The Forgotten Friendship escrita por Fany


Capítulo 12
Salve minha amada


Notas iniciais do capítulo

Yoo mamíferos, como diria uma grande amiga minha :3 sinto muito informar mas receio que o fim da fic esteja próximo, mas não tenho a previsão de quanto... bem, espero que gostem



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Pov. Yukimi


Como não havia mais o que fazer, eu fiquei sentada no quintal, perto da janela do quarto dele. Quando os mesmos raios de luz do outro dia apareceram, e alguma coisa fez com que eu ficasse completamente imóvel.

Eu tentei me movimentar desesperadamente, mas eu não tinha controle sobre meu corpo. Eu estava completamente paralisada, quando senti um cheiro familiar, era o demônio que havia possuído o deus do sol.

– Hoho, olha só quem eu encontrei por aqui- ele apareceu, e caminhou em minha direção- se não é minha nova familiar

– Argh! Do que esta falando maldito? O que você fez comigo?

– Oh isso? É apenas uma magiazinha boba que o deus do sol pode conjurar, e como assim do que estou falando? A senhorita esqueceu ?- ele disse malicioso

O homem lambeu os lábios e veio em minha direção, se abaixou e puxou uma das mexas do meu cabelo e cheirando-a.

– Permita me refrescar sua memória- eu ainda tentava me mexer, suas mão se aproximavam mais e mais, até chegar em minha coxa, e ele começou a alisa-la- eu vim te buscar, para ser minha noiva

– Até parece seu pervertido- eu disse furiosa- me solta! Luta que nem homem

Ele riu, levou sua mão da minha perna ao meu rosto, e passou o dedo indicador sobre meu lábio inferior, nojento, eu mordi o dedo dele, provavelmente eu o arranquei. Mas ele se regenerou muito rápido.

– Maldito! Nojento!- eu gritei

– Ótimo, assim mesmo que eu gosto, resista, isso é muito excitante- ele riu sádico

Ele começou a se aproximar mais de mais ainda. Eu não conseguia me mexer. Seu rosto estava muito perto do meu, com muito esforço consegui virar meu rosto.

– Ora, vai se fazer de difícil até para minha magia?

– Nojento! Me solta! Que droga!- eu continuei gritando

Até o master, que estava dormindo acordou e foi ver o que estava acontecendo pela janela.

– Yuki-chan! Você de novo droga!

– Touya-kun corre! Ele consegue controlar os corpos das pessoas!

Ele não me ouviu, simplesmente pulou da janela até mim, caindo em cima do demônio, que caiu pra traz. então master se levantou e se posicionou a minha frente abrindo os braços.

– Não vou deixar você fazer nada com ela!

– Touya-kun! Não seja tonto, corra!

Não, ele não me ouviu. Menos de alguns segundos, ele caiu no chão.

– Droga! Eu não consigo me mexer!

O demônio ria de nós, se aproximou de ambos e chutou Touya, que rolou para perto de uma das cerejeiras que haviam no quintal. Mas não foi o suficiente, ele ainda voltou, o levantou pela gola da camisa, e o socou no rosto e no estômago.

– PARA!- eu gritei chorando- não machuca ele! É a mim que você quer não é! Não precisa fazer isso com meu master- Touya olhou assustado pra mim- deixa ele... Faça o que quiser comigo, mas deixa ele em paz- eu vi lágrimas se escorrendo pelo rosto do loiro

– Ótimo, era isso mesmo que eu queria ouvir!- ele ria sádico, o homem jogou meu master no chão e veio em minha direção- você será minha familiar, e fará tudo que eu disser

– Ta! Mas deixa ele em paz, por favor- eu disse chorando

Ele se aproximou de mim, e me beijou, quebrando meu contrato com o deus da lua, e criando um novo para si. Ele era nojento. Aquilo era contra minha vontade, ele era velho, fedia a mofo, e demônio. Uma grande luz tomou meu pescoço, materializando assim uma coleira de cachorro.

– YUKI-CHAN!- Touya gritou chorando

Ele conseguiu se soltar da magia, tanto eu quanto o deus do sol ficamos com os olhos arregalados. Ele correu em nossa direção e deu um soco no rosto do velho.

– Covarde! Você não tem vergonha de fazer isso com uma dama?- ele disse furioso, mas mal se aguentava em pé- ela é minha

– Não é mais fedelho- ele atirou mais uma bola de fogo no menino

– Para!- gritei- você ja tem o que queria, por favor não machuca o Touya-kun

– Cale a boca mulher!- ele me puxou sem a minima delicadeza pelos cabelos para que eu ficasse de pé- vamos logo!- ele invocou algo parecido com uma nuvem gigante e me jogou em cima dela

Ao mesmo tempo conjurou várias fênix para atacarem meu master.

– Não! Você disse que não ia machuca-lo!

– Eu não disse que era verdade- ele riu, eu ja podia me mexer, mas a nuvem começou a andar e ele tentou me agarrar


***


Era tarde, ele havia levado Yuki. Como sou fraco, deixei a mulher que amo ir embora, e nem pude lutar. Ela se entregou por mim.

"SEU INÚTIL! VOCÊ NÃO MERECE A VIDA! SE ACONTECER ALGO A ELA, NUNCA IREI ME PERDOAR"

Ele havia sumido em uma nuvem com minha ex-familiar, e ao mesmo tempo invocado vários pássaros de fogo, que vieram em minha direção e me atacaram. Mesmo com os poucos poderes de controle e barreira que eu tinha, não era o suficiente, então eu corri, corri o mais rápido que eu pude.

Tenho sorte de que o templo da terra não fica nem um pouco longe daqui. No caminho fui acertado inúmeras vezes por bolas de fogo e pelos próprios pássaros que as criavam. Mas graças a deus eu consegui. Eu bati na porta com a última de minhas forças.

Tomoe e Nanami abriram a porta, e se chocaram ao ver meu estado. Ele viu os pássaros e rapidamente detonou todos, coisa que eu nunca conseguiria fazer. Mizuki a ajudou a me levar para dentro. Quando o raposo voltou.

– O que houve?!- Nanami me perguntou desesperada

– To...moe...- eu tentei falar, mas minha voz não saia

"FRACO!"

– E-ele... levou- eu mesmo estava me irritando, mas estava com falta de ar- ele pegou a... Yu...ki

Estava ficando tudo escuro, eu não me equilibrava mais, senti meu corpo todo doer, ah, eu cai no chão, como sou fraco.

– Tomoe, ajude... ajude a minha yuki-chan

Isso foi tudo o que eu consegui fazer, depois provavelmente eu apaguei.


***


Pov. Tomoe


O garoto ensanguentado e queimado apareceu na porta do templo seguido pelas fênix celestiais do templo do sol. Depois de dar um jeito naqueles pássaros nojentos, eu entrei. E quase sem forças o garoto disse algo como "ele a levou" e "salve minha yuki-chan".

– Touya-kun!- Nanami o chaqualhou desesperada

– Nanami, calma- eu disse tentando não demonstrar mau nervosismo

– Calma?! Olha o estado do moleque!

– Yuki-chan deve ser bem ruim de luta, pra deixar seu mestre sofrer assim- Mizuki disse bebendo um pouco de saquê, que não sei de onde ele tirou

– Cale a boca!- gritei, eles se assustaram- Yuki-chan não deixaria isso acontecer! Ela não é fraca!

– Tom...- Nanami tentou falar

– Alguma coisa muito ruim deve ter acontecido!- continuei

– Calma Tomoe-kun- o garoto cobra colocou a mão em meu ombro- já entendi

Nanami abaixou a cabeça desapontada, não sei ao certo, mas acho que ela pode ter pensado que me importo mais com Yuki... Mas eu... Eu também a amo! Eu amo as duas! O que farei agora!?

"Aquele maldito! Ele esperou para que eu não estivesse por perto! Eu sabia que era má ideia ter saído hoje! Sorte que Nanami resolveu voltar mais cedo do parque! Yuki-chan, me espera, eu não vou deixar nada de mal acontecer a você de novo!"


***


Pov. Yukimi


Eu mal havia chegado no templo, e o inferno ja havia começado. O maldito tentou passar a mão em mim, durante todo o caminho. Eu resisti, até que o nojento voltou a por a bendita magia de paralisação e mim.

Ele não queria desconjurar a magia, me arrastou até o templo e me trancou la junto a ele. Me jogou no chão e ai desfez a paralisia. Ele tinha um sorriso malicioso e assustador, eu sei o que ele quer de mim, não vou deixar que isso aconteça.

Ele se aproximou mais de mim, meu corpo ainda estava muito pesado porque fiquei muito tempo enfeitiçada, o máximo que consegui fazer no momento foi me levantas e ficar sentada na "típica posição japonesa de chá" e cobrir meus seios com os braços fazem um x.

Ele riu, se abaixou e passou a mão na minha cabeça.

– Agora você será meu cãozinho- ele puxou meus cabelos para cima, doia de mais- agora sua vadiazinha, você terá que fazer tudo o que eu mandar!- ele falou baixo bem próximo aos meus ouvidos e lambeu minha bochecha

Eu me afastei bruscamente, temerosa com suas intenções.

– Haha!- ele riu de mim- onde foi para aquela raposinha briguenta?- ele me desafiou- quero ser castigado, venha aqui, vem- ele me chamou com o dedo indicador

– Nunca!- eu gritei

– Tudo bem então, aproveite enquanto estou sendo bonzinho putinha- ele se aproximou de mim- porque se continuar assim, pior pra você- ele puxou a gola do meu yukata rasgando-a e mostrando grande parte de meus seios

Eu me cobri rapidamente, e uma maldita lágrima de horror saiu pelo canto dos meus olhos teimosamente. Eu dei um tapa em seu rosto e corri, mas a sala era totalmente fechada, tudo o que consegui fazer, foi me encolher em um canto virada de cotas pra ele.

Ele veio até mim e me puxou pelo braço.

– Anda logo vadia, vou mostrar onde é seu quarto!- destrancou as portas da sala e me arrastou até um pequeno cubículo, onde havia apenas um futon e uma cômoda, ele me empurrou para dentro- não fique preocupada com o tamanho desse lugar, você vai passar maior parte do tempo no meu quarto- ele riu sádico e me trancou la

Eu cai de joelhos no chão, amedrontada e chorando. O que farei agora? Por favor, alguém... me ajude


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Notas finais do capítulo

não fiquem bolados comigo por estar pertissimo do fim ein... espero que tenham gostado



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