Alexithymia escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 23
Capítulo 22 — Quando as coisas estão indo bem…


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas! Vocês devem ter notado que eu demorei para postar e os motivos são: 1. Estou desmotivada pra caramba com Alex 2. Eu tenho uma super vergonha desse capítulo... 3. Ainda não terminei Alex DDDD: 4. Os comentários do capítulo anterior diminuíram e eu tava sem vontade de postar por causa disso, acima de tudo. É isso, estou sendo bem sincera com vocês... Minha vontade de terminar Alex é zero e olhe que ela está no segundo lugar no ranking que eu tenho para minhas próprias fanfics, então... hum, não façam com que eu me desanime a ponto de excluí-la, ok? Eu sei o final, mas vocês... q1 enfim, é isso. Espero que gostem desse capítulo... eu prefiro o outro... o que vem a seguir Não foi corrigido, não to suportando ler (pra vocês verem como que a situação ta crítica) Alex e é isso. Comentem se não quiserem que eu exclua, pfvr. Obrigada pela atenção.



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— O que… — A voz de Bella falhou conforme a percepção que aquilo era de verdade ia crescendo dentro dela. Amaldiçoei até a décima geração de Riley Biers por chegar logo agora quando ela falou que me amava e estava indo tudo a mil maravilhas. — o que você está fazendo aqui, meu Deus?

— Bella, eu…

— O que diabos você está fazendo aqui? Eu não quero explicações, quero saber o que você está fazendo aqui. Agora. — Ela disse, a voz duas oitavas mais alta do que ela usava quando estava calma. Essa é a minha garota — pensei reprimindo um sorriso presunçoso em meu rosto.

— Preciso que venha comigo. — Ele disse.

— Ela não vai pra canto algum com você. — Vociferei, puxando-a novamente para trás de mim e me confortando quando seus dedos tocaram meu braço como se apoiasse o que eu estava fazendo e falando.

Riley inclinou o rosto um pouco para o lado e quase pude ver uma sugestão de sorriso em seu rosto sarcástico. A namorada ou seja lá o que aquela garota era dele, pela expressão eu podia perceber que não estava gostando nada disso, no entanto ele não estava percebendo que ela puxava-lhe a mão. De repente, pensei que eu poderia socá-lo até seu rosto ficar como o de seu pai, mas eu não podia fazer aquilo enquanto a Bella estivesse por perto.

— Posso falar alguns minutos com você, Edward?

— Não… — A garota loira sussurrou.

— Vai ficar tudo bem, Jane. — Ele a prometeu, acariciando a face dela.

Bella e Jane ficaram na sala, mas não se falaram. Tinha alguma coisa hostil entre elas que eu ainda não conseguia entender, mas minha garota era mais doce do que deveria ao se sentar na poltrona o mais longe possível e não falar nada ao apenas olhar para a parede com o rosto inexpressivo. Tudo bem, talvez tivesse um pouco de raiva em seu olhar e eu a entendia por isso. Eu também sentia raiva.

Riley encarou a sala da cozinha, mas eu sabia que ele não estava olhando para Jane. Estava olhando para a Bella que estava sentada na poltrona com as pernas cruzadas e a minha camisa mal lhe cobrindo as cochas. Tentei me controlar para não me descontrolar e acabar fazendo besteira, afinal… eu queria manter a paz em que eu e Bella estávamos no quarto e isso não seria possível se eu assassinasse Riley dentro do apartamento.

— Pare de olhá-la. — Murmurei entredentes.

— Com esses ciúmes todo eu até duvidaria do que soube, mas… — Riley desviou os olhos para mim. — Como você pôde fazer isso, Edward?

— Do que você está falando?

— Você não é quem aparenta ser. — Ele sussurrou, balançando o rosto com uma expressão de nojo. — Você está a usando para chegar até a senha do maldito cofre.

Fiquei olhando para seu rosto incredulamente enquanto tentava inventar alguma mentira convincente o bastante para fazê-lo acreditar ou pelo menos fazê-lo duvidar do que lhe foi informado. Mas eu não era capaz disso. Ele sabia, acabou. Bella vai me odiar para sempre sem saber dos motivos que me levaram a fazer isso e por uma parte eu realmente esperava que ela o fizesse. Ela já estava cheia de sofrimento demais em sua vida. Já lhe bastava os seus problemas.

— Seu canalha. — Vociferou, aproximando-se de mim com a mão fechada em punho. — Nem se atrever a negar você…

— Eu a amo. — Murmurei.

— MENTIRA! — Ele teria gritado se não estivéssemos tão próximo à sala. — Seu filho da puta mentiroso. Você ama o poder que ela tem de te levar ao dinheiro, você não tem a capacidade de amar ninguém. Eu sei de tudo que você fez com as outras… e nenhuma, Edward, nenhuma saiu viva disso.

— Riley, você não sabe de nada sobre os meus sentimentos pela Bella. Você não sabe de nada sobre como foi difícil consertá-la depois que você foi embora depois de tê-la engravidado…

— Grávida? — Ele perguntou. — Um filho? Onde está…

— Ela teve um aborto no segundo mês de gestação.

— Um aborto? — Arfou nervosamente. — Ah Deus… alguns meses antes de ir embora, eu pedi para que ela me desse um filho… — Riley olhou para o chão e prensou a boca como se estivesse se impedindo de chorar. — ela sempre dizia que não, mas… mas… daquela vez ela disse que sim sem hesitar e… isso é minha culpa.

Eu não tive a piedade de dizer a ele que o aborto não foi espontâneo, nem muito menos que fui eu quem causou isso porque eu já estava com muita culpa no cartório. Se eu dissesse isso a ele tinha certeza que ele viraria a mão na minha cara — não que eu tivesse medo disso, eu até estava gostando da ideia — e diria a Bella. Eu ainda tinha as falhas esperanças que ele não abrisse a boca e fosse embora para sempre.

— Ela demorou muito para se recuperar depois que eu fui?

— Cinco meses. Bella teria entrado em depressão se não fosse por mim e por Alice a ajudando…

— Você estava a ajudando por interesse. — Cuspiu as palavras em minha cara de um modo raivoso.

— No começo, sim. Você não vai entender se eu te disser quanto me culpo toda vez que eu olho para o rosto dela porque você viveu seis anos com ela sem saber o que era contar os dias da semana e achar que poderia perdê-la qualquer um desses dias. Você não sabe nada disso porque sua vida sempre foi muito boa.

— Você entrou nisso porque quis. — Murmurou.

— Ninguém entra nisso porque quer, Riley. Eu sei que está de madrugada, mas seja sensato pelo amor de Deus.

— Ah é? — Ele ergueu as sobrancelhas, incrédulo. — Foi por que então?

— Quando eles raptaram meus pais, eu e Alice fomos juntamente. Seu pai morreu, eu sei, mas você não viu cada momento daquilo com os próprios olhos, eu vi os meus morrerem. Alice seria a próxima se eu não aceitasse fazer alguns trabalhos para eles, então é isso. John disse que esse era o último trabalho e eu não posso escolher entre Alice e Bella. Não posso.

— Fuja com elas duas.

— A Bella nunca me perdoaria se eu lhe contasse tudo e eu teria de fazer isso se fosse mesmo fugir. Acha mesmo que eu não pensei nisso?

— Fuja com elas duas e diga a verdade para a Bella quando chegar lá. Ela pode não te perdoar, mas pelo menos estará à salva.

Bella esbarrou em mim quando eu abri a porta do apartamento para Riley, combinando que nos encontraríamos amanhã e iriamos para alguma parte do mundo onde John não pudesse nos encontrar. Ela travou o maxilar, impedindo seu queixo de tremer e estendeu umas chaves de carro e um papel para o Riley.

— É o seu apartamento e o seu carro. — Ela disse. — Não mexi em nenhum dos dois, o carro deve estar cheio de poeira, mas é seu e você deve tirá-lo da minha vaga no estacionamento.

— Bella, eu…

— Pegue logo essas porcarias. — Murmurou com a voz falha.

Depois de despejar as coisas na mão de Riley, ela entrou e a observei desaparecer no escuro do corredor. Riley suspirou pesadamente e Jane tinha uma expressão de ciúmes no rosto, apesar de Bella sequer querer olhar para a cara dele. Tudo que eu sabia era que queria dormir, e no entanto não podia porque minha mente me manteria em alerta por toda a noite — eu sabia, eu sabia.

Depois de combinar que horas Riley chegaria amanhã aqui, fechei minha porta e suspirei pesadamente ao apagar a luz da sala e da cozinha, partindo finalmente para o meu asilo seguro junto de Isabella Swan. Não sei se era um problema da minha mente achá-la linda toda hora ou se era porque ela fazia por merecer, mas nenhuma das respostas me interessava. Só sabia que eu a achava, sinceramente, linda.  Toda hora, mesmo quando estava simplesmente olhando para o vazio.

— Me desculpe por… — Ela abaixou o rosto quando eu me sentei ao seu lado. — eu só não consigo olhar para a cara de Riley sem pensar no meu bebê.

— Você sabe que não precisa pedir desculpas por isso, Bella. — Aqueci suas mãos com as minhas e ela suspirou, encaixando seu rosto na ponta de meu ombro. — Não é crime algum ter alguns ressentimentos do passado.

Ela assentiu e limpou o rosto impacientemente. Surpreendi-me quando Bella levantou seu rosto e atacou meus lábios com os seus, posicionando-se em cima de meu colo e fazendo, claro, o desejo imediato por ela aflorar dentro de mim — o que sempre acontecia quando ela agia com um pouco mais de volúpia. Mas só com ela, com a minha doce garota e que me enchia de orgulho a cada dia mais.

Deslizando uma mão por meus cabelos, nuca e peito desnudo, ela sorriu em meus lábios quando sentiu minha pele arrepiada com seu toque. Seus lábios se encaixavam perfeitamente nos meus e enquanto nossas línguas se entrelaçavam, Bella desfazia o laço da minha calça de moletom e a puxava para baixo com uma pressa mais excitante do que deveria ser. Eu amava quando ela era daquele jeito, quando tinha aquela pressa que parecia que não podia esperar um segundo sequer para me ter, para ser minha.

Seus longos cabelos deslizaram por suas costas quando ela jogou o rosto para trás e me deixou devorar seu pescoço com meus lábios. Tão cheiroso e apetitoso que não me impedi de depositar um chupão naquele lugar e, possessivamente, marcá-la como minha. Minha, minha, minha. Mil vezes minha. E o modo como um gemido rouco e baixo saiu por seus lábios confirmou isso. Ela era irremediavelmente minha — ou era isso que eu tentava me convencer para quando ela não estivesse.

Tracei uma linha de beijos de seu pescoço até a sua nuca, descendo novamente e chegando ao maxilar. Seus olhos fechados e o rosto tombado para trás eram a minha perdição.

Sóbria. Tão entregue e certa. Minha. Beijei sua bochecha e voltei meus lábios para os seus e como de todas as vezes que nos beijamos, eles se encaixaram perfeitamente. Seus lábios foram feitos para permanecerem nos meus. Todos os dias. Todas as horas, todos os minutos e segundos do dia… Bella foi feita para ficar comigo porque até seus dedos combinavam com os meus, os espaços.

Com a mão livre ela entrelaçou-a em meus cabelos e Bella pousou os lábios minha têmpora, deslizando o nariz por todo o meu rosto até chegar a minha orelha onde ela também beijou docemente. Doce e impetuosa — palavras que eu diria se alguém me pedisse para definir Isabella Swan. Deixei que seus lábios úmidos deslizassem por meu pescoço, maxilar, ombros causando-me constantes arrepios involuntários. Causando-me principalmente a vontade de tirar de uma vez por todas aquela maldita calça que estava me apertando.

Procurei por seus lábios quando Bella afastou-se de minha pele e avidamente ela os colou com os seus enquanto ela, como se tivesse escutado meus pensamentos, deslizava a mão pelas laterais de minha cintura até a minha calça de moletom. Capturei sua língua entre a minha e um gemido rouco e reprimido por meus lábios saiu de dentro da garganta de Bella. Ela suspirou também, sua mão abandonando-me para colocar seu cabelo atrás da orelha.

Fiquei agradecido que por baixo da minha blusa Bella só tivesse a calcinha, poupava o tempo que parecia precioso nas circunstâncias que estávamos. Joguei a camisa longe quando ela desgrudou-se de mim e tive de reservar um segundo para apreciar a pele corada de Bella pela luz do abajur. Os cabelos caindo sobre as costas, a cintura fina e cheia de curvas, os seios acima de qualquer explicação que eu talvez pudesse dar, o pescoço longo e logo em seguida o rosto que me fitava com um sorriso torto dançando nos lábios finos e vermelhos.

E as coxas eram um caso a parte em que eu não tinha palavras para descrever a fixação que eu tinha por elas. Eram torneadas, não muito finas ou muito grossas, pálidas e sem imperfeição alguma. Ficavam mais lindas ainda quando cada pedaço estava sendo apertado por minhas mãos, sem negligenciar nenhum.

Depois de chutar minha calça de moletom de meus pés, deitei-me por cima de Bella que tinha os olhos cerrados, e as mãos fechadas com força em meu cabelo. Beijei sua testa, seu nariz — o que sempre a fazia sorrir — e seus lábios antes de beijar sua clavícula, o espaço que tinha entre seus seios e cada parte de sua barriga plana e pálida. Beijei-lhe suas coxas e em um arfar nervoso, escutei Bella chamando meu nome.

— Oi? — Perguntei, mordendo seus lábios levemente e distribuindo beijos por todo seu rosto e pescoço.

— Você sabe bem o que eu quero. — Sussurrou ela.

Trouxe-a novamente para o meu colo e me sentei na cama. Ela arfou de antecipação e esmagou seus lábios com os meus quando abaixou sua cintura o suficiente para que eu a preenchesse completamente. Notando seus dedos apertados em meu cabelo, ela deslizou a mão para meu ombro e o apertou nervosamente, tirando seus lábios dos meus para gemer baixinho perto de meu rosto.

Eu jurava que ela ainda ia acabar comigo com aqueles gemidos baixos, roucos e alucinantes, principalmente quando se agarrou ao meu pescoço e deixou sua boca perto de meu ouvido. E ainda mais quando ela deslizou as unhas em uma leve carícia por minhas costas, apertando-as contra minha pele sem piedade alguma quando de repente eu acelerava os movimentos. Bella beijou o meu pescoço, acariciando meus cabelos com mais suavidade ao deslizar os lábios por meu pescoço e ombro.

Senti sua coluna enrijecer quando tirei minhas mãos de sua cintura e as direcionei para seus seios que estavam pedindo para serem tocados e beijados. Foi isso que eu fiz. Beijei e toquei seus seios porque eu não sabia quando eu teria outras oportunidades como essas. Tirei da minha mente que aquela talvez fosse à última vez que fizéssemos amor e me concentrei na garota maravilhosa a qual estava tão perto de mim que eu podia sentir seu hálito quente bater em meu rosto.

Franzi minha testa e tentei controlar minha respiração. Tentei. Tentei. Não consegui, principalmente quando Bella beijou o meu cenho franzido e voltou seus lábios para os meus, reprimindo nossos gemidos de êxtase. E o cheiro de sexo que impregnava o quarto deixava tudo melhor ainda, assim como os gemidos da minha garota que era o único som escutado dentro do quarto. Aquilo me enlouquecia de uma forma que eu não podia explicar ou muito menos entender. Ela não era exagerada e gritava como uma maluca — acredite, eu odiava aquilo — nem era fria. Bella era na medida certa para mim, talvez certa demais.

— Edward. — Ela sussurrou em meus lábios. Tentei memorizar a sua voz arfante sussurrando meu nome enquanto fazíamos amor.

Seus olhos fechados e as mãos apertadas eram coisas que eu queria me lembrar. Depois. Quando ela estivesse com raiva demais para falar comigo. E então ela passou a se mover tão próximo de mim que eu podia sentir contra a minha pele as batidas descompassadas de seu coração e sua respiração alterada. Minhas mãos escorregaram pelo suor presente em suas costas, mas mesmo assim a empurrei para frente, para mais próxima de mim. Eu precisava, eu queria.

Ela estremeceu no mesmo momento que eu e buscou meus lábios quando ergui meu rosto para ela. Bella chegou ao ápice alguns segundos antes de mim, no entanto sua respiração ainda estava irregular quando me derramei dentro dela, apertando sua cintura. Deixei que ela desabasse em cima de mim na cama, deixei que ela encostasse a cabeça em meu peito como se estivesse escutando o meu coração — frenético, por sinal.

Eu estava de olhos fechados quando ela beijou meus lábios suavemente e quando abri meus olhos, sorriu docemente. Como sempre fazia depois que fazíamos amor.

— Amo você! — Sussurrou ela e saiu rapidamente de cima de mim, indo até o banheiro e me olhando por sobre o ombro. — Você não vai vim tomar banho?

A visão dela completamente nua, os cabelos batendo quase no final da cintura e… ah Deus, aquela mulher era perfeita. Perfeita demais para seu próprio bem.

Depois de tomar mais um banho naquela noite, Bella se aconchegou bem em cima de mim, uma das pernas presas em minha cintura e o rosto frente a frente com o meu, o nariz quase me tocando. Eu tinha perdido a conta de quantas vezes eu disse que ela era linda somente naquela hora e Bella tinha sorrido e baixado os olhos, cansada de agradecer ou fazer algum comentário sarcástico.

— Bella? — A chamei, acariciando suas costas arrepiadas com as pontas dos dedos.

— Oi?

— Você faria uma coisa por mim?

— Sim. — Sussurrou de imediato, imprudente.

— Fugir… deixar a Wilder, deixar Sydney para trás.

— Por que estaríamos fazendo isso? — Confortou-me que ela tivesse usando o verbo no plural e não no singular para se referir somente a mim. Isso significava que ela estava considerando, mesmo que inicialmente, fugir comigo.

— É complicado. — Sussurrei. — Não posso te falar agora.

— Bom… eu faria qualquer coisa por você. — Ela respondeu dando de ombros suavemente. — Contanto que meus pais estivessem seguros. Você e eles são as únicas pessoas que eu ainda me importo.

— Sim — Mais uma mentira para acrescentar na minha lista de “Mentiras que um dia já contei para Isabella Swan” —, eles estarão. — Eu iria continuar a falar mais coisas sobre fugir, mas Bella simplesmente bocejou e fechou os olhos.

Parecia quase um pecado perturbá-la para informar que nós tínhamos que fugir amanhã, eu veria o que dava para fazer no momento. Queria que ela ficasse despreocupada somente por aquele momento, somente enquanto dormia sem saber que sua vida corria riscos e, bom, eu era esse risco.

Assim que percebi Bella adormecida, mesmo não querendo dormir, eu acabei o fazendo. Dormi tão bem como sempre dormia quando ela estava do meu lado, mas naquele dia meu relógio natural se atrasou e eu acabei me acordando com batidas na porta. Pelas horas eu poderia presumir que era Riley, então me levantei cuidadosamente do lado de Bella e cobri seu corpo parcialmente nu com o lençol.

Não funcionou de muita coisa porque assim que fechei a porta, Bella a abriu com um sorriso no rosto. Linda. Os olhos inchados por causa do sono, as bochechas coradas e amassadas de um modo tão adorável que eu poderia passar um dia inteiro encarando-a. Ela esforçou-se nas pontas dos e deixou um beijo na ponta do meu queixo — que era onde ela alcançava se eu não abaixasse um pouco meu rosto.

Baixinha e frágil. Impetuosa e doce. Perfeita para mim.

— Então… essa sua roupa está muito indecente. — Murmurei olhando para seu corpo que estava apenas coberto pela calcinha e um sutiã, ambos escuros.

— Certo. — A voz dela estava tão rouca que eu poderia arriscar que ela estava sussurrando. — Eu vou colocar alguma coisa por cima.

Ela estava saindo do quarto com uma camisa minha quando eu abri a porta para Riley e sua namorada, Jane. Preferia ter pedido para Bella ficar dentro do quarto com o que aconteceu a seguir. Tive de piscar várias vezes quando John apareceu atrás de Riley e sorriu para mim, levantando uma arma direto para a cabeça dele. Seu alvo sequer percebeu, sequer se mexeu, ele continuava falando alguma coisa que eu não estava prestando atenção por causa do olhar psicopata de John.

— Não. — Sussurrei, balançando meu rosto.

— Extração. — John murmurou e puxou o gatilho. 


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Notas finais do capítulo

É.............. isso não é uma coisa boa... falta apenas uns 5/6/7 capítulos para Alex acabar e plmdds, comentem, ok? Espero que tenham gostado! ♥ beijos!