Novo Rumo escrita por Nah


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Essa historia eh dedicada a minha sogra/irmã do coracao!
Ela que sempre corrigi meus assassinatos gramaticais! auiaiauha
Bahhhhh!
A sua historia...



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“-Elas estão chegando.” Alertou minha irmã.


            Jacob levantou rapidamente ate a porta dos fundos.


“-Não dá tempo! Teremos de ser apenas nós mesmos.”


Como assim? Não entendi o alardeio de Edward, elas não poderiam estar tão perto assim! Eu ouvi Alice dizer que demoraria mais tempo, eu ainda não formei um plano B.


“-Carlisle, a porta.” Disse Alice.


Todos fomos para a porta da frente e saímos, Edward foi o primeiro a identificar o local exato de onde o estranho Clã surgiria, Jacob já estava transformado, Edward se colocou em pose defensiva na frente de mim e Renesmee, Jacob se juntou a ele com Rosalie, Emmett ficou mais a frente com Carlisle e Jasper, Alice e Esme ficaram atrás de seus amados.


No inicio apenas Edward e Alice permaneciam focados em algo, mesmo com meus olhos incrivelmente bons de vampira eu ainda permanecia cega, um leve toque na terra me fez perceber qual era o foco, aquilo eram passos.


Cinco vultos cobertos por mantos de cores diferentes surgiram em meio à mata, elas se moviam simultaneamente, a mulher em frente mantinha um pose rígida e autoritária, seus olhos vermelhos reluziam, tinha longos cabelos castanho escuros, era branca como areia. Essa era Andy. De um lado dela duas vampiras sorriam para nós, a do canto tinha um olhar desafiador e longos cabelos vermelhos, deveria ser Paula, a outra possuía cabelos negros e longos, aparentava ser a mais jovem de todas, Letícia segundo Carlisle.


Um olhar amável chamou minha atenção do outro lado do bando, uma vampira com cabelos pretos presos em uma tira de couro parecia apreensiva, seu olhar direto para Jasper me fez entender que ela era a Bárbara, e junto dela uma criatura tão pequena quanto Alice nos olhava interessada, principalmente para Robert, ela era Kamila.


“-Veja meninas, temos um comitê de recepção.” Divertiu-se Paula.


Todas elas pararam a uns 10 metros de distancia de nós, por seus mantos entendi qual era o poder de cada uma delas. O manto de Paula era rubro, um vermelho vivo, ela controlava o fogo, Letícia tinha uma capa azul clara... quase branca, a capa de Bárbara era verde escura... verde musgo, mas reluzente no sol, já de Kamila era azul escura, enquanto de Andy era negra... típica de uma líder.


Carlisle deu um passo à frente, ele seria o porta voz. Estendeu a mão em um sinal de paz, Andy fez o mesmo.


“-Belo clã.” A vampira disse.


“-Obrigado, mas não os considero um clã, eles são minha família.”


Andy sorriu, não era um sorriso maldoso, parecia verdadeiro...


“-Ótima colocação.”


“-Gostaria de saber a que devo a visita, claro, não que não seja agradável...”


            Emmett riu baixo, Jacob que ainda estava transformado mostrou os dentes e um rosnado baixo saiu de seu peito, um riso de lobo. Kamila e Paula os encararam.


           “-Não precisam ficar tensos dessa forma, viemos apenas conversar e fazer um convite.” Falou Andy


Edward relaxou a meu lado.


“-O que desejam moças?” Perguntou Garret.


“-Queremos apenas conhecer a hibrida, saber mais sobre sua espécie...”


“-O nome dela é Renesmee!” Grunhiu Rosalie!


Um rosnado surgiu do peito de Paula e Kamila, como Carlisle e Jasper disseram elas eram as mais estouradas...


“-Tenham calma meninas, talvez devêssemos primeiro nos apresentar...”


Todas concordaram com a observação da líder.


Letícia foi a primeira a falar, sua voz era calma tranqüila, ela se apresentou como a que controla o vento, uma rajada de vento passou por nós causando cortes profundos nas árvores atrás delas, ela se declarou ser a mais jovem das irmãs Celtas...


Depois foi a vez de Paula que colocou fogo nas mesmas árvores, foi como se as chamas simplesmente brotassem do chão, aquilo encantou Renesmee.


Kamila apagou a chama fazendo com que a água do lado próximo a nós fosse rastejando ate as chamas, como uma serpente que cerca sua presa a água passou em volta das chamas e a apagou.


Andy preferiu não demonstrar seu dom, segundo ela, ele não era algo apropriado para uma simples demonstração. 


Quando foi a vez de Bárbara ela pareceu estar meio tensa, seu olhos corriam todos nós menos uma pessoa, ela parecia ter medo de chamar a atenção para si, era como se estivesse fugindo de alguém...


Andy correu os olhos por todos nós e olhou para a irmã... ela entendeu o motivo, Edward e Eleazar pareceram confusos.


 Bah usou seu poder para fazer com que todas as árvores voltassem a sua forma inicial, todos os troncos antes queimados e cortados agora pareciam inteiramente consertados. Seus olhos por um instante ficaram verdes.


            Peter antes parado um pouco atrás de seus companheiros deu alguns passos a frente.


            “-Aqueles olhos...”


Bah ficou nitidamente tensa e lançou um olhar preocupado para Andy, Peter percebeu.


“-Quem é você? Esses olhos, já os vi antes.”


“-Não adianta Bah, se não disser alguma hora ele vai se lembrar.” Andy alertou.


Bah se aproximou de Peter e estendeu a mão par tocar seu rosto, no inicio Peter recuou, mas depois permitiu, ela o tocou com ternura, passou a mão pelo lado direito de seu rosto, afagando, Peter fechou os olhos, aquilo parecia algo comum entre os dois.


“-Fui eu quem o transformei.” Ela disse.


Peter recuou, todos olharam para Bah sem entender, Edward e Eleazar ficaram desnorteados, a vampira da terra pediu calma e começou a contar, aquilo parecia à confissão de um crime.


“Você não se lembra de nada, porque essa foi à única forma de tornar sua existência feliz. Eu o conheci quando você era humano.”


Andy acrescentou:


“-Quando se é imortal precisamos de algo para nos entreter, para Paula e Kamila sempre foi fácil pois ambas sempre foram competitivas, então uma batalha entre elas sempre era bem vinda, Letícia já é mais calma como eu por isso ter uma boa coleção de livros podia nos entreter por dias, pelo menos, já para Bah era mais complicado, ela se enjoa fácil de algumas coisas, por isso todas nós percebíamos como ela era inquieta às vezes, só depois entendemos que o motivo era porque seu coração duro e frio se sentia solitário.”


Bah continuou:


“Eu sempre gostava de caminhar em meio a humanos pois eles eram de certa forma, fascinantes para mim. Em um dia nebuloso eu estava andando em um pequeno vilarejo quando uma figura me chamou a atenção, um homem, mais alto e forte do que os outros habitantes daquele lugar estava sentado sobre um banco de madeira com as mãos sobre a cabeça, disfarçadamente me sentei sobre uma mesa de um bar próximo a onde o homem estava para observa-lo. Nunca o tinha viso antes pelas redondezas, deveria ser novo ali, algo naquele homem me chamava para ele, talvez fossem seus olhos verdes ou seu cabelo desgrenhado, mas eu não soube identificar. Passei horas ali, apenas olhando o homem imerso em seus próprios pensamentos, percebi que ele estava preocupado com algo.”


Bah olhou para Peter, todos entenderam que o homem era ele.


“Eu procurei saber mais sobre aquela pessoa com os habitantes mais falantes, descobri que ele chegara há pouco tempo ao vilarejo com suas duas filhas, ate onde se soube sua mulher havia morrido ao dar à luz a segunda filha, desde então ele as tem criado sozinho, soube que ele se hospedara em uma casinha antiga no canto da vila, então fui ate lá, a casa era simples, um cômodo apenas, quando olhei pela janela o homem estava sentado sobre um tapete no chão com uma linda criança de cabelos loiros e olhos claros sentada com a cabeça em seu colo enquanto uma outra menina fazia um tipo de caldo no fogão à lenha, fiquei os observando durante seu jantar, vi que aquela família poderia ser pobre, mas era extremamente feliz, a menina mais nova deveria ter uns 9 anos, sorria lindamente para o pai, enquanto a mais velha que deveria ter uns 12 anos ria das piadas infantis da irmãzinha. O pai também sorria, mas seu olhar era preocupado, não o bastante para que as filhas percebessem, mas era o bastante para mim.”


“Sem pensar muito corri para uma fazenda bem afastada do vilarejo e peguei, ou melhor, roubei duas galinhas e uma vaca da fazenda, imaginei que aquilo não faria falta, uma vez que seu dono era um homem extremamente rico, levei os animais para a casa da pequena família e os prendi em um lugar onde eles poderiam os ver logo pela manhã, usei meu dom para fazer algumas verduras brotarem da terra e as recolhi, quando entrei na casa para colocá-las sobre a pequena mesa com 3 banquinhos velhos vi que a família toda estava dormindo, as meninas se deitavam em um tapete velho no chão enquanto o pai deitava em uma rede suja pendurada nas extremidades da casa, coloquei as verduras em cima da mesa e sai, antes que minha irmãs viessem atrás de mim.”


Andy interrompeu Bah mais uma vez.


“-Naquela noite eu me lembro que você chegou feliz á nossa casa, lembro-me de ver um brilho de esperança em seus olhos.”


Bah sorriu e continuou.


“A única coisa que conseguia pensar era naquele homem e suas filhas, eu queria protegê-los e ajudá-los, queria ver o sorriso da garotinha quando acordasse e visse a comida que deixei sobre a mesa, queria ouvir o riso da mais velha quando olhasse para a vaca e as galinhas, mas... mais do que tudo, queria ver aquele pai sorrir, queria que ele percebesse que em algum lugar, alguém passaria a olhar por ele.”


“Não pude agüentar a vontade de procurá-los, antes do sol se pôr no dia seguinte fui até a casa e vi que estavam apenas as meninas presentes, voltei para a praça no vilarejo mas o homem não estava lá, senti seu cheiro e segui seu rastro até o campo próximo a sua casa, ele estava plantando sementes daquelas verduras que levei para ele, fiquei feliz pois percebi que poderia esperar muito mais do que pensei dele. Aproximei-me aos poucos do homem e ele percebeu minha presença.”


“-Posso ajuda-lá, senhora?”


“Sua voz parecia a mais bela melodia que já ouvi, era doce, gentil e cortês.”


“O vi ficar vermelho ao perceber minha beleza incomum, seus olhos se voltaram para a terra, ele realmente era um cavalheiro.”


“-Posso ajudá-lo? Ofereci-me.”


“Ele pensou um pouco, ouvi seu coração acelerar e suas veias do pescoço piscarem como um alerta para mim, minha garganta estava em chamas, mas não era algo com o qual eu não pudesse lidar. Ele acenou para que eu me juntasse a ele antes de acrescentar que isso poderia sujar não só minhas mãos como minhas roupas.”


“-Eu não me importo, mexer com terra é algo que me acalma. Eu respondi.”


“Claro que dificilmente alguma planta nasceria naquela lugar, por isso usei meus dons para dar uma pequena ajuda, mas nada de muito grande para que ele não pudesse notar de imediato.”


“-Qual o seu nome? Perguntei.”


“-Fascineli, e o seu? Ele disse.”


“-Bah. Respondi.”


“O homem riu docemente e após notar meu olhar tentou se conter.”


“-Desculpe, mas seu nome é apenas Bah?”


“Eu ri também -É apelido familiar - Respondi.”


“Ficamos conversando por algum tempo e ele me contou sobre sua antiga vida na cidade grande e o motivo de mudar-se, notei que já escurecera, apesar de isso não impedir meus olhos de verem a beleza irradiante de Fascineli. Em meus olhos que se acostumaram com a escuridão... era brilhante.”


“Ele me convidou para jantar em sua casa, eu prontamente aceitei, ele me pediu com cortesia e um pouco de vergonha que não notasse seu humilde lar.”


“Quando chegamos a casa suas filhas o receberam com abraços e beijos, senti cheiros que deveriam ser deliciosos para humanos, mas como na época eu já nem me lembrava do que era ser isso, achei os odores horríveis. Suas filhas me olharam com cautela enquanto ele nos apresentava, o jantar foi silencioso, apesar de não ter comido absolutamente nada me senti feliz só de estar ali.”


“Não demorou muito para que as crianças ficassem com sono e adormecessem, Fascineli acendeu uma fogueira do lado de fora da casa, apesar disso não ter me alegrado muito, era difícil manter um ambiente aquecido com algo tão frio quanto eu por perto.”


“-Deve ser difícil para você, se manter com duas crianças.”


“-Todos os dias penso nisso, muitas vezes já pensei em desistir, mas, a mãe delas não iria desejar isso para nós, seja onde ela estiver, ela deve estar querendo nos ver felizes, é difícil para mim sair à procura de alimento e trabalho mas quando chego em casa e vejo seus sorrisos, nada mais importa, é para isso eu vivo, para vê-las felizes, mesmo que isso custe minha existência.”


“Quando ouvi as palavras de Fascineli vi que grande erro eu estava cometendo, como eu poderia me apaixonar por ele? Aquelas meninas que agora dormiam dentro da casa só tinham a ele! Ninguém mais poderia cuidar delas! Não havia nada nesse mundo que eu não pudesse desejar, mas ainda sim, porque estava cobiçando algo que não devo ter! Se possível lágrimas cairiam de meus olhos, eu estava despedaçando por dentro, eu deveria arrancar aquilo que nascera dentro de mim, sem me importar com o custo, arrancaria meu coração com minhas próprias mãos e o jogaria no fogo, só para não desejá-lo da forma como o queria naquela hora.”


“Uma relação entre humanos e vampiros jamais poderia existir, mas não fui capaz de resistir ao momento em que aquele homem que me cativou, ele percebeu meu nervoso, se aproximou ainda mais de mim, senti seu sangue quente me chamar para perto como um feitiço, eu me aproximei e toquei seus lábios com os meus, ele pareceu não sentir meu toque frio pois passou o braço em minha cintura e me puxou para si, eu não resisti, ofeguei no momento em que nosso corpos se encontraram, a proximidade fazia minha garganta praticamente urrar de sede, parecia que algo queimava dentro de mim, jamais pensei que algum dia me sentiria daquela forma, mas aquilo infelizmente estava errado. Enquanto eu o tinha em meus braços minha cabeça dava voltas escolhendo qual seria o caminho certo a tomar, até que me decidi.”


“De forma gentil mas firme fiz com que nosso corpos se afastassem um do outro, ele me olhou com confusão, preferi evitar seu olhar e dizer:”


“-Isso não deve mais ocorrer, eu tenho que ir, desculpe.”


“Sai andando o mais rápido que pude, rápido o bastante para ainda parecer humana, não consegui olhar para trás, não fui capaz de me virar, meus olhos ardiam, aquilo devia ser meu choro.”


“Mesmo com a pureza daquele pecado, a verdade não poderia ser mudada, o tempo não permitira que eu ficasse, mesmo que eu tivesse decidido pelo melhor para ele, mesmo que eu tivesse escolhido sua felicidade no lugar da minha, porque mesmo assim meu peito doía tanto?´´


“Naquela noite escolhi não ir para casa, escolhi ir para a floresta, correr, caçar, apagar todas as marcas que seu odor deixara em mim, ainda podia sentir seu gosto em meus lábios, eu não queria mais pensar, então optei por fugir.”


 Bah olhou nervosamente para Peter que estava paralisado, olhando para o chão.


“Devo ter ficado apenas algumas horas fora, quando retornei pelo mesmo lugar que corri, senti um cheiro doce mas ao mesmo tempo diferente do meu, o cheiro apesar de não muito conhecido me era familiar, apressei o passo de volta para a casa de Fascineli, ainda era noite, a Lua estava em seu ponto mais alto, um cheiro extremamente forte saia da pequena casa de família.”


“Entrei sem me preocupar em não quebrar nada, derrubei a porta com uma mão e vi a pior cena que jamais pude imaginar, um vampiro moreno de pele negra mais radiante estava inclinado sobre o tapete das filhas de Fascineli, o corpo da mais nova estava caído inerte e sem vida sobre a mesa que quebrara com o impacto, a mais velha ainda estava nos braços do vampiro, já estava morta também.”


“Levei menos de um segundo para notar Fascineli caído perto da janela, seu braço estava quebrado e sua cabeça machucada, mas ainda estava respirando, o vampiro notou minha presença e avançou sobre mim, não soube o que fazer, mas antes que ele pudesse me atingir, Andy entrou em minha frente e agarrou o vampiro pelo pescoço, seu dom o fez perder o equilíbrio e a capacidade de se defender ela então o queimou na mesma fogueira que tentava inutilmente me aquecer mais cedo.”


“-O que você esta fazendo? Ela me perguntou irritada.”


“Não consegui responder pois percebi que Fascineli logo recobraria os sentidos, olhei para as crianças, para suas filhas, mortas, ele não poderia suportar aquilo, e era minha culpa, meu cheiro atraíra o outro vampiro para sua casa. Eu o abandonei, em minha tentativa de protegê-lo matei sua família.”


“Andy acompanhou meu olhar e viu os corpos. – Ah, claro, devemos cuidar disso. O homem está vivo mas devemos descobrir o que ele viu.”


“Segurei o braço de minha irmã e supliquei a ela em um sussurro.”


“-Salve-o, por favor, salve-o.”


“Ela me olhou desconfiada, então dei a ela minha mão para que ela pudesse ver, quando ela me tocou senti minhas forças se esvaírem mas por sorte ela logo compreendeu tudo.”


“-Posso até fazê-lo esquecer, mas sabe o que isso lhe custará... Ela me alertou.”


“-Eu cuidarei do resto. Eu disse”


“Andy se aproximou de Peter e direcionou sua mão para seu rosto. O sol nascia pela janela. –Quando eu o fizer, você não terá muito tempo, talvez apenas tempo o bastante para ir para a floresta sem ser vista. Vá direto, eu cuidarei de tudo aqui.”


“Eu concordei, e vi enquanto Andy tocava a testa de Fascineli, ele se contorceu em dor, suas veias saltaram na parte onde ela o tocara, ela então o largou e olhou para mim, em um único saltou o peguei em meus braços e corri para a floresta, ainda estava amanhecendo, não havia ninguém nas ruas, não precisei contornar nenhum caminho e isso me deu um tempo a mais de vantagem.”


“Quando cheguei à floresta coloquei seu corpo no chão, seu coração batia irregular, sua respiração estava fraca, abri um buraco na terra com meus dons e o coloquei dentro dela, jurei a mim mesma que aquele seria meu fraco pedido de desculpa. O esquecimento para que não lamentasse por suas filhas e a imortalidade para que tivesse a chance de ser feliz no futuro. Eu que tudo tinha agora carregava sua desgraça em meu peito, sua vida não me pertencia, mas tomei sua morte.”


“Quando bebi de seu sangue entrei em transe, não conseguia parar, já havia injetado veneno o suficiente para sua transformação, achei realmente que iria matá-lo mas então ele recobrou a consciência, um grito sufocado surgiu em seu peito, ele me pediu de forma clara mas baixa, para parar, então obedeci.´´


“O deitei no buraco e então comecei a utilizar meu dom para tapá-lo, ali ele não seria incomodado enquanto se transformava, e quando acordasse, seria forte o suficiente para sair. Ao fechar o buraco vi seus olhos se abrirem, meu coração mais uma vez se despedaçou em ver sua agonia, mas aquilo era tudo o que eu poderia lhe oferecer.”


“-Desde aquele dia eu parti, não olhei mais para trás, não houve um dia em minha vida no qual não pensei na dor que o infligira, mas, no fundo, suplico para que me perdoe, não sou digna de seu amor mas, ainda sim não sou capaz de arrancar ele de meu ser.”


Peter ainda olhava confuso para Bah, a vampira chorava, nenhum de nós era capaz de interromper aquele momento, Esme chorava também, Andy estava de olhos fechados e braços cruzados, imersa em seus pensamentos. Peter segurou a mão de Bah e a colocou sobre seu peito.


“-Eu sempre procurei saber de onde eu vinha, quem me transformara e porque, apesar de que para mim isso nunca realmente importou, só o que eu sempre realmente quis saber era a quem pertencia àqueles olhos verdes que tanto sofriam por minha causa, você negou seu coração para me proteger, para proteger a família há qual um dia pertenci e ainda nega, jamais vi alguém se sacrificar tanto por outra pessoa quanto você, se isso não é amor, então não sei o que é, só o que sei é que agora que a encontrei, não quero que se vá, não quero que me deixe.”


Os dois vampiros se beijaram, todos os outros resolveram se retirar para dar a eles toda a privacidade possível, Rosalie teve de arrastar Emmett, enquanto Bryan e Babi arrastavam Robert...    


 


 


   


 


 


 


 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
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