Love Can Kill escrita por Maryane Alves


Capítulo 16
Capítulo 16 - Preparativos e o Grande Dia


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM. ♥



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Elena P.O.V
Minha cabeça estava girando, decidi tomar um banho para me despertar, ainda estava muito sonolenta. Mas antes de entrar no banho, liguei para a Bonnie.
– Alô? - Ela me atendeu com uma voz rouca.
– Te acordei? Desculpe. - Lamentei.
– Tudo bem, ainda bem que me acordou, não sei até que horas seria capaz de dormir.
– Ah. Na verdade, estou te ligando para te perguntar se você pode ir comprar o vestido do casamento comigo.
– Claro, claro. Daqui quarenta minutos vou estar na frente da sua casa,
– De carro?
– Obviamente.
– Ok, até logo.
– Até.
Desliguei o telefone e liguei o chuveiro, colocando na temperatura "gelada" para me despertar. Estremeci com a água gelada caindo sobre meu corpo. Depois de ter tomado meu banho, coloquei um vestido amarelo com flores brancas, seria mais fácil para tira-ló com todos os vestidos de casamento que iria experimentar. Coloquei uma sapatilha branca nos pés.
Desci as escadas e a casa estava limpa, aquelas empregadas eram boa. Vi que Stefan estava dormindo no sofá. Não iria acorda-ló, ele estava em um sono profundo. Fui até a cozinha e comi umas bolachas e bebi um pouco de leite para fazer as bolachas descerem mais rápido.
Meu celular vibrou.

Estou aqui fora.
B.

Era uma mensagem da Bonnie, peguei minha bolsa e antes de sair, escrevi um bilhete para o Stefan.

Fui comprar o vestido do casamento com a Bonnie, eu não queria acorda-ló. Amo você.
Elena.

E deixei perto dele. Fui para fora me encontrar com a Bonnie.
– Oi.
A cumprimentei no rosto e ela sorri.
– Está pronta para começar a escolher vestidos? - Ela perguntou.
Balancei a cabeça positivamente e sorri.

Havíamos passado por mais de sete lojas e nem dos vestidos tinha me agradado. Eu já estava ficando cansada.
– Bonnie, eu não aguento mais ficar de loja em loja. - Choraminguei.
– Sem essa, Elena. Só vamos em mais uma e tenho certeza que você vai gostar de algum vestido de lá.
Fomos para a loja e eu experimentei dois vestidos, não me agradaram muito mas eram bonitos. Vi um vesti branco com um detalhe prata e gostei, eu queria aquele.
– Quero aquele. - Disse olhando para a vendedora e apontando para o vestido.
– Desculpe, senhora. Já foi vendido, a moça que o comprou irá vim busca-ló daqui uma hora.
– Vocês não tem outro?
– Infelizmente não, esse é o último.
– Quanto é?
– Depende. Para alugar é mil e trezentos e para compra-ló é três mil e setecentos.
– E essa mulher? Vai comprar ou apenas alugar?
– Alugar.
– Tudo bem...Eu compro e pago quatro mil reais.
– Desculpe, senhora. Eu não po...
– O que você não pode? Venda logo o vestido para essa moça. - Uma mulher a interrompeu, ela parecia ser a gerente ou algo assim.
Sorri radiante.
Experimentei o vestido e ficou perfeito, vi um sapato que iria ficar maravilhoso com o vestido. Comprei o vestido e o sapato, no final, gastei quatro mil cento e trinta e seis da loja. Mas iria valer a pena.
Bonnie me levou para casa.
– Dá para acreditar que meu casamento é amanhã? Sinto um frio na barriga só de pensar.
Ela riu.
– E seu casamento é ás cinco da tarde. Então, antes de eu ir para a minha casa, eu vou passar em um salão de cabeleleiro e marcar para você e para mim. Vou passar aqui as três horas, fui clara?
– Cristalina. - Responde revirando os olhos. - Leve o vestido para a sua casa.
– Mas é claro que vou levar. O noite não pode ver a noiva antes do casamento, não é mesmo?
Nós duas rimos.
Dei um beijo em sua bochecha e fui para dentro de casa. Entrei e Stefan estava sentado no sofá.
– Acordou faz tempo?
– Uma hora ou uma hora meia, para ser exato.
– Ah.
– Comprou o vestido?
Sentei do lado dele e o beijei.
– Comprei.
– E como ele é? - Ele sussurrou no meu ouvido.
– Nem vem. Não vou te contar como ele é. - Sorri.
– Tudo bem. - Ele assentiu. - Está ansiosa para amanhã?
– Estou, não sei se vou conseguir dormir essa noite.
– Eu posso ficar acordado com você e podemos fazer umas coisas. - Ele disse, apertando minha cintura.
– Engraçadinho. Lua de mel serve para isso.
Ele bufou.
– Como foi sua noite ontem? - Perguntei.
– Sobre isso que eu queria falar com você.
– Stefan, se você está querendo me falar que usou o passe livre, está tudo bem. Eu te dei ele para você usar. Mas eu quero saber, você usou?
– Usei. - Ele me olhou com uma emoção triste.
– Não precisa fica assim, está tudo bem. Eu estou feliz, você também deveria estar.
– Ok. - Ele ficou mais animado. - E você? Usou?
– Sim. - Fitei o chão e ele riu.
Levantei e fui para o quarto, coloquei uns shorts de pano e uma blusa branca soltinha, desci as escadas e fui preparar a janta.
Fiz arroz de camarão, coloquei nos dois pratos e os coloquei na mesa. Também peguei uma garrafa de vinho tinto.
– Para onde quer ir na lua de mel? - Stefan perguntou.
– Não sei, acho que para o Brasil. Sempre quis ir para lá.
– Humm.
Depois que comemos, lavei a louça e o Stefan secou e guardou. Fui para o banheiro e liguei a água da banheira, quando encheu, sentei e relaxei, encostando a cabeça na banheira. A água estava tão quentinha, tão boa. Fiquei ali na banheira relaxando e depois tomei meu banho. Coloquei uma calça de moletom cinza e uma blusa branca de manga curta e fui para a cama. Adormeci rapidamente.

–--

Acordei ás dez horas, fui ao banheiro e fiz minhas necessidades. Stefan já estava acordado. Preparei umas torradas e fiz uma vitamina de banana com maça. Stefan e eu comemos.
– Quem vai te levar para a igreja? - Perguntei.
– O Klaus vai vim aqui me buscar de carro. E você?
– Daqui a pouco a Bonnie vai vim me buscar, vou ir ao salão de cabeleireiro e irei para a casa dela, o vestido está lá. Vou ir para a igreja com ela. - Suspirei.
– O que foi?
– Você sabe, meus pais morreram, eu não vou ter com quem entrar na igreja, sempre sonhei com eu entrando na igreja com o meu pai. - Eu já estava chorando.
– Hey, hey, hey. Não chora. Calma. Quer que eu fale para o Klaus entrar no igreja com você?
– Pode ser. - Respondi e a minha voz falhou.

As horas passaram e falta cinco minutos para ás três. Meu celular tocou, era a Bonnie.
– Cadê você?
– Aqui fora, senhorita apressada.
Desliguei o telefone.
– Stefan, estou indo para o salão. - O beijei. - Eu te amo.
– Eu te amo. Te vejo no casamento.
Sorri.
Bonnie e eu fomos para o salão, a cabeleireira cortou dois dedos do meu cabelo e hidratou, secou com o secador e fez um penteado, depois passou o fixador. Minhas unhas já estavam prontas, francesinha na mão e no pé.
Depois, Bonnie me levou para a casa dela. Vesti o vestido com cuidado, coloquei os brincos e o sapato. Me olhei no espelho e sorri.
– Você está linda..
– Olha só quem fala. Bonnie, você está linda! - Bonnie estava com um vestido azul marinho até os pés e uma sandália azul escuro super alta.
– Está pronta? Os motoristas estão lá em baixo.
– O que quer dizer com os motoristas? Tem quantos?
– Dois. Os dois estão em uma limousine, um para mim e o outro para você. E o seu motorista é o Klaus.
– É, ele vai entrar comigo na igreja.
Ela sorriu.
– Vamos?
– Vamos.
O cara que estava na frente da limousine veio falar comigo.
– Você deve ser a Elena. Eu sou o Kaus. - Ele era loiro e tinha um sotaque britânico.
– Ah, oi.
Ele abriu a porta da limousine e eu entrei e em seguida, ele fechou.

Chegamos na igreja e eu fiquei dentro do carro por uns dez minutos. Afinal, noivas sempre se atrasam. Klaus abriu a porta da limousine para mim e disse que estava na hora.
Cruzei meu braço no braço dele e a marcha nupcial começou a tocar, eu tremi.
– Acho que vou cair.
– Calma, eu te seguro.
Klaus e eu andamos devagar até chegarmos no Stefan, sorri para ele e a igreja ficou em silêncio. O padre começou a falar.
Noivos caríssimos, viestes à casa da Igreja para que o vosso propósito de contrair Matrimônio seja firmado com o sagrado selo de Deus, perante o ministro da Igreja e na presença da comunidade cristã. Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal. Ele, que já vos consagrou pelo santo Batismo, vai agora dotar-vos e fortalecer-vos com a graça especial de um novo Sacramento para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade e as demais obrigações do Matrimônio. Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições. Stefan Salvatore e Elena Gilbert viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?
– Sim. - Stefan e eu respondemos juntos.
Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?
– Sim.
Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
– Sim.
Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.
Stefan e eu unimos as mãos direitas e o padre estava sussurrando no ouvido do Stefan.
– Eu, Stefan Salvatore, recebo-te por minha esposa a ti, Elena Gilbert e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
E o padre veio sussurrar no meu ouvido.
Eu, Elena Gilbert, recebo-te por meu esposo a ti Stefan Salvatore, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
– E se alguém tem algo á dizer antes que vós se casem, diga agora ou se cale para sempre.
– Eu não aceito! - Ouvi alguém gritando.
Olhei para ver quem era. Era ele.
– Damon?


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Notas finais do capítulo

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