Era algo estranho, mas fora só o começo. Carlisle e Esme ficaram sabendo do beijo, e vi que eles ficaram felizes. Só que, nem todos estavam. 

Edward estava diferente comigo. Percebi isso quando entrei na sala, ele e Carlisle conversavam sobre algo que não pude ouvir, ele parou de falar assim que entrei. 

- Oi. -disse eu.

Carlisle respondeu e depois de dois a três minutos Edward respondeu. Ele parecia sombrio como se visse um fantasma ou um monstro, talvez ele viu seu proprio reflexo no espelho. 

Fiquei de pé perto da janela. Olhando para a gota de água escorregando no vidro da janela. Edward se aproximou de mim e fez um sinal com a cabeça, indicando para irmos lá fora.  Eu o segui.

- Fala. -disse eu.

Senti que nenhuma palavra iria ser positiva saindo dele naquele momento. Apenas esperei, seu jeito demorado de falar. Isso me estressava.

- Fala logo. - disse eu tentando se mostar calma.

- Rose... - iniciou - Não podemos... - ele parou de novo, será que ele estava construindo letra por letra até formar uma palavra? -  não podemos ficar juntos.

- por que? - perguntei.

- você não faz o meu tipo. - disse ele.

Para dizer algum ruim ele é rápido. Acho que ele construiu antes, só precisava usa-lá.

- Sério? Então por que me beijou? - perguntei olhando pra ele.-  se eu não significo nada pra você. 

- Não é isso... - ele olhou para o chão e voltou para mim - Queria ter certeza que  poderia sentir algo por você.

- Ah... - disse eu sem acreditar no que acabara de ouvir - Então é isso? Me beija e agora me joga fora? - alterei a voz - Como se eu fosse um lixo?

- Rose... não...

- Cala a boca. - o interrompi.  

Sai correndo, disse em meus pensamentos para ele não vir atras de mim. Eu sabia que ele não iria resistir de ler.

Corri pela floresta, não sabia em que direção seguir, só queria me afastar dele.  E das perguntas de carlisle e Esme.

Eu estava perto de Gatlinbur, quase perto de onde moravamos. Começei a caçar, a raiva me dava mais sede, me senti louca e mais forte. Pelo caminho chutei algumas pedras e soquei algumas árvores que sem culpa sofria. 

Passei usn três dias por lá, A essa altura o casal Cullen estava preocupados comigo. Mas o "grande" Edward lia minha mente e provavelmente dizia que eu estava bem.

Nadei em um rio que havia ali - não nadei, posi não sabia, mas como não poderia morrer... apenas aproveitei. Tudo estava tranquilo, quando ouvir um grito e corrir para ver quem gritava, logo senti cheiro de sangue humano. 

Havia um jovem deitado no chão, suas maçãs do rosto lembrava o filho de Vera, Um urso tinha o atacado. Peguei -o no colo e corri até a casa dos Cullens, intenção era que, Carlisle o poupa-se da morte. O jovem estava Desmaiado e ele não me vira. 

Chegando na casa dos Cullens, Edward havia avisado que eu estava voltando, que Carlisle abriu-a a porta.

- Carlisle. -disse eu- Transforma-o ? porfavor... ?

Ele olhou para Edward e depois para Esme que balançou a cabeça dizendo que sim.  Carlisle pegou o jovem dos meus braços e levou para seu escritório. 
Fiquei na sala, Edward veio me pedir desculpas. Eu aceitei, mas não parecia. Bem mais ou menos.

Ficamos algumas horas esperando-o que ele despertasse. Até que Carlisle saiu do escritório e atrás dele, O jovem. Ele parecia confuso.  

Carlisle fora para perto de Esme. - Essa é minha esposa, Esme. - disse ele, com a mão apontada para nós nos apresentou - e Estes são Edward e Rosalie, meus filhos.

- Oi - disse ele.

- Como se chama? - perguntei.

- Emmett McCarty. - respondeu ele. 

Ele começou a passar a mão na garganta. A sede apertava.

- Acho melhor... -começei. - Leva-lo para caçar.

- Calma Rose, terá muito tempo para ficar com ele. -comentou Edward.

- Cala a boca. - mandei.

- vai se acostumar. - disse Carlisle para Emmett.

Todos nós sorrimos.

-  Não acha que ele deva saber... algumas coisa? - lembrou Edward.

- É, havia esquecido.  -disse Carlisle.

- Ele tem que caçar... No caminho eu falo para ele. - disse eu.

- Sim. Rosalie, Leva-o. - disse Carlisle.

- Eu vou junto, se não Rose o assusta. - Brincou Edward.