Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 20
Capítulo 19 - Vermelho Como Sangue


Notas iniciais do capítulo

Hello ^.^
Mais um capítulo de Cold Blood , as emoções começaram agora pessoa ,
Se preparem para
-Darlie & Jarlie , sim isso é oficialmente um novo triângulo !
Quem leu minhas outras fics sabem que nunca escrevo sobre triângulos mas, vamos ver no que vai sair e se fica bom
Boa leitura



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“A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer...”.

Romeu e Julieta

POV Damon

Embora eu chamasse seu nome era desnecessário, ela estava gelada e morta em meus braços, deitei-a na cama, havia ligado para Caroline e ao Jeremy avisando o que tinha acontecido.

Só que agora eu tinha um problema, eu havia dado o meu sangue para Charlie, havia dissolvido no suco mais cedo e ela estava tão atordoada que nem reparou, havia agido por impulso que particularmente era uma das minhas especialidades ultimamente.

Ouvi Caroline e Jeremy chegando e então desci as escadas, ambos tinham feições de dor estampadas em seus rostos, Caroline chorava e Jeremy ao julgar pelos olhos vermelhos já havia chorado.

-Não consegui vim antes, Elena está começando a desconfiar – disse a Barbie.

-Antes de vocês subirem tenho que dizer uma coisa – disse sínico.

-O que Damon? – questionou Jeremy.

-Eu a transformei – disse rápido fechando um dos olhos.

Caroline voou par ao meu pescoço e me prensou na parede, suas presas estavam de fora.

-O que você fez? – rosnou ela.

-Eu a transformei – rosnei de volta arremessando ela no chão.

Caroline tentou voar novamente para mim, mas, eu a peguei antes e a arremessei na mesa quebrando ela.

-Parem de brigar, cacete – gritou Jeremy e o fato de ele ter dito um palavrão fez nós dois olharmos espantados para ele – Não me olhem assim ela vai acordar daqui a pouco e propósito querendo matar alguém.

-Eu não iria a deixar morrer – gritei para Caroline.

-Você nem se importa com ela – gritou ela de volta.

-Está se achando só porque é irmã dela – rosnei.

-Pera irmã? – perguntou Jeremy.

-É Jer, eu não te contei – disse Caroline exausta – Meredith descobriu por causa do nosso sangue, mas, ainda temos que ver isso a fundo.

-Sério essa garota é fantástica – disse Jeremy.

-Não é para o seu bico – sussurrei tão baixo que ninguém ouviu.

[…]

Eu e Caroline havíamos conseguido entrar em um “acordo” novamente, todos estavam no quarto e eu concordei em assumir o erro ao Charlie acordar, Caroline e Jeremy desceram ao fato do Gilbert ser humano e ela acordar sedenta.

Charlie deu um suspiro fundo e avivado, mostrando que a vida havia entrado de volta em seus pulmões e o sangue voltara a circular nas suas veias.

-Damon – chamou desesperada e rapidamente me sentei ao seu lado segurando sua mão – O que está acontecendo?

-Seus olhos – disse olhando dentro deles, haviam ficado mais claros se destacando nitidamente em seu rosto – Estão mais claros.

-Oh, céus Damon não me diga que eu… - começou desesperada – Eu sou uma vampira? Responda Damon, eu sou?

-É Charlie – notando ela melhor, seus cabelos haviam clareado um tom e sua pele ficara mais branca.

-Foi você Damon – gritou – Foi você.

-Eu não iria deixar você ir embora – disse.

-Eu estava pronta para morrer – disse desesperada – Eu não posso ser uma vampira.

-Eu vou ajudar você – disse pegando em seu braço.

-Me solta – rosnou – Eu fui bem clara quando disse que não queria virar uma vampira.

-Eu não iria deixar você morrer quando eu podia fazer alguma coisa – rosnei.

Charlie parou como se minhas palavras tivessem penetrado o seu cérebro, ela me olhou com curiosidade.

-Eu não vou completar a transição – disse séria.

-Nem que eu tenha que te fazer tomar o sangue – disse irônico.

-Damon, meu pai… - começou ela querendo gritar.

-Quer saber, Charlie foda-se – rosnei – Eu estou tentando fazer você enxergar a vida e viver, quer se matar? Vá em frente, só não me chame pra ver você fazendo isso.

Sai do quarto batendo os pés, fechei a porta com força, se ela queria morrer iria se matar sozinha e eu não iria ficar para assistir, passei pelos dois bocós sem falar nada me transformei em um corvo e voei.

POV Charlie

Era como se eu estivesse no corpo de outra pessoa, eu enxergava cada mínimo detalhe da madeira da minha cama, do piso, cada costura do meu edredom como se visse um filme 3D, minha audição captava os passos de alguém que andava na rua, era fantástico.

Levantei e fui me olhar no espelho do banheiro, minha pele estava mais clara assim como os meus olhos, meu corpo parecia estar ainda mais definido e meus seios um tanto mais fartos.

Andei normalmente, mas, parecia rápido então fui para na cama a fazendo bater na parede, não pude deixar de dar risada da minha força, mas, eu não levaria aquilo adiante.

Só que meus sentimentos estavam todos ampliados, eu sábia que se estivesse feliz ficaria feliz de mais, quando eu vi Damon, algo louco queimou nas minhas veias, um desejo insano ardeu.

Sai do quarto vendo tudo diferente, tudo mais claro, Caroline e Jeremy estavam sentados no sofá, eles eram lindos seus olhos e todos os outros detalhes eu via mais claro, Damon devia ter ficado com raiva porque não estava aqui.

-Charlie – exclamou Jeremy.

-Oi Jer – disse sem jeito cruzando os braços em meu busto excedido.

-Eu sinto muito Charlie – disse Caroline – Eu vou te ajudar.

-Eu não vou completar a transição – disse séria.

-Não, vou deixar você fazer – disse Jeremy.

-A escolha é minha – disse.

-Antes eu preciso te falar uma coisa – disse Carol.

-O que? – perguntei a Carol, mas, olhava para Jeremy que sorria.

-Vamos para o telhado – sorriu.

-Telhado?

-Já que escolheu não completar a transição, tem que sentir a sensação do vento no rosto depois que se vira uma de nós – disse.

-Está bem – sorri.

Eu e Caroline saímos de casa, em um único salto nós fomos para na parte de trás da mesma só que desta vez sentada no telhado observando um sol gostoso que não esquentava minha pele e um vento delicioso batia me deixando atordoada.

-O que você queria me dizer? – perguntei apoiando meus cotovelos em meus joelhos.

-Lembra quando me perguntou quem era aquela garota na foto?

-Lembro e você me disse que era Elena – disse.

-Não, Charlie não era – sorriu.

-Quem era então Carol? 

-Era minha irmã – disse sorrindo.

-Me disse que não tinha irmãs – disse olhando para ela.

-Eu não sábia que tinha até quatro dias atrás – falou olhando ao longe.

-Como ela se chama?

-Charlotte – sorriu.

-O que? – perguntei espantada.

-O que você ouviu Charlotte – disse ela rindo e enfatizando meu nome.

-Somos irmãs? – questionei.

-Somos.

Uma alegria súbita e estranha me invadiu, sem entender o porquê puxei Carol e a abracei ela com seu jeito alegre retribuiu.

-Como descobriu?

-A Meredith descobriu depois que você fez um exame de sangue, você e eu temos um tipo de sangue incomum.

-Você é filha do meu pai?

-Ou você é que é filha dos meus pais? – perguntou – Não sabemos, mas, isso eu vou ter que descobrir isso depois.

-Eu gostaria de ajudar – disse triste – Se eu fosse completar…

-É seriamos uma bela dupla, minha mãe ficara feliz de saber que tem uma outra possível filha – disse.

-Puxa, eu sempre quis ter irmãos – disse – É estranho o fato de a minha irmã ser uma vampira.

-É eu sempre quis ter também – sorriu.

-Eu não quero deixar ninguém aqui – disse triste – Você minha irmã, Jer e Damon…

-Porque vai então Charlie? – perguntou ela quase chorando.

-Porque eu não nasci para ser uma vampira.

-Eu também não e aprendi com isso – disse – Sabe o que eu acho que é? Covardia.

-Não sou covarde – resmunguei.

-Pois parece que é já fez tanta coisa e agora simplesmente vai desistir.

-E se eu disser que é só medo?

-E se eu disser que vou estar com você?

Caroline quase chorava, meu coração doía de vê lá assim, eu não queria deixar eles, mas, tinha medo de enfrentar meu pai além de ter fracassado ainda tinha virado um ser que ele odiava.

Só que agora eu estava recebendo a oportunidade de ter uma vida nova, viver como eu deveria ter vivido minha vida inteira.

-Eu não vou a lugar nenhum – sorri.

Ela levantou a cabeça e sorriu.

-Preciso de sangue – disse com certa repulsa.

Nós descemos e Caroline me deu uma bolsa de sangue do hospital, ela roubara no caminho de volta, meus sentidos haviam dobrado e a cede em meu pescoço parou de arder.

Estava de volta a minha casa, Jeremy estava no sofá e Caroline sentada no chão.

-Como se sente? – perguntou Jer.

-Viva – sorri.

-Isso é bom – riu Caroline.

-Está pronta para voltar ao mundo? – perguntou Jer.

-Estou – sorri – Mais parece que tudo está estranho, intensificado, algo diferente um certo desespero, eu só consigo pensar em sangue e em como essa veia pulsa no seu pescoço.

-É normal no começo – disse Caroline.

O cheiro de Jer ficou mais forte, sua veia começava a latejar e pulsar parecia que ficava em 3D, ele falava, mas, o mundo inteiro se desligou e eu apenas conseguia ouvir o pulsar da sua veia, minhas presas começaram a sair mesmo que contra minha vontade.

-Charlie, porque está me olhando assim? – Jeremy perguntou assustado.

-Charlie – chamou Caroline.

-Eu preciso me deitar – disse piscando os olhos e o mundo voltou ao normal.

Levantei para subir as escadas e fui para o meu quarto, entrei nele e fechei a porta me jogando na cama, mesmo que ainda fosse dia não podia ficar lá embaixo pensando em comer meu melhor amigo, mas, amigo mesmo?

Jer era doce e tão parecido comigo, era como se ele fosse uma droga que eu precisava sempre por perto.

Mas, tinha Damon, só o fato de ele não estar aqui comigo era estranho, como se um vazio enorme estive me envolvendo.

De repente Caroline entrou no quarto e fechou a porta.

-Está tudo bem?

-Está – menti.

-Charlie é normal nos primeiros dias…

-Tá vendo era por isso que eu não queria isso para mim, eu estava lá embaixo querendo comer o Jeremy, sugar todo seu sangue e acalmar os gritos de cede dentro de mim.

-Eu sei como é Charlie, você precisa caçar de verdade – disse.

-Não Caroline, por hoje chega – disse nervosa.

-Eu acho que o Jer quer conversar com você, não vai adiantar você ficar evitando ele.

-Eu só quero fiar sozinha – murmurei.

-Ainda é dia Charlie sai para dar uma volta – sorriu.

-Está bem – sorri de má vontade.

[…]

Como Caroline sugerira eu fora dar uma volta, havia saltado da janela do meu quarto assim Jeremy não me seguiria eu precisava de um instante sozinha organizando a bagunça dentro da minha cabeça.

Andei procurando ficar longe das pessoas cheguei até uma densa floresta à mesma em que Damon me segura outrora, sozinha e longe dos olhares de todos desci testar minhas velhas habilidades com as novas.

Comecei a correr rapidamente passando com destreza dentre as demais árvores, o vendo batia em meu rosto me causando uma ótima sensação.

Até que me cansei e me sentei de baixo de uma árvore, fechei meus olhos ouvindo perfeitamente cada barulho a minha volta, o movimento leve dos pássaros trocando de galho, as folhas se mexendo então um cheiro delicioso misturado a passos surgiram de trás de mim.

Abri os olhos rapidamente, atrás de mim surgiu uma garota loira dos olhos negros como a noite, ela estava machucada e o cheiro gostoso era o seu sangue.

O sangue emanava de um corte no canto da sua testa, algo estranho começou a surgir dentro de mim minhas presas começaram a sair mesmo que eu as forçasse para entrar, de volta ao seu lugar.

-Oi, você poderia me emprestar seu celular? – perguntou a moça – Eu bati meu carro ali em baixo e meu celular está sem bateria para ligar para o meu pai.

O cheiro de sangue entrava na minhas veias e o vento ajudava a espalhar a vontade.

-Você pode? – perguntou ela novamente.

-Cla..Clar..Claro – disse controlando mas, fora mais forte do que eu minhas presas saíram mostrando-se totalmente, meu rosto escurecera e meus olhos tornaram-se negros misturado com vermelho.

A garota de afastou de mim correndo se perguntando que diabos estavam acontecendo, mas, eu fora mais rápida e como um ser que estava fora do seu corpo voei para o seu pescoço e a abocanhei, sugando todo o seu sangue trazendo vitalidade para a minhas veias.

A larguei no chão quando já não tinha mais nada a sugar, o cadáver caiu nos meus pés, fazendo com que eu voltasse à realidade e minha mente clareasse novamente.

Arregalei meus olhos sabendo que meu rosto estava cheio de sangue assim como as minhas mãos, olhei para a garota morta depois para mim, havia feito o que eu mais temia, matado alguém como um monstro um ser repulsivo e nojento, havia me tornado o que eu mais temia um ser frio e assassino, eu não fora criada para matar gente inocente.

-Eu sinto muito – disse sem entender.

Andei para trás tentando me afastar daquela visão, me sentei em baixo de uma arvora e me debrucei por cima dos meus joelhos deixando que as lágrimas me inundassem, havia me tornado um monstro, daqueles que eu matei a minha vida inteira.

-Charlie? – escutei alguém me chamar, assustada e envergonhada me levantei para correr e fugir de quem quer que fosse, mas, não fora muito longe e fui pega pelos braços de alguém.

Levantei o rosto e encontrei Damon me segurando com seus braços, ele erguia uma das sobrancelhas me olhando com pena e dó, por algum motivo afundei minha cabeça em seu peito e deslizei em lágrimas, ele por sua vez apenas passou a mãos nos meus cabelos.

-Pronto, calma, eu estou aqui pequena – sussurrou.

-Eu a matei – disse desesperada – Eu não queria mais ela apareceu sangrando, eu não consegui controlar não era eu.

-Eu cuido disso para você – sussurrou ele.

-Eu sou um monstro – disse chorando.

-Não, não é – disse ele me abraçando mais.

-Eu não vou conseguir

-Eu disse que iria te ajudar lembra?

[…]

Como dissera Damon havia dado um sumiço no corpo da garota, eu havia voltado para casa e tomado um banho colocado um shorts preto e uma blusa aberta nas costas, não queria ver Jeremy nem Caroline estava sentindo vergonha de mim mesma.

Com os cabelos soltos e molhados, sentei na cama abraçando meus joelhos apreciando o silêncio do meu desespero, do meu medo, do meu pior pesadelo.

POV Damon

Depois de dar um sumiço na garota, voltara para minha casa e tirara o sangue que grudara em mim com um banho me arrumara em preto novamente e voltei para a casa da Charlie.

Caroline e Jeremy estavam sentados no sofá quando eu entrei, já sabiam da história que eu tinha lhes contado e ambos deram um espaço a ela.

Subi até seu quarto e bati na porta e ela me mandou entrar, Charlie estava encolhida na cama e abatida com o fato, embora ela quisesse parecer forte não tinha pulso para aguentar isso, a culpa a estava corroendo por dento conforme os segundos passavam.

Sentei ao lado dela abraçando-a e pela primeira vez ela não resistiu e dentou em mim esticando as pernas em cima das minhas, ela chorava silenciosamente, passei a mão em seus cabelos acalmando-a.

-Charlie você não pode se culpar por isso, todos nós vamos deslizar cedo ou tarde, Caroline matou nos primeiros dias de vampira, Stefan matou e foi nosso pai – disse – Nós vamos aprender com os tempos.

-Eu me tornei tudo que eu tinha medo – disse ela.

-Eu vou ajudar você, eu prometo – disse a ela – Amanhã vou te ensinar como caçar.

Ela se soltou de mim deitando na cama e eu fiz o mesmo, ficamos os dois de barriga para cima encarando o teto.

-Soube que quase almoçou o Gilbert mais cedo – disse irônico.

-Nem brinque com uma coisa dessas – disse ela suspirando.

-Ele gostaria de morrer se você o matasse – disse sínico – Jeremy é afim de você.

Ela ficou quieta, como se também estivesse afim do Gilbert, mas, não queria que eu soubesse.

-Você é afim dele? – questionei curioso.

-Isso não é da sua conta – disse ela – Somos só bons amigos.

-Sei – disse.

-É sério Salvatore – sorriu.

[…]

Charlie quase dormia, tentei levantei para ir embora, mas, ela estava deitada em cima de mim tão tranquila e serenamente que fiquei com dó de acorda lá.

-Boa Noite Charlie – disse.

-Boa Noite Damon – disse ela.


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Notas finais do capítulo

Recomendações para deixar a tia Miih feliz? Reviwes?