Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan
Notas iniciais do capítulo
gente senti falta de algumas pessoas pra comentarem o capitulos anteriores mais tudo bem eu vou relevar ainda devem ta em clima de ano novo =] ta ai gente mais um capitulo divo boa leitura bjs.
ps: alguem aqui sabe me explicar como coloca foto nos capitulos da historias ? eu ja tentei e não conseguir :/ pleasee
Klaus e Caroline tomaram o café da manhã no jardim de inverno. Havia no rosto dele sinais do sofrimento da noite, mas ele estava calmo. Caroline perguntou a si mesma como ele reagiria se pudesse vê-la. Será que teria coragem de olhar para ela dentro dos olhos? Ou sentiria vergonha porque ela testemunhara sua fraqueza?
— O tempo está bom para ficarmos ao ar livre? — Klaus perguntou.
— Sim. Está um lindo dia.
— Então leve-me para a sombra de uma árvore onde poderemos conversar.
Havia na voz dele algo que ela jamais ouvira antes.
Eles passearam um pouco, Klaus jogou algumas vezes a bola para Bob que corria para buscá-la e a trazia de volta, colocando-a no chão, junto da cadeira de rodas. Caroline a erguia e passava para as mãos de Klaus.
Por fim, ela empurrou a cadeira para a sombra de uma árvore e sentou-se em um tronco.
— Há uma coisa que eu quero lhe dizer, Caroline — ele começou. — É que agora posso aceitar esta provação mais resignado. Não que eu esteja desistindo de lutar, mas ficar furioso não ajuda em nada, não é mesmo?
— É verdade.
— Mas o que devo fazer daqui em diante? Qual o próximo passo?
— Vamos ouvir a opinião do dr. Stefan. Ele certamente irá orientar-me. Farei tudo ao meu alcance para ajudá-lo a recuperar os movimentos das pernas e a enxergar.
— Receio que a sorte esteja contra isso. Quero dizer, acho muito difícil eu me recuperar de ambas as deficiências.
— Klaus, não tenho uma bola de cristal para prever o futuro. Porém, o pessimismo não o levará a nada.
— Não se trata de pessimismo. Só estou tentando preparar o espírito para enfrentar o pior. — Ele suspirou. — Isso não quer dizer que não usarei todas as minhas forças e a minha determinação para voltar a ter uma vida normal.
— Alegra-me ouvi-lo falar assim. Começou a ventar e Caroline observou:
— Acho melhor voltarmos, este vento não lhe fará bem. — Ela virou a cadeira, mas uma idéia lhe ocorreu e sugeriu: — Poderíamos ir até as cocheiras. Sei que foram reconstruídas.
— Seria conveniente? — ele indagou, relutante.
— Tenho certeza de que você ficará feliz se visitar o prédio novo.
— Se é assim, vamos até lá.
Caroline empurrou a cadeira na direção da ala esquerda da mansão e atravessou o pátio. Dali já puderam ouvir os cavalos relinchando e o som dos cascos dos animais no calçamento de pedras.
Uma égua castanha estava sendo conduzida por um cavalariço de meia-idade, de rosto curtido pelo sol. Quando ele viu o patrão, sorriu e gritou:
— Ei, sir
— Jeremy! — Klaus respondeu e sentiu a mão de Jeremy apertando a sua.
— É muito bom vê-lo aqui, sir.
A égua relinchou e Klaus passou a mão no focinho dela com alegria, um sorriso nos lábios.
— Dandy está contente de vê-lo, sir — Jeremy declarou, muito satisfeito com a visita do patrão.
— Como ficou o novo prédio, Jeremy? — Klaus quis saber.
— É bem maior do que o velho. Fiz muitas melhorias nele. Agora os animais sentem-se como se estivessem num palácio. Quer entrar, sir?
— Hoje, não. Leve Dandy para um galope. Todos os animais precisam de exercício.
O cavalariço afastou-se, deixando o patrão e Caroline a sós.
— Agora eu quero que você me leve para dentro das cocheiras — Klaus pediu.
O novo prédio era bem amplo, arejado e iluminado com clarabóias. Havia em cada parede cinco baias, todas ocupadas com animais admiráveis.
Caroline foi parando ao passar pelas baias, para Klaus poder tocar os animais e constatar que não tinham sofrido ferimento nenhum. Nas primeiras baias ela leu o nome do animal que ali estava abrigado, mas Klaus pediu-lhe:
— Não leia mais. Deixe-me adivinhar de que animal se trata. Esta é Tansy, acertei?
— Acertou.
— Tansy é uma égua nova. Comprei-a há três anos. É muito mansa e afeiçoada. Embora seja mais lenta do que eu esperava, não quero vendê-la por nada.
Tansy estava mordiscando-o e ele virava a cabeça para fugir daqueles agrados ansiosos. A afeição pelo animal transformou-o. Na próxima baia repetiu-se a mesma história.
— Ei! Venha cá, Rosie... — Ele riu, pondo a mão na frente do rosto para proteger-se das lambidas da égua, e beijando-a em seguida. — Esta é Rosie, não é?
— É — Caroline confirmou em tom casual, apesar de reconhecer a égua que a derrubara no riacho.
— Rosie é mansa, mas cheia de manhas. Nunca se sabe o que ela vai aprontar. Esta malandra certa vez derrubou no riacho a garota que a montava. Foi culpa da moça, uma tola que fingiu ser uma amazona e não era.
— Tola mesmo — confirmou Caroline secamente. — Vamos até a outra baia?
O próximo animal já estava inquieto, resfolegando, relinchando e batendo as patas, pois reconhecera o dono.
— Damon! — Klaus exclamou, feliz. — Venha, garoto, quero ver se você está bem mesmo.
Ele passou as mãos pelo animal, até onde pôde alcançar, sentindo a suavidade da pelagem negra e acetinada.
— Sim, sim — murmurou, sorrindo.
Eles continuaram o giro pelas baias até que, parecendo cansado, Klaus pediu para tirá-lo dali.
De volta à mansão eles encontraram a secretária à espera do patrão.
— Você está bem, Klaus? — Caroline perguntou antes de deixá-lo com a a srta. Marie.
— Muito bem. Obrigado, Caroline. Agora eu sei por que você me levou até a cocheira. Foi muito bom constatar que os animais estão bem e ninguém mais se machucou. Espero não ter mais aqueles pesadelos. E, se eles voltarem, sei que não serão tão terríveis.
As visitas à cocheira tornaram-se diárias. Os empregados recebiam o patrão com genuína alegria, e a simples proximidade com os cavalos fazia um grande bem a Klaus.
O tempo tornava-se cada vez mais quente e toda tarde Caroline insistia em fazer um passeio ao ar livre. Klaus e ela conversavam agora descontraidamente e com maior entusiasmo. Era verdade que ele se esforçava para mostrar-se alegre e otimista. Tinha sido educado para fazer sempre o que era correto e decidira que presentemente o correto era demonstrar alegria, otimismo e entusiasmo, não importava a que preço.
Quando o esforço de mostrar um rosto sorridente tornava-se demasiado, ele resmungava, protestava com Caroline, mas de modo resignado e até com certo humor.
Silenciosamente, ela observava aquele combate que se travava no interior de seu paciente e procurava ajudá-lo de todas as formas ao seu alcance, embora soubesse que ele só encontraria a salvação dentro de si mesmo.
Certa tarde, depois de Klaus ter tido uma reunião com sua secretária, Caroline encontrou-o tamborilando os dedos na escrivaninha.
— A culpa não é dela — ele desabafou quando ficou a sós com Caroline.
— De quem você está falando?
— Da srta. Marie. Ela é uma secretária excelente, mas há alguma coisa na sua voz que me irrita. Ela fala como se estivesse grasnando. Eu não tinha notado isso até agora, mas hoje, depois de ouvi-la durante dez minutos lendo para mim, tive vontade de bater a cabeça na parede. Por que todas as mulheres não têm uma voz agradável como a sua?
— Posso ler sua correspondência comercial e pessoal, se você quiser. Quanto às respostas, você poderia ditá-las no gravador — Caroline sugeriu.
— Tenho o gravador e não o uso porque não encontro a metade dos malditos botões.
— Nesse caso vou arranjar-lhe um gravador com teclas, bem simples de manusear — ela o tranquilizou.
— Você quer me controlar, mulher terrível!
— Só quero tornar a sua vida mais fácil.
— Grrr!
— Klaus...
— Está bem. Sou intolerante. Por isso trate de não provocar a minha ira.
— Hum. Estou tremendo de medo!
— Seria bom se eu pudesse fazê-la tremer de medo, enfermeira insuportável, superior e sabe-tudo.
— Só isso? Não há termos mais fortes para você usar contra mim?
— Se eu conhecesse outros os usaria.
O tom dele era mais divertido do que hostil, o que provocou o riso de Caroline. Quase em seguida ele deu um sorriso relutante.
— A verdade é que preciso de você. Ajude-me, senão ficarei louco.
Diante disso, Caroline foi de carro à cidade de Hampton Mikaelson e comprou um gravador bem simples de manusear. Voltou à mansão, leu a correspondência para Klaus, depois ele gravou a resposta referente a cada carta para a srta. Marie digitá-las e remetê-las no dia seguinte.
Caroline também usou sua diplomacia para convencer Isobel a preparar refeições balanceadas para o convalescente. As comidas pesadas foram substituídas por pratos leves e frutas. Em consequência disso, Klaus passou a comer tudo e com prazer, e até ganhou peso.
— Não sei o que eu faria sem você — disse ele certa noite, quando Caroline o ajudava a ir para a cama. — Supondo que todos os seus pacientes já lhe disseram a mesma coisa.
— Nunca tive um paciente como você.
— Você esqueceu de acrescentar "graças a Deus".
— Acho que sim — disse ela, rindo. — Boa noite.
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gente se tiver mais um dos nomes de outro personagem por favor me perdoem so que eu leiu e releiu o capitulo e não vejo nada ai quando eu posto ele aparece kkk gente e magia não e minha culpa mais enfim se tiver me avisem bjs e comentem xD