A Estranha Vida De Beggy escrita por Ana


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Nossa terminei o capitulo II e emendei no III e aí á viu que loucura.
Enfim vim postar e entao Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309804/chapter/2

No seguinte da festa eu acordei com uma puta dor de cabeça, num lugar desconhecido. E com um homem do meu lado em uma cama. Bom parecia um homem. Um homem alto, loiro e indiano.


– Droga! – Eu levantei rápido pegando minhas roupas espalhadas pelo chão. Ignorando uma leve ardência no meio das minhas pernas.


– Bom dia! – Ele despertava com todo glamour de uma divindade.


– Só se for para você. – Respondi calçando meus sapatos e procurando minha bolsa.


– Quanto mau humor matinal. – Ele mantinha sua habitual calma.


– O que você acha que aconteceu ontem? – Eu punha meus brincos e continuava procurando minha bolsa.


– Bom, nós conversamos, bebemos, eu acho que te beijei. Ai meu Deus! Eu te beijei que estranho. Bebemos mais, viemos para cá e nós atracamos mais, eca, e não me lembro de mais nada. – Ele falava um pouco assustado. Parece que a ficha dele começava a cair.


– Nós transamos também. – Eu tinha achado meu celular e discava para uma empresa de taxi, para me mandarem um.


– Não isso é impossível. Você não faz meu tipo. – Bom foi duro ouvir aquilo. – Eu não gosto de mulheres, prefiro homens para isso. – Ele era gay, tava justificado a parada do tipo. Os boatos que circulavam no serviço eram verídicos. Agora quem dizia Ai meu Deus era eu.


– Bom eu era virgem, tem sangue no seu lençol e minhas partes intimas estão ardendo. Eu não me lembro do que aconteceu, mas sei somar os fatos. – Disse bem rápido. Ele olhou o lençol e pareceu se lembrar dos fatos e caiu desmaiado na cama.


– Senhor Shaka “peloamordeDeus” acorda preciso saber o endereço daqui para eu ir embora. – Soquei-o na cama e ele acordou.


– Aí, alem de mal humorada, ainda é agressiva. Nada do que ocorreu essa noite pode ser espalhado ouviu. Como os meus affair vão reagir quando souberem que eu dormi com uma mulher! – Ele era tão dramático. Engraçado que quando ele pronunciava esta frase ele não parecia uma bicha tresloucada. Conseguia falar tudo com sua serenidade divina.


– Contenha a sua franga mais ainda. Isso é segredo de estado, agora me diz o endereço daqui. Eu vou embora e tudo acaba ou você acha que não serei motivo de piada quando descobrirem que perdi minha virgindade com um gay? – Fiz meu drama também. Depois da ficha dele cair. E a minha também. Como assim eu tinha dormido com um homem que curtia a mesma fruta?


Bom o que aconteceu depois foi que ele finalmente me deu o endereço. Eu chamei meu taxi e fui embora. Dei muita sorte, pois Miho não estava em casa quando cheguei e bom Eiri tinha dado sinais de vida à secretaria eletrônica dizendo que estava tudo bem (ela estava com Hyoga).


...


3 meses depois.


– Não. Isso é um pesadelo. Esse teste tá errado. – Bom era o terceiro mês que eu ia à mesma farmácia repetir um teste de gravidez mais seguro. A verdade era dura e inaceitável para mim.


– Bom, se você não acredita faça o sanguíneo a chance de erro é zero. – A balconista da farmácia me olhava um tanto descrente.


– Ah! Eu já fiz o resultado saí daqui a 72 horas. Eu estou desesperada. O que eu vou arrumar da minha vida? – A balconista ignorou meu drama e eu resolvi seguir com a vida ate dois dias depois e não entrar em pânico.


Bom eu tinha um emprego, colegas de trabalho fofoqueiros, recebia um salário aceitável, minha mãe ia me matar, o meu pai só vai saber do neto ou neta quando ele sair da expedição na floresta Amazônia, ou seja daqui a uns cinco anos, minha irmã não vai se importar, tenho ótimas melhores amigas e a quem eu estou querendo enganar? Como se explica a uma criança que o pai dela gosta de meninos sendo ele um menino?


...


72 horas depois.


– Como isso aconteceu Beggy? – A Eiri perguntou e eu não tive como fugir. Ela tinha feito a pergunta fatal.


– É uma longa historia. – Foi tudo que consegui responder a minha amiguinha loira.


– Acho melhor você começar a contar porque segundo os boatos lá do serviço é de que ele é gay. Então como você conseguiu esse feito? – Miho já tinha se recuperado do susto e agora era ela quem me assustava.


– Então, ele é gay sim. Mas isso não importou quando tomamos umas biritas e partimos para concepção do bebê. Parece que a bebida faz ele errar a fruta, ou melhor acertar a fruta né? – Eu tentava soar menos louca o possível.


– Nossa você esta ferrada Begônia. – Eiri se pronunciava.


– Isso eu percebi. – Minhas mãos cobriam minha face e eu me segurava para não gritar de desespero.


– Não adianta esconder a caretinha não, você tem que resolver isso. – Miho me olhava com severidade e tudo que pude fazer foi dar um sorriso sem graça.


Depois da grande bronca que eu levei eu comecei a relatar exatamente o que eu lembrava, ou seja, não era muita coisa. Eiri ficou surpresa pela minha irresponsabilidade com álcool e me proibiu de beber. Miho foi ainda mais drástica, disse que eu fui irresponsável em não me proteger. Disse que eu poderia ter adquirido uma doença venérea e morrer porque segundo ela modelos são criaturas que copulam loucamente.


Elas também brigaram comigo sobre eu ter escondido a gravidez por tanto tempo, fizeram um drama sobre eu não confiar nelas e blá, blá, blá. Eu não tive paciência para escutar tudo.


...


Como eu ainda não era vagabunda, eu tive ir trabalhar. Como se minha vida não estivesse péssima, a festa ainda era assunto, mas graças a Deus, meu episodio tinha sido tão discreto que quase ninguém sabia.


Não era para menos também. Enquanto eu bebia e me atracava com Shaka (ainda não acredito que ele é gay), Julian resolveu tentar alguma coisa com a Saori e pimba Seiya chegou junto e o nariz do milionário agora era estudo dos melhores cirurgiões plásticos porque o Seiya estragou bonitinho segundo boatos.


Eu adorava meu serviço realmente era muito prazeroso, controlar a agencia Santuário, organizar pagamentos e toda parte burocrática. Eu gostava muito me sentia em casa.



Era no meio do expediente quando recebi uma ligação da Miho.


“- Quando você vai dar a noticia ao felizardo pai? – Eu podia imaginar o sorriso sarcástico que ela faria agora.

– Miho perdeu o juízo. Alguém pode te ouvir... – Eu corri em direção a porta da minha sala e a fechei.

– Um dia todos vão ver sua barriga e não vai ter como esconder. – Ela realmente parecia uma bruxa falando daquele jeito comigo.

– Estou preparando meu discurso em mente para poder dizer, sem com que ele desmaie ou solte a franga para cima de mim. Se bem que ele não parece o segundo tipo de pirar... – Eu divagava olhando o jardim de inverno da minha sala. Era muito belo, só faltava umas rosas.

– Precisa dizer o mais rápido possível Beggy. – Miho parecia preocupada do outro lado da linha.

– Por quê? – Eu ainda olhava o jardim e não entendia o raciocínio dela.

– Simplesmente porque o Shaka vai fotografar nos EUA e depois vai tirar umas longas férias sem data de volta lá na Índia. – Como ela ficava sabendo dessas fofocas quentes hein? – Então meche a bunda e a barriga e vai na casa dele, não se faça de sonsa eu sei que você sabe o endereço. A menina que tava cuidando dos petiscos do ensaio dele acabou de me ligar dizendo que ele deixou o estúdio fotográfico cedo. – Nossa ela falava bem rápido quando queria. – Aproveita a chance, beijinhos, tchau. – Ela nem tinha dado tempo de me despedir ou apresentar qualquer reação.”

O que eu iria fazer agora? Sair no meio da expediente com o exame de sangue positivo e bater na porta da casa dele ou dar explicação sobre os próximos seis meses de gestação?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Kisses for everybody ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Estranha Vida De Beggy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.