As Duas Versões do Amor escrita por Viroli


Capítulo 11
Novos pretendentes? - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, desculpa a demora ok. Hoje tenho 2 avisos básicos
1 - O capítulo vai ser bem longo, então divide ele em 2.
2 - O capítulo vai ter a POV de Júlia, mas não vai aparecer com muita frequência.
Leitores queridos apareçam e comentem pleeease.
boa leitura, beijitos.



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Bruna POV

O Lucas me ligava toda hora, até que eu desliguei o telefone. Ele realmente não me entendia. A gente não combinada, então por que toda vez que ele chegava perto de mim e me tocava eu sentia minhas pernas ficarem bambas? Eu nunca fui de sentir nada assim. A gente tinha uma amizade estranha e eu não estava sabendo lidar com aquilo tudo. Era muita coisa pra processar.

A banda, FUDEU TUDO - pensei. Eu teria que falar com o Lucas, ele iria querer uma explicação ou sei lá e eu realmente não tava a fim de conversar com ninguém.

Por que tudo era tão difícil para mim? - resmunguei.

– FILHA! - Minha mãe me gritava no andar de baixo.

– O QUE É MÃE? - Eu retribui o grito.

– DESCI AQUI, TEM VISITA! - E lá vinha ela de novo gritando. Que merda, odeio visitas quando estou mal. A pior coisa era ter que fingir que estar bem quando você está completamente ao contrário. Bufei de raiva e desci. Minha mãe estava no portão abrindo para a "visita" entrar, quando estava indo em direção ao portão, me deparei com uma péssima e mais indesejável visita. E adivinha quem era? Oh se não era o Lucas, com aqueles olhos lindos olhando para mim. Minha mãe sorriu e pediu para ele entrar. Logo olhou para mim, depois para o Lucas ai eu olhei para ela que estava parada entre a gente. Ela não se tocou.

– OK, vou deixar vocês á sós! - Ela saiu com um sorriso malicioso no rosto. Revirei os olhos e o Lucas riu.

– Você não muda não é? - Ele veio para perto de mim, com um sorriso de canto de boca. Dei alguns passos para trás.

– O que você quer? - Disse séria e fria.

– Eu vim te ver pequena, você não atende as minhas ligações. Tudo bem que você não goste dos comentários alheios, mai-s-s... - Ele ficou gaguejando.

– Mais o que Lucas? - Olhei nós seus olhos, o encarando.

– Mais eu não posso ficar sem você é isso. - Ele relaxou, parecia que tinha tirado um peso das costas por ter falado aquilo, ele era estranho.

Não sabia o que responder. Pois é que se foda, você ia sua precisão de mim” ou então Eu também preciso de você Lucas, venha aqui e me beije”.

Acabei não falando nenhuma das frases. Ficamos em silêncio por alguns segundos e ele quebrou o gelo.

– Bruna, eu realmente quero ser seu amigo. Não me faça implorar ok? - Ele me olhou num modo triste e aquilo partiu meu coração. Olhei para ele mais uma vez. Eu iria ceder, fazer o quê aqueles olhos me hipnotizam e eu não conseguiria ficar brigada com ele por muito tempo.

– Ok, a nossa amizade não acabou e nem vai acabar por causa das minhas besteiras. E além do mais temos a banda, seria um saco se a gente ficasse brigados.. - Olhei para ele e depois dei um sorriso um pouco falso. Eu ainda estava chateada, mas talvez ele tivesse razão.

Ele abriu um sorriso de orelha a orelha depois me deu um longo abraço me levantado no ar.

– E sabe o que eu vou fazer agora para comemorar? - Ele falou com um sorriso travesso estampado no rosto.

Olhei para ele desconfiada, imaginei o pior. - O que você vai fazer Lucas?.. - Falei morrendo de medo da resposta. Quando me dei por conta ele me carregava para perto da piscina.

– Lucas, NEM PENSAR! - Gritei desesperada dando muros e chutes para ele largar. Ele simplesmente riu.

– Você me faz sentir cócegas e sim eu vou fazer isso. - Quando dei por mim já estava sendo jogada pelo ar e logo caindo na piscina.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Quando estava caída na piscina não pensei duas vezes, me fingi de afogada.

– L-u-caaaaaas, me ajuu-daa!!! – Fingi que a piscina era funda e fiquei batendo os braços e me abaixando para debaixo, fiz uma perfeita encenação.

– BRUNA! – Olhei para ele por um momento e seu rosto estava uma expressão de preocupação, um segundo depois ele se jogou na piscina me segurando.

Eu não agüentei e ri, ri muito. Quando ele sacou tudo ele me jogou na água de novo.

– Vingança, meu caro. – Disse ainda rindo. Ficamos brincando e brigando por muito tempo.

Quando estava escurecendo, já estávamos fora da piscina. Resolvemos ficar um pouco na varanda para conversar.

– Pequena.

– Oi. – Falei sem olhar para ele.

– Você não vai voltar para a Bahia, vai? – Nessa hora olhei para ele e ele estava com olhos distantes, mas tristes.

Fui até a cadeira onde ele estava e sentei no seu colo.

– Eu nunca vou te deixar, seu chato. – Nessa hora, lhe dei um abraço. Ele pareceu ainda inseguro, com medo. Eu não entendi aquela reação dele.

Logo depois eu fiz cócegas nele e depois ele em mim, quando já estávamos nós matando o celular dele tocou.

– Alô? Júlia? O que você quer? – Ele me olhou e se afastou, olhando para o chão. Não sei explicar, mas me deu uma vontade de tacar aquele celular dele no chão ou então xingar a Júlia toda. Mas me controlei.

– É, Tudo bem então. Tchau, beijos. – BEIJOS? Por que ele mandou beijos para ela? Ah ta bom, parou não é Bruna? Já ta exagerando.

– Eu tenho que ir pequena. – Ele me deu um beijo na testa e simplesmente saiu. Não me explicou nada, só saiu. Que filho da P****.

Levantei-me do chão e fui andando pesado até o meu quarto.

– EI, espera ai mocinha! – Dizia minha mãe que estava na sala. Espero que ela não tenha nós espiado.

– O que é mãe? – Falei sem paciência.

– Você ainda não me disse quem era aquele lindo rapaz. – Eu tive uma imensa vontade de rir do modo como minha mãe tinha falado, mas me controlei, ia acabar sobrando para mim.

– Ele é o Lucas do meu colégio, é um idiota e é meu amigo. Acabou, já posso subir? – Disse com menos paciência ainda.

Ela riu. – Tudo bem, vai. – Subi correndo, tranquei o quarto e liguei o som bem alto. Eu odeio o LUCAS!


Lucas POV


Tudo tava tão ótimo, até a Júlia me ligar.

– Oi Lucas... - Dizia ela com a voz mais doce possível, parecia uma criança de três anos. Meu deus, alguém me ajuda.

– O que você quer? – Eu desviei o olhar de Bruna, não sei por que, mas ela parecia irritada.

– Você não sabe a encrenca que eu me meti. – La vem merda. – pensei.

– O que aconteceu? – Tentei expressar preocupação, ela não tinha mais ninguém para ligar não?

Ela começou a falar, mais falar tanto que quase joguei o celular na piscina... Que tinha se perdido e precisava de uma carona. Ela deu uma desculpa por ter ligado para mim e não para outra pessoa.

– Você pode vir? Por favor. – E lá vem à voz de criança de novo, a Júlia nunca agiu assim, que merda viu essas coisas só sobram para mim.

– É, tudo bem então. Tchau, beijos. – Desliguei o telefone e fui falar com a Bruna, que tava com uma carinha emburrada. Dei-lhe um beijo na testa e sai.

Peguei o carro e foi até a onde estraga prazeres estava. Demorei um pouco para chegar.

A estrada era deserta e escura, não si via ninguém, um carro passou rápido perto do meu, mas não dava para ver quem era, fora isso só ela que estava naquele lugar em pé e tava muito gostosa, para falar a verdade.

Mostrei minha cara para fora do vidro e dei um sorriso. Ela sorriu e veio até o carro.

– Oi Lucas... – E lá vem a voz de criança. Mas depois que entrou mudou o seu tom, ficando com a voz normal e meio trêmula.

– O que houve Júlia? – Falei um pouco preocupado, sim eu estava preocupado agora.

– Eu tava numa festa... - Ela parava um pouco, sua voz tava trêmula e suas mãos também. – Ai um cara resolveu me dar carona, só que ai ele forçou a barra e eu não queria então ele me expulsou do carro me deixando aqui sozinha, eu não sabia para quem ligar Lucas... – Nessa hora ela tava chorando e soluçando. Eu fui deixando ela falar – Eu não podia ligar para minha mãe nem para o meu pai, eles me matariam. Os meninos não atendiam o celular, só tinham uma opção que era te ligar, me desculpa se te atrapalhei em alguma coisa. – Ela não conseguia mais falar, tava chorando muito. Então eu a abracei. Me senti um idiota por ter tratado ela com indiferença.

– Eu vou matar esse cara. – Senti muito raiva naquela hora.


Júlia POV

Eu realmente era uma ótima atriz.

*Algumas horas antes na casa do Rafael*

– Rafa, você gosta mesmo da Bruna não é? – Eu já sabia a resposta, mas precisa ouvir dele.

– Sim e você do Lucas não é? – Merda, eu queria deixar isso em segredo. Mas para executar meu plano eu ia ter que falar de qualquer jeito.

– Pois é e agora aqueles dois não se desgrudam. A gente precisa fazer um plano.

Conversamos e então fingimos aquilo tudo. Quando Rafael viu que o Lucas já estava chegando à estrada ele passou de carro do lado do de Lucas, torci para que o Lucas não tivesse visto o rosto e pela sua expressão na hora ele não viu.

O Rafael estava indo na casa de Bruna executar a segunda parte do plano.

*No carro do Lucas*

Eu me vesti perfeitamente para seduzir o Lucas, ele já ficou comigo uma vez e tenho certeza que não resistiria pela segunda.

– Eu vou matar esse cara. – Ele estava numa expressão de raiva. Me afastei para continuar a encenação.

– Não Lucas, deixa isso pra la ok? – Disse, enxugando as lágrimas falsas.

– Tudo bem, você quer que eu te leve para casa. – Chegou a minha hora de agir.

– Eu não queria ir para casa agora... Podemos ir para aquela praça perto da sua casa? Eu quero ficar o mais longe daqui. – Fiz uma cara triste.

– Ok, depois te levo para casa. – Ele ligou o carro e fomos, fiquei deitada nos seus ombros, num momento ele tentou me tirar, mas permaneci firme, eu já sabia que não ia ser fácil. Espero que o Rafael consiga a sua parte do plano.


Bruna POV

Eu estava no meu quarto, numa boa, gritando, cantando a música, batendo bastante na minha almofada para ver se espantava a raiva, nada demais, quando minha querida mãe batia repetidas vezes na porta o meu quarto, desliguei o som e fui abrir a porta, não sei como não quebrei de tanta força que eu usei para abrir.

Ela queria morrer.

– Que droga mãe, O QUE É? – Ela me olhou com cara de que vou te matar então abaixei o tom.

– Desculpa o que foi? – Ela sorriu satisfeita.

– Tem um amigo seu te esperando lá fora. – E de novo um sorriso malicioso no rosto de minha mãe, revirei os olhos. Eu sabia que o Lucas ia voltar àquele idiota. Achei que eu vou sempre está disponível para ele. Engano dele.

– Se for o Lucas, diga que eu voltei para a Bahia! – Disse fria.

– Não é ele, mas por que essa raiva com ele? – Disse minha mãe curiosa.

– Como assim não é ele? Não é nada mãe. – Quem seria, odeio ficar curiosa. Desci as escadas correndo. Quando cheguei na sala me deparei com um buquê de flores rosas.

Minha boca estava num perfeito “O”.

– Surpresa! – Um rosto conhecido saiu de trás do buquê, com um sorriso lindo e perfeito, mas não demonstrava nenhuma emoção a mais que isso.

Na mesma da hora, sai correndo para fora de casa, tentando ficar o mais longe possível.

Logo ele vinha atrás de mim, confuso sem entender porra nenhuma.

– O que houve? – Ele disse, com os olhos arregalados.

– Rafael, SEU IDIOTA, EU SOU ALÉRGICA A ROSAS, VOCÊ QUASE ME MATA! – Gritei e gritei muito alto. Deixando o pobre menino assustado.

– AI MEU DEUS BRUNA, ME DESCULPA. – Ele chegou perto. Indo pegar em mim, até que me desviei dele.

– VOCÊ CONTINUA LOUCO? VOCÊ TOCOU NAS FLORES, SE TOCAR EM MIM..MEU DEUS VAI LAVAR AS MÃOS AGORA! – Eu estava extremamente irritada e sinceramente não era com ele.

– DESCULPA, DESCULPA! – Ele chegou quase se jogando num pia que tinha perto, lavando suas mãos e seus braços umas trezentas vezes.

Quando finalmente parou e enxugou elas ele me olhou, como se perguntasse Já posso chegar perto?

– Tudo bem, já esta bom. – Falei mais calma.

– Me desculpa mesmo. – Ele foi chegando perto e se sentou na minha frente.

– Não você que tem que se desculpar, eu tava nervosa e descontei em você. E além do mais você não ia adivinhar que eu era alérgica a rosas não é.

Ele riu e assentiu.

– Ok, vamos andar um pouco? Talvez possamos ir aquela praça aqui perto...- Ele me olhava com uma carinha de cachorrinho pidão. Não era igual ao do Lucas, eu até me assustei um pouco. Mas eu tava com culpa de ter gritado com ele.

– Tudo bem, vou calçar um tênis e já volto. – Fui até o quarto, calcei o sapado e desci. Avisei a minha mãe que iria sair.

Fomos conversando até a praça quando tiver uma merda de uma surpresa. Mais outra que quase me mata.



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Notas finais do capítulo

É isso aê, vou postar nestante o próximo ok?
beijitos



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