A Meia Irmã escrita por namisa
Notas iniciais do capítulo
Bem, outro capítulo!! Boa leitura!!!
Uma lanterna, uma corda e um spary de pimenta seria necessário levar para a pequena investigação.
– Vai sair? - ouço a voz de Hannah, vindo da janela - Então, eu te mostro o caminho do seu destino. - ela abre um sorriso.
– Não precisa, vou de bicicleta. - falei colocando a mochila nas costas.
– Seu pai sabe? - disse ela pegando uma maçã que estava na minha mesa, e mordeu um pedaço.
– Não.
– Se você for de bicicleta, acho que ele descofiaria.
Pensei um pouco. É verdade. Dou meia volta e olho para Hannah que estava sentada na beirada da minha janela, e digo:
– Alguma outra rota?
Hannah para de comer a maçã, se levanta e abre um sorriso de orelha a orelha.
– Telhado. - disse ela.
– Tá louca?
– Você não me seguiu ontem? Então. Percebi que você é bem ágil em andar em telhado.
Revirei os olhos e acabei concordando com ela. Hannah estende a mão e me puxa para o telhado.
Ela aponta para o chão com o dedo indicador, do mesmo, sai uma ''coisa'' preta com o formato de corpo humano. Aos poucos a coisa foi tomando a forma de mim e de Hannah.
– O que é isso? - falo assustado.
– Nossos sósias. - disse ela abrindo um sorrisinho.
– Nossos não. Quem disse que você vem comigo?
– Eu. Seu pai e minha mãe sempre dizem para cuidar um ao outro, mesmo não sendo irmãos de sangue.
Bufei. Ela realmente não poderia vir comigo, afinal estava indo descobrir coisas particulares dela, e ela não gostaria de saber sobre isso.
Empurrei Hannah que estava de costas para a janela com as mãos na cintura sorrindo, o que fez com que ela caisse no meu quarto. Rapidamente fechei a janela que fez com que prendesse os dedos dela. Ela grita, eu dou um sorrisinho e digo:
– Desculpa. Tenha uma boa noite.
Saio correndo pelo telhado da casa e pulo para a calçada. Vejo meu pai e Sabela correndo para o segundo andar, felizmente vejo Hannah melhor junto com o outro Tiago. Pego minha bicicleta e saio pedalando até a faculdade da minha mãe.
–------------
A faculdade era uns cinco quarteirões da minha rua. Encontro Alice me esperando no portão, toda de vermelho novamente.
– Até que enfim chegou. - disse Alice.
– Não, imagina. Ainda estou lá em casa junto com a Hannah criando sósias pelo chão.
Alice me olha meio interrogativa, e eu não falo nada.
– Por onde entramos? - pergunto observando o muro extremamente alto.
– Suponho que seja pelo mesmo lugar que você está olhando.
– O que? é muito alto!
– E daí? Você trouxe uma corda?
– Sim mas...
– Cadê?
Alice começou a mexer na minha mochila desesperadamente , até que ela acha a tão esperada corda. Depois de pegar a corda, ela pega na mochila um pesinho, este Alice amarrou na ponta da corda e jogou sobre o muro.
– Pronto. Ainda bem que você trouxe uma corda grande. - disse ela sorrindo checando se a corda estava firme e segura para escalar o muro - Vamos?
Ela começou à escalar o muro de aproximadamente, mais de cinco metros. Quando desapareceu do outro lado, ela gritou o meu nome com desepero.
Pego a corda e subo rapidamente, desesperado ao mesmo tempo. Alguma coisa grave deve ter acontecido para Alice gritar daquele jeito.
– O que foi? - grito enquanto passo do lado da rua para o lado da faculdade.
Alice estava de costas para mim. Ela vira com o rosto e a cabeça rígida e começa à andar até a minha direção.
– Alice? -pergunto.
Ela ergue os dois braços e corre em minha direção. Me esquivo, o que ela estava fazendo? Ela ainda persiste em me seguir, mas desta vez rindo.
– Que besta você é Tiago! - disse Alice com a mão na barriga, que possivelmente estava doendo de tanta risada.
– Eu que sou besta? - falo pasando por ela para pegar a minha mochila que caiu no desespero - Você que começa a agri como se fosse um zumbi, e depois sou eu que sou besta? Tá bom Alice, tá bom.
Rimos.
Fomos direto para a porta principal da faculadade, era grande, devia ter o dobro da altura do muro ou mais.
Tentei abrir girando a maçaneta. Com pensei, trancada. Olhei para Alice, ela piscou para mim e tirou do cabelo um grampo, que fez com que uma franja vermelha repicadíssima caisse sobre seu olho esquerdo.
Alice mexeu na fechadura com cuidado até ouvir-se um ''tlec'' da porta. Girei a maçaneta e dessa vez, estava aberta.
– Isso sempre acontece nos filmes e no livros. - disse Alice.
Gargalhei e entrei. Dentro, a faculdade estava escura, apenas sendo iluminada por uma pequena luz.
Tentei achar o interruptor, mas Alice pegou no meu braço e disse.
– Não! Quer que a polícia nos pegue?
Tirei a mão do interruptor rapidamente e peguei na minha mochila uma lanterna. Alice fez o mesmo.
De repente um grito vindo da biblioteca. Alice me olhou e depois correu em direção onde veio o grito, fazer o que? Fiz o mesmo.
Barulhos de pingos estavam vindo da biblioteca, e a cada passo, ficavam mais altos. Um vulto passou entre nós rápido.
– Você viu isso? - falo.
– Vi, o que era? Você sabe? - disse Alice virando de costas e direcionando a luz da lanterna até a porta da biblioteca.
Ela tropeçou em seus próprios pés e cai de costas. Caio junto com ela me apoiando com as duas mãos entre a cabeça de Alice. Sinto sua respiração forte e o hálito delicoso de menta vindo de sua boca, com certeza nossos corações estavam à mil. Me aproximei de seu rosto, nossos lábios estavam quase se encontrando...
De repente um pingo cai perto de nossos rostos e mais pingos caem novamente. Tinha um tom meio avermelhado, Alice olha para cima para ver de onde vinha com o rosto com minúsculo pingos daquilo.
Ela grita de pavor.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Sem não esse Tiago e a Alice... ahsuahsuahsuah.
Como sempre, críticas, elogios e dicas como um: Ei! Você esqueceu um ponto aqui, um acento lá, uma palavra errada naquele lugar etc..
Kissus ( ^ 3 ^)