Percy e Annabeth - A Vida Continua escrita por Nai Castellan Jauregui
Notas iniciais do capítulo
Oi galera, beleza?
Eu tenho uma perguntinha, o que uma pessoa faz em uma tarde quente de dezembro, quando até ficar no computador se torna um tédio? Essa pessoa posta um capítulo de sua fic! E é o que estou fazendo agora.
PS: Leitores novos apareçam por favor!!
Beijos para todo mundo do acampamento Júpiter.
#Percy’s#
Acordei de um sobressalto ao ouvir uma trombeta de concha. Uma coisa gelada tocou meu pescoço.
- Ah! Gelado! Gelado! – disse eu colocando a mão na nuca – Annabeth! Você não se cansa disso não? – soou um pouco irritado demais. Mas poxa, imagina você dormindo em sua cama quentinha e depois congelam sua nuca. Ela tirou se boné dos Yankees.
-Desculpa cabeça-de-alga – disse ela um tanto manhosa.
-O que está fazendo aqui? Devia estar tomando o café da manhã. Não ouviu a trombeta de concha não?
Ela começou a rir, e era bom ouvir sua risada. E do nada ela riu mais alto ainda, e mais histericamente. Não conseguia entender como ela conseguia ficar tão linda daquele jeito. Ela parou por um segundo, para ver minha reação e começou a rir mais ainda.
Fui obrigado a beijá-la, se não ela não parava de rir. O beijo foi doce e suave, e aos poucos ela pareceu relaxar em meus braços. Ela me encarou com aqueles olhos cinzentos tempestuosos.
-Era o único jeito de fazer você parar de rir – disse eu ironicamente.
-É que você estava babando – disse ela em meio a risadas.
-Mas afinal, o que fez você rir desse jeito?
-Eu acabei de falar. Você estava babando e...
-Não. Antes disso – disse eu interrompendo-a.
-Sabe a trombeta de concha que você ouviu? – perguntou ela segurando uma risada – então... Fui eu que fiz o som.
-Como é que é?
E de novo ela estava rindo. E continuava linda, mais linda até que Afrodite. Só não posso falar isso em voz alta por que a deusa pode me matar. Literalmente.
- Hoje eu acordei mais cedo e vim aqui. Entrei no chalé e pensei em te acordar, mas você falou “te amo”...
-E então ficou pensando com quem eu estava sonhando não é minha sabidinha? – dei um selinho nela.
-É... Quer dizer, não, é claro que não. Só que você estava tão lindo dormindo com essa camiseta de peixinhos que resolvi não te acordar.
Err... A camiseta foi minha mãe quem me deu. Sim, eu durmo com ela. Sim, eu gosto dela. Sim, faz eu me lembrar de minha mãe enquanto eu estou no acampamento, e me faz parecer ter uma pequena ligação com meu pai.
-... E – continuou ela – queria saber sim com quem você sonhava – ela corou, fez uma pausa e falou – até que ouvi você dizer meu nome.
-Annie...
Ela me beijou. E como sempre, me fez esquecer de tudo. Perdi-me em lembranças com Annie. Quando ela me beijou pela primeira vez no Monte Santa Helena. Quando eu voltei ao acampamento e a vi chorando, e o quanto já havia chorado, pensando que eu tinha morrido. O nosso beijo aquático, quando Clarisse e os irmãos Stolls nos jogaram no lago do acampamento.
Então ela me soltou, tanto ela quanto eu estávamos sem fôlego. E percebi a realidade voltando. Sabe quando você está pulando em uma cama elástica, depois sai, dá um pulo no chão e a sensação é diferente? Então, foi isso o que senti naquela hora quando Annie me soltou.
-Mas tem algo que você ainda não me explicou, como fez o som da trombeta de concha Sabidinha?
-Com uma concha, dã – Tá bom essa eu sei que era obvia – Como havia dito, levantei mais cedo e vim pra cá, mas você estava dormindo, então resolvi ir até a praia.
Foi por isso que sonhei com Annie, ela estava perto do mar e foi como se estivesse ao meu lado. Como se houvesse uma ligação.
-Me sentei na areia e fiquei olhando o horizonte, Apolo passando com o sol por de trás do mar – continuou ela – até que bateu uma onda e chegou perto da ponta dos meus pés. Parecia que seu pai havia me deixado um presente, por que quando a onda regressou, uma concha estava na minha frente. –(rimou *-*)
-E você resolveu me assustar. Afinal que hora que é agora?
-São 06h40min da manhã Percy. Daqui a vinte minutos a verdadeira concha vai soar. Dorme mais um pouco enquanto isso.
Deitei-me com a cabeça em seu colo, e ela começou a passar os dedos por entre meus cabelos, me fazendo cafuné. Isso era melhor que um travesseiro.
Fechei os olhos, mas segundos depois ouvi a trombeta de concha. A verdadeira desta vez. Nossa! Já eram 07h00min, e olha que eu fechei os olhos por dois segundos.
Annabeth não mexia mais em meu cabelo, havia dormido também. Ela se encostou com as costas na parede e apagou, assim como eu havia apagado em seu colo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Percabeth mais uma vez. E então? O que acharam? O próximo capitulo aguarda uma novidade... Seu quiserem posso adiantar uma coisinha, a Paloma vai ser reclamada ú.ù aguardem até lá, espero reviews, comentários sugestões, qualquer coisa! Façam sua escritora feliz!! =D