Darkness In My Life escrita por Luiza Payne


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Eai gente, desculpa a demora pra postar, de verdade, mas ta ai, espero que voces gostem



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Olivia


‘’Eu estava em um corredor escuro.

– Olivia... – ouvi alguém sussurrar meu nome, reconheci a voz

– Sarah! – corri na direção que a voz vinha

A voz de Sarah foi ficando mais alta, mais o corredor parecia não acabar nunca.

Senti alguém atrás de mim e corri mais rápido.

Estava com medo, assustada e começava a ficar cansada, mais não iria parar enquanto não encontrar Sarah.

Avistei Sarah deitada no chão, pálida e fraca ao longe.

– Sarah – a alcancei e me ajoelhei ao seu lado, ela me olhou, os olhos ameaçando se fecharem

– corra – ela falou com dificuldade

– o que? Sarah... – senti um vento atrás de mim, como se alguém corresse, olhei pra trás e não tinha ninguém, me virei para Sarah, agora seu pescoço sangrava – não

Duas lagrimas desceram pela minha bochecha, levantei os olhos, um garoto me olhava friamente, ele era pálido o que destacava o vermelho ao redor de sua boca e em seu queixo, soltei um grito abafado e pus as mãos sobre a boca, mais lagrimas escorreram.

Desviava meu olhar entre o pescoço de Sarah e a boca do garoto, não conseguia mais controlar minhas lagrimas.

– o que você é? – falei quase sussurrando, olhando pra Sarah, minhas lagrimas molhavam minha blusa, o cheiro de baunilha estava fraco.

– um monstro sem amor – ele lambeu os lábios’’

Acordei suando, pus a mão sobre o peito e senti que meu coração estava acelerado.

Engoli em seco.

A tevê estava chiando, fora do ar, olhei o relógio branco e quadrado na parede, ele marcava 03:45

Meu Deus passou todo esse tempo?

Subi as escadas e bati na porta do quarto de Sarah, passou um tempo e abri a porta.

– Sarah? – o quarto estava escuro, tinha uma mulher deitada na cama, seus cabelos castanhos cobriam seus ombros.

Sarah dormia calmamente

Sorri e fechei a porta

Caminhei ate meu quarto e liguei meu notebook, depois desse sonho não iria conseguir dormir de novo.


[...]

Estava jogando um joguinho online quando uma fraca iluminação começou a ameaçar entrar no meu quarto, olhei o canto da tela do notebook, marcava 05:00

Me levantei com uma imensa vontade de ver o sol se erguendo no céu.

Sai de casa me esforçando pra fazer silencio, segui a trilha que indicava o caminho para o lago.

Andei um pouco e me sentei na beira do lago, olhei para o céu, o sol se erguia, deixando o céu dourado.

Senti alguém me olhando e meus olhos se desviaram do céu automaticamente, não vi nada mais que um vulto escuro entre as arvores, o sol ainda se erguia.

Peguei uma pedrinha do chão e a joguei no lago, o mesmo a engoliu assim que a pedra encostou-se à água, fazendo com que círculos crescessem ao redor de onde a pedra tocou.

O sol ia ficando mais forte e o céu mais azul a medida que o primeiro se erguia.

Ouvi folhas secas se quebrando atrás de mim.

Me levantei e dei leves batidas na minha calça para que a terra e as pedrinhas desgrudassem do tecido.

Estava seguindo a trilha de volta pra casa quando senti alguém me olhando novamente, parei de andar e me virei rapidamente, me senti uma idiota ao não encontrar nada alem de arvores e folhas no chão.

Suspirei e continuei andando.

[...]

Abri a porta e entrei em casa, Sarah iria me matar se soubesse que deixei a porta destrancada.

Fechei a porta e dessa vez a tranquei, subi as escadas, abri a porta do meu quarto, a fechei e me joguei na cama, virei o rosto olhar a parede onde ficava a porta.

Senti alguém me olhando da janela e arregalei meus olhos, isso estava me assustando.

Me apoiei no cotovelo e me virei pra olhar a janela.

Folhas verdes estavam caindo de uma arvore no canto da janela, suspirei.

Talvez eu estivesse ficando louca.

Suspirei e desci da cama.

Abri a porta e desci as escadas ate a cozinha.

Fui ate a geladeira e peguei uma jarra que continha um liquido transparente, pus o liquido em um copo, pus a jarra de volta na geladeira e bebi o liquido.

A água gelada desceu pela minha garganta de forma tão calma que ate me acalmou.

Fechei a porta da geladeira com o pé e subi as escadas de volta para o quarto, já mandando meu cérebro me ajudar a dormir dessa vez.




Daniel

Sai de casa as 04:30 para ver o sol nascer, como sempre faço.

Estava escondido entre as arvores para a luz do sol não queimar minha pele da maneira irritante como sempre acontece quando a luz do sol me toca.

Mais dessa vez aconteceu algo diferente.

Ouvi folhas secas sendo esmagadas a alguns metros de onde eu estava.

Ate que alguém apareceu por entre as arvores e se sentou na margem do lago.

Uma garota.

Ela tinha cabelos curtos de um mel, olhos verdes e uma pele pálida, não tanto quanto a minha, mas pálida.

Fiquei olhando ela, ate que ela começou a virar o rosto, de modo que, se eu não saísse de onde estava ela iria me ver, em oito avos de segundo já estava do outro lado, tendo visão somente de seus cabelos curtos e suas costas.

A garota jogou uma pedra no lago.

O sol se ergueu um pouco, não o suficiente pra queimar minha pele, mas o suficiente pra que uma sombra fraca se formasse atrás da garota.

Ela parecia tão frágil, como se qualquer coisa a machucasse com facilidade.

O sol começou a tocar em minha pele, me afastei, ficando mais escondido entre as arvores.

A garota se levantou, bateu na calça e começou a andar, fui atrás dela.

Ela seguia uma trilha que eu nunca havia reparado no bosque.

A garota ameaçava se virar, em nove avos de segundo eu estava encima de uma arvore, olhando ela se virar novamente e seguir seu caminho.

Desci da arvore e a segui, em meio ás arvores.

A garota entrou em uma casinha, que eu nunca tinha visto antes, no fim do bosque, ouvi um barulho de chaves dentro da casa, como se alguém trancasse a porta.

Ouvi a garota andando, subindo as escadas, abrindo uma porta, fechando, e um barulho ao qual se parecia com um corpo caindo em algo macio, como um colchão.

Olhei pra cima e vi uma janela, pulei em uma arvore e me estiquei pra olhar pela janela.

A janela me dava visão de um quarto com parede bege, tinha uma cama com lençol rosa na parede onde ficava a janela, a garota estava deitada de bruços na cama, com a cabeça encostada em um travesseiro.

Desci da arvore e caminhei pelo caminho de volta pra casa

Quem era essa garota?

Como eu nunca a havia visto antes?

Perguntas como essa costumavam me irritar por um bom tempo.

E parecia que iriam ficar me irritando hoje também...



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Notas finais do capítulo

Eaee, o que acharam? haha, me contem ai, o que voces querem que aconteça no proximo capitulo? me digam que eu ponho, sem problemas (: qualquer coisa, sou a @minerockvato, voces ja sabem , kisses



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