O Feiticeiro Parte II - A Dimensão Z escrita por André Tornado


Capítulo 41
VIII.1 Aventura na praia.




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Bra alinhava os lápis de cor, antes de dar início à tarefa artística de pintar uma cena quotidiana na folha branca de papel. Gostava de se organizar antes de começar qualquer coisa, percebendo que, depois da ordem, viria o caos e depois vinha a ordem, porque a mãe detestava coisas desarrumadas.

No vidro da janela soaram duas pancadinhas discretas. Bra sobressaltou-se. A janela ficava no primeiro andar e se alguém batia no vidro significava que só podia ser uma pessoa.

- Pan-chan!

Abriu a janela de par em par, a filha de Gohan saltou para dentro do quarto.

- Vamos treinar – anunciou.

Bra fez beicinho. Negou com a cabeça, sacudindo o rabo-de-cavalo.

- Não posso. A minha mãe não me deixa sair de casa.

- Ora… – Pan sussurrou: – E por que é que julgas que vim pela janela e não pela porta? Para podermos sair à socapa. Vá, despe esse vestidinho de menina bem comportada, veste o dogi e vem comigo.

- Pan-chan, se a minha mãe descobre… Ou se o meu pai descobre, faz-me o mesmo que fez ao nii-chan.

- E o que é que Vegeta-san fez a Trunks-san?

- Rebentou-lhe com a boca.

- E Trunks-san deixou?

- O meu pai é muito forte.

Pan cruzou os braços e anunciou:

- Eu não vou deixar!

Bra começou a rir e Pan riu-se com ela.

Ainda teve dúvidas, olhou para os lápis alinhados, para a folha branca de papel. Tudo em ordem, preparado para o caos. Pan percebeu e empurrou-a até ao armário.

- Não percas tempo. A tua mãe ainda aparece aqui e estraga-nos a nossa brincadeira.

- Pensei que íamos treinar.

- E treinar não é a mesma coisa que brincar?

Bra concordou entusiasmada:

- Hai!

Vestiu o dogi verde que costumava usar quando se treinava com o pai na Câmara de Gravidade, guardado no fundo de uma gaveta do armário. Enquanto se calçava revelou com tristeza:

- O ‘tousan nunca mais se treinou comigo. Acho que ele já não quer que eu seja uma verdadeira saiya-jin.

- Não digas isso, não é verdade. Não é a Dimensão Real que precisa de verdadeiros saiya-jin, é a Dimensão Z. Vais ver que, quando regressarmos a casa, Vegeta-san volta a treinar-se contigo.

- Honto?

Os olhos de Bra brilharam.

- Claro que sim! E vais lutar contra quem, nesta dimensão, Bra-chan? Os nossos inimigos não estão aqui.

- Pois, deves ter razão.

Bra levantou-se, ajeitou o cinto que lhe prendia a túnica por cima das calças largas. Saíram pela janela e desceram até ao jardim a pairar no ar, dominando perfeitamente a sua energia vital.

- Onde é que vamos treinar?

- Na praia.

- Na praia?!

- Não faças essa cara, Bra-chan. A praia fica aqui perto e existem muitas ilhotas isoladas onde podemos brincar à vontade. O ojiisan treina-se nessas ilhotas, com Ubo-san.

- Ah!

Pan agarrou na mão de Bra, abriram a cancela e desceram a rua numa corrida.

- Como é que vamos para a praia, Pan-chan? A correr?

Dobraram uma esquina, aproximaram-se de um grupo de pinheiros que espalhavam uma sombra aprazível num terreno onde ainda não se tinha construído nenhuma vivenda. Havia caruma espalhada e algum lixo também, latas enferrujadas, sacos de plástico e pacotes de batatas fritas.

- Não. Vamos nisto!

Pan retirou uma pequena motorizada vermelha que, naquela dimensão, tinha o nome de scooter, e que estava escondida atrás dos troncos dos pinheiros. Bra avisou a amiga:

- Acho que nós não podemos conduzir isto. Somos muito pequenas, não somos? Tu tens oito anos e eu tenho sete.

- Hai! – Concordou Pan a segurar a scooter pelo guiador. – Por isso, vai ser uma grande aventura!

- Podemos meter-nos em sarilhos.

- Só se conduzir isto for interagir.

A observação de Pan fez Bra soltar uma gargalhada. As duas riram-se e depois subiram para o assento almofadado, num tom mais claro de vermelho, a filha de Gohan à frente, pois era a mais velha, e a filha de Vegeta atrás, agarrando-se à amiga. Pan carregou num botão do centro do painel de instrumentos, situado no centro do guiador, a motorizada deu um solavanco. Já não tinha o descanso, era a perna curta e musculada de Pan que segurava o peso desta, acrescido do peso das duas ocupantes.

- Onde é que a foste arranjar, Pan-chan?

- É da minha mãe.

- E ela não vai dar por falta disto?

- Esperemos que não. Ou seremos castigadas. Estás pronta, Bra-chan?

Estava na altura de esquecer os receios e de partir à aventura. Bra lançou um punho ao alto e gritou entusiasmada:

- Hai!

A scooter meteu-se na estrada. Um pouco antes da rotunda que conduzia à saída da urbanização, viraram para um caminho empoeirado que atravessava um lugar deserto, entregue à natureza. Havia muitos buracos e a motorizada saltitava pelo caminho, com o motor a protestar por causa das sucessivas acelerações e travagens.

- Porque é que estamos a ir por aqui?

- Para evitar a polícia. Eles estão sempre ao pé do aeroporto. Vamos por este atalho e, num instante, estamos na praia.

- Eu disse-te que somos muito pequenas para conduzir uma coisa dessas.

- Estás com medo, Bra-chan?

- Não. – Apertou a roupa da amiga com mais força. Atirou cheia de bravata: – Eu até queria que a polícia me apanhasse. Dava um murro na barriga de um deles e voava para fugir.

- Nani?

Bra continuou com a fantasia:

- Diz lá se não era engraçado. Um murro na barriga e depois eu voava… Imagina só a cara do polícia de boca aberta a ver-me voar.

Pan começou a rir com Bra. Riram-se tanto que Pan acelerou a motorizada sem querer. Passaram por cima de uma fileira de buracos, chocalharam por todos os lados, Bra magoou o traseiro, gritou, engoliu uma nuvem de pó, engasgou-se e riram-se ainda mais.

Mais adiante entraram na estrada alcatroada que levava até à praia. Conseguiam ver a ria, entre a mata de eucaliptos, e conseguiam cheirar o aroma salgado da água que refletia o sol que baixava no horizonte. A scooter aumentou de velocidade, o motor zumbiu. O vento brincava com os cabelos delas, sorriam com aquela inesperada liberdade. O troar de um avião a descolar na pista do aeroporto, que terminava na elevação que ficava à esquerda, encheu-lhes os ouvidos e Bra olhou para cima. Acenou ao avião que conquistava os céus, a gritar eufórica. Pan sorriu.

O som do avião foi substituído pelo som de uma buzina estridente e maçadora. Um automóvel azul ultrapassava a scooter e o homem que ia ao volante gesticulava e falava, a apontar a testa com um dedo, como se estivesse a chamá-las de loucas. Pan disse:

- Bra, faz-lhe adeus!

- Hai!

Bra acenou ao homem com a mesma euforia que dispensara ao avião. O automóvel ultrapassou-as com uma aceleração repentina. Abanou a cabeça comentando:

- As pessoas da Dimensão Real são muito esquisitas.

Na curva seguinte, antes da reta que levava à ponte por onde se entrava na praia, a scooter virou para a direita, galgou uma pequena rampa, contornou umas traves de madeira desconjuntados que tinham sido, em tempos, uma espécie de portão, e entrou num caminho de terra batida. Galgaram alguns metros a acelerar entre pinheiros, arbustos e erva rasteira ressequida. Bra apontou para trás.

- A praia fica ali! Para onde vais?

Pan avançou com a scooter para dentro de umas moitas, desligou o motor calcando no botão. Saltou do assento, arrastando Bra com ela. A motorizada caiu de lado, no meio da vegetação.

- Chegámos! – Anunciou.

- Chegámos onde? Isto não e a praia.

- Baka! Não podíamos entrar na praia a conduzir isto, há polícias na praia.

Bra acalmou-se.

- Ah…

- Segue-me.

Desataram numa corrida, fazendo o caminho inverso. Depois do portão destruído e descendo a rampa, atravessaram a estrada alcatroada. Meteram-se pelos arbustos da berma e desceram o barranco que levava às águas calmas da ria. Pan parou e apontou para a paisagem do fundo.

- Vês estas ilhotas?

- Hai.

- A maré está a baixar a e cada vez vão aparecer mais.

- E como é que vamos para as ilhotas?

- A saltar.

- A saltar?

Pan deu uma cotovelada em Bra e piscou-lhe o olho. Dobrou as costas, fletiu os joelhos, impulsionou o corpo, alcançou uma altura considerável e foi aterrar na ilhota mais próxima. Chamou-a com um aceno. Bra pulou com o mesmo ímpeto. Enterrou as pernas no lodo quando chegou junto da amiga. Pan voltou-se para outra ilhota, que impunha um salto maior.

- Estás a ver aquela?

- Hai!

E antes de tomar balanço, já Bra tinha saltado. Pan também saltou, mas Bra escapou-se para outra ilhota, incitando para que começassem um jogo, a ver quem chegava primeiro, a testar quem saltava mais alto. Fugiam, de ilhota em ilhota, afundando os pés no lodo e na areia, repisando algas secas, Pan adiantando-se a Bra, Bra fugindo de Pan, às gargalhadas e aos gritos.

Quando encontraram a ilhota perfeita, afastada de todas, num local deserto e onde viam, ao longe, os barcos a passar pelos canais pouco profundos da ria, estenderam-se a descansar. Depois, entreolharam-se e riram-se ainda mais, porque tinham ervas e areia colados ao cabelo.

E só depois iniciaram os treinos.

O combate era lento e divertido, brincavam mais do que lutavam. O peso esquisito dos corpos da Dimensão Real confundia Bra e atrapalhava Pan, mas tentavam superar as dificuldades o melhor que podiam e descobrir técnicas novas que potenciassem as limitações que sentiam.

As investidas sucediam-se, ora de Pan, ora de Bra. Empenhavam-se de coração e alma, acreditavam naquilo que estavam a fazer, concentradas e esforçadas. Por vezes, parecia que era a sério. Depois, alguma tropeçava nas próprias pernas, caía com espalhafato e havia risadas, troça, comentários inocentes, uma pausa acolhida com alívio.

Bra estendeu-se na areia branca e fina. Abriu as pernas e os braços. O suor encharcava-lhe o dogi, escorria pelo rosto vermelho, o rabo-de-cavalo meio desmanchado. Pan sentou-se ao lado dela, ofegante.

- Por que é que… – disse Bra entre a respiração irregular – que estamos tão… tão cansadas?

- São estes… corpos – respondeu Pan entre arquejos. – São diferentes, perdem demasiada energia.

- Isso não é uma coisa má?

Bra sentou-se, limpando o suor da testa com a mão, colando grãos de areia à pele. Sacudiu a mão, mas não conseguiu livrar-se da areia.

- Bem… Se queres que te diga… acho que não. – Pan fechou os punhos. – Ao treinarmos nesta dimensão, com estes corpos esquisitos, ficaremos mais fortes quando regressarmos à nossa dimensão.

- Hai! Parece que estou a treinar na Câmara de Gravidade.

Pan sorriu. Segurou a amiga pelos ombros.

- E temos de ser mais fortes para podermos lutar contra Zephir e ganhar.

- Nós… vamos lutar contra Zephir? – Estranhou Bra fazendo beicinho.

- Hai! – Afirmou Pan. – Para derrotar um feiticeiro tão mau, todos os guerreiros da Terra terão de se enfrentar a ele. Vão precisar também de nós as duas.

A possibilidade de lutar ao lado do pai e de o deixar orgulhoso com as suas proezas, fez Bra sorrir. Pan levantou-se. Colocou-se em posição defensiva, retesando os pequenos músculos que lhe doeram, por estarem a ser tão esforçados naquela tarde.

- Continuamos com os treinos? Não podemos descansar, ou perdemos tempo. Temos de estar na nossa máxima força quando formos para o Templo da Lua.

Bra também se levantou, foi colocar-se no seu lugar.

- Espero bem que desta vez consigamos chegar até esse templo – disse.

- Hai, quero conhecer esse feiticeiro tão mau.

Bra estremeceu e perguntou:

- Não tens medo?

- Não! Tu tens medo, Bra-chan?

A filha de Vegeta negou enfaticamente com a cabeça.

- Nem te atrevas a sentir medo, senão ele lança-te um feitiço, como fez com o teu irmão.

A observação irritou Bra.

- Cala-te!!!

Pan abriu muito os olhos.

- Nani?

- Não te atrevas a falar nisso, Pan!

Percebeu que pisara terreno minado e não queria deixar a amiga zangada. Pediu num fio de voz:

- Gomen nasai

- Vais ver o que é que te vou fazer!

E, inesperadamente, Bra atacou. Pan agarrou no punho dela, cerrou os dentes e disse aborrecida:

- Não te esqueças que foi o meu tio que morreu.

Defendeu alguns golpes e aplicou um murro que fez Bra dar uma pirueta e aterrar de cara voltada para baixo. Apoiou-se nos braços, soergueu-se a tossir e a cuspir areia.

Segundo ataque. Bra saltou, fez uma simulação, conseguiu derrubar Pan com um pontapé. Procurou atingi-la com um soco, Pan levantou-se, dando uma cambalhota invertida. Atacou, seguiu-se uma breve luta corpo-a-corpo, a energia aumentou, as duas meninas cintilavam. Investiram uma contra a outra, Pan agarrou nas mãos de Bra, entrelaçaram os dedos, mediram forças. O chão começou a tremer, a água agitava-se em pequenas ondas que espumavam nos limites da ilhota.

- O que é que as meninas estão a fazer aqui?

As duas miúdas separaram-se. A comoção que modificava a paisagem desapareceu imediatamente, o chão parou de tremer, a água acalmou-se. Olharam para ele e disseram ao mesmo tempo:

- Ubo-san!

O jovem pupilo de Son Goku segurava numa mão quatro peixes de escamas prateadas. Vestia uma camisa de xadrez desabotoada e umas calças largas enroladas por cima dos tornozelos.

- E o que é que tu estás a fazer aqui? – Desafiou Pan.

- Eu moro aqui perto.

- Nós também.

- Não moram na praia, que eu saiba.

- Moramos perto da praia.

Bra puxou pela túnica de Pan, sussurrando:

- Não te metas com ele. Não vês que está zangado?

- E depois?

A filha de Gohan cruzou os braços, insistindo no desafio. Ubo desatou a rir.

- Descansem, meninas – disse num enorme sorriso sincero. – Descansem, que o vosso segredo está seguro. Eu não vou contar aos vossos papás que as encontrei por estes lados, a fazer coisas que não deviam.

- Treinar não faz mal nenhum! – Exclamou Pan.

Bra estava encolhida atrás dela.

- No entanto, o meu silêncio… tem um preço – anunciou Ubo inclinando-se para diante, sobressaltando Bra que se encolheu ainda mais, acicatando os nervos de Pan, que já se via a lutar contra o pupilo do avô. Adotou uma posição que lhe permitiria partir para o confronto e defender a amiga.

- O que é que tu queres? Nós não temos dinheiro.

- Não quero dinheiro, Pan-chan.

E então, contra o que Pan esperava, em vez de um ataque rápido, de um golpe traiçoeiro, Ubo hesitou e, quase envergonhado, perguntou:

- Porque é que nós estamos na Dimensão Real?

Pan e Bra entreolharam-se.

- Não sabes? Toda a gente sabe – disse Bra confusa.

- Estamos aqui por causa do feiticeiro mau – explicou Pan.

A fronte de Ubo crispou-se.

- Chama-se Zephir – continuou Pan. – Ele não sabe lutar, mas tem ao lado dele guerreiros muito fortes que foram capazes de derrotar o ojiisan e Vegeta-san.

- Foi o feiticeiro mau que fez mal ao meu irmão e foi por isso que Goten-san perdeu a vida – acrescentou Bra.

- Hai, o feiticeiro conseguiu derrotar os guerreiros da Terra – completou Pan.

- Hai, no Templo da Lua – concluiu Bra.

Perturbado, Ubo afastou-se, às arrecuas. Despediu-se delas com um aceno atabalhoado, as palavras mastigadas na boca que elas mal o conseguiram entender, e foi-se embora a voar, pairando vagarosamente por cima da água.

Com uma mão na testa a servir de pala, para proteger os olhos do sol, Bra observou Ubo a afastar-se, até se confundir com o horizonte.

- Pan-chan, por que é que Ubo-san se foi embora assim? Pensei que nos fosse castigar.

- Sei lá… Ele ficou tão esquisito quando lhe falámos de Zephir.

- Achas que Ubo-san tem medo de Zephir?

- Se tiver medo, é um idiota – sentenciou Pan com desdém.

***

Fizeram o caminho inverso, saltando de ilhota em ilhota até alcançarem a estrada que levava até à praia. Se foram avistadas por alguém, não se aperceberam e também não estavam preocupadas com isso. Atravessaram a estrada, subiram a rampa, passaram pelo portão partido e andaram pelo caminho de terra batida em passo normal. Estavam cansadas, mas nenhuma se queixou, nem revelou o facto, temendo a censura da outra.

Bra disse:

- Sabes que ontem conheci uma menina da Dimensão Real?

- Honto?

- Chama-se Ana e é amiga do meu irmão. Esteve a almoçar connosco. Quero dizer, fingiu que almoçou… Acho que não gostou da comida da minha mãe, porque não comeu nada.

- Ana? Que engraçado – disse Pan pensativa. – Eu também conheço uma menina da Dimensão Real que se chama Ana. É aluna do meu pai, vai lá a casa para aprender a falar japonês.

- Será a mesma menina?

- Era muita coincidência, não achas?

- Hai – concordou Bra.

Encontraram a scooter no sítio onde a deixaram. Pan foi novamente a conduzir e regressaram a casa, depois daquela maravilhosa aventura na praia. 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Pequenas distrações.



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