Darkness In My Life escrita por Luiza Payne


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora, mas eu tive um bloqueio criativo monstro, foi horrivel T-T mas entao, esta ai, espero que voces gostem



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Daniel

As perguntas ainda me perturbavam.

Estava na frente da casa da garota, precisava saber quem era ela.

Sabia que ela estava acordada, sabia que ela estava em seu quarto, lendo.

Sabia que estava sozinha, não havia coração batendo alem do dela.

Ouvi barulhos na escada, ela estava descendo.

- Sarah, vou sair, tomar um ar... Volto logo – não houve resposta

Ouvi barulhos de chaves balançando, sabia que poderia correr agora, mas a garota veria o vulto, me virei pra começar a correr, mas a porta se abriu

Olivia

Precisava sentir o vento, caminhar, fazer qualquer coisa, estava começando a acreditar que alguém realmente me olhara no lago.

Abri a porta e gelei, senti as batidas do meu coração falharem.

Aquele garoto, era ele, o garoto que havia ‘’matado’’ Sarah no meu sonho.

- você esta bem? – a voz era a mesma do meu sonho, o garoto franziu a testa, ele havia percebido que eu estava assustada.

Meu pulmão implorou por ar.

Mas eu não deveria estar assim certo? Quer dizer, Sarah estava bem não estava?

- Sim, eu... – minha voz saiu como um fio – sim – fechei os olhos, minhas pernas tremiam

- tem certeza?

- aham – mordi o lábio inferior e abri os olhos, vi os cantos de sua boca se curvarem como um sorriso tímido – sou Olivia – estendi a mão quando as batidas do meu coração pareciam estar voltando ao normal

- Daniel – senti os pelos da minha nuca se eriçarem assim que sua mão fria tocou a minha, olhei para nossas mãos, estranhando o porque de sua pele fria e ele a recolheu rapidamente, olhei para seu rosto e vi ele sorrir.

Daniel era o tipo de pessoa que você não consegue encontrar nem se procurasse na ala mais populosa da cidade.

Ele era extremamente lindo, olhos azuis acinzentados, cabelos pretos e a pele tão pálida que parecia que ele era feito de porcelana.

Seu sorriso era algo tão maravilhoso que poderia olha-lo o dia inteiro

- você... mora aqui? – por causa do medo, não havia percebido o quanto sua voz era suave e angelical, tentei prestar atenção em sua pergunta para que ele não se sentisse envergonhado por eu estar prestando tanta atenção em sua beleza.

- aham, me mudei a alguns dias... e você? – só então eu havia percebido que nunca o havia visto no bosque

- sim, eu moro do outro lado do bosque, um pouco longe da trilha – ele apontou com o dedão para trás de seu ombro.

Dei um sorriso, minha respiração já tinha voltado ao normal.

- bom, eu vou para a parte movimentada da cidade, se você quiser pode me acompanhar – falei e olhei pra baixo.

Ele hesitou

- eu adoraria, mas tenho algumas coisas pra fazer em casa, sabe, meus pais e tal... –olhei para ele e mordi o lábio inferior

- tudo bem

- a gente se vê – ele sorriu e foi andando na parte contraria a da trilha

- claro – falei baixinho, não entendi muito bem o que ele havia dito com isso, ele iria vir a minha casa de novo?  suspirei e fui seguindo a trilha.

Daniel

Olivia.

O nome dela é Olivia.

Minha boca ficou seca assim que vi seu rosto

Tão branca e pálida quanto eu, poderia dizer que ela era uma vampira se não pudesse ver seu sangue em suas veias pela palidez de sua pele.

Podia sentir o cheiro doce de seu sangue.

Ela se assustou quando me viu, como se soubesse o que eu realmente sou

O que será que ela havia pensado?

Bom, mas isso não importa...

O importante é que aquelas perguntas idiotas não vão mais me atormentar

Andei pela direção oposta a da trilha, poderia muito bem correr e chegar em casa em dois segundos, mas queria andar normalmente, como uma ‘’pessoa normal’’.

Olivia pode ser uma presa fácil, pelo fato de ter me chamado para andar com ela pela parte movimentada da cidade, mas, por incrível que pareça, eu não senti uma sede enorme quanto sentiria em ver alguém como Olivia, eu, na verdade, me esqueci da sede nos poucos minutos que falei com ela...

O que aquela garota tem que não me permite sentir sede perto dela?

Quer dizer, ela é comida, como todas as outras pessoas dessa cidade ridícula, não é?

Olivia

Estava sentada no mesmo banco que me sentei anteontem, o vento batia em meu rosto de forma agradável.

Olhei para o céu, devia ser mais ou menos 11hrs.

Eu não olhara em um relógio desde que entrei em casa, depois de voltar do lago.

Estava muito ocupada tentando relaxar que havia esquecido

Mas alguma coisa me incomodava.

Não sabia o que era, sentia que deveria voltar para casa e não sair mais de la.

Me sentia um pouco... Com medo? Não, não havia por que... Nervosa? Não havia um por que também, mas era a sensação mais próxima ao que eu sentia agora.

Eu sabia que havia um monstro em Backwell, mas que monstro era esse que atingia uma cidade como Backwell com outras maiores para atacar?

Um vento percorreu a minha espinha, me fazendo arrepiar novamente.

Passei a língua pelos lábios, umedecendo – os.

Me levantei e fui para a entrada do bosque, não havia ninguém na rua, mesmo com o horário.

Senti vontade de correr assim que atravessei a entrada, olhei para trás, não havia ninguém atrás de mim, porque estava assim?

Parei de andar

- Calma Olivia – disse para mim mesma e suspirei – você ta segura, não tem ninguém atrás de você... – continuei a andar, tentando respirar calmamente, porem, sem obter sucesso.

Apertei minha blusa contra o corpo, tentando convencer a mim mesma que estava segura.

Quando me dei por mim mesma, já estava a menos de um metro de casa, suspirei e só então pareci relaxar.

Abri a porta com pressa e mordi o lábio inferior.

- Sarah? – chamei seu nome enquanto fechava a porta, suspirei forte ao lembrar da ultima vez que isso aconteceu

- Aqui querida – ouvi a voz calma de Sarah me chamar da cozinha – achei que fosse demorar – ela disse assim que pisei na cozinha

- eu também – Sarah estava cortando cenouras, seus cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo.

- pode me ajudar? – ela perguntou com um sorriso fechado

- claro – fui para o seu lado, ela me deu uma faca e duas cenouras

- corte essas cenouras enquanto eu preparo o arroz, tudo bem?

- ta – respondi enquanto descascava a cenoura com a faca.

- então, você disse que também pensava que iria demorar, porque voltou tão rapido? – Sarah pôs água em uma panela, ela sempre se importava, como uma mãe, era isso o que eu mais gostava nela, ela era uma mãe, diferente da mulher que me criou

- não sei, algo me incomodou... nem eu entendi direito

- entendi – Sarah mexeu na panela

Estava realmente confusa sobre o que aconteceu la fora...

Era como se meu cérebro me avisasse sobre um perigo que eu desconhecia.

Mas que tipo de perigo?

É claro que o canibal de Backwell estava a solta... Mas não acho que eu esteja na mira dele, já que quase ninguém nessa cidade me conhece

Que tipo de perigo eu posso estar correndo se não fiz nada de errado?


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Notas finais do capítulo

Eai... o que acharam? Leitores falem comigo porfavorrrrrr, preciso saber quem sao meus leitores fantasmas :cc bom mas é isso, qualquer duvida, sugestão ou seila o que, eu sou a @minerockvato (: ate o proximo capitulo



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