Hoje é o primeiro dia das minhas férias, já estou com as malas prontas, preciso me afastar de Vancouver, vou para Nova York e depois para o Caribe, sózinha, só preciso passar na casa do Stefan para me despedir dele, me despedi dos meus amigos e entrei no meu carro, dirigi até a mansão Salvatore, assim que cheguei parei o carro e fui até a porta, sinceramente estou com medo de quem vai abrir essa droga dessa porta, mas vou correr o risco, toquei a campainha e esperei um tempo, até a porta se abrir, era o Damon, inferno.

– Elena meu... - o impedi de continuar.

– Cadê o Stefan?

– No quarto dele.

– Ótimo.

Passei por ele e subi as escadas, andei até o quarto do Stefan, e lá estava ele, apenas enrrolado na toalha, mordi meu labio inferior, abaixei a cabeça e tentei me livrar dos meus pensamentos inapropriados.

– Estou indo Stefan.

– Já? - ele fez bico - Ok, vou me vestir, espera ai.

– Vou te esperar na sala ok?

– Tem certeza?

– Stefan, hoje é o primeiro dia do começo da minha vida, eu fiquei dois meses trancada no meu quarto, quase o dia todo, eu cansei de ser a garota triste que foi traida, apartir de hoje sou uma nova Elena. Te espero na sala.

Desci as escadas e me sentei no sofá, por sorte não tinha ninguém, era aproximadamente nove horas da manhã, fiquei jogando no meu celular até sentir a presença de alguém, na esperança de ser o Stefan levantei a cabeça, e desejei sumir daquela casa como fumaça.

– O que você está fazendo na minha casa Elena? - Charlotte está no ultimo degrau da escada, respirei fundo.

– Essa casa não é sua, é do Stefan e do idiota do Damon.

– Bom Damon e eu vamos nos casar, essa casa será minha também, e você não será mais bem vinda. - meu corações doeu.

– Charlotte eu já disse um milhão de vezes, eu não vou me casar com você, e a Elena, sempre será bem-vinda nessa casa - Damon apareceu do nada.

– Não pretendo vir aqui muitas vezes - sorri ironicamente e me levantei assim que vi o Stefan.

– Vem aqui Lena - ele me puxou para um abraço, ficamos um longo tempo abraçados, minha cabeça em seu peitoral forte, lagrimas inundavam meus olhos, mas a segurei. - Vou sentir sua falta Lena.

– Também vou sentir sua falta Chatefan, vê se não apronta ok?

– Você vai sair da cidade? - Damon parecia triste.

– Sim, vou para Nova York ficar com minha mãe, e depois vou para o Caribe aproveitar as férias com algum moreno gostoso - eu ri e Stefan revirou os olhos.

– Espero que não Elena - ele riu e me abraçou de novo.

– Agora tenho que ir, se não perco meu voo.

– Posso te levar ao aeroporto? - Damon se aproximou de mim e eu quase ri.

– Óbvio que não, não sei nem porque ainda estou dirigindo minhas palavras a você.

– Elena, mais uma vez...

– Não, me poupe de mais mentiras.

Peguei minha bolça e sai da casa, Stefan me abraçou de novo, entrei no carro e fui até o aeroporto sózinha. Não demorou para chamarem meu voo, fiz o que tinha que ser feito e fui para o avião, me sentei na poltrona da janela, fiquei olhando enquanto o avião subia.

– Você está no meu lugar!

Ótimo, agora um mala vai encrencar por causa de lugar, ótimo, me virei para olhar quem é o chato, olhei um cara alto, forte de olhos azuis, seu cabelo castanho claro e desarrumado, seu peitoral forte marcado pela camiseta, uau.

– Me desculpe. - me levantei mas ele me impediu.

– Pode ficar, me sento aqui do lado, sem problemas - ele se sentou e eu voltei a olhar pela janela, nada de homens Elena, nada de homens, nada de homens.

– Nate, Nate Archibald. - e estendeu a mão para mim, sorri.

– Elena Gilbert. - apertei a mão dele e ele sorriu.

– É de onde Srta. Gilbert?

– Só, Elena, por favor. Atualmente moro aqui em Vancouver, mas vou para Nova York visitar meus pais.

– Também estou indo para Nova York. - ou o destino está sorrindo para mim, ou me pregando alguma peça.

Nate e eu ficamos conversando a viagem toda, descobri que ele está em Vancouver a alguns meses, e está trabalhando com o tio dele na empresa da familia, ele é filho unico, tem vinte anos também, conversamos sobre filmes, musica e vários outros assuntos. Em algumas horas o avião pousou, Nate e eu ficamos esperando um taxi juntos, e decidimos dividir o taxi. O taxi parou na porta da minha casa, tirei o dinheiro mas Nate fez cara feia.

– Eu pago, não se preocupe, mas em troca que o seu telefon. - seus olhos azuis eram brilhantes.

– Tudo bem - passei meu numero para ele e sai.

– Eu te ligo - ele gritou do carro enquanto eu bati na porta.

E o taxi se foi, fiquei esperando a porta se abrir e ela abriu, e a pessoa que eu menos esperava ver na minha vida, estava lá, sem camisa e todo sem jeito.

– Sr. Saltzman? - perguntei surpresa.

– Elena - ele estava todo vermelho, não consegui segurar o riso. - Deixa eu te ajudar com isso - ele pegou minhas duas malas e as colocou para dentro.

– Quem está ai Ric? - minha mãe apareceu no alto da escada, e parecia surpresa em me ver.

– Eu mamãe.

– Elena, querida - ela desceu e me abraçou.

– Mãe que saudade - a abracei forte.

– Querida cadê o Damon? - mas nada que é bom dura, a dor insuportavel no coração voltou.

– Mãe, o Damon e eu terminamos, a alguns meses.

– Ah querida, porque não me disse antes?

– Não queria te preocupar.

Ficamos conversando por um tempo, o Sr. Saltzman nos deixou a sós, e eu ouvi meu celular tocar.

– Alô? - o numero era desconhecido.

– Elena - a voz, eu me lembro vagamente dela, é uma voz sedutora - Nate Archibald.

– Ah, Nate, oi - sorri ao saber que era ele.

– Oi - ele riu - Então, estava pensando, quer sair para beber alguma coisa hoje?

– Hoje? seria perfeito.

– Ótimo, posso passar ai as oito?

– Sim, estarei pronta.

– Ótimo, até mais tarde então. - e desligou.

Não sei porque, mas eu fiquei muito feliz com isso, decidi ir dormir um pouco, já passava das duas da tarde, e estou um pouco cansada, me deitei na minha antiga cama e peguei no sono. Acordei algumas horas depois, olhei no relógio passava das seis, resolvi ir tomar banho, demorei um pouco no banho, sai vestida no roupão, como senti falta do meu quarto, do meu banheiro, do meu lindo e enorme clost, peguei um vestido preto de alsinha, o vesti, coloquei uma sandalia delicada preta e deixei meu cabelo solto, fiz uma maquiagem clara, mas marcante e claro um batom vermelho, desci as escadas, era estranho ver minha mãe e meu professor de história se beijando, é... Nojento.

– Mãe - falei sem graça, abaixando a cabeça.

– Querida - ela me analisou - Onde você vai Elena?

– Vou sair com um amigo.

– Posso saber o nome dele?

– Nate, Nate Archibald.

– Acho que já conheci um Archibald - ela passou a mão na testa delicadamente - Quem sabe eu me lembre depois.

– Claro.

Me juntei a eles no sofá, e fiquei esperando Nate chegar, o que não demorou, lindo, fofo e pontual, gostei dele. Abri a porta e lá estava o principe, opa o Nate, com uma camisa branca com a manga dobrada, uma calça jeans justa e o cabelo todo bagunçado, ele passou a mão no cabelo e piscou para mim, segurei o sorriso malicioso.

– Srta. Gilbert - ele pegou minha mão e me girou, eu ri - muito linda.

– Obrigada Sr. Archibald, você não está nada mal - rimos.

Ele me deu a mão e nós seguimos até o carro, uma ferrari vermelha, bom se ele queria me impressionar, parabéns conseguiu, abriu a porta para mim e eu entrei com elegancia, em dois meses é a primeira vez que posso dizer de verdade, eu estou bem. Ele me levou até o centro de NY, estava realmente muito lotado, é sabado a noite, todos vem aqui para se divertir, ele me guiou até uma boate, La Bella, irônia do destino. Andamos até uma mesa ao lado do bar, me sentei e ele se sentou ao meu lado.

– O que vai querer?

– Só uma Smirnoff Ice - não posso ficar bebada essa noite, eu mal o conheço.

– Certo - ele chamou o garçom - Uma ice para a Srta. e um whisky com vodka para mim por favor.

O garçom saiu e em menos de cinco minutos voltou com nossas bebidas, dei um gole na minha ice, e ele me olhou com um sorriso malicioso.

– Então Sr. Archibald, o que o trás a Nova York?

– Vim visitar meus pais, rever alguns velhos amigos, e por sorte, encontrei alguem. - ele piscou para mim. - não pude evitar o sorriso bobo.

– Encontrou é? - me fiz de desintedida e ele se aproximou. - Nate, você é lindo e tudo mais, mas eu acabei de sair de um relacionamento muito complicado, e doloroso.

– Me desculpe Elena, eu não sabia - ele se afastou.

– Não se desculpe, você não sabia.

– Bom, então vamos dançar? - ele se levantou e esticou a mão para mim, a peguei.

Andamos até a pista de dança e ficamos dançando, por alguns minutos, bebi uma dose de tequila e parei, ficamos apenas dançando, ele dança muito bem, e é muito provocativo, as outras garotas não tiravam os olhos dele, isso me deixou um pouco irritada.

Já passava das três da manhã quando paramos em frente a minha casa.

– Obrigada Nate, pela noite, pela diversão, por tudo.

– Não tem de que Elena, espero que possamos sair mais vezes, você é uma ótima companhia.

– Obrigada - sorri. - Agora tenho que entrar, nos vemos outro dia?

– Sim, eu te ligo para podermos marcar.

– Tudo bem.

Sai do carro e ele me acompanhou até a porta, entrei em casa e subi direto ao meu quarto, me joguei na cama com um sorriso bobo, parecia o meu primeiro encontro, meu celular tocou e eu o atendi.

– Alô?

– Oi - Nate - estou ligando para marcar, quer almoçar comigo amanhã? - eu ri.

– Seria um prazer Sr. Archibald.

– Te pego a uma hora.

– Tudo bem, até amanhã, tchau. - desliguei.

Tomei um banho e me joguei na cama, resolvi mandar uma mensagem para Caroline, Rebekah e Lexi, elas provavelmente estariam acordadas em alguma balada.

Vocês não vão acreditar onde eu estava -E.

Mandei para Caroline, Rebekah e Lexi, fiquei fitando o teto até ouvir o som de mensagem, comecei a rir e o peguei.

Onde Lena?–C

Era Caroline, e depois chegou o mesmo de Lexi.

La Bela, com um cara que eu conheci no avião vindo para cá, o nome dele é Nate, ele é lindo de morrer, e fofo, nós vamos almoçar amanhã.

Não demorou nem cinco minutos e tive uma resposta da Lexi.

Finalmente! Nossa Elena está de volta, agora deixa eu ir, porque o Stefan já está enchendo o saco para saber quem é o Nate rs, amanhã eu te ligo, boa noite Lena, saudades. - L

pleasure Sério? Lena isso é muito bom, finalmente voltou a viver, boa sorte amanhã, me liga assim que chegar na sua casa e vai me contar tudo ok? PS: A Rebekah está mandando beijos. - C.

Minhas amigas, minhas malucas, bebadas e melhores amigas, o que seria de mim sem essas garotas? coloquei o celular de lado e não demorou para eu pegar no sono.