I Miss The Time When You Missed Me escrita por Jade Lima


Capítulo 6
Capítulo 5 - I promess to love you forever




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Elena estava sentada na cama, assistindo a televisão em meu quarto. Ela ficava magnífica usando a minha camiseta que ficava um pouco grande demais em seu corpo pequeno. Eu sorri e fiquei olhando para ela da porta. Quando ela percebeu, ela desligou a televisão e ficou me olhando, também. “O que foi?” ela disse, sorrindo. “Você é linda,” eu disse sincero. “Seu besta,” ela falou, jogando o travesseiro que estava ao seu lado em minha direção. “Ei! Pensei que mulheres gostassem de elogios!” exclamei quando o travesseiro atingiu o meu peito. Ela riu e deitou. Eu me deitei delicadamente em cima dela, e ela acariciava meu rosto. “Promete me amar para sempre?” ela perguntou. “Você é uma boba, sabia? Adora me ouvir falando isso!” eu disse, rindo. “Prometa Salvatore!” ela ordenou, empurrando-me e ficando em cima de mim. Eu ri por mais um tempo, e depois fiquei sério. Eu acariciava seu rosto como ela fazia com o meu há alguns segundos atrás. Ela fechou os olhos. “Prometo te amar para sempre” eu disse, dando um selinho nela. Ela abriu os olhos e sorriu. “Sempre?” “Sempre, Gilbert”

Elena franziu as sobrancelhas. Ela me encarava com estranheza. Ela não sabia quem eu era... Elena não sabia quem eu era. Eu parecia sozinho. De novo. Eu estava vazio. Eu continuava... Sem ela. De novo.

– Eu sou... Eu sou... – gaguejei, olhando em seus olhos. Eu estava tremendo para tocá-la. Senti-la. Ela só... Olhava-me. Agora, ela olhava-me ansiosa. Acho que aquele foi o momento mais constrangedor da minha vida. Aonde eu tive que pensar em como me apresentar para a minha própria noiva. Mas, nenhum pensamento foi necessário. Antes que eu pudesse dizer algo além de “eu sou,” Elena começou a gritar.

– Segurança! Segurança! – gritou apavorada, apertando forte sua colcha de cama. Eu olhava para ela, sem esperanças. Eu abaixei a cabeça e assenti. Parecia que o pesadelo nunca acabava... Elena não me reconhecia. Eu estava sem Elena... Eu a perdi... Eu a perdi de novo. Não demorou muito para que o médico de Elena, o mesmo da sala de espera, chegasse ao quarto com Miranda e Greyson. Olhei para o doutor e lambi os lábios. Eu estava aliviado por ela estar acordada. Mas estava com medo... Eu estava aterrorizado. E não era a primeira vez que eu sentia aquilo desde o acidente.

Miranda soltou um sorriso e Elena parou de gritar.

– Mamãe? Papai? – Elena começou a rir. Você não tem ideia de como era belo o sorriso de minha pequena. Estonteantemente linda. Eu tive de sorrir junto a ela. Greyson correu para abraçar Elena quando eu parei de sorrir e olhei para o doutor, novamente. Eu me levantei daquela poltrona, deixando Elena, Miranda e Greyson sozinhos. Fui para o corredor, e chamei o doutor comigo.

– Porque ela não me reconhece? Porque Elena não me reconhece? O que diachos você fez com ela? – eu disse, enchendo-o de perguntas. Ele parecia confuso, assim como eu. Eu estava cansado desse medo, raiva e tristeza. E cansado desse cansaço de sentir tudo isso de uma vez.

– Ela não lhe reconhece? – disse o médico. Acho que não tem nenhuma outra razão pela qual eu diria “porque Elena não me reconhece,” ou tem?, eu pensei.


– Não, doutor, ela não me reconhece – eu afirmei, um pouco zangado.

– Sinto muito, Salvatore. É como lhe disse na sala de espera. O caso de Elena foi surpreendente. Ninguém esperava que ela se acordasse. Muito menos logo depois de ter seu coração parado por mais de 10 segundos – ele pausou, nervoso – Ninguém sabe o que aconteceu ali. Muito menos o porquê de ela estar esquecendo pessoas... Esquecendo você, porque, pelo que eu vi, ela se lembra dos pais muito bem – disse ele, balançando a cabeça negativamente – É um mistério – ele completou, virando de costas e saindo do corredor. Olhei para o teto, e as lágrimas chegaram, sem aviso prévio.

“Qual é o mistério?” eu disse rindo, enquanto Elena me guiava por uma rua. Eu estava de olhos fechados, como ela ordenou. “Você verá” ela me respondeu. “Está bem, você sabe como odeio surpresas. Irei abrir meus olhos em um, dois, três...” eu falei, provocando ela que começou a rir e tampou meus olhos com as mãos. “Não! Já estamos chegando! Se acalme Salvatore.” Elena disse. “Entendido, tá. Mas, cuidado para eu não bater de cara com uma árvore” eu disse a ela, fazendo-a segurar minha mão. Eu sorri. Andamos mais um pouco até que Elena parou, virou meu corpo, e disse “Pronto! Abra os olhos!” Eu tive um alivio quando a obedeci. Dei de cara com casa dela. Ela disse “ta-rá” e eu olhei para ela, confuso. Grande coisa. Já havia estado na casa de Elena centenas de vezes e essa não seria... Meus pensamentos se interromperam quando vi um carro estacionado na garagem. “Seus pais?” perguntei. Elena assentiu. “Não, não, não, não, não!” eu disse, fazendo birra. “Vamos, Damon, pare de ser covarde!” ela disse, cruzando os braços. “Mas, eu não acho que estou preparado para algo desse porte, Elena. Além do mais, olhe para mim! Grande primeira impressão que eu terei, ‘Elena, porque você convidou um mendigo para jantar?’” Imitei seus pais. Ela revirou os olhos “Vamos, Salvatore! Miranda e Greyson irão amar você,” ela disse me empurrando para a grande e bela casa Gilbert.


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Notas finais do capítulo

Então, estou sem criatividade, e demorei mais do que o normal para escrever esse capítulo. Tanto que acho que escrevi mais flashbacks do que história hahah Prometo um próximo capítulo mais interessante uhauah Então, isso também explica o tamanho do capítulo, que foi menor do que os que eu estava escrevendo ultimamente... Espero que vocês tenham gostado, e é isso!