Reencontros ... escrita por Fabiih


Capítulo 56
Família animal


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Queria anunciar uma coisa a vocês. Eu estou no final de uma outra fic minha, e depois que eu acabar ela vou começar a escrever uma fic Rose&Scorpius, vocês leriam????



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POV. BELLE GRANGER

_Como? – perguntei levantando – Qual é pai? Veio atrás do Rony?

_Não! – gritou Harry indo para cima do meu pai. – Não vou deixar que mate ele. – Ele estava com um brilho no olhar, e isso não era uma boa coisa, ele empunhou sua varinha e colocou-a no pescoço do meu pai que estava com ele em cima de sua barriga.

_Você vai me matar Harry? – perguntou meu pai rindo de deboche.

_Não, ele não vai. – eu disse levantando – Não se quiser continuar vivo.

_Belle, não se mete. – disse Rony.

_Cala a boca Ronald, se não mato os dois. – falei já com raiva.

_Expelliarmus! – disse tio Aluado entrando na sala e desamando Harry. Ele fez um sinal com a cabeça para que Harry se afastasse.

Todos olhamos assustados. Rony parecia um pouco mais calmo com a chegada do tio Aluado, assim como Harry. Porém, Hermione parecia um pouco com raiva.

_Ora, ora Remo, você está acabado. – disse meu pai, ainda no chão.

_Faço tuas as minhas palavras. – falou debochando, e estendeu a mão para levantar.

Então meu pai o puxou para um abraço, e tio Aluado retribuiu com um sorriso enorme em sua face.

_Pegamos eles Remo, vamos mata-lo. – disse meu pai eufórico.

_Não! – gritou Hermione fazendo-os se afastarem – Eu confiei no senhor. E todo esse tempo, tem sido amigo dele. – disse para o meu tio, e virando para nós, mas ainda apontando para ele, completou – Ele é um lobisomem! Por isso não tem dado aula.

_Há quanto tempo sabe disso? – perguntou ele preocupado.

_Desde que o professor Snape pediu a redação. – explicou triste.

_Das bruxas da sua idade você é a mais inteligente. – disse meu tio.

_Vamos logo Remo, estamos perdendo tempo. – falou meu pai.

_Espere, Harry tem o direito de saber por quê. – disse tio Aluado.

_Eu sei por quê. – disse Harry – Ele traiu meus pais, por causa dele, eles estão mortos. – disse quase chorando.

_Não, ele não o traiu. – explicou tio Remo.

_Até que enfim alguém concorda comigo. – soltei, e ele continuou, ignorando-me.

_Alguém realmente traiu seus pais. Alguém que achávamos que estava morto.

_Quem?

_Pedro Pettigrew. – disse meu pai.

_Expelliarmus! – e dessa vez foi o professor Snape quem apareceu desarmando meu pai que estava com a varinha de Harry. – Ora, ora! Agora eu vejo como eu estou certo, sempre soube que você estava do lado dele. – disse a tio Remo, referindo-se ao meu pai – Dumbledore vai expulsá-lo depois disso.

Foi então que eles começaram a discutir, mas eu não prestei atenção em que, apenas vi Harry pegando, sorrateiramente, a varinha que estava no bolso da Hermione, e apontando para meu pai novamente.

_Expelliarmus! – disse ele acertando Snape, o que nos surpreendeu.

_Harry! Atacou um professor?! – disse Hermione admirada.

_Uou! E eu achava que a rebelde era eu.

_Fale mais desse Pettigrew. – pediu ele ao meu tio.

_Achávamos que estava morto, até ver o mapa que confisquei de você ontem a noite.

_O mapa estava mentindo. – disse Harry.

_O mapa nunca mente. – falou meu pai – Vamos Pedro, apareça vamos brincar. E ele está nessa sala, ali. – disse apontando novamente para Rony.

_Eu? Ficou maluco?

_Você não, seu tolo, o seu rato.

_Perebas? Perebas está na minha família a...

_Onze anos? – perguntou meu pai – Uma vida muito longa para um rato comum não acha? E ele tem um dedinho faltando.

_E daí...

_Só o que acharam dele foi... –disse Harry pensativo.

_Seu dedo. O covarde cortou o próprio dedo para acharem que tinha morrido.

Ele foi até Rony e pegou o Perebas/Perebas, colocou-o no piano que havia na sala e começou a balançar a varinha em sua direção, executando um feitiço mudo.

O rato ia escapando por um buraquinho na parede quando, de repente, voltou em sua forma humana. Ele era horrível, estava todo sujo e fedia também.

_Remo! É o Sirius! Meus grandes amigos. – disse indo de braços abertos para eles, mas tentando escapar por debaixo dos braços.

_Não! – meu pai e meu tio o pegaram e empurraram-no para a parede.

_Harry, como parece com o seu pai, e tem os olhos de sua mãe.

_Como se atreve? Como se atreve a falar de Thiago e Lílian para ele? – perguntou meu pai muito nervoso.

_E-eu não tive esco-colha. Ele me mataria. – disse ele arrumando uma desculpa.

_Eu morreria! – disse meu pai. – Preferia morrer a trair meus amigos.

Nessa hora eu senti um orgulho imenso do meu pai e sorri involuntariamente. O que fez olhar para mim, e Pettigrew também.

_Annabelle! Como está lindo. – disse abraçando-me.

_Sai daqui seu nojento!

_Tire suas mãos imundas da minha filha. – disse meu pai derrubando-o no chão, ele ia engatinhando até a porta para fugir, mas Harry se colocou entre ele.

_Tenha piedade, tenha piedade. Não deixe que me matem, seu pai perdoaria. – dizia ele quando tio Aluado o pegou.

_Chega! Diga suas últimas palavras. – disse meu pai com a varinha apontada para ele, e sendo imitado por meu tio.

_Não! – Harry e eu gritamos.

_Não mate ele, vamos leva-lo para o castelo, e os Dementadores cuidarão dele. – completou ele.

Então decidiram que essa a melhor maneira de acabar com tudo. Harry e meu pai ajudaram Rony a sair da casa dos gritos, enquanto eu e Hermione fomos na frente, Remo tomava conta do Pettigrew.

_Me desculpe pela perna. – disse meu pai ao Rony – Geralmente sou mais amigável na minha forma animal.

_Está doendo muito, acho que vai ter que amputar. – disse ele.

_Para de ser dramático Ronald. – disse Hermione revirando os olhos.

Assim que saímos, notamos que a noite já havia caído, e estava muito escuro. Rony pediu para sentar um pouco e Hermione e tio Aluado ficaram cuidado dele, com Pettigrew ao lado.

_Menino me ajude, eu fui um bom rato, um bom bichinho. Não deixem que me levem. – porém vendo que ele ignorou foi para Hermione – Menina meiga, menina doce me ajude.

_Pare de falar com eles, não vai adiantar nada. – disse tio Remo.

Harry, meu pai e eu estávamos um pouco mais a frente conversando.

_Eu não disse que meu pai não era nenhum assassino Harry? – falei abraçando meu pai.

_Obrigado Belle. – disse ele beijando minha testa – Obrigado por me defender.

_Não precisa agradecer. – sorri para ele.

_Por que não deixaram que nós matássemos ele? – perguntou

_Meu pai não gostaria que seu melhor amigo virasse um assassino. – disse Harry.

_Eu também não. – disse – Vejam! É lua cheia. – sorri.

_Essa não. – disse meu pai. – Remo!

Nessa hora tio Aluado estava com a cara de quem sente muita dor.

_Remo, não desista, você consegue, você tomou seu remédio hoje. – dizia meu pai, mas de nada adiantava.

Algo rasgava sua pele, e o som disso era agoniante, ele gritava de dor e pedia que nos afastássemos.

_Tirem eles daqui Sirius. Agora!

Mas, meu pai tentava ajuda-lo e foi então que ele se transformou em lobisomem, jogando meu pai longe.

Nesse momento, Harry, Rony, Hermione e eu estávamos abraçados com medo de algo ruim acontecer.

_Espere. – pediu ela. – Professor?

_Péssima ideia. – dizia Rony morrendo de medo – Péssima ideia.

_Professor? Professor Lupin? – foi então que ele uivou assustando-a e logo em seguida meu pai o atacou, na forma de cão.

_Caraca! Eu tenho uma família animal.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de responder a pergunta das notas iniciais. Beijo, amo vocês