Demigods of Shaiya escrita por Gabriel Patrick


Capítulo 1
Primeiros desafios




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Era um dia comum no vilarejo de Strollks, poucas nuvens, mas não era um dia muito ensolarado, estávamos em uma época muito produtiva, os gados estavam gordos, os pastos fartos, as minas de minério estavam bastante generosas. Meu nome é Thirseh, ganhei esse nome porque nasci em um lugar muito frio, e alguns dizem que lá havia um espírito, por esse motivo meu nome é Thirseh, o espírito de inverno. Morava em Strollks a 8 anos, nunca havia saído de lá, desde que meu pai ... sofreu um acidente com os Nordens, nosso vilarejo era muito tranquilo, nunca ouve ataques nem nada parecido, não que eu gostava, pelo contrário, eu amava aventuras.


Desde pequeno treinávamos para entrar em um bom exército, mas ninguém de Strollks conseguiu ir para um, alias, apenas uma pessoa conseguiu, meu pai. Eu era um arqueiro formado, caminhando para me tornar um ranger, mesmo sendo contra a vontade de minha mãe eu queria entrar muito para o exército real, treinei minha vida inteira para isso, faltava poucas semanas para os recrutadores do exército vir em Strollks, não queria os decepcionar.


Como um bom Elfo, deveria aprender a sobreviver em um campo de batalha por muito tempo, meu mestre Kaos, me ensinava a me camuflar, usar a magia, recolher alimentos, e o mais importante, batalhar.


Um dia antes dos recrutadores chegarem, conheci meus parceiros de batalha, nosso grupo era muito forte, tínhamos cinco integrantes, um arqueiro lutador clérigo, uma lutadora ranger, duas arqueiras e eu um ranger arqueiro, parecíamos invencíveis, mas a gente não sabia oque estava nos esperando.


Chegava o dia que iriamos ser julgados, os recrutas chegaram em unicórnios, fênix e leões, nunca avia visto animais tão magníficos e grandes, os recrutas fizeram alguns testes, eu me destaquei na rapidez e na estratégia, Luke o lutador se destacou na força e nas suas sequências de ataque, Caroline a lutadora, nos seus ataques surpresas e na sua resistência pois ela não usava armadura, Ghiullia e Gabriella as arqueiras, se destacaram devido a mira delas e a tática em grupo. Éramos o grupo perfeito.

Os recrutadores ficaram pasmos, tratou logo de nos convocar para participar do “Torneio da Honra” popularmente conhecido como “O Torneio da Morte”, porque havia boatos que era tudo manipulado pelos organizadores e também nunca se teve notícias dos perdedores. Não aceitamos participar de um torneio assim, dissemos empunhando nossas armas, não foi muito esperto da nossa parte, mas nos éramos inocentes de mais para pensar que algo pudesse dar errado.


Dois dias depois, nos reunimos para dar uma volta, conhecer melhor os arredores, fomos em uma cachoeira, subimos até o topo dela, sentamos na beira do penhasco e ficamos admirando a paisagem, ouvimos gritos no meio da floresta, descemos correndo para ver oque estava acontecendo, no meio do caminho vimos muitas cinzas espalhadas e muita fumaça, estamos sendo sufocados por ela, vimos alguns vultos ao nosso redor, empunhamos nossas armas e nos preparamos para lutar, mas de uma hora para outra, os vultos sumiram, mas a fumaça estava aumentando cada vez mais, tentamos chegar em Strollks, mas não conseguimos, todos nós desmaiamos por causa da fumaça.


Quando acordei não avia mais fumaça, eu vi o corpo do Luke da Ghiullia e da Gabriella no chão, apenas Carolina estava acordada sentada em frente uma arvore, acordamos o grupo, e fomos ver oque havia acontecido. Quando chegamos na porteira de entrada ficamos paralisados, vimos casas, fontes de água, pastos, celeiros, a igreja e a maioria das construções destruídas, pessoas chorando com seus entes queridos mortos nos seus colos, crianças chorando procurando suas mães, cavalos e tigres machucados e olhando para cima dava para ver uma nuvem de cinzas, a cada suspiro, lágrima e piscadas, dava para ouvir as pessoas lutando conta algo, algo muito forte, algo como... um exército.


Quando vimos que não era uma ilusão, dava para ver o ódio e a sede de vingança em nossos olhos, vimos Kaos encostado em um canto, ele estava muito triste, suas mãos tremendo, e ele não parava de repetir “Eles voltaram, eles voltaram...” perguntei se ele estava louco, mas Caroline conseguiu tirar algumas informações com ele.

Ele disse que não lembrava certamente de quem fez aquilo, mas nos contou que apenas um exército tinha poder para fazer aquilo, o Exército Real. Fizemos uma pequena reunião para decidir oque íamos fazer, depois de uma longa conversa decidimos entrar para torneio, fomos para o Covil de Cloron. Chegando lá, vimos uma porta muito grande, era impossível de abri-la, quando estávamos desistindo, Ghiullia viu um pequeno texto escrito encima da porta em alguma língua muito antiga, Luke era o mais velho, ele sabia falar varias línguas, pedimos ele para tentar ler oque estava escrito, estava escrito assim “Este é o covil de Cloron, um lugar cheio de espíritos, esqueletos, e vários inimigos, mas também há muitos tesouros, você pode encontrar a passagem para falar com recrutadores reais, mas só se você não morrer.”


Quando ele terminou de ler, (BOOM) e uma espécie de portal apareceu diante da porta, Gabriella ficou com medo de entrar, mas ela acabou entrando, aparecemos em cima de uma espécie de altar, dava para ouvir os espíritos andando de um lado para outro, descemos as escadas, e vimos alguns vultos, empulhamos as armas e fomos para a luta, apareceu um esqueleto e duas mulheres, uma de amarelo e outra de vermelho, fomos todos atacar eles, conseguimos mas não foi fácil, quando acabamos de matar, apareceu um baú, ele estava lacrado com alguma espécie de magia, mas Ghiullia mandou uma ataque com três flechas de uma só vez, o baú se abriu e lá tinha um pergaminho, nele estava escrito que os próximos desafios seriam mais difíceis.


Continuamos com nosso objetivo, passamos por um corredor cheio de zumbis, eles não foram problemas para nós, mas até aqui chegamos em uma espécie de saguão, estava muito frio e úmido, ouvimos um barulho muito alto, parecia de um gigante, na mesma hora ouvi uma porta se abrindo, era Leonardo, um velho amigo meu, perguntei oque ele, um Mago arqueiro estava fazendo naquele lugar, ele respondeu que estava lá pelo mesmo propósito que o nosso, vingança. Apresentei ele ao restante do grupo, mas não tinha muito tempo par conversa, faltava um dia para o torneio. Na mesma hora que íamos sair do saguão, quebrou um pedaço enorme do teto, e um esqueleto gigante apareceu.

Começou a batalha, era flecha, poderes, espadadas para todo lado, o gigante respondia com socos e chutes, foi uma batalha muito dura, mas finamente conseguimos, matamos o gigante. Apareceu o baú, dessa vez ele era muito grande, perguntei se Caroline queria fazer as honras de abrir ele, mas ela não respondeu, viramos para trás e lá estava ela, caída no chão, ela estava quase morta, então Luke pegou um cajado, e começou a cura-la, Leonardo também ajudou, ela se recuperou mas ainda estava muito cansada, quebrei o baú e peguei o pergaminho de invocação. Saímos do Covil e fomos para uma cidade mais perto, Keolloseu.





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