Its Our Story escrita por Atena


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Hei gente, tudo bem? Aí vai mais um.



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Percy, Atlântida.

Acordei com beijos. Abri os olhos meio confuso e encontrei uma Acácia nua deitada em cima de mim.

– Bom dia, amor - Ela disse e eu rolei os olhos.

– Não me chame de amor - Digo irritado empurrando ela para o lado enquanto ela ri.

– Você não reclamou quando eu te chamei de amor ontem... amor– Ela disse se apoiando nos cotovelos e me olhando maliciosa.

– Nem me lembre daquilo. Foram meus hormônios masculinos - Eu disse.

– Se você está dizendo - Ela disse dando de ombros - Mas foi bom de qualquer jeito.

Entrei no banheiro e tranquei a porta.

Eu não conseguia acreditar que havia transado com ela. Eu tinha que ter mais controle, merda. E porque hades eu me sentia culpado agora?

Sai do banho com a toalha enrolada na cintura e encontrei Acácia sentada na cama de costas para mim, olhando algo.

– Acácia? Está tudo bem? - Perguntei.

Ela me olhou e deitou na cama, abrindo levemente as suas pernas.

Ela estava somente de calcinha e sutiã, mas não era isso que ela estava me mostrando.

Arregalei os olhos.

Eu não havia sido carinhoso ontem, eu sabia. Eu descontei nela toda a raiva que eu estava sentindo - pelo pai dela por ter me obrigado a fazer esse acordo estúpido, com ela por ter me seduzido e comigo mesmo por ceder a ela.

O resultado disso eram enormes marcas roxas na parte interna das suas coxas e várias marcas vermelhas que mostravam meus dedos.

– Oh, meus deuses! Eu sinto muito - Falei me sentando ao seu lado - Sinto muito mesmo. Não devia ter sido rude e nem descontar a minha raiva em você. Foi cruel - Falei sem me conter e vi ela rir.

– Não se preocupe, Percy - Ela disse - Foi bom e teve suas consequências. Agora vá se vestir. Estou com fome.

Fui para o closet e fiquei pensando.

O que seria da minha vida agora? Eu estaria em um casamento sem amor pela eternidade. Teria que aturar Acácia para sempre fingindo amá-la e ver o nojo e a raiva nos olhos daqueles que não sabiam d'O acordo. Era péssimo.

Levantei e peguei uma bermuda xadrez em tons de cinza, camisa gola v branca e all star cinza vestindo-os logo em seguida.

Fui até o quarto, deitei na cama e fiquei olhando o teto até Acácia sair do banheiro enrolada em uma toalha.

– Percy, o que vou vestir? - Ela perguntou e eu me toquei que ela não havia trazido roupas.

– Ué, mas se você sabia do plano de seu pai porque não trouxe as suas roupas? - Perguntei confuso.

– Eu não sabia. Ele só me contou quando você aceitou - Ela disse e eu levantei as sobrancelhas, confuso.

Dei de ombros e liguei para Afrodite.

– Alô?

– Hei, Dite. Sou eu - Falei.

– Arg, você - Ela disse irritada - Que droga foi aquela de ''graças a Afrodite é recíproco''? - Ela perguntou imitando minha voz - Não é recíproco merda nenhuma e você sabe.

– Sinto muito, Dite. Mas era um acordo. Depois te explico direito, mas agora preciso da sua ajuda.

Ela bufou irritada.

– O que quer?

– Minha noiva precisa de roupas... - Nem terminei e ela começou a gritar.

– E PORQUE EU AJUDARIA ELA?

– Você sabe o porque - Falei fazendo aquela sexy que sempre fazia ela se arrepiar.

Ela ficou em silencio durante alguns segundos, até que ela suspirou cansada.

– Odeio quando você faz isso, sabe? - Ela perguntou - Vou mandar a roupa para ela. E só me ligue novamente quando for me explicar esse acordo.

– Obrigado - Falei - Só mais uma coisa: Pela proteção de toda a Atlântida não fale sobre esse acordo com ninguém, Dite. Por favor.

– Tá, droga. Tchau - Ela disse e desligou.

Acácia me olhava irritada.

– Que voz foi aquela? - Ela perguntou irritada e eu virei os olhos.

– Era o único jeito de achar roupas para você. Quer andar nua por aí?

– Arg! Odeio isso - Ela disse.

Uma túnica grega branca apareceu na cama, junto com um calçado de salto alto prateado. Acácia pegou o papel rosa que estava em cima do vestido e leu:

– ''Agradeça ao seu noivo por ser algo legal, porque por mim você usaria a roupa mais feia do mundo'' - Ela me olhou com a sobrancelha arqueada - Nossa, que maldade - Ela disse com falso medo.

Eu dei uma risadinha vendo ela pegar a túnica e ir para o banheiro.

Dez minutos depois ela saiu de lá vestida, com o cabelo trançado caindo sobre seu ombro direito.

– Vamos? - Ela disse oferecendo a mão. A segurei e levantei.

– Vamos.


Assim que chegamos no jardim - lugar onde tomávamos café as vezes - todos nos olharam, então tratei de sorrir.

Sentei no lugar de sempre e Acácia sentou ao meu lado.

– Bom dia - Falei e todos pareceram voltar a si.

Meu pai e Atena me olharam com pena (embora tivesse uma malicia no olhar de meu pai. Então supus que ele ouviu os gemidos nada baixos de Acácia na noite anterior), Cipriano me olhou sorrindo vitorioso e meus amigos - exceto Nico que me olhou normal - me olharam com raiva.

– Bom dia - Meu pai, Atena, Nico e Cipriano murmuraram.

Sorri para Nico. Não o perdi, pelo menos.

Comemos em silencio.

– Mamãe? - Mel chamou e Atena a olhou - Quando vão ir para a lua-de-mel?

– Lua-de-mel? - Annie perguntou - Mas vocês não podem. Vão atacar novamente.

– Não vão mais nos atacar, querida. E sairemos hoje mesmo.

– Como não vão? - Ela perguntou confusa.

– Percy resolveu tudo - Atena respondeu e Annie me olhou.

– Como? - Ela me perguntou irritada.

– Fizemos um acordo - Falei e ela bufou debochada.

– Um acordo? E quais os termos dele? - Ela perguntou com a sobrancelha arqueada.

– Isso realmente não é da sua conta - Falei mais rude do que queria.

Ela suspirou irritada.

– Mãe? - Annie chamou - Quais eram os termos?

– Querida, eu não posso te contar. Sinto muito - Ela disse e Annie fez um bico.

– Arg, eu odeio não saber das coisas. O que tem de tão importante nesse acordo que ninguém fora da ''realeza'' saiba? - Ela perguntou irritada - Espere aí, ela sabe? - Perguntou apontando para Acácia.

Ninguém respondeu, o que a fez gritar um ''eu não acredito''.

– Pare de dar chilique, Annabeth - Eu disse e ela me olhou irritada.

– Como é? - Ela perguntou lentamente.

– Pare. De dar. Chilique - Repeti.

Ela abriu a boca - provavelmente par me chamar de nomes que eu nem sei o significado - mas meu pai gritou um ''chega'' e nós nos calamos.

O resto do café foi calmo. No final dei um beijo em Acácia e fui andando para a Sala de Treinamento. Eu só iria testar a lealdade deles por enquanto, então não precisaria de armadura.

Eu estava prestes a abrir as portas quando vi que Annabeth tinha me seguido.

– O que está fazendo aqui? - Perguntei.

– Supus que viria treinar, então o segui - Ela disse mostrando a faca.

Parei para pensar. Ela podia treinar alguns novatos enquanto eu testava os outros, então ela seria útil.

Dei de ombros.

– Tudo bem, mas vai ter que me ajudar - Falei.

– No que, exatamente?

– Bem, tem cinco novatos. Você vai ter de treinar dois deles e testar a sua habilidade, força e inteligência em batalha.

– E os outros três?

– Vou testa-los - Falei abrindo as portas da Sala e revelando uma sala enorme com uma mistura entre as Acadêmias normais e as Acadêmias Militares.

De um lado tinha todos os artigos das acadêmias normais, uma grande arena para lutas com espadas e etc, um lugar para lançamento de peso e essas coisas. Haviam ferros de dez metros cada um com uma fita de cinco centímetros presa entre eles. Nós a usávamos para testar o equilíbrio, e caso caísse cairia em uma piscina enorme cheia de obstáculos.

Do outro lado tinha uma área com sofás e uma TV enorme onde usávamos para descansar, um pequeno bar e os vestiários masculinos e femininos. E sim, também tinham mulheres trabalhando ali, embora fossem poucas.

– Uau - Annie murmurou - Os filhos de Ares iriam adorar isso aqui.

Assenti.

– Tem armaduras ali - Falei apontando para uma mesa de vinte metros cheia de armas e armaduras - É melhor usar. Eles não tem dó.

– Tudo bem - Ela disse - Quem são os novatos?

Olhei para os lados até que os achei.

– Aqueles ali - Falei apontando para cinco caras.

Quando Pedro os apresentou para mim eu descobri que eram todos irmãos, dois deles eram gêmeos. Mas era meio óbvio, porque a aparência era idêntica.

Todos tinham cabelos castanhos e olhos cor de mel mesclado com o verde musgo e eram do tamanho de armários.

Annabeth vestiu uma armadura e juntos, fomos até eles.

– Lorde Perseu - Eles falaram se curvando levemente.

Sorri.

– Annie, esses são Felipe e Fernando, de dezessete anos, John de vinte e três, Caio de vinte e Eduardo de quinze. Garotos, essa é Annabeth.

Eles sorriram educadamente e ela retribuiu o gracejo.

– Felipe e John, ela vai treinar vocês.

Eles riram debochadamente.

Ela vai nos treinar? - John perguntou.

– Não seja machista. Perco para ela desde os doze anos - Falei e eles se calaram.

– Então você admite que perde para mim? - Ela perguntou me olhando.

– Não saia por aí se gabando. Se o seu ego aumentar mais um pouco você não passa por aquelas portas duplas - Falei e ela me olhou irritada.

– Idiota.

Sorri docemente para ela.

– Acabe com eles - Falei piscando e ela sacou a faca.

Eu e os outros três nos sentamos uns cinco metros longe deles e assistimos eles lutando. Ou melhor, eles caindo, porque ela os derrubou em um minuto.

– Já? - Perguntei para eles enquanto Annabeth ria.

Isso seria muito divertido.

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Notas finais do capítulo

Beijos. Quero reviews, e respondam: Vocês querem que a Annie, Mel, Thalia, Nico e Luke fiquem em Atlântida durante um mês?