O mundo pegava fogo. O cheiro de carne humana queimada envenenava fosse quem cheirasse. Anne acelerava em direção ao fogo. Ela precisava chegar o mais rápido que pudesse. Os fantasmas de seus irmãos mortos voavam com o carro. As lágrimas escorriam pelo rosto dela. Os pais mortos, os irmãos mortos. Uma explosão cegou Anne. Ele estava lá. Para queimar. Para morrer.

– Eu não vou te deixar morrer. - Ela gritou sozinha.

Mais uma vez ela pisou no acelerador desviando dos destroços. Ela chegava a fábrica. Annelise receava não ter chegado cedo o suficiente.

– Hey, garota... Hora de acordar. - Aleksandra estava em pé olhando para Anne, que se debatia por causa do pesadelo - Você é caçadora, certo?

– Sou. Mas do que isso te interessa?

– Não interessa.

Anne tentava esgueirar a mão para se livrar da corrente

– Não vai adiantar. Eu posso te soltar se matar um cara que eu odeio. - Aleksandra disse entediada.

– Matar não é o que me assusta.

Um barulho alto invadiu o quarto e uma anjo entrou com um voo rasante.

– Mostre-me sua habilidade e mate-a.

Aleksandra soltou Anne e se sentou. Ela tinha um bom motivo para não matar a anjo e não era a vontade de ver as habilidades de Annelise.

Akaime e Nicholas entraram no quarto. Anne lutava com a anjo e logo explodira sua cabeça. Mais do que qualquer raça, Anne odiava anjos.

– Acho que a puta maluquinha tem mais utilidade do que ser um McLanche Feliz. - Akaime declarou de braços cruzados

– Eu vou para casa. - Annelise declarou e saiu desgovernada.

O mais estranho foi que Aleksandra impediu as demonios de irem atras dela.

– Acho que seu instinto de anjo está gritando mais uma vez, querida. - Jesse entrou com um sorriso afetado e abraçou Aleksandra por trás.

Ela deu uma cotovelada no rosto de Jesse.

– Vagabundo sem cérebro. - Aleksandra resmungou

– Só que, Lekinha, eu gosto assim. Bem dificil.

Eles sairam lentamente e Anne estava sendo apontada com armas por quatro pessoas, o que a fazia se sentir estranhamente vulnerável.

Gabriela Duarte apontava sua flecha na direção da garota. Seu olhar era frio. Sem compaixão.

Owen McHunter III apontava a desert eagle. Preferia geralmente seus schukos, mas isso não era uma batalha corpo a corpo, portanto, inutil.

London carregava uma pistola de 8mm., apesar de não gostar de armas. Estava em pé, ao lado de Carmem.

Carmem não usava qualquer arma. Se fosse necessário, ela usaria a telecinése.

As tres demonios também chegaram à entrada. Ambos grupos apontavam para Anne e Aleksandra se encostara na parede para assistir. Mesmo não sendo sua preferida, Anne sacou as duas pistolas da bota. Se fosse morrer, morreria lutando e carregando para seja lá onde fosse quem pudesse.

Quando tudo parecia perdido, Douglas, Singrid e Luka sairam do carro, apontando para os desconhecidos.

Anne apontava para Nicholas e para Carmem, que apontava para Douglas. McHunter III apontava para Anne e London apontava para Akaime. Akira apontava para Singrid que apontava para Gabriela. Megan investia contra Luka que apontava para London. Gabriela apontava para Megan. Com a outra mão, Luka apontava para Miley, que apontava contra Douglas. Era uma perfeita roleta russa.

Houve um disparo. Seria este o desencadeamento da morte de, se não todos, a maioria do grupo? Quem cairia morto? Na roleta russa, o que conta, não é sua habilidade. É sua sorte. É a fé de que, quem iria atirar em você morresse antes de apertar o gatilho.