Skyfall escrita por Fitten


Capítulo 36
Capítulo 37 - Volturi parte 1


Notas iniciais do capítulo

Galera sei que esse capítulo está suuuper pequeno, mas irei compensá-las, estou escrevendo hoje unicamente por um motivo: meu menino de Michigan vai fazer 21 anos, isso aí galera sou Taylover de alma, não tem jeito. Então hoje e amanhã eu postarei pelo meu menino. Isso mesmo, meu. Só meu. Humpft. Boa leitura minhas amadas! E novamente eu estou postando pelo cel, continuo de castigo! Deêm-me algum crédito, peço perdão pelos reviews não repondidos, é horrível responder pelo celular, mas eu li todos eles com muito carinho. Obrigado minhas garotas eu amo vocês. Um agadecimento especial a Ju e a Evy uma das minhas melhores amigas que sempre estão aí me apoiando, eu amo vocês demais.
xoxo Isa



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– Por que não se juntam a nós também meu caro Edward, adorável Bella,  meu querido amigo Carlisle... Vamos, não precisamos tornar isso algo tão  desagradável. – Enquanto eu ouvia os passos silenciosos de meus pais  atravessando as árvores como vultos, meus olhos não conseguiam abandonar  o rosto lívido e poeirento de Aro. O céu estava pálido, limpo como um  espelho, e o azul profundo tornava-se cada vez mais claro, ofuscando as  luzes distantes das últimas estrelas.
– Ah, aí estão vocês. – Sorriu  Aro, fitando com entusiasmo os rostos enfurecidos de meus pais. Jacob  tremia ao meu lado, e eu tentava sustentar o peso dele sem deixar que  meus joelhos cedessem. Os mantos negros de Aro e Caius estavam  chamuscados e rasgados em várias partes, e seus cabelos sempre  impecavelmente brilhantes e bem arrumados, formavam um emaranhado  grotesco em volta de seus rostos pálidos. A noite não estava sendo muito  fácil para eles também, eu imaginei.
– Resolveu parar de se esconder  feito uma barata? Isso definitivamente não é do seu feitio Aro. – A voz  serena de meu pai irrompeu das árvores, e era tão fria, tão dura... Eu  estava perfeitamente calma a despeito dos pulos ferozes que meu coração  dava em meu peito. Sentia-me completamente alerta, como estive na noite  em que Jacob e eu lutamos contra Félix e Heidi, a sensação do perigo  aumentava a proporção funcional de cada célula de meu corpo. Eu podia  sentir, ouvir e ver cada detalhe perdido na noite que começava a ceder  lugar àquela madrugada fria. O sangue de Jacob trabalhava em mim  freneticamente, eu podia senti-lo percorrer minhas veias, devolver-me a  efetividade dos meus dons naturais, e aqueles não tão naturais. A  silhueta de Aro moveu-se sob a luz alaranjada que pairava no horizonte, e  como por reflexo, o corpo esguio de minha mãe parou do outro lado de  Jacob como uma sombra, sustentando-o melhor que eu. Carlisle seguiu os  passos friamente medidos de meu pai, que se postou ao meu lado direito,  um pouco mais a frente, tão protetor quanto sempre fora.
– Eu sei o que você quer. E a resposta é não. – Sibilou meu pai.
–  É claro que sabe... Você sabe todas as coisas, jovem Edward, ou pelo  menos pensa saber. – Aquela solenidade fajuta, aquele tom afetado na voz  invariavelmente sedosa e gentil... Aquela falsidade me matava, me  deixava doente de ódio. Meu sangue – o sangue de Jake – ferveu em minhas  veias. Involuntariamente, fechei meus punhos ao redor da cintura de  Jacob, tentando conter o tremor dele e o meu próprio.
– Edward, o que  está acontecendo? – Intercedeu Carlisle, a voz calma balbuciando a  pergunta como um meio de aliviar a tensão. Sempre o pacificador.
–  Diga a ele o que quero meu rapaz. Diga a seu pai o que está me negando. –  Os olhos felinos de Aro pararam no rosto de Carlisle e por um momento o  brilho insolente da superioridade desapareceu, deixando um vazio  profundo turvar os olhos leitosos. Carlisle devolveu o olhar cheio de  súplica de Aro com uma certa indignação e incredulidade. Seja qual fosse  o jogo de Aro, ele estava tendo êxito.
– Eu venho oferecer ajuda. –  Sorriu Aro. Por um momento o silêncio nos envolveu como uma névoa. Nos  pés da colina verdejante, Volterra queimava silenciosamente como uma  vela esquecida na escuridão, enquanto a manhã se aproximava como uma  profecia.
– Por quê diabos você imagina que nós precisamos de ajuda? –  Disse Jacob, suas palavras se arrastando como correntes. O corpo enorme  e moreno tremia sob minhas mãos, e a quentura que emanava dele fazia  minha pele arder. – Vocês vão morrer malditos. – Sibilou ele. Vi quando  minha mãe pressionou o ombro nu, tentando fazê-lo se acalmar, mas Jacob  fitava o rosto impenetrável de Aro obstinadamente.
– Ah meu caro, mas  você há de concordar comigo que, se deseja levar a cabo minha morte e a  de meus iguais, terá de abrir mão de uma pessoa muito importante para  vocês. – Ele sorriu. – Creio que ainda não tenham encontrado a querida  Alice.
 Observei o rosto de meu pai se contorcer numa máscara de ódio, suas mãos pálidas se fecharam em punho.
–  Edward... – Sussurrou minha mãe, olhando-o pelo canto dos olhos. Eu  conhecia aquele tom implícito em sua voz, era muito fácil saber o que  ela estava pensando, mesmo não podendo ler seus pensamentos. Aquele tom  significava: Edward, o quê está acontecendo?
 Meu pai não desviou os olhos de Aro quando falou:
–  Ele sabe algo sobre Alice. Está escondendo a informação de mim. – Disse  ele, os dentes cerrados, as costas tensas. Ah Aro, seu demônio astuto.  Eu entendia perfeitamente o processo, o único meio de esconder certos  pensamentos de meu pai, e aparentemente Aro descobrira a mesma coisa. 
–  Ah não me recriminem. De que outra forma eu poderia garantir a minha  segurança e a de meus queridos irmãos? – Aro lançou seus olhos opacos a  Carlisle, que ouvia tudo imerso num silêncio intransponível. Dentro de  sua imensa calma ele ponderava sem nada dizer.
 Havia algo realmente  perturbador na forma como Jane e Demetri olhavam para os lados  furtivamente, como se procurassem por algo, uma saída talvez? Não. Eu  não sabia o que era, mas estava me incomodando profundamente, e esse  desconforto parecia não ser percebido por mais ninguém. Minha mãe e  Jacob – ao meu lado esquerdo – mantinham seus olhos fixos em Aro e  Caius, e meu pai, assim como Carlisle, se mantinha focado nos  pensamentos que Aro tentava camuflar. Então, o que seria essa sensação  soturna apertando meu peito? Meus pensamentos foram interrompidos pela  voz felina de Aro:
– Vejam bem, vocês não me deixaram escolha. Eu  tive que consertar a bagunça que vocês fizeram. Primeiro uma mestiça, e  depois uma legião de imortais descrentes de nossas leis? O que vocês  acham que teria acontecido se eu não interviesse? Eu tive que retirar as  maçãs podres que vocês deixaram em nosso cesto, antes que um bando de  desordeiros acabasse nos expondo. E a culpa pelas mortes deles, meus  caros, é unicamente sua. Os Cullens trouxeram a morte até eles quando  decidiram reuni-los para enfrentar a justiça que há tantos séculos têm  nos protegido e nos preservado. 
– Justiça? Você vem até mim se gabar  de sua justiça? – Falou Carlisle, a voz anormalmente alterada oscilando  no ar gelado da madrugada. Aro olhou-o atônito, e por um momento seus  olhos endureceram. – Você sempre se importou apenas com o poder. Tudo  que desejou sempre foi poder. Sua justiça anda de mãos dadas com seus  interesses. Você sabia que a criança não era uma ameaça, sabia que não  tínhamos violado as leis, e mesmo assim foi até Forks por pura ambição.  Então eu novamente lhe pergunto Aro: o quê quer de nós?
 Os primeiros  raios de sol iluminaram o rosto inabalável de Carlisle, refletindo  majestosamente na pele e nos cabelos lustrosos. As árvores se acenderam  num verde oliva brilhante, e o fogo que consumia Volterra foi finalmente  ofuscado pelo sol italiano.
– Só eu sei onde Alice está. – Disse Aro  numa voz baixa e incisiva, as sombras ocultando seu rosto. – Se a  querem, terão de pedir perdão e se submeter ao governo Volturi. Quero  que compreendam essa condição, quero que entendam que não há outra forma  de remediar o estrago que fizeram e o que isso significou para nosso  mundo. Se se curvarem à mim, tudo será esquecido e poderemos, ambos,  retomar nossas vidas ao longo da eternidade, como foi predestinado  quando nos tornamos imortais.aa


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