Nova Vida (Jake e Nessie) - HIATOS escrita por Escritora Fantasma 3


Capítulo 2
Capítulo 1 - Lembranças do primeiro beijo


Notas iniciais do capítulo

Oie, seus lindos! Prontos para o primeiro capítulo de verdade? A história começa mesmo agora!! (dando pulinhos de alegria aqui)
Mas primeiro eu gostaria de agradecer a minha primeira leitora, Dan, obrigada pelo incentivo e não se esqueça de me contar o que está achando.
Nos vemos lá no final com alguns detalhes importantes, ok?



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POV NESSIE

Sabe, eu nunca fui de ficar acomodada com as coisas. Sempre lutei por um mundo melhor, sempre procurei exorcizar os meus próprios medos para que eles não me consumissem. Meu pai sempre esteve ao meu lado em tudo isso, a sua visão de mundo era tão ampla que eu me via facilmente fascinada. Com as suas palavras parecia que ele era muuuito mais velho do que aparentava. É, mas eu estou falando do Edward. Meu avô então, adorava conversar com ele. Pena que minha mãe não pensava assim. O mundo para ela se resumia ao que ela conhecia e ao seu ciúme doentio por meu pai. Bella, Bella... quando olho as suas fotos de antigamente não consigo entender como ela mudou tanto.

Mas uma coisa estranha está acontecendo comigo. De um tempo para cá, mais especificamente desde que eu e Nahuel terminados, eu tenho essas estranhas conversas comigo mesma. Eu hein... que coisa mais de gente louca. Mas sempre é assim, por isso que o meu psicólogo, Seth Clearwater, me mandou escrever essas conversas. Não sou louca, não tenho problemas graves e tenho uma ótima visão do mundo, ou seja, sei que existem pessoas em situações muito mais difíceis que a minha. Mas Seth é um grande amigo da faculdade, ele ainda está estagiando e eu sou a sua paciente nos atendimentos gratuitos que eles fazem dentro da universidade. Como ele já está se formando e é um dos melhores da sua turma ele faz os atendimentos sozinho, jamais conversaria com alguma outra pessoa sobre isso. Calma, não que as pessoas que procuram psicólogos sejam loucas! É só que eu não gosto de falar sobre mim mesma...

Agora o Seth me desafiou a escrever sobre o Nahuel, ele disse que seria bom que eu espantasse os fantasmas dele para poder voltar a viver a minha vida normalmente. Encontrar o meu grande amor, meu príncipe encantado, sem o fantasma do meu ex para atrapalhar. O Seth é tão romântico e bobo nessas horas que nem parece o maior garanhão da faculdade. E o pessoal falando que os caras da psicologia não eram “tão homens assim”.... Não conheço uma menina que não babe nele, é até engraçado. Parece que eu sou a única imune aos seus encantos, mas, também, ele é o meu melhor amigo!

Eu entendo porque ele quer que eu esqueça o idiota do Nahuel. Ele estava ao meu lado em quase todas as vezes que eu chorei, era para ele que eu desabafava. Um dos únicos que podia me ver além da máscara, afinal, para complicar ainda mais o meu “namoro” com o Nahu tinha que ser escondido. Ninguém sabia que eu namorava, muito menos que eu terminei, logo, eu não tive direito a uma fossa convencional. Ela só acontecia quando eu estava com os meus amigos, o lindo do Seth, a Sophie – que estava na minha classe – e a Lize, que trabalhou comigo. Não sei o que faria sem esses três, e olha que eles nem se conhecem! Na verdade, a Sophie e o Seth já se viram pelos corredores, mas não eram amigos. Ela é feminista e detesta homem galinha. Vive dizendo que não sabe como eu posso ser tão amiga daquele retardado...

A Sophie foi a primeira a saber sobre o Nahu. Eu levei ele até a faculdade para que ela pudesse conhecê-lo antes de tudo acontecer. Ela notou o carinho dele comigo e que não tirava os olhos de mim em nenhum momento. Posso dizer que se antes eu já estava me sentindo como uma boba apaixonada, depois disso eu passei a morar nas nuvens.

O nosso primeiro beijo foi no dia seguinte. Ele estava tão inquieto e eu tão apaixonada que não tinha mais jeito. Ele sempre falava que me amava e que eu era especial, não tinha como não me entregar. Mesmo com a ex-namorada absurda dele, a Jane, rondando o que era meu (tá, ainda não era mas ninguém precisa saber), era impossível não acontecer. Eu tinha 17 anos e era muito madura, todos concordavam com isso, mas eu não tinha a mínima noção sobre relacionamentos.

FLASHBACK ON

Essa semana minha cabeça esta em constante explosão. Não consigo conter os meus sentimentos pelo Nahuel nem mais por um segundo. Ele ainda me provoca. Olha para mim de um jeito que eu simplesmente não sei o que pensar. Justamente agora, onde tudo o que eu menos preciso é ficar longe dele, tenho que viajar amanhã e ainda o dia dos namorados está chegando.

Minha folga está acertada e eu só preciso terminar de fazer minhas coisas por aqui. Os chefes saíram mais cedo. Eles foram fazer a compra mensal do clube. Eu tenho que receber um fornecedor ainda hoje mas ele esta demorando a chegar. A Iracema já terminou a limpeza dos escritórios e agora está finalizando as demais salas. O Nahu esta incrivelmente pensativo hoje, não consigo entender o que esta acontecendo com ele.

Hoje, quando almoçamos, ele deitou a cabeça sobre a mesa meio tristonho e ficou parado assim por um bom tempo. Eu queria conversar, queria que ele me desse atenção. Eu não entendia nem o que estava acontecendo comigo, quem dirá com ele. Como eu perdi a batalha por sua atenção para o “sono dele”, decidi me unir a ele. Deitei minha cabeça por cima de seus braços e comecei a acariciar seus cabelos. Ele deixou que eu me aconchegasse um pouco melhor, mas fechou o seu rosto abaixo dos braços. Desci os meus carinhos para o seu pescoço e beijei-o ali. Não havia sentido tamanha vontade de beijar alguém em toda a minha vida. Essa vontade me tomou como uma onda e eu não resisti a ela. Apenas não sabia como fazer e ele se afastou.

Parecia até um pouco irritado comigo, o que eu também não conseguia entender. Acabei atribuindo aquela irritação a minha falação sem controle e decidi ficar quieta. O abracei mais uma vez, e ele tentou se livrar de mim. Então eu disse “vou ficar quietinha. Prometo!” e ele me deixou ali. Eu queria saber se a vontade voltaria com aquela força novamente, e ela voltou, mas não com a mesma força, então eu permaneci onde estava. Nossa hora de almoço acabou e eu tive que deixá-lo ir e também correr para os meus afazeres.

O resto do dia correu normalmente, exceto pela forma como ele continuou pensativo. No meio da tarde, encontrei com ele nos corredores do escritório. Me joguei nos seus braços e ele também me abraçou. Atribuiu aquilo a uma possível carência da TPM e não falou nada. Então a vontade voltou com toda a sua força novamente. Enquanto ele me abraçava, permaneci apertada contra ele mas beijei o seu rosto. Comecei então a passear com a minha boca em direção a dele e ele logo entendeu onde eu queria chegar. Ele me empurrou para longe de si com um arrepio, e olhando firme nos meus olhos disse com uma voz de quem não estava brincando “se você fizer isso de novo eu não vou me controlar. Eu não vou parar.”. O que ele quis dizer como uma ameaça eu entendi – de livre e espontânea vontade – como uma promessa e me agarrei a aquilo.

Agora, com o clube mais tranquilo, eu tinha que tentar novamente. Estávamos andando nos corredores quando paramos em uma sala que tinha um sofá de dois lugares. Sentamos, nenhum dos dois se incomodou em acender a luz, ele me abraçou e permanecemos assim. Enxerguei a minha chance. Abracei-o mais de perto e coloquei meu rosto em direção ao seu. Ele desviou, vi que ele também lutava com a vontade, e ficou dizendo algo como não poder me beijar pois eu era muito importante para ele, e nem ele nem eu mesma queríamos que eu fosse apenas mais uma para a sua lista. A essas alturas o raciocínio dele não fazia mais nenhum sentido para mim. Eu simplesmente entendia que nos podíamos ficar juntos, que eu não ia ser só mais uma se ele não quisesse que eu fosse só mais uma. Queria beijá-lo.

No meio dessa discussão, nosso amigo segurança apareceu. Pareceu constrangido por ter pego nos dois abraçados em uma sala escura. Ele não precisava dizer nada. A sua expressão gritava: “ai meu Deus! Eu estou atrapalhando alguma coisa...”. então o Nahu: “precisa de alguma coisa Rodolfo?”e já se levantou para ajudá-lo. A sua voz não se alterou em nada. Mas eu sabia como ele estava antes, e agora eu tinha certeza que ele queria isso tanto quanto eu. Aquela resposta de “você não quer ser apenas mais uma para mim” parecia ter sido pensada durante todo o dia. E ao contrario do que ele obviamente esperava, eu não tinha me importado com aquilo. Eu não via a situação da mesma forma.

O fornecedor que eu aguardava chegou. Para o meu desespero vi que já estava chegando o final do expediente, que as pessoas já estavam se preparando para sair. Eu tinha que me despedir do Nahu antes de viajar, eu tinha que tentar mais uma vez! Atendi o fornecedor o mais rápido que pude, a negociação já estava praticamente pronta, era só eu explicar o modelo dos folders de divulgação e efetuar o pagamento da primeira parte, que também já estava acordada. Com tudo resolvido, o Rodolfo fechou o clube e acompanhou o fornecedor (que é claro que eu não consigo lembrar o nome, pois simplesmente não estava com a cabeça naquilo.. ) até o lado de fora. Os demais funcionários também já estavam saindo quando eu coloquei o meu plano relâmpago em pratica.

“Nahu, você não pode me deixar sozinha aqui para fechar tudo. Eu tenho medo de fechar la fora sozinha. Ainda preciso acabar de escrever um relatório – que é rapidinho – para o pessoal para quando eu estiver fora.” Ele, que já era o ultimo a sair mesmo, concordou. O Rodolfo saiu, deu uma risadinha para mim e fechou a ultima porta do clube atrás de si. Para mim só restava fechar a porta do escritório que dava para a rua. Não estava realmente com medo, e o relatório já estava pronto, mas, eu tinha uma boa causa...

Assim que não ouvi mais o som do Rodolfo na porta, assinei o relatório e me dirigi rapidamente a sala do chefe. O Nahu estava me apressando, e eu também não tinha mais nada a perder. Deixei o relatório em cima da mesa dele e voltei quase correndo para a minha sala, onde o Nahu me esperava com a bolsa tira-colo já pendurada. “Calma, eu preciso desligar o meu computador!” Ele resmungou e eu não me importei. Aproveitei para colocar uma bala de menta com recheio de chocolate na minha boca entes de olhar para ele novamente. Li, durante toda a semana, como o primeiro beijo das pessoas tinha sido ruim por causa do bafo das outras, e eu queria ter certeza de que comigo não ia ser assim.

Depois que chupei uma quantidade da bala que julguei ser suficiente, o monitor acabou de desligar e eu olhei para o apressado que estava bem atrás de mim. Arrumei a minha calça no lugar e ajeitei os cabelos por impulso, então disse: “você não vai ir embora e me deixar viajar sem antes me dar mais um abraço, vai? Me dá um abraço?” Ele resmungou um pouco, com um pouco de receio do que poderia acontecer, mas já sabia que não adiantava discutir comigo nessas condições. Então me abraçou e eu fiz exatamente como mais cedo. No começo me comportei mas me posicionei de um jeito que eu conseguisse me mexer dentro de seus braços sem fazer com que ele me soltasse. Da mesma forma, beijei o seu rosto e deixei os meus lábios caminharem pela sua bochecha. Dessa vez ele não me afastou, meus olhos se fecharam automaticamente, cheguei ate a sua boca e ele me beijou.

Encostei os meus lábios nos seus. Meu corpo agiu com instinto e minha boca se abriu, deixando que uma parte da minha língua apenas tocasse os seus lábios. Lembro-me de pensar um pouco decepcionada: “Nossa, isso é beijar?” e de repente senti ele se afastando minimamente de mim e ouvi o som de algo caindo desamparadamente no chão. Então o Nahu me abraçou com mais força e trouxe os seus lábios de encontro aos meus. “Não. Isso sim é que é beijar..” O teto, o chão e as paredes rodavam rapidamente. Meus sentidos ameaçavam me deixar e eu lutava contra aquilo por não entender o que estava acontecendo.

Como uma tentativa desesperada de manter o controle sobre mim mesma me soltei dele e fui parar com um pulo no meio da sala. Ele me olhou assustado como se esperando que eu fosse reclamar, ou brigar com ele pelo que tínhamos acabado de fazer. Mas eu não fiz isso. Algo em mim esperava que ele dissesse agora aquelas três palavrinhas que toda a garota sonha em ouvir. Mas a sua boca estava aberta em choque, e em seus olhos eu pude enxergar que ele tinha gostado daquilo – mas eu ainda não tinha certeza. Observei então a sua bolsa caída no chão e entendi o barulho anterior. Compreendi também que só estávamos ficando, então não era a hora de ouvir as três palavrinhas. Andei ate ele novamente e ele me acolheu em seus braços já me beijando.

Ele me apertava contra si e eu já não tentava mais me controlar. Então, como um raio, ele me virou e apertou o seu corpo contra o meu na parede. Fiquei tensa, mas aquilo foi tão bom que eu me assustei mesmo com o pequeno gemido involuntário que eu deixei escapar depois disso. Senti o meu rosto ficando vermelho de vergonha e torci para que ele não tivesse ouvido aquilo. Os apertos dele ficaram mais fortes e eu senti que seu corpo se aqueceu de encontro ao meu. Ele me desencostou da parede, e eu notei que já não tinha controle nenhum sobre as minhas pernas. Senti ele me levando através da porta ate a sala com o sofá que estivemos sentados a alguns minutos atrás.

Agora ele já não estava mais apressado para ir embora. Ele queria ficar mais e o calor do seu corpo só aumentava. Chegamos na outra sala sem que ele soltasse a minha boca nem por um instante. Senti o acento do sofá se chocar contra as minhas pernas e me vi caindo sem mais explicações sentada no sofá. Acho que minhas pernas já não respondiam a mim de tal forma que bastou ele afrouxar o abraço para eu despencar. Ele ficou parado, com os olhos arregalados, admirado. Minha respiração estava muito irregular. Ele me beijou e fomos deitando juntos no sofá. Sua mão levantou um pedaço da minha blusa bem na altura da cintura. Com o toque, fiquei com muita vergonha e tirei a sua mão dali.

Ele me beijava cada vez com mais paixão e eu já sentia que era impossível parar. Sua mão na pele nua da minha cintura me fez perceber pela primeira vez o que estávamos fazendo e eu tentei parar. “Nahu, preciso ir embora...”. Eu ia falar mais alguma coisa mas não saiu simplesmente porque eu não tinha mais fôlego e nem sabia disso. Ele fez um “uhruum” mas não parou de me beijar e, com isso, eu esqueci de tudo novamente. Mais um carinho um pouco mais ousado e eu lembrei que estávamos no nosso local de trabalho, que ainda bem que não tinha câmeras no escritório, e que eu realmente tinha que ir embora. Então o empurrei com uma força que eu nem sabia que tinha, abri os olhos e o encarei pela primeira vez. “Eu realmente preciso ir embora agora”, falei firme e notei que os seus olhos estavam muito escuros, ele parecia com fome, desejo, não sei. Me perdi nos seus olhos que me puxavam cada vez mais forte para ele e só sai do “transe” quando me disse “É só você parar de me beijar então”. Senti a minha expressão se transformar em pura confusão, eu não estava o beijando mais, eu queria ir embora...

Então, como se pudesse ler meus pensamentos ele começou a rir. Eu fiquei mais confusa ainda, então ele, que estava em cima de mim, trocou as nossas posições e me colocou sentada em seu colo. Segurou o meu rosto com ambas as mãos, abriu um sorriso simplesmente lindo e me deu mais dois selinhos. Aquilo foi tão bom que sem pensar eu me derreti em seus braços. Nos preparamos para sair e ele ainda me beijou novamente quando saíamos...

FLASHBACK OFF


É, nosso primeiro beijo foi especial, o problema é que hoje eu não sei se tudo o que vivemos foi verdade ou mentira. Aquela última carta que eu mandei (link aqui) ainda é no que eu me apego quando penso em procurá-lo: Eu não quero vê-lo com outra então tenho que deixar as nossas vidas seguirem... mas é tão difícil!

Como eu queria ter uma paixão arrebatadora que me fizesse esquecer isso tudo! Está louca Nessie?! (legal, agora eu levo bronca de mim mesma) Eu sei que se uma grande paixão acontecesse agora, com essa situação ainda não resolvida dentro de mim, eu só conseguiria magoar nós dois. Ai que raiva! Que paixão? Eu não posso me deixar levar por isso novamente, nada de coração, apenas a razão. Eu já cresci! Ótimo, se o Seth pudesse ler isso ele estaria gargalhando agora, ele não tem muito senso de piadas. Tá, mas ele não gostaria de ler os detalhes do meu primeiro beijo, aposto que se pudesse ele arrancava a cabeça do meu ex com uma dentada. Quando eles se viam eu posso jurar que escutava o Seth rosnando... eu hein, parece que ele sabe de algo que eu não sei.

Se ele soubesse daquele dia que a gente quase.... ai caramba! Ele vai ler isso! Ok, não vou escrever detalhes demais, ainda quero o Nahu vivo.


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Notas finais do capítulo

Bom, aqui nós temos a Nessie escrevendo para ela mesma algo que o Seth, seu psicólogo pediu. Ela está meio safadinha também, né? rs É uma situação diferente para abrir a história, mas vocês precisam entender que o amor que ela sentiu pelo Nahuel é muito forte então ela vai precisar de ajuda com isso.
Mas chega desse chato do Nahuel, quem quer que ela conheça o Jake? o/
Já estou com muitas ideias para essa hora!!!
Recomendem essa história, mandem para outras pessoas, eu prometo não decepcionar (desde que vcs me falem o que pensam, né?).
OBS. Se alguém quiser betar essa história, é só falar comigo por MP, ok?
Beijos e até breve! ;)



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