Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 28
Capítulo 27 - Idas & Vindas


Notas iniciais do capítulo

Heey ^.^
Eai vocês estão gostando da história? Estão achando chato ou algo do tipo? Espero que a idéia dessa fic dure porque minha mente imaginável não está conseguindo pensar em nada bombástico para uma fic de férias gatas u.u
Uma pergunta:
Vocês preferem histórias do TVD com eles humanos ou vampiros? O que acham de eu escrever uma com eles humanos?
Boa Leitura u.u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288612/chapter/28

“O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo”.

Mario Quintana

POV Charlie

Ótimo, de todas as vezes que eu estive preparada para morrer ninguém quis me matar e deixar o curso natural da vida, e agora que eu não estava pronta à morte queria mais uma vez tomar chá comigo.

No escuro do meu quarto via como em fotos em auto relevo minha vida passando pelos meus olhos, quando fiz cinco anos e ganhei uma colar de coração com uma foto nossa junta era de ouro, mas, no meio da minha caça sete anos mais tarde um vampiro roubou e o destruiu.

A festa que eu ganhei quando fiz 15 anos e foi nesse mesmo dia que eu ganhei o meu primeiro carro e o que eu tinha até hoje, me lembrava das vezes em que eu e Kayla íamos às lojas da Channel com a tia Rebekah.

Se Damon tivesse me escutado e não tivesse me dado o sangue dele naquele dia, eu já teria morrido e morreria sem saber sobre essa bagunça em que eu estou vivendo, já estaria morta e fim de papo. Mas, agora teria que passar por isso novamente, ao menos agora ninguém impediria meu destino.

Se eu pudesse pedir uma última coisa seria ver o meu pai, eu amava o tio Elijah e meu amor se intensificara quando soube que ele era o meu pai e sempre goste de mais da Katherine, mas, eles não cuidaram de mim a vida inteira.

Eu queria dormir, só para ir ver o Damon, será que eu o encontraria?

De repente Elena entrou no quarto sorrindo, fiz o máximo para sorrir mesmo que eu não estivesse com vontade.

-Caroline mandou você vir aqui? – perguntei irônica.

-Não foi o Jeremy – sorriu – Queria ver se estava bem.

-Estou ótima vou até começar a fazer trilha na floresta – sorri brincando.

-Eu tenho uma coisa para você – disse ela tirando uma caixinha vermelha de tamanho mediano, ela me entregou e logo eu a abri revelando uma linda pulseira com um pingente em D – Damon pediu para mim te entregar.

-Você sabe onde o Damon está? – questionei.

-Oh, não ele me deu antes de ir embora, no começo eu não entendia o porquê ele mesmo não podia entregar para você.

-É linda – disse olhando a pulseira melhor – Obrigada… por guardar para mim.

Elena me ajudou a colocar a pulseira no braço e sorriu, ela era legal e bondosa ainda bem que tinha feito a besteira de entrega lá ao meu pai para ele fazer sei lá o que.

-Sabe você não é como nas minhas histórias – sorri.

-Suas histórias?

-É antes de um vim eu pesquisei sobre todos vocês, tinha que saber com que tipo de pessoas estava lidando e ninguém e como nas minhas pesquisas.

-E como eu era nas suas pesquisas?

-Líder de torcida arrogante, popular, dona do mundo, cópia e que está envolvida em um mundo de vampiros aos 17 anos, faz parte do triangulo amoroso mais antigo e conhecido no mundo dos vampiros, após Katherine Elena Gilbert assume seu lugar e faz com que os irmãos briguem por ela, Elena por sua vez escolheu Stefan – sorri.

-Uau, essa era a Elena que eu costumava ser, depois que meus pais morreram eu não tive mais tempo de ser assim, então apareceu o Stefan e ele me faz tão bem – disse ela feliz.

-Olha Elena eu sinto muito pelos seus pais, mas, quer saber? Se você era mesmo assim, ainda  bem que se foram essa Elena que está aqui comigo é muito melhor.

-Obrigado Charlotte – sorriu – E você, sempre caçou a vida inteira?

-Sempre a mesma coisa, eu nunca tive tempo de ser líder de torcida e nem ter namorados, o único que eu tive foi o Lucian e eu o amava tanto que queria casar com medo de que só ele conseguisse me amar, porque eu era a esquisita e estranha da escola.

-Sério? Mas, você tem um corpão é bonita como pode ser a estranha de algum lugar?

-Eu nunca fui social Elena, entrava nas escolas matava não fazia amigos e ia embora, isso era estranho, em Falls é como se eu já vivesse há muito tempo.

-Alguns lugares nos fazem bem e então quando você pretendia contar para a Caroline sobre você e o Damon?

-Não existe existiu nada entre eu e o Damon.

-Ah, não sou boba Charlie – disse ela rindo – Ele jamais deixaria essa pulseira se não tivesse nada com você.

-Eu e Damon… - disse sem conseguir terminar – Era complicado.

-Era escondido – disse ela – Porque se a Caroline soubesse vocês dois estariam mortos.

-Não sei porque ela o odeia tanto – disse.

-Ela não o odeia apenas o conhece, você é muito nova na vida dela e ela não quer perder você de forma alguma, o Damon machucaria você e ela tinha medo disso.

-Eu queria tanto ele agora Elena –choraminguei– E agora eu vou morrer, e eu só queria ver ele de novo.

-Eu sei que ele volta Charlie, Damon nunca fica sumido por muito tempo.

-Mais de qualquer forma deixa para lá, não conta nada para a Caroline e nem para a Katherine.

-É o nosso segredo – sorriu.

-Ah minha cabeça está cheia de coisas, sábia que eu e a Caroline somos filha do Elijah e da Katherine e ainda somos gêmeas?

-Uau, imagino pelo que está passando e como diz a piadinha sem graça do Damon, deve estar mais confusa do que eu no dia dos pais – brincou ela.

-Dia dos pais?

-Longa história, ter pais também nunca foi o meu forte Charlie.

-É Elena, acho que vamos ser amigas – sorri.

-Garanto que sim, nos vemos mais tarde tenho que ir, até Charlie.

-Até Elena – sorri.

Não passou nem dez minutos que a Elena havia saído que a Caroline entrou saltitando como uma fada sininho que havia se perdido da terra do nunca, ela até lembrava um pouco a fadinha.

-Diga cinderela – sorri quando ela se sentou no pé da cama.

-Está melhor?

-Ótima – menti.

-Mentirosa, mas, você sabe que daqui duas semanas é o nosso aniversário de verdade e…

-E nada de festa – disse rápida.

-Ah, vamos Charlie – implorou.

-Nós estamos fugindo Caroline, não em uma colônia de férias onde tem festa – disse.

-Uma festa seria legal – disse ela com cara de gatinho.

-Se, seu eu sobreviver duas semanas nós fazemos uma festa tá?

-Charlie, Bonnie está procurando algo…

-E não está achando, você e o Damon impediram de que eu morresse duas vezes não se pode brincar com o destino e agora acabou.

-Não fala assim…

-Tudo bem Barbie, eu vivi bastante.

-Você nem ao menos viveu por causa do Klaus.

-O meu pai apenas me deu uma vida diferente, eu fui feliz em alguns mínimos momentos, mas, fui então está tudo bem se eu for.

Caroline deixou uma única lágrima cair do seu rosto e me abraçou como se não houvesse o amanhã.

-Ao menos antes eu conheci você – sorri –Eu sempre quis ter irmãos.

-Você sempre vai ser minha irmãzinha.

-Quem será que nasceu primeiro?

-Certamente eu – disse a Barbie – Sou mais ajuizada do que você.

-Eu sou mais esperta e morena, por tanto as morenas saíram primeiro.

-Ah qual é eu sou mais gata.

-Barbie – sorri – Burrinha.

-Não sou burrinha – riu ela.

-Brincadeira, é uma jumentinha.

-E você é má.

-Obrigado, muito obrigado – disse rindo.

POV Elena

Eu tinha que fazer alguma coisa, sábia que eu era a única que ainda tinha contado com o Damon ele confiara a mim seu telefone mesmo que eu não fizesse à mínima idéia de onde ele estivesse.

Stefan havia ido caçar com os outros, fui para o quarto em que dormíamos e eu peguei meu celular e disquei o número do Damon.

-Oi Damon – disse quando ele atendeu.

-Oi Elena, está tudo bem por aí? – perguntou preocupado.

-Mais ou menos, eu quero lhe pedir uma coisa.

-Que susto Elena pensei que alguém já tinha morrido, só me ligue se realmente tiver um problema mas, o que você quer me pedir cunhadinha? – perguntou irônico.

-Volta pra casa – pedi carinhosamente.

-Você está louca? Andou fumando maconha com o Stefan foi? Sabe que se eu voltar certamente vou querer matar a Charlie por algum motivo que eu não sei.

-Eu sei o motivo e eu não fumei maconha – disse – Não utilizo essas drogas ilícitas.

-Você sabe? Conte-me tudo não esconda-me nada – disse ele.

-Bonnie… - contei a ele a história sobre o feitiço que Bonnie nos disse e a reação dele não foi diferente da Charlie.

-Aquela vaca – rosnou ele referindo-se a Valentina – Não tem cura?

-Não – disse baixo.

-Ela vai morrer Elena? – perguntou ele desesperado.

-É sobre isso que eu queria falar, ela quer ver você Damon, por favor, venha ver ela Bonnie está atrás da cura, mas, você sabe que uma vampira não vai aguentar muito tempo sem sangue.

-Eu não posso Elena, se o feitiço é como você diz eu vou mata lá, não que seja diferente do que eu fiz com a minha mordida e além do mais a Caroline me mataria se eu fosse até aí.

-Eu ajudo você a ver ela, Caroline nem vai desconfiar, mas, Damon não deixe a ir sem te ver, por favor – implorei.

-Eu estou muito longe daí demoraria alguns dias até eu chegar, não sei se chegaria a tempo – disse triste – Eu vou encontrar uma cura.

-Damon onde você está em?

-Não vem ao caso agora, eu posso tentar ir até aí, ela está muito mal?

-Não se alimenta, já não tem mais vontade de sair do quarto, está pálida, mal fala com alguém que não seja eu ou o Lucian, ela está precisando de alguém como você – disse.

-Ela gostou da pulseira?

-Adorou, está usando a mesma agora – sorri.

-Eu tenho que ir Elena, obrigado por tudo se eu conseguir chegar saiba que vou precisar da sua ajuda.

-Pode contar comigo – sorri – Estou nesse ramo de Romeu e Julieta agora.

-Ah claro que está Eleninha, qualquer novidade sobre ela me avise.

-Pode deixar, adeus Damon.

-Adeus Elena.

Então ele desligou, ao menos consegui o fazer pensar em vir ver a Charlie, ela estava passando por poucas e boas, cada coisa que essa garota estava vivendo, o conflito com os pais e agora um amor intenso que ela dividia com o Damon.

Caroline quase dormia no sofá quando eu cheguei e joguei uma almofada em sua cabeça, ela por sua vez levou um baita de um susto.

-Está louca? – perguntou ela rindo.

-Não, quero falar com você te perguntar uma coisa.

-Manda, o que quer saber? – perguntou ela animada me sentei ao seu lado e sorri.

-Porque não gosta do Damon?

-Porque essa pergunta repentina agora?

-Perguntei primeiro – sorri

-Ele me usou Elena, me fez de bolsa de sangue, como se eu fosse sua escrava ou vadia particular, acha que eu vou gostar de alguém assim?

-E se a Charlie gostar?

-Ele é um sem coração Elena, não sabe nem de longe respeitar uma mulher.

-Ele parece saber respeitar E amar ela – disse sínica.

-Qual é o Damon amando alguém?Não banque a piadista Elena.

-A sua irmã ama ele, não poderia dar uma chance?

-Não

-Pela Charlie… a vida não é sua Caroline, pensou se ela não gosta do Tyler e expulsa ele de casa? Ela o ama muito basta falar do Damon perto dela ou dela perto dele e você veem os olhos brilhando.

-E você tem razão, pela Charlie, mas, ele quebrou o coração dela em milhares de pedaços – disse ela.

-Porque ele não quer matar a mulher que ele ama, de uma chance Caroline.

-Mesmo que eu desse essa “chance” – disse ela fazendo aspas no ar – Ele nem está aqui e ela está bem… quase que… indo.

-Apenas prometa que ira se comportar? Se não eu prendo você na salinha de tortura da Charlie e eu mesmo faço a festa – brinquei.

-O que eu seria sem a minha melhor amiga para abrir os meus olhos azuis como o mar? – brincou.

-Nada, você não seria nada – sorri.

[…]

Havia convencido Caroline a aprovar o quase relacionamento dos dois, embora no fundo dos meus pensamentos insanos eu começasse a achar que a Charlie não chegaria a ver o Damon.

Charlie parecia estar extremamente desesperada, como se não visse a hora de morrer para acabar com as expectativas, mas, ao mesmo tempo ela queria viver a vida plenamente só que como humana, embora sorrisse ela não queria ser vampira, eu tinha pena dela.

E para nos ajudar Bonnie não tinha conseguido nada ao que parecia o feitiço era mesmo irreversível, não havia nenhum registro nada que nos desse a pista de como salvar aquela garota.

Stefan chegou sorrateiramente e me pegou pela cintura, beijando docemente meu pescoço e depois me virou para beijar minha boca como se fosse um príncipe encantado.

-Porque está com essa carinha meu amor? – perguntou ele doce.

-Eu sinto pela Caroline, pela Charlie e pelo Damon e por todo mundo que vai perder a Charlie – disse – Bonnie procurou, mas, não há registro nenhum de cura.

-Pelo Damon? – questionou ele.

-É um segredo – sorri.

-Ele é meu irmão e você minha namorada, acho que pode me manter informado sobre isso, mas, se você vai me dizer que o Damon e a Charlie formam um belo casal eu digo que concordo.

-Como sabe? – questionei curiosa.

-Damon pode fingir que me odeia, mas, eu consigo falar com ele e sei que você também ele confiou em nós dois para saber as informações sobre como anda a Charlie – sorriu.

-Ele ama de mais você Stefan.

-E você também

-Não do mesmo jeito de meses atrás – sorri.

-Mas, por hoje vamos ser só nós dois.

Escute: Brian McFadden - Like Only A Woman Can

Stefan trancou a porta do quarto e beijou minha boca docemente enquanto meu corpo era prensado contra a parede, ele beijava meu pescoço e dava sorrisos de tirar o fôlego.

Pegou eu no colo e eu trancei minhas pernas em sua cintura, Stefan me levou para a cama e me deitou cuidadosamente na mesma, tirou vagarosamente minha blusa e trilhou beijos por toda a minha barriga, beijos frios que me arrepiavam.

Tirei sua blusa que mostrou seu corpo bem definido como se ele tivesse feito academia a vida inteira, trocamos de posição e eu beijava vorazmente sua boca.

-Você é o meu tudo Elena – sussurrou ele no meu ouvido – Eu tenho sorte de ter conhecido um anjo como você.

De tudo que nos acontecera tínhamos certeza apenas de uma coisa, de que pertencíamos verdadeiramente um ao outro o Stefan era tão meu quanto eu era dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não esqueçam de responder a pergunta em gatas , gostaram? Reviwes? Recomendações?