Fearless escrita por LunaSwan


Capítulo 5
Ronan


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu odiei esse capítulo, era para ficar legal, mas eu tava cansada enquanto escrevia e conclusão: ficou uma porcaria. Mas peço que POR FAVOR NÃO ABANDONEM a fic, juro que a partir do próximo vai melhorar ok?
Outra coisa, sim são 4 músicas num capítulo só e SIM, VOU OBRIGÁ-LOS A LER A LETRA E OUVIR A MÚSICA.Por que é importante nesse capítulo ok?
Bom fora isso: Enjoy (:



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Após mais alguns minutos jogando conversa fora, a família tão esperada na festa chega. Talvez não tão esperada pelos parentes que costumam os ver com bastante frequência, mas sim para Sam que nãos os via há mais de um ano e para Brad que estava doido para conhecer a prima mais gata da loira.

Todos os cinco membros da família se adentraram a casa chamando bastante atenção, tinham as expressões meio sérias, mas a beleza estava em todos. O primeiro que Sam correu para abraçar foi um pequeno menino de cabelos negros e olhos azuis vestindo um terno feito à medida. O segundo que a loira abraçou foi o pai da família que era bem alto e muito parecido com a criança, tinha uma postura perfeita. A outra menina que entrou atrás do pai era tão bonita que Brad levantou-se na hora e Freddie riu com isso, a garota tinha os cabelos castanhos claros jogados todo para o lado e os olhos eram de um azul diferente dos outros dois familiares eram mais claros, cinzentos, muito bonitos. Após ela outro menino que aparentava ter mais ou menos a idade da anterior entrou, com o cabelo bem arrumado e uma gravata apertada. E a ultima que Sam cumprimentou foi a tia, loira e alta, usava um vestido azul comprido demasiado elegante.

Após todos cumprimentarem os Lucian, Sam os apresentou para Freddie, o homem e a mulher trabalhavam em grandes empresas multinacionais e visitam a cidade uma vez ao mês. Os filhos tinham 19, 18 e 8 e se chamavam respectivamente Natallie, Ian e Andrew Kabra Cahill Puckett.

Após conversarem mais um pouco todos ‘não adultos’ desceram para as salas de jogos e de cinema. Os mais novos e menos interessados em jogos foram ver um filme na sala escura. Natallie, Ian, Steve e Daniel (os primos favoritos de Sam), Marrie (a cantora) e Hugo (o pintor), além de Sam, Brad e Freddie foram para a sala de jogos jogar um pouco de poker.

– E então Freddie, já conseguiu entender um pouco da família? – perguntou Steve se sentando ao lado do moreno na comprida mesa onde iam jogar.

–Mais ou menos. Muita gente.

– Pois é, somos 12 netos, e 7 filhos da vó Rose, acho que a nossa tia Sandra, aquela que não tem contato com a gente, tem uma garota também. E isso sem contar os agregados. Os Cahill dominam tudo.

–Cahill?

Sam então viu que era o momento de interferir na conversa, então se sentou do outro lado de Freddie. – Todos aqui além de Puckett’s carregam o sobrenome Cahiil.

–Primeiro: Puckett não era o sobrenome da sua mãe? E joy do seu pai? E Segundo: Você é Samantha Joy Cahill Puckett?

– Aham, achei que soubesse, e não, minha mãe é Pamella Joy London Puckett, ela não tirou o nome de casada, e vive usando ele, a família Puckett tem um sobrenome conhecido e importante nerd. E o Cahill é em homenagem ao meu vô, sim, nós ficamos com dois sobrenomes de um pai só.

Marrie foi pegar as maletas com as fichas para o jogo e Sam aproveitou para levantar-se, ir até o bar, pegar algumas garrafas de coca e colocá-las ao lado de algumas cadeiras.

– Bom, acho que já percebeu que cada ‘grupo’ tem uma característica não? – Steve continuou – Os Tomas, que são aquela família das gêmeas baixinhas e do altão que não para de falar com a namorada no celular são bem atléticos. Os Ekaterina, o casal gótico, são bem inteligentes. Os Janus – ele falou apontando para Marrie e Hugo – são artistas. E os Lucian – ele apontou agora para Natallie que conversava um pouco envergonhada com Brad e para Ian que conversava com Daniel – esses são espertos, para caramba. A família trabalha em grandes empresas, são sempre líderes, deixe os cinco numa floresta na África sem nada que eles voltam um mês depois com alguns milhões e um desejo de vingança.

– E vocês?

– Somos a parte divertida da família, eu, Daniel e meus pais. E a família da Sam? São os problemáticos. Vivem brigando um com outro. Mas Sam é diferente, é a favorita da família inteira! – Freddie fez uma cara de quem não entendeu – Ela agrada aos Janus por que a menina toca vários instrumentos e canta divinamente. Aos Tomas por que pratica hipismo, futebol e vôlei. Aos Ekaterina, por ter um estilo meio sombrio também, além de adorar ficar filosofando com eles. Aos Lucian, por conseguir ser tão esperta e fria. A minha família por ser divertida e simpática. Todos a adoram. – ele disse dando de ombros e olhando para a mesa, agora todos já se encontravam devidamente sentados. Freddie acabara de descobrir trocentas coisas novas na Sam que ele jamais imaginaria em uma curta conversa.

– Certo, vamos começar logo com isso? – Daniel, o mais novo da mesa com apenas 12 anos perguntou.

– Calmo lá apressadinho. - Sam disse passando as mãos no cabelo do menino que estava sentado ao lado dela. – Poker simples? Sério?

–Podemos fazer Strip Poker – Brad sugeriu lançando um olhar malicioso para Natallie que se sentava ao seu lado.

– Brad, somos primos, a gente se vê quase pelado, todos os dias. – Disse Daniel aborrecido. – Não vai ter graça.

– Concordo! – disse Sam se levantando. – Cada um dá 300 dólares. As fichas valem 1, 5, 10, 20 e 50 dólares. No final é só distribuir, o que a pessoa manteve, ou ganhou.

– Fechado – Daniel foi o primeiro a garantir lugar e depois todos os outros assentiram a proposta da garota. Freddie ficou espantado, pelo visto todos ali tinham dinheiro a gastar, e todos eram viciados em jogo também, por que para apostar tanto dinheiro.. Mas o moreno não ligou. Assim como todos os outros Freddie se levantou e foi buscar seus 300 dólares. Agradeceu mentalmente a Sam por ter o ensinado há jogar um dia na casa de Gibby.

Depois as partidas começaram, Sam e Daniel se destacavam sempre ganhando. Ian e Steve também faziam jogadas espetaculares. Brad perdera seu dinheiro inteiro rapidinho, nem prestava atenção no jogo, pois perdia bom tempo apenas galanteando Natallie. Depois de mais ou menos uma hora os gêmeos Zack e Cody chegaram e se juntaram na mesa de Poker.

E assim ficou até á meia-noite. No final Sam lucrara 1.587 dólares, Dan 1.212, Steve além dos 300 conseguiu mais ou menos uns 100 dólares, assim como eu, Zack, Ian e Hugo. Marrie, Natallie, Brad e Cody, acabaram saindo no prejuízo.


Pov Freddie


Dalí a pouco Tate aparece chamando nós e todas as crianças para a varanda do andar térreo, aquela que dá para a sala. Subimos todos animados e sentamos em cadeiras, banquinhos e algumas pessoas até no chão... a família da Sam era extremamente grande. Só ali haviam 25 pessoas além de mim. Todos conversavam animadamente e eu não ficava para trás, Ian Kabra era incrível, era um pouco metido, mas bem simpático. Então depois de uns 5 minutos Marrie, Sam, Natallie e Steve aparecem trazendo cada um dois violões e entregando cinco para alguns tios e deixando um para Marrie, uma para Steve e uma para a Sam.

– Ronan primeiro? – Tate perguntou e Sam assentiu com a cabeça.

E então Tate começou a tocar a música no violão. Uma música que eu nunca havia ouvido. E todos que estavam ali abaixaram a cabeça ou a apoiaram no ombro da pessoa ao lado. O clima havia ficado pesado de um momento para o outro. E então Sam começou a cantar, a voz dela era linda, mas estava pesada, ela estava triste. E a letra não ajudava nada no clima. (OUVIR: RONAN DA TAYLOR SWIFT)

Lembro de seus pés descalços pelo corredor

Lembro da sua risada

Carros de corrida no chão da cozinha

Dinossauros de plástico

Amo você mais que demais


Lembro dos seus olhos azuis

Olhando nos meus

Como se tivéssemos nosso próprio segredo

Lembro de você dançando antes da hora de dormir

E depois pulando em mim, me acordando

Ainda sinto você segurando minha mão

Homenzinho, e até no momento eu sabia

Você combateu isso como um soldado


Lembro de ter me inclinado e sussurrado para você

"Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui"

Você foi meus melhores quatro anos


Lembro da volta para casa

Quando a fé cega

Se transformou em choro e gritos de "por que?"

Flores se acumulam da pior forma

Ninguém sabe o que dizer sobre um lindo garoto que faleceu

E é quase Halloween

Você poderia ser qualquer coisa

Que quisesse se ainda estivesse aqui


Lembro do último dia

Quando lhe beijei o rosto e sussurrei em seu ouvido

"Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui"


Para longe deste quarto com cortinas e esse cinza de hospital

Vamos apenas desaparecer

"Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui"

Você foi meus melhores quatro anos


E se eu estiver entre suas coisas, tentando falar com você

E se eu guardei as roupas doadas que você não irá usar

E se eu acreditei que um milagre iria nos ajudar

E se o milagre foi ao menos conseguir um momento com você


E então várias lágrimas começaram a cair dos olhos não só de Sam, como de várias pessoas dalí. Sam, já não conseguia cantar, então Marrie teve que continuar por ela.


"Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui"

"Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui"

Você foi meus melhores quatro anos


Lembro de você descalço no corredor

Amo você mais que demais

Ao final da música ninguém aplaudia, todos pareciam estar rezando e Sam chorava aos prantos. Ela se levantou e saiu andando pela sacada. Minha vontade era de ir até ela e abraçá-la, dizer que tudo ia ficar bem, mas eu nem sabia o que estava acontecendo. Então Ian se levantou e foi até ela. Pude de longe ver os dois se abraçando e ela chorando cada vez mais. Aquilo foi horrível, nunca tinha visto Sam chorar tanto.

– Ronan é o nome da música. – Natallie disse enquanto se sentava ao meu lado. – Era irmão de Steve e Dan. Ele tinha câncer. Ficou no hospital nas ultimas semanas de vida. Ele era muito especial para Sam e ela para ele. Quando as coisas pioraram Sam não saia do hospital, ficou o tempo todo do seu lado. Até quando ele – ela disse dando uma pausa, nem precisava continuar. – Ela estava lá, segurando a mãozinha dele, - e então uma lágrima saiu dos olhos já cinzas de Natallie – Ela que escreveu a música e colocou como tradição cantar todo encontro.

– Eu sinto muito.

– Todos sentimos.

Ok, agora eu estava deprimido. Sam já havia passado por tanta coisa. Me pergunto se Carly ou Brad sabiam de alguma dessas histórias. Então a loira se senta novamente do meu lado de onde tinha se levantado e Ian ao lado dela. Seus olhos estavam bem vermelhos, mas já não caia nenhuma lágrima de seus olhos.

– Que música agora? – Sam perguntou.

– Vamos dar uma animada aqui – disse Tate começando a tocar uma música bem Country que eu reconheci na hora, era um dos antigos toques de celular da loira: que se chamava Never Ending Song of Love (OUVIR) De Delaney and Bonnie. E o clima de um momento para o outro mudou. Todos cantavam juntos agora, e quem não tinha instrumento batia palmas para acompanhar. E assim foi por um bom tempo. Várias músicas bem countrys com todos cantando e conversando.

Tate começou a tocar uma música que quase instantaneamente fez todos levantarem e procurarem um par. Sam então segurou minha mão e me acompanhou até o centro da ‘pista de dança’

– É brasileira a música. – ela disse colocando os braços em volta do meu pescoço e então eu fui obrigado a colocar minhas mãos em sua cintura. Ok, eu devia estar corado com isso. E então começamos a nos movimentar de um lado para o outro. Os outros casais dançavam muito diferente, com rodopios e coreografias, a única coisa que fazíamos igual era bater palmas ao mesmo tempo, nem sei o porquê, mas todos faziam. – Eu sei que não é muito bom com dança. Relaxa, não quero que faça passos arriscados – ela falou rindo da minha cara.

Então eu peguei em sua mão e a fiz dar um pequeno giro – Tá vendo? Posso ser um bom dançarino sim. – eu disse e ela começou a rir, colocando sua cabeça no meu ombro, como se aquilo a fizesse parar de rir e foi aí que me aproximei mais dela. Quando a loira levantou a cabeça seu nariz roçou com o meu e seus olhos estavam incrivelmente perto. Com um pouco de vergonha Sam deu um passo para trás e então a música terminou.

Ela me olhou com um sorriso fechado no rosto e me puxou de volta para o círculo e todos os outros fizeram a mesma coisa.

– Podem tocar aquela que a Sam fez com a Taylor sobre um amigo dela que tava namorando uma menina que tentava roubar o programa – No canto do olho Sam, Natallie, Ian, Brad e Steve faziam sinais desesperados para que Hugo parasse de falar. Aquilo me lembrava muito a Valerie, a história que ele contou, sobre uma menina que interferia no programa. – Ah, desculpa.

– Toca aí. – Eu falei dizendo para a Sam.

– Não quer ouvir.

–Quero sim.

Então ela olhou para o Brad, estava muito vermelha. E então ela começou a tocar Speak Now da Taylor Swift. E meu sorriso ia se abrindo a cada verso. Era óbvio que a música falava de nós dois e da Valerie aquela minha namorada maluca que queria destruir o iCarly.

Eu não sou o tipo de garota

Que interrompe rudemente uma ocasião de véu branco.

Mas você não é o tipo de garoto

Que se casaria com a garota errada.


Eu entro e vejo os seus amigos

E a pequena família mal-humorada dela, vestida em tons pastéis.

E ela está gritando com as damas de honra

Em algum lugar lá dentro

Usando um vestido em forma de doce.


Isso certamente não é o que você pensava que seria.

Eu me perco em um devaneio.

Melhor me levantar e dizer:


Não diga sim.

Fuja agora.

Vou encontrá-lo na porta dos fundos da igreja

Não espere ou diga nenhum voto.

Você precisa me ouvir e eles disseram 'fale agora'


Gestos divertidos são trocados

O órgão começa a tocar uma música

Que soa como marcha fúnebre

E eu estou escondida nas cortinas

Parece que eu fui desconvidada por sua futura noiva


Ela flutua pelo corredor como uma rainha de concurso.

Mas eu sei que você gostaria que fosse eu

Você gostaria que fosse eu

Não gostaria?


Não diga sim.

Fuja agora.

Vou encontrá-lo na porta dos fundos da igreja

Não espere ou diga nenhum voto.

Você precisa me ouvir e eles disseram 'fale agora'


Não diga sim.

Fuja agora.

Vou encontrá-lo na porta dos fundos da igreja

Não espere ou diga nenhum voto.

Seu tempo está acabando e eles disseram 'fale agora'


Oooooh, la la la, oh

Oooooh, la la la, oh


Eu ouvi o padre dizer:

"fale agora ou se cale para sempre"

Há o silêncio

É a minha última chance


Levanto-me com as mãos trêmulas

Todos me olham

Olhares horrorizados de todos na sala

Mas eu estou apenas olhando para você.


Eu não sou o tipo de garota

Que interrompe rudemente uma ocasião de véu branco.

Mas você não é o tipo de garoto

Que se casaria com a garota errada.


Não diga sim.

Fuja agora.

Vou encontrá-lo na porta dos fundos da igreja

Não espere ou diga nenhum voto.

Você precisa me ouvir e eles disseram 'fale agora'


E você diz

Vamos fugir agora

Eu vou encontrá-la com meu smoking na porta dos fundos

Ei ei, eu não disse o meu voto

Que bom que você estava por perto quando disseram: fale agora'.


Ao terminar seus olhos encontraram os meus e ela corou novamente soltando um risinho, minha cara devia estar hilária de tamanho sorriso que eu estava. Aquela música era para mim, qual a probabilidade de Samantha Joy Cahill Puckett escrever uma música para mim?



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Notas finais do capítulo

Me odiaram por faze-los ler tanto e ouvir tantas músicas (se é que ouviram) né? Mas são importantes tanto a letra quanto a música, para criar o clima.
Desculpa mesmo gente :/ Mas PLEASE NÃO ME ABANDONEM ok?
Beijos, boa virada e bom 2013 *-*



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