Jogos Vorazes por Cato escrita por AmndAndrade


Capítulo 14
Capítulo 14 - Na Cornucópia


Notas iniciais do capítulo

AVISO: esse capítulo é só hentai. É uma especulação mais detalhada sobre o que aconteceu na Cornucópia, né AHEUAHE
E é a primeira vez que eu escrevo alguma coisa assim, então dêem um desconto KKKKK
Quem não gosta de ler não precisa, não vai te fazer falta pra entender o que vem depois. Mas pra quem quiser...
HAUEHAUEH aí:



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            Urgência.

Estou excitado demais para pensar em qualquer outra palavra agora. Meus dedos são bem ágeis na jaqueta e Clove parece tão desesperada quanto eu, uma vez que chutou as calças com muita violência para tirá-las de seus tornozelos.

            Sexy...

            Ela mordisca minha orelha e arranha minhas costas de um jeito bem suave quando tira minha camisa, empapada de suor. Demoro um pouco a notar e não sei por que ou como, mas minhas calças estão jogadas perto um empilhado de engradados vazios. Mas quer saber? Não ligo nem pouco.

            – Cato... – Sua voz é quase exasperada.

Ela geme meu nome baixinho enquanto eu a prendo mais e mais em meu corpo, sentindo-a tremer a cada impulso. Minha mão direita está na base de suas costas, guiando-a como uma boneca pelo grande chifre dourado e esbarrando em pilhas de caixas e nos mais variados suportes de armas, embora eu esteja ocupado demais para reparar no que estou derrubando. A esquerda está ocupada em prender seu cabelo. Entre os beijos, só consigo escutar os barulhos. De metal batendo na parede. De plástico batendo no chão. Sinto que a estrutura metálica, sempre quente por conta do calor do sol, poderia pegar fogo ali mesmo. Ou nós dois poderíamos pegar fogo, tanto faz.

– Cato... – ela chama mais uma vez, entrelaçando as mãos em meu cabelo suado e puxando minha cabeça para seu pescoço.

            Não consigo falar. Não consigo me concentrar em nada mais que tirar qualquer tecido ou qualquer coisa que cubra seu corpo e estou bem empenhado nessa função. Não há sons, não há floresta, nem nada além da respiração quente e rápida que emana de cada um de nós. Sob o luar tênue, vejo o quanto ela está corada. Os lábios vermelhos, ansiando por mais.

            Enquanto prendo minha mão em seu cabelo e ataco sua boca, suas mãos arranham minhas costas num ritmo ainda mais frenético, subindo, descendo e me apertando de todos os jeitos que alguém pode ser apertado. Deus, essa baixinha vai me matar, eu juro que vai. Sinto seu peito subir e descer num ritmo acelerado e isso só me faz querer isso mais e mais rápido. Quando nossos pulmões clamam por ar paramos o beijo, mas está bem claro para ambas as partes que estamos fazendo isso a muito contragosto. Arquejando apenas de roupas íntimas, dou uma última olhada até que Clove se manifeste mais uma vez.

            Ela baixa minha cueca com um movimento quase imperceptível, mas durante esses breves segundos eu não posso fazer nada, então apenas observo. Lingerie simples, provavelmente confortável. Nada desses espartilhos cheios de fita que são bonitos – mas particularmente, acho um saco pra tirar. Demora muito e eu quase sempre acabo mais frustrado por um nó complicado do que excitado com a peça.

            Mas ali, é tudo muito fácil. Fácil e prazeroso. Desato o fecho do sutiã com menos de dois segundos e escuto o colchete de metal da peça bater contra qualquer lado da Cornucópia. Dane-se. Clove mantém os olhos fixos nos meus durante todo o movimento e o verde-escuro que eles adquiriam me deixam particularmente louco.

            Gostosa...

            Apoio as mãos em seus quadris e, olho no olho, as desço bem devagar, levando com elas a calcinha provavelmente molhada. Quando as deixo em seus tornozelos ela começa a ofegar, mas ainda assim continua acompanhando meu corpo enquanto me levanto. Ela chuta a peça de um jeito bem mais suave agora e eu subo arranhando de leve suas coxas, pelos dois lados. Ela sorri e fecha os olhos em êxtase enquanto sinto seu corpo vibrando pelo toque de minhas mãos em sua virilha.

            Dou uma risada fraca, concentrando toda minha energia em controlar o arrepio que corre pela minha espinha. Estou totalmente de pé agora, tocando-a mais uma vez só pelo prazer de senti-la estremecer contra minha pele suada. Agora, paramos de nos mover enquanto absorvemos todo o ato. Sorrio de um jeito sacana antes de colocar minhas mãos na base de suas costas e puxá-la mais uma vez para mim. Minha. Só minha, durante todo o tempo que nos for permitido.

            Prendo as mãos de um jeito bem firme em torno de sua cintura e a ergo, ao passo de que ela entrelaça as pernas no meu quadril e ataca meu rosto. Apóio seu corpo contra a parede do chifre e mordo seu pescoço sem me importar se vai ficar uma marca.

            Ah, e pode apostar que vai.

            Vou a apoiando em qualquer canto da Cornucópia até sentir que estou totalmente preparado. Giro-a entre as caixas vazias, soltando gemidos baixos e escutando-a gemer em resposta. Estamos ambos suados, mas alguma coisa impede que ela não deslize de mim.

            Então, apoio minhas costas num suporte que me lembro de abrigar as espadas mais divertidas no primeiro dia. A grande placa de alumínio cede com o peso e caímos os dois, ela por cima de mim. Deus, eu estou ficando louco. Mais louco, se é possível. Preciso disso urgentemente.

            Urgência. Não consigo dar outro nome para a sensação.

            Ela solta uma risada rouca, sentando em cima de mim e me prendendo com uma perna em cada lado do meu corpo. As mãos paradas sobre meu peito inquieto enquanto eu não consigo respirar direito, arfando sem parar feito um cachorro no sol.

            – Garoto mau... – diz de um jeito que deveria ser quase um crime.

            – Continua... – peço, a voz entrecortada por minha respiração.

Ela deita e apóia seu corpo contra o meu, mordendo qualquer parte do meu corpo enquanto nos unimos até formar um só. Quero me mexer mais, mas ela está me impedindo. Quando chamo seu nome mais uma vez, me corta:

            – Calado. – E me empurra para trás quando coloco minha cabeça entre seus seios. – Essa noite você é meu e eu vou fazer o que bem entender.

    E eu simplesmente não me sinto em condições de retrucar. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelas recomendações, Myllena e My :333 de coração, amei as duas!
Gente... Chega tô com medo de clicar em "salvar a história" HUHEUAHEAUH
É muito importante pra mim que vocês dêem a opinião, sério.
Feliz 2013! Beijosssssssss