O Outro Lado Da Lua escrita por Marie Caroline


Capítulo 80
3x09 - Impacto duplo


Notas iniciais do capítulo

Olá, como estão? Queria agradecer aos comentários do capítulo anterior, fico mega feliz quando leio cada um deles *__*
Espero que gostem do capítulo, demorei, mas aqui está ele hihi
Comentem bastantee, beijos :*



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Apesar de estar finalmente de acordo e feliz com Jacob, as duas semanas que passaram não foram lá muito agradáveis. Com a proximidade do casamento de Sue e Charlie, tivemos que correr com os preparativos. E para piorar, eu não podia ir sozinha até a mansão para ajudar. Mas consegui convencer Jacob a deixar Seth me levar lá durante o dia. O casal estava ficando realmente nervoso por causa da viagem de lua de mel, cuja Alice e Bella insistiram que eles fizessem. Elas tiveram um trabalhão para convencer Charlie a tirar férias da delegacia, e eu tive que garantir a Sue um milhão de vezes de que ficaríamos bem sem ela durante duas semanas. Por fim, eles aceitaram. Mas fala sério, quem não iria querer passar duas semanas em Nova Orleans? O clima de romance e a cultura francesa iria ser perfeito para uma lua de mel.

E falando em matrimônio, a coisa toda do não-pedido-de-casamento de Jacob tinha sido muito fofa, mas quando parei para pensar no que ele disse depois, sobre não deixar nada no nosso caminho, fiquei preocupada. O que ele iria fazer? Ele não podia deixar de ser alfa; a matilha não podia ficar por conta própria. Quando eu perguntava a Jacob o que ele estava pensando, ele me recusava a responder. Mas uma ou duas vezes eu o pegava com os olhos cerrados e o maxilar trincado, a expressão que ele usava quando estava concentrado em algo importante.

Já que Jacob insistia em manter seus planos em segredo, resolvi me concentrar em outras coisas – por mais que fosse difícil pensar com aquele anel lindo pesando no meu pescoço. Houve mais cinco desaparecimento nas redondezas. Três em Port Angeles e dois em Seattle. Isso tudo me deixava com os nervos à flor da pele. Quantas pessoas mais iriam morrer por causa de Emily? Tínhamos que impedi-la, mas ela estava definitivamente em uma cidade, e não era como se a matilha pudesse andar livremente nesse território. Os Cullen andavam rondando Port Angeles e Seattle – além da costumeira ronda em Forks para proteger Charlie –, mas não encontravam nada. Tentei não pirar com isso. Sem sucesso.

Toda vez que colocava a cabeça no travesseiro tinha pesadelos com os rostos dos desaparecidos que eram exibidos diariamente no telejornal. Isso era horrível, é claro, mas não tinha comparação com o pesadelo original de Emily empurrando Leah do penhasco ou do outro em que via Ayane colocando as mãos cobiçosamente em Jacob. Ela salvara minha vida, mas ainda não conseguia deixar de sentir algo estranho em relação a ela. A única vez que a vi depois do ataque de Emily, fora hoje mais cedo quando Jacob, Seth e eu fomos buscar Renesmee para comer pizza aqui em casa, como sempre fazíamos. Ayane pareceu estranha. Olhou-nos com uma expressão que não consegui identificar. Talvez fosse inveja, mas a tristeza que vi em seus olhos sugeria uma emoção mais complexa do que essa.

Tentar entender essa garota era talvez muito mais difícil do que tentar resolver meus problemas, então eu decidi ignorá-la também por enquanto.

Agora estávamos aqui na cozinha de Sue, beliscando os pedaços de pizza que sobraram na caixa. Sentia-me meio estufada. Andava comendo muito mais do que o habitual. Atribuí isso à minha preocupação constante.

–Desse jeito eu não vou caber no vestido – comentei sem muita preocupação ao me recostar no braço de Jake, que estava ao meu lado.

–Alice vai te matar – disse Renesmee rindo.

–Não, ela não vai – afirmou Jacob seguramente. – Alice vai estar ocupada demais estrangulando Seth. Ele ainda acha que vai conseguir participar da cerimônia sem usar um terno.

Seth riu e fez uma careta.

–Aquela coisa é muito apertada.

–Você quer mesmo levar sua mãe até o altar usando bermuda? – perguntou Renesmee dando um peteleco leve no nariz dele.

–Está me dizendo que essa é uma real opção?

Eles continuaram brincando, dando palpites de quais seriam as roupas mais improváveis para o casamento que fariam Alice surtar. Bocejei e pulei para o colo de Jacob, me aninhando em seu peito. Ele logo teria que sair, então tratei de aproveitar, enquanto ele acariciava meus cabelos distraidamente. Meia hora se passou, e eu fui me despedir dele na varanda, como sempre fazia. Quando voltei, Renesmee estava praticamente quicando no porta da cozinha.

–Tá legal, eu não quis falar nada por que nenhum de vocês trouxe o assunto à tona, mas agora você vai me explicar direitinho o que é esse anel que você está usando!

Ela falou rapidamente, gesticulando com as mãos como só uma adolescente faria.

–Calma Renesmee. – eu disse rindo. – Respira.

–Vocês vão se casar? – ela guinchou.

Arregalei os olhos.

–Não, espere. Uma coisa de cada vez.

Nós nos sentamos novamente, e eu encarei o olhar indagador tanto de Renesmee quanto de Seth. Só que este último parecia meio tenso, ao passo que Renesmee mal se continha de tanta euforia.

–Ninguém aqui vai se casar. – declarei. – Bem, apenas Sue e Charlie, obviamente. – acrescentei revirando os olhos. Peguei o anel em meus dedos e o ergui. – Isso aqui é só uma coisa que Jacob fez para deixar claro o que ele pretende para nós. Ele me disse que só vai ser um pedido oficial quando eu decidir que sim.

–Mas por que ele fez isso, então? – ela parecia meio desanimada que eu não iria me casar, afinal de contas.

Hesitei.

–Bem, é que... É meio complicado. Digamos que eu estivesse tentando adiar decisões como essa.

–Por quê?

É claro que Renesmee não entendia. Eu tentara não deixar à mostra exatamente quais problemas eu estava enfrentando ultimamente. Ela não sabia que Sue dera o ultimato sobre eu não poder ter uma vida com Jacob antes de criar metas em minha própria vida.

Seth soltou a verdade de uma maneira tão simples, como só ele podia fazer.

–Ora é simples. Lobos são imortais, e Agatha agora é humana.

Renesmee me olhou, a compreensão surgindo em seus olhos.

–Bem... Ele podia tentar deixar a matilha.

–Já tentou. – disse.

–E?

–E Sam foi mais rápido. – respondeu Seth. – Afinal, o cara vai ser pai.

–Não dá para ter outro alfa?

–Só há um alfa. – nós dois respondemos mecanicamente.

–Peraí, e quanto a Sam? – ela parecia obstinada a encontrar um argumento.

–Isso é uma coisa de linhagem. – explicou Seth. – O tataravô de Sam era o segundo no comando, e como Sam se transformou primeiro ele virou o alfa. Depois que Jake entrou para a matilha, Sam quis dar o posto para ele, por que Jake é o descendente de Ephraim Black, mas ele não quis. – ele deu uma risadinha nervosa. – Bem, não quis assumir até antes do seu nascimento.

–Quando todo mundo quis me matar. – disse Renesmee em uma voz sem emoção. Jamais me perguntara como ela se sentia quando ouvia coisas como essas. Seth esfregou o braço dela, confortando-a.

–Eles não sabiam como você era especial.

Ela sorriu para ele em resposta, então se virou para mim.

–Então como Jacob acha que vocês podem se casar um dia?

Seth pareceu desconfortável por um momento. Perguntei-me o porquê disso.

Dei de ombros.

–Bem, aí é que tá. Eu não sei. Ele não quis me contar o que anda pensando tanto.

Renesmee suspirou, parecendo chateada. Observei Seth olhar para os lados, ainda parecendo desconfortável.

–Você sabe de alguma coisa, não sabe? – perguntei.

–Eu? – ele disse um tanto inocente demais.

–É, você mesmo. Compartilham dos mesmos pensamentos todos os dias. É claro que sabe.

Ele fez uma careta.

–Olha, eu não posso dizer nada. Para falar a verdade, Jacob está tentando esconder isso de toda a matilha. Eu só descobri por que o chateei pra valer no outro dia até ele desembuchar.

–Seth! – repreendeu Renesmee. – Se você sabe de alguma coisa tem que contar!

–É sério gente. Eu não posso.

–Por quê? – perguntei. A reação dele estava muito estranha. Seth geralmente não era de guardar segredos, principalmente de mim ou de seu objeto de imprinting, a quem ele não negava absolutamente nada.

–Por que não envolve apenas vocês dois. – ele respondeu finalmente. – É uma coisa complicada. Por favor, não diga a Jacob que eu trouxe esse assunto à tona. Ele não quer revelar nada até conseguir resolver certas coisas.

–Resolver o quê exatame...

Eu não pude terminar.

Meu estomago se contorceu dolorosamente, e quando dei por mim estava correndo pelo corredor em direção ao banheiro. As mãos tampando minha boca para impedir que o vômito, que subia rasgando por minha garganta, fosse expelido. Cheguei ao banheiro e levantei a tampa da privada apressadamente. Todo o meu jantar se foi. Tossi e cuspi, praguejando a maldita pizza de calabresa que eu tanto adorava. Levantei com dificuldade e lavei minha boca. Percebi Renesmee e Seth à porta. Eles me olhavam assustados.

–Está tudo bem? – perguntou ela.

Respirei fundo e constatei que estava. O enjoo fora tão rápido quanto viera. Naquelas primeiras semanas em que fui envenenada, eu vomitava frequentemente por que meu corpo estava fraco. Talvez estivesse acontecendo de novo, ou, numa perspectiva menos assustadora, talvez meu corpo estivesse tentando se rebelar contra a quantidade exorbitante de pizza que eu estava comendo. Agora que estava tudo fora, ele podia se acalmar.

–Estou sim. Não foi nada demais.

Mas Seth não quis voltar ao assunto anterior. Os dois insistiram que eu fosse me deitar, apesar de afirmar que me sentia perfeita. De fato, eu até poderia comer uma coisa ou outra. Assim que Sue chegou, Seth pode levar Renesmee para casa, por que antes ele não quis me deixar sozinha. Despedi-me dela dizendo que o encontro com ela e Alice amanhã ainda estava de pé. Sue iria finalmente experimentar o vestido.

***

–Você está perfeita.

A visão de Sue em seu vestido de noiva foi mais emocionante do que eu pensara. Ela estava radiante, envolta em um leve tecido branco que tinha reflexos cor de gelo, dependendo da luz. Ele deslizava no ar delicadamente, brilhava devido as jóias bordadas. Mal podia esperar para vê-la andando pela nave; o efeito que o trabalho árduo de Alice juntamente com a beleza clássica de Sue causaria. Ela agora olhava para mim, o sorriso brilhando.

–Você acha mesmo?

–Está brincando? – falei. – Você está linda, Sue.

Alice ainda zanzava em volta dela, analisando detalhes, murmurando consigo mesma. Renesmee estava sentada em sua cama e olhava maravilhada para a sogra.

–Quando vou poder ver o meu, tia Alice?

–Hum. Não sei. Ainda preciso ver uns detalhes da bainha.

Alice continuou tagarelando sobre o tanto de coisas que ainda restavam para fazer, mas de repente, ela e Renesmee pararam estaticamente, como se estivessem prestando atenção em outra coisa.

–O que foi? – perguntei. Elas deviam estar escutando alguma coisa. Argh. Odiava não poder ouvir tão bem quanto antes.

–Não é nada importante. – Alice balançou a cabeça e voltou a mexer no bordado do vestido, enquanto Sue ainda se olhava no espelho parecendo não acreditar no que via.

Olhei para Renesmee e, como suspeitei, sua expressão revelava que algo estava errado. Pigarreei, tendo uma ideia repentina.

–Renesmee, vamos lá para baixo checar as flores?

Ela sacou.

–Claro.

Nós nos esgueiramos para fora do quarto, eu me virei para ela e perguntei baixinho:

–O que houve?

Ela apontou para o escritório de Carlisle. Ao nos encaminharmos pelo corredor, pude distinguir a voz calma de Carlisle, a voz contida de Jasper, e por fim, a esganiçada de Ayane.

–Isso não é justo! Depois de todo esse tempo vocês ainda não confiam em mim! Até parece que eu não salvei a vida daquela outra há apenas duas semanas.

Daquela outra? Eu levantei uma sobrancelha, considerando o que eles achariam se eu entrasse lá para dar uns tapas em Ayane.

–Não é uma questão de confiança. – Carlisle a interpelou. – Só não achamos seguro para você estar tão perto de sua irmã. Não seria terrível para você ajudar a tirar a vida dela?

–Terrível foi o que ela, Joham e Heydianna fizeram a mim! E se eu quiser vingança?

–Não é assim que agimos aqui. – disse Jasper. – Vamos até Seattle para acabar com a ameaça que ela está nos causando, não por que desejamos fazer algum tipo de justiça.

Ayane suspirou, resignada. Logo após, a porta do escritório se abriu violentamente. Ela estava lá, com manchas vermelhas no rosto e parecendo transtornada.

–Vocês estavam ouvindo? – ela guinchou.

Eu a ignorei, enquanto Renesmee prendia a respiração.

–Vocês decidiram ir a Seattle? – perguntei a Carlisle, que estava atrás dela.

Ele não pôde responder.

–Eu perguntei se vocês estavam ouvindo...

–Sim, nós estávamos. Lide com isso. – soltei.

Ela riu amargamente.

–É incrível. Eu salvei sua vida, e você ainda age desse jeito arrogante.

Fiquei muda por um momento. Eu não era arrogante.

–Se me salvou para ter algum tipo de crédito, pode esquecer.

Tá legal. Talvez isso tenha saído arrogante.

–Por favor, Agatha. – pediu Carlisle.

Ayane me olhou, o desprezo acendendo seus olhos amarelados, e saiu a passos firmes.

–Não deviam ter escutado a conversa. – advertiu Carlisle.

Dei de ombros, sem nem mesmo tentar fingir que estava arrependida. Renesmee virou a cabeça de lado e esperou um momento. Devia estar se certificando de que Ayane estava fora da casa e não poderia escutar, por que só depois ela falou:

–Acham mesmo que ela pode ir para o lado de Emily?

–Não é isso. – Carlisle apressou-se a dizer. – Só não queremos que Ayane fique no fogo cruzado.

–Por que da última vez ela ficou do lado errado. – acrescentou Jasper.

Não pude deixar de sorrir um pouco. Ele sempre ia direto ao ponto.

–Espere um pouco, ela salvou mesmo a Agatha. – disse Renesmee, me fazendo levantar as sobrancelhas. Mas aí me lembrei que não era o namorado dela que Ayane estava perseguindo, portanto, não havia motivos para as duas não se gostarem.

–É verdade, mas mesmo assim queremos evitar o máximo de contato entre Ayane e Emily.

O modo como Jasper disse isso me fez pensar que talvez eu não fosse a única a desconfiar de Ayane. Mas, por outro lado, eu tinha mais razões do que Jasper, e não tinham nada a ver com Emily.

O restante da tarde passou tranquilamente. Mas foi quando estávamos na sala, comendo os biscoitos de chocolate que Esme fizera mais cedo, que os problemas começaram. Eu tive que apertar os olhos para me certificar que estava enxergando direito, mas definitivamente, eram Seth, Jacob e Ayane que vinham caminhando lado a lado, vindos da floresta. Ayane sorria, falava animadamente e, ocasionalmente, tocava o braço de Jacob. Tudo isso como se a cena melodramática que tinha feito mais cedo nunca tivesse acontecido; Seth estava de bom humor, como sempre; mas Jacob parecia distraído com algum pensamento e talvez até um pouco distante.

Meu olhar estava vidrado neles. O som da conversa casual do ambiente foi substituído por um zumbido nada normal em meus ouvidos. O biscoito que estava em minha mão de repente fora reduzido a farelo. Meu maxilar estava tão trincado, que começava a sentir uma pressão em minhas têmporas.

A voz de Ayane ecoava em minha cabeça: Isso é por causa de Jacob, não é? Você não acredita mesmo que eu esteja ao lado de Emily. Só está querendo arranjar uma desculpa para tentar me tirar daqui. Você está com ciúmes!

Eu me levantei e aguardei, enquanto os três subiam os degraus para entrar na grande casa. Quando Jacob examinou minha expressão, sua postura distraída logo deu lugar a uma desconfiança imediata. Pude ler a pergunta silenciosa em seus olhos: “Qual é o problema?”. Mas eu estava ocupada demais encarando Ayane, que sorria quase que vitoriosamente. Perguntei-me que tipo de batalha ela achava que estávamos travando, e qual seria o prêmio.

–Opa! Biscoitos! – Seth foi para junto de Renesmee, e logo se serviu das guloseimas de Esme.

Eu ainda não movera um só músculo. Percebi Jasper a um canto da sala, observando Ayane cautelosamente. Eu não precisava dos dons dele para descobrir que emoções emanavam dela agora. Ela estava interpretando um papel, agora que os Cullen estavam prestando atenção à cena; abaixara a cabeça, como se devesse se sentir envergonhada por ter demonstrado tanta ousadia para com Jacob, ou talvez por causa da sua insistência em acompanhá-los na missão em Seattle. Fosse o que fosse lá estava ela, dissimulada como sempre. O falso rostinho angelical.

Jacob chegou perto de mim e colocou as mãos na minha cintura.

–Você está bem?

Não respondi. Um nó trancava minha garganta.

–Ela provavelmente está chateada por não poder ajudar a caçar Emily. – disse Ayane, suspirando como se aquele fosse um fato que realmente a chateasse. – Acho que posso dizer que a entendo perfeitamente, Agatha. Quer dizer... Agora sei como é não ser útil.

Um ruído estrangulado saiu da minha garganta. As mãos de Jacob prenderam mais forte minha cintura.

Esme pigarreou:

–Ayane, por que não me ajuda a arrumar a cozinha?

Ela fingiu não escutar.

–Sabe, confesso que fiquei zangada quando Carlisle disse que seria melhor ficar fora da caçada, mesmo sabendo que era para o meu próprio bem. E peço desculpas por ter descontado em você, Agatha. Não foi justo.

Eu mordi o canto interno da minha bochecha com tanta força, que comecei a sentir um gosto metálico na boca. Se ela falasse mais um pouco...

Ela deu uma risadinha. Todo o meu corpo começou a tremer.

–Mas acho que você entende como é ser protegida mesmo quando o que mais se quer é lutar, não é? Deve ser por isso que você se sente tão culpada por causa da morte daquela garota. Leah, não é?

Ela ultrapassou o limite.

Implicar comigo? Eu posso lidar com isso.

Dar a entender que ainda pode passar para o lado de Joham?

Sim, eu também posso lidar com isso.

Perseguir Jacob como uma lunática?

Eu ainda teria um ataque do coração, mas, sim, podia lidar com isso.

Mas falar de Leah era outra coisa bem diferente.

Jacob ficara tão chocado com o que ela dissera, que deixou cair suas mãos da minha cintura. Eu me arremessei para frente, pronta para atacá-la, quando vários pares de mãos indistintas me agarraram. O impacto foi forte demais. Fui desviada para baixo. O piso duro causou um grande impacto na minha cabeça quando caí com um baque surdo.


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Notas finais do capítulo

Wow, acho que falar da Leah foi pegar pesado, mas agora ela mostrou a que veio, não é? hahaha, comentem, sua lindas!