Depois de se afastarem dos outros grupos, viram os guardas do templo dormindo em frente aos portões. Passaram os seis sorrateiramente entre os guardas e os portões e não viram nem sinal de nenhum oak. Depois de muito andarem, cautelosos, ao interior do templo, se sentiam confiantes.

 – Será que já morreram todos?

 – Ou será que estão atacando outro lugar?

 – Não tenham tanta certeza disso! – gritou um Oak, do alto, com seu martelo preparado para lançar todos para cima.

Rapidamente os seis se esquivaram e pularam. Lire viu um machado voar perto de sua cabeça e olhou para o alto. Haviam Oaks de Pedra no alto, lançando seus machados contra os guerreiros. Já sabia o que fazer. Apoiou os pés em uma protuberância na rocha, e de lá começou a lançar suas flechas.

Enquanto isso, Bhide já havia derrotado o Guerreiro Oak, que estava desacordado no chão, mas logo uma leva de monstros apareceram e os Oaks de Pedra continuavam lançando seu machados. Elesis e Zhenir foram os primeiros a avançar contra os oaks, enquanto Trine se protegia com seu escudo e ao mesmo tempo preparava os remédios que, tinha certeza, logo precisariam. Enquanto isso, Arme prestava atenção em todos os detalhes e armava um plano.

 – Trine, fique aqui protegida, se alguém precisar vá ajudar, certo?

 – Claro.

 – Lire! – gritou – Tente desviar a atenção dos Oaks de Pedra e desacorde-os!

 – Certo – disse a loira, subindo pela rocha em direção aos Oaks.

 – Bhide, preveja os ataques dos monstros e avise Elesis, Zhenir e Lire.

 – Sim.

 – Elesis, Zhenir!!

 – Quê? – perguntaram irritados.

 – Er... façam o que vocês sabem fazer de melhor.

Depois de passadas as instruções ela voltou para a proteção do escudo de Trine e ficou recarregando seu MP. Não usaria seu meteoro nessas circunstâncias porque os fragmentos de rocha que cairiam poderiam esmagar seus companheiros. Petrificar seguidos seria a solução para ajudar Zhenir e Elesis.

O combate prosseguiu e o número de Oaks só aumentava, mas a ajuda de Arme ao petrificar os oaks, impedindo o movimento de alguns e facilitando o trabalho de Zhenir e Elesis serviu de alguma coisa, porque eles ainda estavam com certa força. No alto, Lire já havia derrotado três Oaks e conseguido com sucesso, desviar a atenção dos outros. Agora, se preocupava em se esquivar e não deixar que sua atenção se voltasse contra seus amigos.

Trine ainda não havia sido requisitada, mas sempre que um oak avançaca contra seu escudo ela o jogava longe com a onda de energia que saía de sua luva. Bhide, não precisou fazer nada além de recarregar MP atacando os oaks com as cartas que ela tirava da manga – literalmente.

 – Humpf, isso já está me enchendo, vamos ver o que a sorte me reserva.

Ela então tirou uma carta de paus. Era o valete. O valete de paus, além de fazer o ataque padrão de qualquer carta de paus, aumenta a velocidade dos aliados. Uma boa carta. Bhide então a jogou no chão e pisou em cima. Logo, onze pilares de areia se levantaram, junto com vários oaks que estavam no lugar atingido, e quando a poeira baixou surgiram onze árvores, onde antes só havia areia.

Antes dos oaks caírem no chão, Arme se aproveitou e derrotou-os de vez, usando a Inversão de Gravidade. Assim que Lire derrotou todos os Oaks de Pedra ela desceu. Com um pouco de mana, ela usou a chuva de flechas. Enquanto isso, Elesis e Zhenir, em um ataque conjunto, derrotavam os últimos oaks. Depois de terminado o desafio, avistaram os outros grupos se aproximando e avançaram em direção ao centro do templo.

 – Certo, vamos entrar arrombando tudo e daí a Arme vai falar a frase de efeito e vamos acabar com o Chefe da Tribo.

 – Eu não vou falar nenhuma frase de efeito idiota!

 – Arme, vai sim – disse Lire, olhando sugestivamente para a amiga.

 – Grr... Tá.

Feito, Bhide usou uma carta explosiva e entraram.

 – Ora, se não são o pessoal da Grand Chase! Só sobraram vocês? Quem diria...

 – Agora, fala.

 – Nhá, tá bem. Lorde Oak! Você não tem mais saída! Entegue-se, ou morra!

 – Hum, não achei que ficou legal não, pode fazer de novo?

 – Ei, não me ignorem mocinhas!

 – Pff, não to com paciência para essa conversa mole – Bhide disse, dando um passo à frente e tirando uma carta da manga. A carta então brilhou e de seu interior saíram dez espadas negras, que voaram em direção ao Lorde. Ele ainda tentou se defender com seu martelo, mas as espadas passaram o martelo e por dentro dele, para então voltar à carta. O Lorde caiu morto.

 – Porque você não poupou nosso trabalho antes? – Perguntou Lire à cartomante.

 – Porque não ia adiantar nada, eram muitos oaks e se saísse um dois o ataque não surtiria efeito nenhum. Agora vão logo, peguem o que acharem importante e vamos embora.

 – O que estão fazendo aqui? – perguntou Elena, furiosa.

 – Simples, vocês demoraram demais, então derrotamos todos os oaks sozinhos – disse Zhenir.

 – Vocês não podiam ter se separado do grupo!

 – Mas nos separamos e vencemos, agora que tal você ficar quieta e ver se acha algo de valioso?

Desmoralizada, Elena ajudou. Bhide, cautelosa como sempre, só pegou um papel e a esfera de comunicação, sem ninguém perceber. Lógico que ela sabia o que deveria fazer. Entregaria a Lothos assim que voltassem.