal já estava inquieto, resfolegando, relin­chando e batendo as patas, pois reconhecera o dono.

— Damon! — Klaus exclamou, feliz. — Venha, garoto, quero ver se você está bem mesmo.

Ele passou as mãos pelo animal, até onde pôde alcançar, sentindo a suavidade da pelagem negra e acetinada.

— Sim, sim — murmurou, sorrindo.

Eles continuaram o giro pelas baias até que, parecendo can­sado, Klaus pediu para tirá-lo dali.

De volta à mansão eles encontraram a secretária à espera do patrão.

— Você está bem, Klaus? — Caroline perguntou antes de dei­xá-lo com a a srta. Marie.

— Muito bem. Obrigado, Caroline. Agora eu sei por que você me levou até a cocheira. Foi muito bom constatar que os ani­mais estão bem e ninguém mais se machucou. Espero não ter mais aqueles pesadelos. E, se eles voltarem, sei que não serão tão terríveis.

As visitas à cocheira tornaram-se diárias. Os empregados recebiam o patrão com genuína alegria, e a simples proximidade com os cavalos fazia um grande bem a Klaus.

O tempo tornava-se cada vez mais quente e toda tarde Caroline insistia em fazer um passeio ao ar livre. Klaus e ela conver­savam agora descontraidamente e com maior entusiasmo. Era verdade que ele se esforçava para mostrar-se alegre e otimista. Tinha sido educado para fazer sempre o que era correto e decidira que presentemente o correto era demonstrar alegria, otimismo e entusiasmo, não importava a que preço.

Quando o esforço de mostrar um rosto sorridente tornava-se demasiado, ele resmungava, protestava com Caroline, mas de modo resignado e até com certo humor.

Silenciosamente, ela observava aquele combate que se tra­vava no interior de seu paciente e procurava ajudá-lo de todas as formas ao seu alcance, embora soubesse que ele só encon­traria a salvação dentro de si mesmo.

Certa tarde, depois de Klaus ter tido uma reunião com sua secretária, Caroline encontrou-o tamborilando os dedos na escrivaninha.

— A culpa não é dela — ele desabafou quando ficou a sós com Caroline.

— De quem você está falando?

— Da srta. Marie. Ela é uma secretária excelente, mas há alguma coisa na sua voz que me irrita. Ela fala como se es­tivesse grasnando. Eu não tinha notado isso até agora, mas hoje, depois de ouvi-la durante dez minutos lendo para mim, tive vontade de bater a cabeça na parede. Por que todas as mulheres não têm uma voz agradável como a sua?

— Posso ler sua correspondência comercial e pessoal, se você quiser. Quanto às respostas, você poderia ditá-las no gra­vador — Caroline sugeriu.

— Tenho o gravador e não o uso porque não encontro a metade dos malditos botões.

— Nesse caso vou arranjar-lhe um gravador com teclas, bem simples de manusear — ela o tranquilizou.

— Você quer me controlar, mulher terrível!

— Só quero tornar a sua vida mais fácil.

— Grrr!

— Klaus...

— Está bem. Sou intolerante. Por isso trate de não provocar a minha ira.

— Hum. Estou tremendo de medo!

— Seria bom se eu pudesse fazê-la tremer de medo, enfer­meira insuportável, superior e sabe-tudo.

— Só isso? Não há termos mais fortes para você usar contra mim?

— Se eu conhecesse outros os usaria.

O tom dele era mais divertido do que hostil, o que provocou o riso de Caroline. Quase em seguida ele deu um sorriso relutante.

— A verdade é que preciso de você. Ajude-me, senão ficarei louco.

Diante disso, Caroline foi de carro à cidade de Hampton Mikaelson e comprou um gravador bem simples de manusear. Voltou à mansão, leu a correspondência para Klaus, depois ele gravou a resposta referente a cada carta para a srta. Marie digitá-las e remetê-las no dia seguinte.

Caroline também usou sua diplomacia para convencer Isobel a preparar refeições balanceadas para o convalescente. As co­midas pesadas foram substituídas por pratos leves e frutas. Em consequência disso, Klaus passou a comer tudo e com pra­zer, e até ganhou peso.

— Não sei o que eu faria sem você — disse ele certa noite, quando Caroline o ajudava a ir para a cama. — Supondo que todos os seus pacientes já lhe disseram a mesma coisa.

— Nunca tive um paciente como você.

— Você esqueceu de acrescentar "graças a Deus".

— Acho que sim — disse ela, rindo. — Boa noite.


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Notas finais do capítulo

gente se tiver mais um dos nomes de outro personagem por favor me perdoem so que eu leiu e releiu o capitulo e não vejo nada ai quando eu posto ele aparece kkk gente e magia não e minha culpa mais enfim se tiver me avisem bjs e comentem xD