Para Katniss escrita por Tatá Mellark


Capítulo 18
Capítulo 18 - O pedido


Notas iniciais do capítulo

Meus lindos, sei que demorei, mas a culpa não foi minha. Se vocês preferirem, podem processar o meu colégio, por eu ter provas dia de sábado, tendo assim de passar a quinta e a sexta estudando, ao invés de escrever para meus leitores que amo! kkkk
Esse capítulo está bem mais ou menos pro meu gosto. Pq pra quem não sabe, meu personagem favorito é o Peeta, por isso eu o faço sofrer tanto...
Boa leitura, meus fofos *-*



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Pov Katniss

Já se passaram algumas semanas desde o ocorrido na festa da Foxface, mas isso não quis dizer que toda aquela confusão que Glimmer de Delly armarão tenha parado de me incomodar. As perguntas sem respostas do passado voltaram a me assombrar, e como antes eu não tenho como respondê-las.

Os dias foram se passando rotineiramente e eu acabei me ausentando um pouco do mundo. Totalmente envolvida com a escola, os trabalhos e as provas que estava tendo de enfrentar.

O dia começou como qualquer outro. Acordei cedo e fui tomar um banho caprichado, já que hoje teria aula o dia todo. Arrumei minha mochila e desci para tomar meu café da manhã.

Como minha mãe não havia tido plantão na noite passada, ela quem fez o café. Ao chegar ao fim da escada, me deparo com ela e Prim sentadas a mesa.

– Bom dia irmãzinha linda do meu coração! – disse Prim se levantando e me abraçando.

– Bom dia... Diga logo o que você quer. – digo já desconfiando daquela babação toda.

– Não quero nada, só estou dando um abraço na minha irmã preferida! – disse ela se defendendo, o que me fez rir.

– Que eu saiba, eu sou sua ÚNICA irmã, mas tudo bem. Vamos indo, pois ainda temos de pegar a Clove.

– Bom dia filha. – disse minha mãe ainda na mesa.

– Bom dia. – respondo no mesmo tom de sempre. Aproximo-me da mesa e encho um copo com o suco de laranja. – Vamos Prim? – digo quando termino meu suco.

– Vamos sim, por que o dia vai ser longo.

– Boa aula meninas. – diz minha mãe quando já estamos na porta.

– Obrigada. – digo antes de fechar a porta atrás de mim.

O caminho foi silencioso, mesmo depois que pegamos a Clove. Só o que se ouvia era o rádio, o que eu achei muito estranho, já que Clove não é de ficar calada. Parecia até que ela estava concentrada em alguma coisa, ou se contendo para não falar nada demais, como ela costuma fazer nas aulas de história.

Quando chegamos ao colégio, estaciono, fecho o carro e sigo para a sala. Por um momento até pareceu que Clove não estava do meu lado, mas quando olho ela estava lá, firme e forte, como sempre.

O sinal toca e é quando encontramos com Foxface. Ela assim como Prim está bem animada, me dá um bom dia bem animado. Só que aconteceu uma coisa bem estranha, Clove só faltou bater na Fox quando foi dar bom dia. Logo quis uma explicação, mas a Fox explicou que era por causa de uma tarefa e eu acabei acreditando, já que Clove nunca faz e depois fica pegando a nossa.

O que mais me desanimou era que INFELIZMENTE dia de quarta temos aula de história com o pior professor do mundo, assim tive de passar 100min no mesmo lugar que aquele velho babão que vai acabar me reprovando, já que não aprendo nada com ele.

O dia passou arrastado e quando finalmente o ultimo sinal tocou indicando que poderíamos ir para casa, Clove e Fox vieram com uma conversa toda estranha pra cima de mim dizendo que a gente tinha que ir a biblioteca procurar uns livros para um trabalho. Não tive como fugir, e acabamos todas tomando logo um banho no colégio e vestindo nossas roupas reservas. Dei sorte de que a minha era bem confortável, só uma calça e uma blusa branca e uma camisa xadrez, nada demais. As meninas também se arrumaram cada uma bem no seu estilo.

Não sei quanto tempo já estávamos procurando esses benditos livros, só sei que já havia desistido há muito tempo. Sentei-me em uma das mesas e como estava um caco por passar tanto a manhã como à tarde na escola, não demorou muito para que eu me debruçasse e pegasse no sono. Só acordo quando as meninas me chamam depois de desistir de procurar o tal livro.

Já estávamos no meu carro indo em direção a minha casa, e eu liguei o rádio. Estava tocando uma música do Maroom5 que eu adoro, na verdade não só eu... Quando chegou ao refrão já estávamos todas cantando loucamente. A música acabou e foi só o tempo de eu desligar o carro, pois já havíamos chegado à garagem da minha casa.

Descemos do carro e vamos até a porta, mas quando abro-a e acendo a luz, levo um susto. Hazelle, Gale, Rue e seus pais, os pais da Fox, e os pais da Clove, até meus tios e minha prima Madge, junto com minha mãe e minha irmã e as meninas, todos gritaram um grande “SURPRESA!”.

Demorei um pouco a entender, mas foi quando caiu a ficha colocando minha mãe na testa. Hoje era meu aniversário! Com toda a correria eu acabei esquecendo.

– Meu Deus! Como eu pude me esquecer?- exclamo, mais para mim mesma do que para meus amigos.

– Com tudo o que você tem na cabeça eu me surpreendo por você ainda se lembrar do seu nome. – brinca Clove, vindo me abraçar, logo sendo acompanhada por Fox. Isso explica o clima esquisito de hoje de manhã. Ficamos as três abraçadas até que Prim também quer me abraçar.

Depois de abraçar todos os meus amigos que estavam ali e de receber os parabéns de todos, sou levada até a mesa de jantar, onde tem um bolo lindo. O bolo só tinha o que eu gosto, já que era de chocolate, o meu favorito, e tinha as 17 velas da cor verde, que também é a minha favorita.

Depois que cantaram parabéns, eu fui partir o bolo e não pude evitar lembrar do meu pai, afinal aquele era meu primeiro aniversário sem ele. Assim acabo dedicando o primeiro pedaço de bolo para ele e sem querer uma lágrima solitária escapa dos meus olhos.

Mas antes que mais alguma possa pensar em sair, Gale começa a fazer uma confusãozinha para saber quem vai ficar com o segundo pedaço e acaba começando uma mini-competição com Prim a respeito de quem merecia mais o segundo pedaço. Isso me faz ficar feliz de novo, mas eu não havia esquecido o vazio e falta que o meu pai me faz.

Recebi muitos presentes, um livro, uma blusa, um perfume, e outras coisas, que eu amei. No fim acabei ficando cheia de sacolas de presentes nas mãos, eu teria de subir e guardá-los no meu quarto.

– Catnip, será que eu posso conversar a sós com você? – disse Gale se aproximando de onde eu estava. Eu estranhei um pouco, mas afinal, era Gale, meu melhor amigo, não tinha nada demais.

– Claro! Você me ajuda a levar esses presentes lá para cima? – perguntei.

– Sem dúvida, afinal como você levaria sozinha todo esse peso? Principalmente tendo uma pessoa extremamente forte ao seu dispor! – disse ele fingindo ser um bombado, e eu não me ageuntei e caí na gargalhada, e ele me acompanhou.

Ele pegou algumas dos presentes que eu estava segurando e sem dizer mais nadas subimos em direção ao meu quarto.

Quando entramos, ele colocou as coisas em cima da minha cama enquanto eu fechava a porta com a mão livre. Fui até a cama e coloquei os presentes que carregava lá também, depois arrumaria tudo.

– E então, sobre o que você quer falar comigo? – perguntei ficando de frente para Gale que estava em pé ao lado da cama.

– Sabe Catnip... – começou ele pegando as minhas mãos, o que eu estranhei. – Você deve saber que eu gosto de você há um tempo e... Eu finalmente achei que já era hora de eu parar de fugir e te falar o que eu sinto.

– Gale... – tento dizer qualquer coisa, mas ele me interrompe.

– Não Kat, me deixa falar, por favor. – ele me pede.

– Tudo bem. – digo, afinal eu não iria perder nada se escutasse o que ele tinha a dizer, e a ideia de ter Gale ao meu lado não me pareceu ruim. Já estava na hora de esquecer o passado.

– Eu comecei a gostar de você há uns dois anos, nós somos melhores amigos há muito tempo e você sempre foi especial para mim. Mas desde o ano novo... – ele pareceu cauteloso em falar dessa época, mas continuou. – Depois de tudo o que aconteceu a minha vontade de estar com você e de te proteger só cresceu e cada dia ela fica maior. Eu já não estou conseguindo guardá-la só pra mim, eu tenho vontade de gritar para todo mundo que te amo. – quando ele disse não pude evitar desviar o olhar que até agora estava ligado ao dele. – Eu não estou pedindo para dizer que me ama ou qualquer coisa assim, só estou te pedindo uma chance. Uma chance para que eu possa te mostrar que posso te fazer feliz, uma chance para te mostrar todo o meu amor. – ele pega meu queixo fazendo-me olhar para ele novamente. – Katniss Everdeen, você aceita namorar comigo?


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Odiaram?
Me digam o que acharam, pois não tenho a menor experiência em fazer cenas de gatniss, sei lá! kkkk
Espero que não tenham ficado tão curiosos... mentira, mas tudo bem.
Comentem e se seus comentários me inspirarem, talvez eu faça o próximo mesmo durante a semana.
Meus lindos, se vocês puderem, vocês poderiam dar uma olhada na minha nova short-fic e na fic que eu tenho com uma amiga minha que é muito fofa?
Short-fic:
http://fanfiction.com.br/historia/332028/Mulher_De_Fases/
Fic nova:
http://fanfiction.com.br/historia/314921/Eu_sempre_te_esperei/
Mil beijos, Tatá :3