Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 19
Capítulo 18 - Pequena


Notas iniciais do capítulo

Hello , Bolsas de Sangue com Pernas ^.^
Bem galerinha , os POV que mais vão aparecer vai ser do Jer , Charlie , Damon & Caroline.
Deu para perceber que eles são os principais diferentes das outras fics , outra coisa embora a Bonnie vá aparecer ela não vai ser par do Jeremy , o Stefan e a Elena , vão sim aparecer mas, só depois que algo importante acontecer.
Se vocês tiverem alguma pergunta , não perguntem no reviwe manda uma MP.
P.S - Não Matem a Barbie ^.^
Boa Leitura



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“Existem muitas coisas que eu gostaria de te dizer, mas não sei como.”

Taylor Momsen

POV Damon

Charlie ainda dormia quando sai de casa, Caroline chegaria a pouco eu precisava falar com aquele Gilbert idiota, mas, claro longe da irmã fofoqueira conto tudo para o Stefan.

Fui até a casa dele e como era de se espera Elena não estava em casa, apenas ele era quem estava no sofá jogando vídeo game.

-O que você faz aqui? – perguntou pausando seu jogo – A Elena não está em casa.

-Eu não vim procurar por ela – disse sínico – Quero falar com você

-Já está falando e eu não quero ouvir – disse nervoso.

-Para de ser uma criança e me escuta Gilbert – rosnei.

-Está bem, o que você quer? – perguntou nervoso.

-Charlie está morrendo – fui direto ao assunto.

-O que? – perguntou ele mudando de humor.

-Alguém que eu não sei quem, a jogou da escada ela bateu a cabeça e lesionou o cérebro, Meredith disse que nem o nosso sangue pode curar isso – disse rápido.

-Morrendo? Céus – disse ele preocupado – Como não soube?

-Porque você passa tempo de mais me odiando banana – disse revirando os olhos.

-Sinto, mas, não posso fazer nada – disse magoado com ele mesmo.

-Jeremy, se tem alguém que ela realmente gosta nessa cidade é você.

-Ela não quer me ver Damon – disse.

-Ela pode morrer hoje ou amanhã ou pior já está morta nos minutos em que estou falando com você – disse – Não cometa o erro de deixá-la ir sem falar com você.

-Está bem – sorriu.

-Mas, tem um pequeno, porém – disse.

-Você e os seus, porém, o que é? – questionou.

-Apenas eu e Caroline sabemos disso, ninguém mais, não por enquanto, entendeu? – falei autoritário.

-Eles não entenderiam – disse Jeremy – Pode contar comigo, antes tenho que pegar uma coisa lá em cima.

[…]

Subimos ao quarto da Charlie, ela ria sobre alguma coisa que vira na televisão que ficava em frente a sua cama, pela bandeja no criado mudo ela não havia almoçado, estava semideitada encostada em travesseiros.

Nós entramos e ela olhou e questionou mentalmente o que Jeremy fazia ali, mas, não disse nada e sorriu fraco como quem sorria sem vontade.

-Hey Charlie – disse ele acenando com um embrulho nas mãos.

-Oi Jer – respondeu ela.

-Quer que eu saia? – questionei e ela apenas fez que não com a cabeça, então andei até a sacada que havia no seu quarto e me sentei na fora e embora estivesse olhando para fora estava ouvindo a conversa inteira.

-Soube também que eu estou morrendo? – disse ela sínica – Quando remorso Jer.

-Vejo que não perdeu o humor – disse ele obviamente tentando não perder a calma com ela.

-Vamos seja, sincero quem lhe disse Damon ou Caroline?

-Damon – concluiu ele – Mas, eu vim pedir desculpas?

-Porque estou morrendo?

-Não, porque você é a minha amiga e eu não quero ficar brigado com você.

-Jer, você não é desse mundo – disse ela abraçando ele.

-Eu sei Charlie – sorriu beijando a bochecha dela – Trouxe uma coisa para você.

Ele entregou o pacote e ela o abriu, revelando um livro que contava a história de Mystic Falls, que eu vira para vender em algumas lojas.

-É a história da cidade, mas, com aquele olhar sobrenatural – disse ele – Acho que você vai gostar.

-Obrigado – sorriu ela – Sem dúvidas é feito para pessoas curiosas como eu.

-Eu sei que você é curiosa – disse – Não está comendo?

-Sem fome – mentiu.

-Acho que alguém quer um McGilbert – sorriu.

-Um bem recheado – deu risada.

Ela sorria de uma forma que eu não havia conseguido fazer, a leve brisa que entrou no quarto naquele momento fazendo seus cabelos caramelo com californianas loiras ganhar um balanço, seus olhos pareciam brilhar e ela ria com o Jeremy.

Foi naquele momento em que me dei conta de que o Gilbert era apaixonado pela Charlie, foi no mesmo momento em que eu percebi que eu também gostava dela.

Talvez tivesse sido seu sorriso, seu jeito duro, ou o fato de que ela não dava a mínima para mim, havia cometido o erro de gostar ela filha do Klaus e que consequentemente era a caçadora mais bem treinada e ainda era irmã da Barbie.

Embora não parecesse fazia seis meses que ela estava na cidade, tinha que tirar essa idéia da cabeça nem que eu tivesse que ir embora, ela com o Gilbert parecia feliz e ele era o melhor para elam eu não passava de um ninguém.

Droga Damon, você estava com um problema.

 […]

Jeremy havia ido embora, agora estávamos apenas eu e ela, assistíamos a um filme e ela quase dormia.

-Posso te fazer uma pergunta? – questionou ela bocejando.

-Pode – disse sorrindo.

-Porque ainda está aqui? – ergueu uma sobrancelha.

-Porque ainda não me matou? – rebati com outra pergunta.

Ela ficou quieta e apenas me olhou.

-Viu não tem resposta – sorri – É algo impossível.

-Não é impossível – disse ela – Quer dizer, você ir embora e eu te matar.

-Você quer que eu vá? – questionei – Quer me matar?

-Não – disse baixo.

-Viu são coisas impossíveis – pisquei.

-O que você fez para o meu pai Damon?

-Eu… eu – pensei antes de dizer, ela não sábia que ele era um vampiro então certamente não saberia do ritual – Não sei, o que ele te disse?

-Ele nunca me diz os motivos, apenas me dá endereço e nome de quem eu tenho que acabar – disse.

-Qual o lugar mais longe que você já foi?

-Oklahoma, mas, fui atrás de um clã no Alasca – disse como uma professora que explicava tudo.

- Alasca? – perguntei surpreso – Nenhum passa por você

-Até hoje só dois passaram – disse séria.

-Quem foram os gênios? – questionei.

-Você e a Caroline – suspirou – Quando meu pai chegar…

-Você não quer virar vampira por causa dele? – perguntei na defensiva.

-Virar vampira é ir contra tudo que eu fui criada – disse – Eu não matei só vampiros Damon, matei humanos também muitos deles eu nem sei o motivo pelo qual meu pai estava zangado.

-Mais você prefere morrer?

-Eu mereço morrer – foi à resposta que ela me deu, ela olhou profundamente nos meus olhos.

-Ninguém merece morrer Charlie, não alguém como você – respondi.

-Só me promete uma coisa? – pediu – Eu sei que depois do que eu fiz com você, não tenho direito de nada, mas, faria uma coisa por mim?

-Se eu aprendi uma coisa andando com a Elena e com o Stefan, é que todo mundo pode ser perdoado – disse – O que seria pequena?

Charlie se espantou com o fato de eu te lá chamado de pequena, abriu um sorriso de canto discreto e sínico.

-Se meu pai vir procurar por mim, não diga que eu morri? – pediu ela.

-Charlie… - comecei, mas, na verdade eu queria dizer que se eu dissesse oi para o pai dela e dizendo que a filha dele sumiu, ele me fazia de churrasco e meus restos mortais seriam despejados no mar.

-Por favor, Damon, invente qualquer história, eu não quero que ele saiba que eu fracassei – disse ela quase chorando.

Peguei as mãos de Charlie e enrosquei com as minhas, ela me olhou e apenas uma lágrima caiu do seu rosto, eu com a mão solta peguei e passei a mão no seu rosto limpando.

-Ele pode ser seu pai, mas, para de se menosprezar Charlie, você não fracassou olha pra mim, você sabe muito ao meu respeito, sabe que eu não estaria aqui com você, não eu vestido, Falls já teve vários caçadores e ninguém conseguiu arrancar um fio de cabelo meu, mas, veio uma quase loira pequena que me deixou de joelhos por ela.

-Eu já matei vários vampiros, alguns com dons imagináveis ou com uma beleza extraordinária, mas, eu nunca corri tanto perigo na minha vida, por ter conhecido você, nunca corri tanto perigo por não querer sair daqui nunca mais – disse ela me olhando.

Nós estávamos tão próximos que eu sentia seu halito de menta em meu nariz, conseguia ver o chocolate dos seus olhos cheios de lágrimas, ela parecia tão indefesa nos meus braços, estávamos tão próximos, mas, de repente Caroline entrou me fuzilando com os olhos.

-Melhor você ir para casa Damon – disse ela.

-Eu fico Barbie – rosnei.

-Não sugeri, eu mandei – disse ela, agora começava a ver que ela e Charlie tinham coisas em comuns mesmo, eram autoritárias, mandonas, frias e de longe muito inconvenientes.

Levantei e Charlie parecia atordoada e perdia, disse que voltava amanhã mas, ela não me respondeu isso significava que os danos ao cérebro estavam de agravando.

POV Caroline

Damon começava a abusar da minha boa vontade, tudo bem que eu sei que ela não sábia que eu era sua irmã, mas, ele sábia e eu não deixaria ele brincar com ela, Damon sempre fazia isso com as garotas que conhecia, mas, não faria isso com a minha irmã.

-Você está bem? – perguntei.

-Bem, loirinha – disse ela irônica.

-Ainda com a idéia suicida?

-Não a tirei da minha cabeça – disse.

-Bem, eu ainda sou a favor de você se transformar, mas, a escolha sua ninguém pode tomar por você – sorri – Mais depois de uns meses você vê que não é tão ruim assim.

-Sua mãe e do conselho ela aceitou bem quando descobriu sobre você?

Como ela sábia aquelas coisas?

-Não, no começo era um inferno – sorri – Mas, depois ela acabou aceitando, hoje nos damos muito bem.

-Ela sabe sobre Tyler?

-Como você sabe sobre Tyler? – questionei.

-Eu fiz minha lição de casa loirinha – sorriu.

-Sabe, gosta dele – disse feliz – Ser vampiro não é tão ruim.

-Eu não vou ser mais eu – disse.

[…]

Agora estava sozinha no meu quarto, olhando no escuro, minha cabeça doía diminuindo meus dias de vida.

Mesmo sendo acostumada a ficar sozinha, estava sentindo a cama grande e vazia, tinha que admitir havia gostado das pessoas dessa cidade mas, agora eu tinha que me preparar para ir embora, ser uma vampira era mudar totalmente o que eu aprendi, meu pai morreria se sonhasse, a menos que eu escolhesse viver com Caroline e Damon como vampira e forjasse um enterro para o meu pai.

A idéia de passar os meus dias com Damon, Caroline e Jer me fez sorrir, oh céus, Damon aqueles olhos azuis, aquele jeito engraçado de me fazer sorrir nas horas mais inoportunas, a forma como ele sempre tinha uma coisa boa para dizer sobre mim ou como me vira de uma forma diferente.

Arregalei meus olhos e foi naquele momento em que eu percebi que estava começando a gostar de Damon Salvatore, aquele que eu tinha vindo matar.

[…]

Acordara me sentindo incrivelmente indisposta, Caroline se fora e Damon assumira seu posto novamente seja lá o que eles estivessem aprontando, fez eu tomar um copo de suco de uva e comer um lanche, assim fiz.

Ele estava sentado na cama ao meu lado, como tinha feito esses dias todos, minha cabeça doía de uma forma descontrolada não conseguia abrir os olhos sem que ela fisgasse.

- O que foi pequena? – perguntou Damon.

-Dói muito – gemi entre lágrimas.

Parecia eu a qualquer momento minha cabeça explodiria, meu corpo queimava e ardia em brasas e minha cabeça doía.

Damon me colocou em seus braços e seu corpo frio me trouxe calma, colocou suas mãos geladas em minha cabeça e eu relaxei.

-Está melhor? – perguntou e eu apenas assenti com a cabeça.

-Acho que eu vou morrer antes do que eu esperei – sussurrei.

-Ainda dá tempo… - disse ele.

-Não Damon – sorri de olhos fechados - Dói tanto, se você arrancasse meu coração…

-E isso não vai rolar – disse ele.

-Queria te falar uma coisa... - começei

-O que?

Comecei a escutar Damon ao longe, ele me chamava e eu não conseguia lhe responder, minhas forças saíram do meu corpo, meus olhos se fecharam e então parou de doer e tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações? Vontade de matar a Barbie?